31 outubro 2013

Vêmo-los todos os dias

Se há Milagres? Claro que os há. Vêmo-los todos os dias, a própria Natureza é um Milagre Divino. E cada um de nós, seres humanos, somos abençoados por eles muitas vezes durante a nossa vida, mesmo que não lhes prestemos atenção e/ou nem sequer neles acreditemos.

Eu pessoalmente tenho sido bafejada por essa Benção várias vezes ao longo da minha vida. Claro que só quem tem verdadeira Fé pode chegar a Deus. E a Fé é algo que não se explica, ou se tem ou não se tem.

Os filósofos e os cientistas em geral são por natureza descrentes, como não conseguem provar a existência de Deus em laboratório..., não acreditam Nele. Faz parte da sua maneira de ser. Com talvez a única excepção de Einstein que disse acreditar em Deus o que gostava de saber era se o Mundo tal como se encontrava era Obra Sua ou do acaso.

Há quem duvide da existência de Deus. E até há quem a negue peremptòriamente. A esses, que òbviamente não foram bafejados pela Fé nem sabem o que Ela significa, só posso aconselhar a minha experiência pessoal. Deixem por momentos a incredulidade de lado ou suspendam momentâneamente o seu agnosticismo e observem com olhos de ver a Natureza na sua maravilhosa imensidão e extraordinária plenitude. Será possível não acreditarem por um segundo sequer que tanta grandiosidade teve que ser Obra de Algo que nos ultrapassa, de um Ser Omnipotente capaz de A criar na sua incomensurável perfeição, diversidade e beleza? Para quem é crente a resposta está dada. Para quem não é, terá uma existência mais pobre, mais amargurada, mais infeliz, mais só. Mesmo que não o admita abertamente sabe-o no seu íntimo. E por vezes até o admite e afirma-o com sinceridade. Confessam estas pessoas que se sentem inúteis, tristes, sem afinidades ao próximo (na verdade odeiam todos em seu redor e até a própria Humanidade) sem propósito ou motivação para viver. O que é que traduz este desolador estado de espírito senão a falta de religiosidade, a necessidade de acreditar, de amar, de ter Fé em Deus? É que amar e respeitar a natureza, o próximo e a família, é amar a Deus. E Deus retribui sempre esse amor a dobrar, normalmente através de milagres para que nos apercebamos da Sua efectiva existência.
Eu sei do que falo. Estas não são palavras vãs. Temos vários amigos e até alguns elementos na família por afinidade cujas difíceis personalidades, falta de amor ao seu semelhante e descrença absoluta num Ser Superior, são o exemplo acabado do que escrevi acima e tenho a certeza absoluta, a verdadeira causa da sua tremenda infelicidade e nenhuma vontade de viver.
Maria
1:44 AM

5 comentários:

Anónimo disse...

Num post anterior diz A.

"...estas são apenas algumas das interrogações que se levantam e para as quais, a partir de hoje, irei tentar encontrar respostas.
Poderei demorar 6 meses ou 6 anos, não faço ideia. Poderei até nunca encontrar uma resposta racional que me agrade.
Mas, pelo menos, vou tentar."


Talvez encontre neste video algumas respostas, ou o caminho para essas respostas. Para muitos ajudou.
Não o faço por generosidade. Cumpro apenas o meu "dever de consciência"
em ajudar o próximo.

http://www.youtube.com/watch?v=pf4UNJqv_-A&list=PL48A84ED0B82AEA92

D. Costa



Ricciardi disse...

Bom gosto oh D. Costa.
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Bom gosto.
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Esta Maria é a nossa Maria? A Maria do Puarto?
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É uma grande Maria, e diz coisas lindas e acertadas.
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E eu só discordo dela porque consigo ver Deus na desordem. No caos. Nos buracos negros imensos. Nas ventanias e tempestades. Nos bebés que nascem deficientes.
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Um tipo que eu admiro e respeito é aquele que consegue dar graças a Deus, mesmo que as graças nao tenham graça.
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"Seja feita a Tua vontade e nao a minha"
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Rb

Anónimo disse...

"consigo ver Deus na desordem. No caos. Nos buracos negros imensos. Nas ventanias e tempestades. Nos bebés que nascem deficientes." - Rb

Tudo isso e muito mais.
Paz, beleza, serenidade, harmonia.

Vá lá outra vez. Ouça Bach. Nenhum outro compositor expressou tão bem o divino.

Eu mando as coisas vocês não ouvem...
Vá! vá lá ouvir outro vez.

D. Costa



Vivendi disse...

Eu acho que esta é a Maria do Porta da Loja.

Possui uma visão muito refinada da vida.

Anónimo disse...

Vivendi, acertou, sou a Maria que referiu, sim senhor. E já agora aproveito informar o ilustre comentador que o sugeriu..., não sou do Porto nem vivo sequer perto, vivo a centenas de quilómetros dessa bela Cidade.
Cumprimentos a ambos.
Maria