08 novembro 2013

uma solução genial


Arménio Carlos tem a solução para Portugal. Apercebi-me disso hoje, exatamente às 17 horas, TMG. Quero ser preciso porque a surpresa, para mim, foi total e representa um momento de revelação que, sem menosprezar os milagres do PA, é um verdadeiro Milagre. Demostrando que Deus escreve direito por linhas tortas.
Quem diria, que a verdade nos seria revelada por um simples homem do povo, ateu e comunista. A verdade que escapou a governantes, académicos e até ao clero. Mas é assim mesmo.
E essa verdade é de uma clareza cristalina. O futuro de Portugal está nas Greves da Função Pública. Porquê? Porque é a única situação que conjuga cortes na despesa com estímulos Keynesianos. Baralhados? Passo a explicar.
Os grevistas são funcionários públicos e, portanto, um dia de greve corresponde a menos um dia de encargos do estado com salários da função pública. Pelas minhas contas, 20 dias de greve/  ano bastavam para corrigir uma grande fatia do défice.
Depois vem o outro lado da equação. Os grevistas não vão perder tempo para manifs, nem chorar para casa. Vão direitinhos para as catedrais do consumo, estimular a economia. Verifiquei este facto, hoje de tarde, quando me dirigi à FNAC do Norteshoping, no Porto – estacionamento completo, milhares de pessoas às compras.
Recapitulando GREVE da FUNÇÃO PÚBLICA =  - DESPESA PÚBLICA e + CONSUMO PRIVADO
Arménio Carlos – Mémé – és um génio nacional. O teu Milagre escapou a mentes brilhantes, como Stiglitz e Krugman, que só viam tragédia e recessão nos cortes da despesa. Afinal, ‹‹há vida para além do défice›› e está nos centros comerciais.
Com esta revelação, Mémé trouxe-nos em Novembro a alegria do Natal. Como diz o presidente Maduro: ‹‹Natal é quando um homem quer››.

4 comentários:

Ricciardi disse...

E olhe que ao levar a minha filha à escola verifiquei a estrada sem transito algum. Uma beleza. E isto contribui decisivamente para a reducao da factura energética do país, consolidando a balança comercial.
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Rb

Rui Alves disse...

Além de que as numerosas reportagens sobre a greve geram postos de trabalho na área do jornalismo. E porque um manifestante que se preze requer generosas reservas energéticas e garganta abundantemente irrigada, a indústria da bifana e da cerveja prospera ao longo do itinerário.

Cfe disse...

E os poucos manifestantes desenvolvem a industrias de componentes "prostestícios": bandeiras, apitos, panos, t-shirts.
A industria de softwares já está desenvolvendo programas de protestos virtuais e os japoneses robots

Anónimo disse...

Ricciardi. você sempre não vai presidir ao Bes?