15 novembro 2013
notícias do estado moderno
"Lei do tabaco vai proibir fumo em todos os bares, restaurantes e discotecas"
mas
"A legislação, contudo, não irá proibir que se fume em espaços ao ar livre nem dentro dos automóveis"
Obrigado ó camelo (secretário de Estado Leal da Costa). Este mesmo secretário de Estado, com este mesmo espírito progressista, provavelmente há 30 anos, quando todos os secretários de estado fumavam, se fosse proibido fumar num restaurante da época, porque o dono, legítimo proprietário, não desejava fumadores no seu restaurante, iria arranjar forma de punir e proibir a discriminação contra fumadores.
Agora, o proprietário, mesmo cumprindo as condições compulsórias actuais de circulação de ar ou o que seja, não pode permitir fumadores nessas zonas.
Direito de propriedade, essa coisa colectivizada, a seguir serão as crianças, apostem nisso.
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37 comentários:
Já devia era ter sido há mais tempo.
Bendita proibição.
Sim, e há muito mais que proibir. A lista é infindável.
É capaz.
Por mim basta-me essa trampa de ter de apanhar com o fumo dos outros.
Um lugar público não é igual a uma casa privada.
Quem o transforma em negócio passa a estar sujeito a regras diferentes de convidar gente para sua casa.
Zazie
Queria ver um proprietário a discriminar ("proibida a entrada a")contra "defensores do aborto" alegando fazerem mal à vida...
Desculpe lá Zazie, mas V. não é livre de frequentar os sítios que quer?
Até me espanta essa sua opinião. Isto é substituir bom-senso por lei. É jacobinismo!
Eu fumo e até prefiro, na maior parte das vezes. estar em sítios em que não se fume. Normalmente porque são fechados e não arejam bem.
Mas outros há em que não haveria problema nenhum, mas não se pode porque a lei é cega.
Ora eu, se dantes tinha o máximo cuidado em não incomodar ninguém com o fumo, até na rua, e não esperava que mo dissessem para parar ou me mudar, agora não o faço mais.
Às vezes até estou na rua e noto que o fumo vai para cima de outras pessoas e vou para me mudar, mas penso: ora, lei é lei. E quem está mal, muda-se. Não é assim? E nunca me pediram, mas se pedirem não me mexo um centímetro. Que peçam ao legislador para mudar a lei, que acham tão rica ideia...
Agora o problema nalguns sítios é a malta juntar-se à porta a fumar. Vão proibir o fumo à porta dos edifícios? Vão fazer perímetro de fumo? Ahaha!
O que me encanita é a falta de tomates para proibir de vez. Aí é que já não tocam. Eu sempre defendi que se proibisse fumar, de vez. Faz muito mais sentido do que esta imbecilidade. Depois é proibir nos automóveis! Mas isto tem algum cabimento?
É a sociedade ocidental do pró-escolha (legado socialista).
Onde a única coisa permitida no momento da escolha é o aborto.
http://viriatosdaeconomia.blogspot.com/2013/11/a-sociedade-ocidental-do-pro-escolha-o.html
Proibido e bem proibido.
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Eu sou fumador e acho que deve ser proibido fumar em qualquer estabelecimento.
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Por vários motivos e mais alguns de sobra.
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A liberdade de cada um é fumar lá fora.
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Rb
Proibir fumar nao faz sentido algum.
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Proibir fumar dentro de estabelcimentos é mero bom senso.
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Rb
Assino por baixo tudo o que o morgadinho da cubata escreveu.
O resto de "propriedades" nem merece resposta.
Um estabelecimento comercial pode ser alugado e o proprietário nada tem a ver com as regras necessárias para uso público e comercial do dito espaço.
Nada a ver.
Deixem as pessoas optar.
Olha, opta também por mijares no canto para a parede ou teres casa de banho no restaurante.
E podias também optar por restaurantes sem saídas de emergência, ou com comida fora de prazo porue neotontismo é isto- regressão à Pr~e-História.
Ainda hei-de ver netontos a defenderem a liberdade das pessoas cagarem no chão nos restaurantes.
Em nome do direito de propriedade do tarado que alugou o espaço para fazer de restaurante libertário.
Cagai por aí, e sede Livres.
Vcs lembram-se dos 'peidinhos engarrafados'?
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Eram uns frasquinhos que, ao quebrar, exalavam um cheiro agradavel.
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Qdo era criança era a favor da liberdade em poder adquirir os que quisesse. E estranhava que as professoras não nos dessem liberdade de os levar para a sala de aulas. Como eu gostava de os colocar debaixo da cadeira da prof. Mesmo por baixo de uma das 4 pernas da cadeira. Qdo ela se sentava e o frasquinho se partia era um regalo. Liberdade. Todos cá para fora.
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Acabou-se, já nao se vendem. Foi pena. Como eu gostava daquilo quando era criança.
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Isto vem a proposito de me lembrar de um grande amigo meu, por altura dos nossos 9 anitos, ter atirado um peidinho engarrafado para dentro de um café.
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O dono apanhou-o. Sacana socialista. A porra da liberdade em incomodar os outros não era bem aceite na altura.
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Rb
vocês estão a dar-me vontade de voltar a fumar
Olhe, no tempo do velho estado novo, salazar fez uma lei que proibia o uso de isqueiros em espaços publicos e exteriores.Tinha a ideia de que, dessa forma, protegia a industria de fosforos nacional. A lei dizia que só podiam acender isqueiro debaixo de telha.
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Uma medida salazarista semelhante seria proibir fumar em estabelecimentos a todos aqueles que fumassem Marlboro. De fosse SG já devia ser permitido. O fumo nacional faz menos mal do que o forasteiro, como é bem sabido.
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O pessoal, claro, para gozar os policias de entao, levavam uma telha na cabeça e acendiam o isqueiro debaixo dela. Tudo devidamente legal.
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Um fartote. E isto lembrou-me porque imaginei um restaurante onde fosse permitido fumar cigarros nacionais e proibido os estrangeiros. A bem da liberdade em optar. E, vez da telha, estou convencido de que o pessoal passava a estimar as embalagens dos SG filtro e a meter lá para dentro os marlboro.
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Qdo a ética anda ao sabor das conveniencias dá nisto.
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Rb
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Cn, nao volte pá.
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Eu ando a ver se deixo há decadas.
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Agora, para cortar com o vicio do cigarro, comprei um cachimbo maravilhoso. Dizem que faz menos mal.
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Já ando nisto há um mês. Vamos ver se resulta. Para já esta mudança aumentou-me o peso em 7 quilos. O que é bom sinal. É sinal q nao tem tantos efeitos nefastos como o cigarro, já que numa das tentativas para deixar de fumar, que durou mais de 3 meses, engordei nesse intervalo 12 quilos.
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Rb
O epi-teto (acima do tecto) de camelo é que me consola. É o mesmo animal que queria proibir gravatas, aneis, pulseiras, lacinhos de pulso e outros penduricalhos nos médico(a)s. Por cauda das infecções hospitalares. Tratem correctamente as pessoas e deixem-se de dromedices. Pardon, macaquices...
eao
Em restaurantes parece-me sensato por uma questão de higiene. E também lá podem ir crianças.
Agora em bares? Porquê e para quê?
Então e na rua não levam com o fumo dos outros?
Que anormalidade. Quer-se dizer, não percebo: se se proíbe porque incomoda, porque é que só o tabaco é que é visado? Se é pela saúde, como é que não se proíbe de todo?
Porque é que não se proíbem incensos e outras merdas semelhantes? Ambientadores e por aí fora. Enfim. Porque não, não é?
Ou a música! Havia de ser proíbida toda a música em qualquer estabelecimento, porque eu não estou para levar com a música de merda que se toca por aí. Incomoda-me. E faz mal, porque embrutece o espírito.
Proíba-se portanto.
Vs. também me saíram umas belas peças. Proibir, mas só nos "estabelecimentos". Ahahah!
Ò Mujah:
Aposto que v. faz parte das razões para ser proibido.
Há-de ser um fumador que nem entende o que incomoda a quem o não é apanhar com essa trampa do fumo dos outros.
Pior. Os ambientes tornam-se insuportáveis.
Eu sempre gostei de patuscadas e de dançar mas o grande problema sempre foi a porcaria do tabaco.
o nojo do tabaco.
Na minha casa ninguém fuma e não deixo fumar nenhuma visita.
Portanto, se me apetecer ir a um bar, é bom que aquela merda não tenha chaminés a incomodarem quem o não é.
E isto e literalmente assim.
Não merece a pena sequer perder tempo com grandes explicações porque as pessoas são grunhas.
Do memso modo que faz todo o sentido proibir-se a entrada a animais.
E ia mais lonje- nos restaurantes também não era má ideia proibir-se a entrada a criancinhas.
Porque os pais das criancinhas são como os fumadores- uns cretinos que se estão nas tintas para o incómodo que os rebentos provocam em redor.
Agora se v., que é todo científico, não sabe a diferença que acontece ao fumo ao ar livre, do fumo em ambiente fechado, isso é que é mais grave.
Lá se vai a evoluçãozinha das espécies para o galheiro.
":OP
Há gente que tem as casas com o fumo de tal modo impregnado que aquilo, para se tornar habitável, tinha de ser tudo picado antes de pintado de novo.
E não notam. Um fumador não nota o cheiro do tabaco.
Não sabe como isso incomoda a quem o não é.
É mesmo daquele tipo de porcarias que não se aguenta.
Nas discotecas dá maior ressaca que beber um garrafa de Bombay
":OP
Incomoda-me o tabaco e mete-me impressão a dependência que muita gente tem dele.
Parecem uns drogados. Se é grupo, já se sabe, antes de irem para casa, quando se vai no carro, começam a apalparem-se todos a ver se falta o cigarro.
Em sentido que falta, ou que podem nem chegar para adormecer, entram em pânico- tem de ir toda a malta à procura de bombas de gasolina para acalmar o dependente.
Faz-me confusão como alguém pode deixar que uma treta tão pequena mande mais que o próprio.
O esquema socialista é mesmo assim e os pategos da direita caem que nem patos.
Eles já não precisam de conquistar a unanimidade para controlar a sociedade. Precisam apenas de umas abébias para enfiar a piroca do socialismo para deter o controle da sociedade.
O RB é a favor disto, a Zazie a favor daquilo e assim por adiante na tentativa (na estratégia do erro/ acerto) de ir impondo à sociedade um modelo comportamental que muitas vezes entra em contradição com a tradição cultural e com a natureza humana.
Invés de procurar restringir isto ou aquilo simplesmente basta deixar ESCOLHER e optar por outras OFERTAS que é para isso que serve o MERCADO.
Mercado?
ò seu grande palerma- vá cagar no restaurante e diga que é o mercado a funcionar.
Há um fenómeno impressionante que me parece tipicamente português/abrilista.
As pessoas não conseguem ser pragmáticas e analisar a porcaria da mais simples questão, sem terem de a catalogar numa qualquer ideologia.
Para tudo. Funcionam assim para tudo.
E depois admiram-se do país andar para trás.
Tudo, para o tuginha abrilista é um campeonato de tribo rival.
E depois misturam tudo.
O CN lá sacou do Rothbard e por causa do tabaco em restaurante teve de invocar o aborto.
O Vivendi deu-lhe para o Bolhão.
E o resto é sempre assim- São capazes de confundir anormalidades higienistas e que se intrometem com a vida de cada um, com uma simples medida de bom-senso em locais públicos.
Bom-senso é a palavra.
Os portugueses são poetas. Não t~em bom-senso.
Não sabem o que é bom-senso. Exageram sempre em tudo.
Tem sempre de ser tudo uma qualqeur utopia maior que o universo e para salvar todas as galáxias.
Se não for, são contra. Porque sim. Porque eles fazem o inverso, logo a liberdade é aferida pelo mal que fazem a eles próprios e todo o incómodo que livremente possam causar ao próximo até que lhes partam as trombas.
O limite da liberdade do tuga é mesmo este- até levarem no trombil.
Enquanto não levam no trombil, fazem manguito e tanto atiram com fumo para a cara do próximo como deixam o carro estacionado em cima de carris dos eléctricos que se estão pouco lixando.
Para se entender o tuguinha, nada como observar a espécie ao volante.
Param o carro, impedem meio mundo de passar, deixam que se formem filas gigantes a buzinarem e depois, nas calmas, com aquele ar típico de quem se está pouco lixando porque a liberdade dele é que conta- saem do carro, e berram alto:
"Estás com pressa? Passa por cima!"
No outro dia fartei-me de rir.
Estava esta cena na mouraria e a fila já devia chegar à Baixa.
O sacana do tipo não deixava passar.
Eram um berreiro de buzinas que nem se aguentava.
Até havia gente nos passeios e nas janelas a assitir.
Outros palermas aproveitaram a birra do animal e até se aliviaram no café.
A dada altura, um chinoca, abre a porta do carro, fo idireito ao animnal, enfiou a mão na janela e puxou-o pela camisa e deu-lhe tamanho abanão que a coisa ficou resolvida ali.
Arrancou logo e nem bufou.
É muito fácil, o dono do estabelecimento privado deveria poder escolher que tipo de cliente quer para o seu espaço (já hoje existe o direito de admissão).
É muito fácil este deveria facultar a informação que naquele espaço se fuma, quem lá entrar já saberia que haveria a possibilidade de "levar" com fumo de outros.
Se não gosta de "levar" com fumo dos outros, não entra.
Eu não fumo e acho uma anormalidade querer limitar o direito de poder fumar dentro de um estabelecimento privado.
Se não quero "levar" com o fumo não entro no dito estabelecimento.
Não é preciso descriminar os fumadores, é dar a possibilidade de escolha ao dono do negócio.
O encontro da oferta e da procura trata do resto.
Numa sociedade verdadeiramente funcional a lei da oferta e da procura regularia a situação...mas se não ficassem esquecidos os trabalhadores que trabalham nos estabelecimentos para fumadores que são as maiores vítimas. É sabido como é vigiada a saúde do trabalhador na maioria das empresas portuguesas, NÃO É, paga-se a uma empresa de " Higiene e segurança " no trabalho que pseudo vigia a saúde do trabalhador.
Portanto para evitar mal maior e empresários de estabelecimentos chico espertos, proíbe-se e bem, fumar em estabelecimentos.
Que engraçado, são todos muito livres, muito livres, só fazem o que lhes apetece e nem se deixam influenciar por modas mas, a ver se não adoptaram o meu estribilho. "que anormalidade"
":O)))))))))))))
Zazie, olhe muito obrigado pela consideração que me dá, ainda para mais com o que eu escrevi logo no primeiro comentário... ahah!
Também acho preferível que, por norma, não se fume nos sítios. Mas acho que podia haver excepções, só isso.
E a cena da rua era porque ainda há pouco tinha visto não sei onde que as pessoas agora se queixavam dos agrupamentos de fumadores à porta dos sítios e de levarem com o fumo quando passam. Portanto, não tem que ver com a química do fumo em ambiente aberto ou fechado.
ehehee
Eu fui bera. Beijoquita de desculpas
";O)
Eu cá sou pelas proibições à ufa. O que por aí faz falta são proibições. Quanto mais proibições, melhor. Faz bem a tudo, ao eco-sistema, refreia o aquecimento global, o lince de Malcata sente-se mais aliviado, agradecido, e sabe-se lá se até acabaria por vir comer à mão. Mas não se pense que esta defesa estrénua da proibição é alimentada por um espírito mesquinho e egoísta, indiferente à sensibilidade, ao bem-estar e à saúde do próximo. Bem pelo contrário! A principal finalidade é exactamente propiciar ao nosso irmão habitante desta bola azul a caminho de um qualquer inferno cósmico, o melhor dos mundos. Nem que seja à força de uma proibição salvífica, mesmo que mal aceite à partida pelos principais beneficiados. Vêm-me estas considerações à cachimónia depois de prolongada meditação sobre um insuspeitado acontecimento que me foi relatado por gente de insuspeitada credibilidade. Foi o caso de o dr. Mário Soares, ao presidir a uma destas sessões de combate em que anda envolvido para derrubar o governo, se ter começado a sentir húmido, e, a breve trecho, verificar que um pequeno lago se espraiava a seus pés, felizmente encoberto pela ampla mesa da presidência e respectivo cadeirão. Significa isto que mesmo o mais resistente lutador antifascista não está livre de incómodos desta ordem, mesmo quando auto-declarado de saudável próstata, como foi o caso. Mas trate-se de hiperplasia prostática, ou de debilidade do esfíncter urinário, creio que deveria ser preocupação de todo o bom democrata tudo fazer para que a veneranda figura jamais volte a ver-se constrangida por estas imperiosas e incontroláveis manifestações fisiológicas. É que se foi possível, por agora, que a coisa passasse despercebida do grande público, nada garante que um dia destes a mala-pata não venha a bater à porta de Sua Excelência, fazendo ruír, com estrondosa gargalhada nacional, o épico combate que com tanto garbo e galhardia vem empolgando a alma nacional. Ora, como evitar, de forma segura, semelhante catástrofe? Não há volta a dar-lhe: PROIBINDO! Sim, proibindo. Proibindo o denodado ancião de saír à rua e impedi-lo de novas pelejas em público? Nada disso. Sua Excelência poderá ir onde lhe der na gana e bater-se em que campo de batalha lhe aprouver. Irá sempre! Mas algaliado! A eminente figura não poderia mais saír de casa sem algália. E tudo ficaria, assim, acautelado, para bem da pátria e do lustre de S.E., com esta proíbição redentora.
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