3.12 Saúde: propostas de eficiência para garantir a universalidade do acesso
A área da Saúde constitui,
compreensivelmente, uma das maiores preocupações dos portugueses e tem de ser,
evidentemente, uma das áreas mais cuidadas pelo Estado.
Por esta razão, não se pode fugir à questão
do insuficiente financiamento global do sistema de saúde, da escassez de
profissionais, da pressão demográfica e da gestão de unidades desadequadas em
termos clínicos, geográficos e com necessidades de modernização.
…
3.13 Cuidar da viabilidade e sustentabilidade futura do SNS
Para responder a este desafio, assim como
para conseguir uma adaptação à realidade atual da população, é necessário
continuar a concretizar as reformas e repensar a oferta de cuidados e o nível
de resposta do SNS.
A solução para as carências atuais e futuras
das pessoas não se prende só com a discussão entre teorias económicas. Não se
trata de diminuir ou aumentar o papel do Estado, mas sim em fazer mais e
melhor, essencialmente em termos de otimização dos recursos disponíveis.
O mais importante da reforma do Estado, no
que à Saúde diz respeito, é a identificação de necessidades, a definição de
prioridades e a garantia de que os recursos estarão disponíveis nos tempos e
locais adequados, de forma continuada e equitativa. Para tanto, deve ser
seguido e assegurado o compromisso implícito no contrato social de garantia de universalidade
da cobertura; a equidade do acesso; a sustentabilidade financeira, atual e
futura, do SNS, baseada na solidariedade do financiamento; e a aplicação
eficiente dos recursos públicos na obtenção de resultados de qualidade e ganhos
de saúde para a população.
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