Todas (ou quase todas) as religiões oferecem
um modelo de gratificação diferida, prometem a vida eterna a quem se portar Bem
na Terra (pie in the sky). Sendo possível demonstrar, de forma empírica, que só
os mais inteligentes conseguem resistir à tentação da recompensa
imediata, é natural que o ensino religioso aproveite mais a quem já tem
um QI elevado. E, já agora, meta nos carris os que tendo QI’s mais baixos
também possam beneficiar de bons tutores.
O ensino católico tem ainda outra grande
vantagem: é congruente com a nossa cultura. Dá uma vantagem natural aos alunos
que o frequentam porque aprendem melhor a manejar as ferramentas culturais
indígenas.
Não fico nada surpreendido, portanto, por muitas das nossas melhores escolas serem católicas. Como não ficaria nada surpreendido se
um dia se demonstrasse que, em Portugal, as pessoas mais inteligentes são católicas.
De facto, que raio de esperteza é que levaria um português a tornar-se budista
ou mórmon?
26 comentários:
https://www.youtube.com/watch?v=Bwz1o4Bl5mA
Elaites
nao sao .
Segundo um estudo do maior especialista em etnias e inteligência do mundo, Richard Lynn, estes são os dez países com o QI médio mais altos do mundo.
1º. Coreia do Sul: 106 QI médio
2º. Japão: 105
3º. Taiwan: 104
4º. Cingapura: 103
5º. Áustria: 102
6º. Alemanha: 102
7º. Itália: 102
8º. Holanda: 102
9º. Suécia: 101
10º. Suiça: 101
45º. Brasil: 87
Fonte: Livro “IQ and The Wealth of Nations”, de Richard Lynn
Olá marina,
Referi-me apenas a Portugal. A pergunta retórica que fiz foi:
Em Portugal, os católicos serão mais inteligentes?
É quase equivalente a perguntar:
Se é verdade que a cultura portuguesa é católica, será que as pessoas mais bem adaptadas à nossa cultura são mais inteligentes?
A resposta mais intuitiva é sim. Não faz sentido pensar que os mais inteligentes são os mais desadaptados.
Joaquim
os mais bem adaptados sao os totos , Joaquim....engolem tudo o que e regra sem pestanejar , qi de rastos , portanto.
mas que monges fazem milagres , fazem 😎
Olhe, a esperteza dos exotismos é lei de mercado.
Se uma sociedade adora novidades de fora, um chico-esperto torna-se logo chefe da irmandade exótica que mais dá.
o budista da avenida de Roma deu em partido Animal e ia a deputado, se não tivesse sido ultrapassado por outro budista animal ainda mais chico-esperto.
Isto para não falarmos das conversões aventalícias, ateias militantes, republicanas e laicas e as mais chics de todas- as marrano-fatásticas.
Não incluí na lista as amaricanas-ricas, por piedade.
(phónix qeu ando com outra conta de correio ligada)
Como é óbvio, quem vende o que mais quer é que a concorrência seja pequena e o cliente em grande escala.
Os exotismos de cuca servem para isso- para vender. Quanto mais exóticos mais precisam de patrocínio de fora para garantir que penetrem no mercado.
Os que seguem a tradição não vendem grande coisa á maioria igual a eles.
Isto digo eu, apenas por mero senso comum sem ter precisado de fazer mba na estranja
E nem referi como a praga dos exotismos é a lei da protecção ás minorias.
Por cá ainda está a começar porque é moda port importada.
Mas ainda no outro dia li uma treta de um concurso para bibliotecário no Instituto Warburg onde tinham o desplante de dizer que davam prioridade a quem pertencesse a etnia minoritária.
Pois, mas olhe Joachim, não é apenas a Católica que produz bons resultados. Há outras instituições religiosas com boas performances. Eu não sei se a Fundação Aga Khan já abriu escolas em Portugal. Se não abriu vai abrir. Aga Khan é, digamos, uma espécie de Papa dos ismalii. Uma comunidade de muculmanos moderados e que conheço muito bem. Muito bem mesmo.
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E vai ver como essas escolas vão ter um sucesso estrondoso.
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As escolas judaicas tambem são de excelente qualidade. Em Cape Town os meus amigos querem todos colocar lá os filhos.
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Em suma, estas escolas tem maior qualidade do que as privadas e públicas.
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Se a pública não se pode comparar com as privadas porque não tem possibilidade de escolha, o mesmo argumento já não se pode produzir na comparação entre escolas católicas e as outras privadas.
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Sendo assim, porque é que as escolas religiosas são mto melhores do que as outras privadas?
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Porque as privadas em Portugal (com as devidas excpeções) é um mero negócio de notas e não de educação. É tambem uma forma das classes médias se poderem afirmar na sociedade através dos seus filhos, naquela base 'eu tenho massa para colocar os meus filhos na privada... ' ao jeito bem portugues.
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Na verdade a maior parte das privadas não se destinguem das públicas e ainda podem fazer seleção de alunos que deve ser isso que explica a ligeira diferença relativamente às públicas.
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As Católicas tem uma reputação a defender. Secular. E a missão não é produzir status aos pais dos alunos. A missão é fazer do aluno uma pessoa equilibrada, no saber e no espirito.
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Por exemplo o meu filho de 8 anitos anda numa católica. Ele é um macaco. Nasceu assim macaco. Como eu vá. E tem outras prioridades na vida.
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Estudar não está nessas prioridades. Mas na escola não se desinteressaram por ele. Incutem-lhe responsabilidade com autoridade e vincam-lhe bem, todos os santos dias, essas coisas.
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Primeiro começou por ser o aluno com maior taxa de castigos da história da escola. Por causa das macaquices. Tem de bom que é respeitador das pessoas mais velhas (ai se não fosse). A freira mando-o sentar-se no canto e ele vai sem abrir a boca ou reclamar e, mais do que tudo, acha que mereceu.
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As freiras adoram-no porque ele tem bom coração. Mas é macaco. Todos os dias o rapaz sai da companhia dos amigos e vai bater na porta da freira directora. Sozinho. Vai lá para lhe dar um beijinho e sai outra vez para as macaquices. Aqui já é o espirito de saber viver a funcionar.
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Agora é bom aluno. Transformou-se.
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O que acho é que vale a pena não desistir e será isso que as católicas fazem e que as outras não fazem. Aperfeiçoam os alunos e levam-nos ao melhor deles.
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Rb
As escolas católicas são tão melhores quanto o são as protestantes em terra de protestantes.
Têm a disciplina moral e exigência por autoridade que os outros perderam.
As republicanas e laicas são para o bom-selvagem rousseauniano.
Mas há um estatistica que um dia até deixei por aqui que dizia uma coisa interessante e que gostava de perceber melhor, se houver alguém que me possa elucidar melhor.
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Essa estatistica dizia que os alunos da universiadade que vinham da escola pública tinha melhores notas do que os alunos que vinham das escolas privadas.
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A minha pergunta é a seguinte:
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-porque é que será que isso acontece?
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Rb
Não sei se é verdade.
Depende quais as faculdades em que são aferidos.
As faculdades privadas são a inversão de toda a lógica que existe lá fora.
Com a ideia da igualdade, acabaram por secar tudo e depois os chicos-espertos partidários trataram de criar essas fantochadas onde sacam balúrdios aos ditos pobres que não conseguem ter nota para entrar nas do Estado.
Escolas católicas boas também serão meia dúzia.
Há privado de treta porque ou é muito caro ou tem de ser chunga para ser subsididiado.
A Universidade Católica nem tem estatuto privado, por causa da Concordata.
Por isso nem sei como são feitas essas estatísticas.
Pode-se ver aqui a estatistica feita pela Univeridade do porto:
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http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=2341433&page=-1
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Rb
Aqui o artigo é mais completo:
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http://jpn.c2com.up.pt/2012/03/07/up_alunos_vindos_de_privadas_acabam_licenciatura_com_piores_notas_.html
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Rb
Quererá isto dizer que os alunos vindos da escola secundária privada, não obstante terem tido melhores notas, estão menos preparados para a vida adulta do que os que vêm da escola pública?
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Rb
Não sei como se fazem as médias de entrada.
Se forem provas nacionais iguais para todos é uma coisa.
Se for como dizem no fim, é outra:
«Dos 4.280 estudantes admitidos, 21,6 por cento fizeram as suas provas de acesso em estabelecimentos de ensino privado e os restantes 78,4 por cento em escolas públicas.»
Aposto que os alunos que provenham das escolas católicas já não terão desempenho inferior. Mas isto é apenas uma intuição.
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O que acham os caros comentadores e postadores de serviço?
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Rb
É que para efeitos práticos um tipo pensa epá mas então eu estou para aqui a gastar massa na privada e depois os outros vingam melhor na vida mais adulta?
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Rb
Tambem pode ser o choque na transição. O pessoal da privada chega a uma unioversidade pública e vai-se abaixo. eeheh
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A minha filhota que tem 17 anos andou na escola católica até ao nono ano e depois foi para a pública. No primeiro ano a coisa correu-lhe bem abaixo do que estavamos habituados. No ano seguinte voltou a ser boa aluna. Deve ter sido aquela transição para se habituar aos caos. ehehehe
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Rb
Para começar, eu não acreditava em estat´siticas.
Por uma questão de bom-senso, da maneira que as coisas pioraram, nunca poria nos tempos que correm um filho no público.
Mas, só por coisas, o meu estudou no estatal e depois terminou o curso com o maior percentil de toda a faculdade.
E entrou em Cambridge em selecção entre os melhores do mundo.
Mas ele dizia que em chegando aí é que se vê como por nem se sabe o que é estudar. E disse que os melhores ou eram os ingleses que já estavam a par dos esquemas ou os alemães.
(são os genes eheheheehhe)
As escolas católicas são tão melhores quanto o são as protestantes em terra de protestantes.
Exacto Zazie,
E poderia ser de outra maneira?
Joaquim
Não, não poderia, Birgolino
":OP
Há pouco estive a olhar para as estatisticas deste anos e encontrei um aspecto giro que seria interessante comentar.
Toda agente sabe que no secundário o ensino privado é "melhor" que o publico.
No entanto alguem me xplica porque é que no ensino primario existem 3 escolas publicas no top 10 e 7 no Top 20. Será que a qualidade do publico decresce na passagem para o Ciclo? O que é que se passa aqui?
Rui Silva
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