Enquanto a ciência, a medicina, a arte, a
poesia, a arquitetura, o xadrez, o espaço, o desporto, a matemática, e todas as
coisas difíceis e belas prometem elegância e por vezes até transcendência,
todas estão fundamentalmente subordinadas. No fim, todas se têm de vergar à
soberania da política.
A política, essa trave tortuosa das nossas
vidas em comum, domina tudo porque, no fim, tudo – o sublime e o grosseiro e,
muito especialmente o sublime, sobrevive ou sucumbe pela política.
Podemos ter a cultura mais avançada e florescente.
Mas se não acertarmos na política, tudo acaba por ser varrido. Isto não é
história da antiguidade. Isto é a Alemanha em 1933.
Charles Krauthammer, Things that Matter - 2013Comentário: Penso que esta reflexão é muito oportuna no momento que Portugal atravessa.
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