30 novembro 2014

Deus e autoridade

No ranking das Escolas o facto saliente não é apenas que a primeira escola pública aparece em 34º lugar. É também que as escolas públicas têm vindo a decair no ranking. Habitualmente só colocavam uma nos primeiros dez lugares. No ano passado colocaram uma (19ª) nos primeiros vinte lugares. E este ano só colocam uma nos primeiros 35 lugares.

Há outro facto saliente. É que entre as escolas privadas que dominam o ranking, a esmagadora maioria são escolas católicas.

O que é que uma escola católica dá às crianças e adolescentes, e que uma escola pública não dá?
Muitas coisas, mas há duas fundamentais. Dá-lhes educação religiosa e o conhecimento de Deus, sem o qual não existe racionalidade. E dá-lhes autoridade (do latim auctoritas, fazer crescer), dá-lhes pessoas que as fazem crescer, algo que, hoje em dia, praticamente não existe nas escolas públicas.

4 comentários:

Anónimo disse...

Ainda que naturalmente as escolas privadas tenham melhores resultados, algumas selecionam os alunos, convidando os piores a sair. Assim, não há comparação possível...

Rui Alves disse...

Caro anónimo

Nas escolas privadas, os alunos incompetentes e rufias são convidados a sair, vulgo expulsos.

Mas nas escolas públicas são aceites, "integrados" em CEFs, em cursos vocacionais, em cursos tecnológicos duvidosos ou outras trampas pseudo-pedagógicas que não lembram ao diabo. Depois os professores são amavelmente sugeridos a passá-los a todos, nem que para isso o professor de matemática leve o ano inteiro a ensinar tabuadas a marmanjos de catorze anos e no teste final só pergunte a tabuada do zero.

Rui Alves disse...

Nas escolas privadas, os pais dos alunos exigem que os filhos honrem o dinheiro investido na sua educação. Se assim não for, saem da escola e acaba a brincadeira, salvo raras excepções onde os pais não dêem valor ao dinheiro.

Na escola pública ninguém tem que honrar o dinheiro dos contribuintes, e a gaiatada dá-se ao luxo de dizer, como em casos que conheço bem, que só anda ali por andar, "à espera de completar os 18 anos".


Anónimo disse...

Excelente conclusão. São factos...
Luís Santos