Arménio Carlos tem a solução para Portugal.
Apercebi-me disso hoje, exatamente às 17 horas, TMG. Quero ser preciso porque a
surpresa, para mim, foi total e representa um momento de revelação que, sem
menosprezar os milagres do PA, é um verdadeiro Milagre. Demostrando que Deus
escreve direito por linhas tortas.
Quem diria, que a verdade nos seria revelada
por um simples homem do povo, ateu e comunista. A verdade que escapou a
governantes, académicos e até ao clero. Mas é assim mesmo.
E essa verdade é de uma clareza cristalina. O
futuro de Portugal está nas Greves da Função Pública. Porquê? Porque é a única situação que
conjuga cortes na despesa com estímulos Keynesianos. Baralhados? Passo a
explicar.
Os grevistas são funcionários
públicos e, portanto, um dia de greve corresponde a menos um dia de encargos do
estado com salários da função pública. Pelas minhas contas, 20 dias de greve/ ano bastavam para corrigir uma grande fatia do défice.
Depois vem o outro lado da equação. Os
grevistas não vão perder tempo para manifs, nem chorar para casa. Vão
direitinhos para as catedrais do consumo, estimular a economia. Verifiquei este
facto, hoje de tarde, quando me dirigi à FNAC do Norteshoping, no Porto –
estacionamento completo, milhares de pessoas às compras.
Recapitulando GREVE da FUNÇÃO PÚBLICA = - DESPESA PÚBLICA e + CONSUMO PRIVADO
Arménio Carlos – Mémé – és um génio nacional.
O teu Milagre escapou a mentes brilhantes, como Stiglitz e Krugman, que só viam
tragédia e recessão nos cortes da despesa. Afinal, ‹‹há vida para além do
défice›› e está nos centros comerciais.
Com esta revelação, Mémé trouxe-nos em
Novembro a alegria do Natal. Como diz o presidente Maduro: ‹‹Natal é quando um
homem quer››.
4 comentários:
E olhe que ao levar a minha filha à escola verifiquei a estrada sem transito algum. Uma beleza. E isto contribui decisivamente para a reducao da factura energética do país, consolidando a balança comercial.
.
Rb
Além de que as numerosas reportagens sobre a greve geram postos de trabalho na área do jornalismo. E porque um manifestante que se preze requer generosas reservas energéticas e garganta abundantemente irrigada, a indústria da bifana e da cerveja prospera ao longo do itinerário.
E os poucos manifestantes desenvolvem a industrias de componentes "prostestícios": bandeiras, apitos, panos, t-shirts.
A industria de softwares já está desenvolvendo programas de protestos virtuais e os japoneses robots
Ricciardi. você sempre não vai presidir ao Bes?
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