09 março 2013

professore

Mario Draghi dá uma aula a Seguro e aponta responsabilidades:


Draghi recupera as causas da crise, e lembra que "a economia portuguesa acumulou desequilíbrios e vulnerabilidades significativos, de que é um exemplo a substancial perda de competitividade, patente nos fortes aumentos dos custos do trabalho em relação aos parceiros comerciais da área do euro e nos elevados défices da balança de transacções correntes". Para o presidente do BCE, "esta evolução era insustentável e, portanto, o ajustamento tornou-se inevitável".

Mais: para Draghi, os efeitos negativos deste ajustamento na economia, não são mais do que o reflexo da "magnitude dos desequilíbrios anteriormente existentes em conjugação com a rigidez estrutural que inibe o ajustamento". O programa da ‘troika' é uma forma de fazer este ajustamento de modo ordeiro, defende Draghi, frisando que "o retorno a um crescimento sustentável e robusto não será possível sem ajustamento".

No DE

5 comentários:

Ricciardi disse...

A coisa que eu mais gosto nesta carneiragem é admirar a consistência lógica das suas teses ideológicas.
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Então, vejamos, andam por aí a gritar aos céus que é necessário, como de pão para a boca, deflaccionar a economia.
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E eu até perceberia os argumentos, se fossem sérios. Mas não são.
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Como é que se deflaciona, isto é, como se reduzem os preços gerais, se se aumenta o IVA?
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A carneiragem não vê que isto é um embuste?
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A ideia foi defacionar através da procura. Matar a procura com contundência e esperar que ela não compre. Se ela não comprar os preços baixariam.
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Ao mesmo tempo fazem o inverso, i.é, aumentam o IVA. Ou seja, deprimem a procura para reduzir os preços e aumentam os preços por via de impostos indirectos.
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Conclusão: A economia não deflacionou.
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O resultado desta pessegada foi simples e lapidar para os empresários: as margens comerciais reduziram-se violentamente. E reduziram-se com beneficio para quem, perguntam?
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- Para os consumidores não foi, já que aumentaram o IVA. O beneficio foi para o Estado. As margens das empresa reduziram-se para pagar ao estado (em forma de impostos) a sua total incapacidade de gerir racionalmente a economia.
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Como pode, pois, dizer-se que a consolidação está a fazer-se?
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Não está nada. É uma consolidação de cuspo.
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A estrutura de custos de contexto do país mantêm-se iguais. Nada foi feito para os reduzir.
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O custo da energia é superior, o custo para importar materias primas que incorporem processo de fabrico aumnetou (via aumento do IVA), o custo para reinvestir elevou-se (a txa de IRC aumentou, o spread dos bancos aumentou).
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Em suma, o ajustamento de que fala Draghi, foi efectuado da forma mais anti-economica disponivel.
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Agora, porque o governo viu a asneira que fez durante dois anos, vai imitar o José Socrates, no pior que o inergumeno teve.
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Depois de matar as empresas de construção, vai disponibilizar dinheiro para criar novas empresas de construção.
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Inves de apostar na redução dos custos de contexto, atraves da redução de impostos e da factura energética, vai torrar dinheiro na construção que não gera riqueza liquida alguma ao país. Não vejo diferença no desperdicio efectuado no parque escolar e neste novos milhoes destinados à reabilitação urbana. Aliás, acho que é pior.
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Como estamos entregues à bicharada, sucedesse a socrates outro socrates. Até na disponibilização de dinheiro para, imagine-se, um NOVO porto em Lisboa, como se precisassemos de um novo porto.
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Rb

Ricciardi disse...

Isto só lá vai quando o país for gerido por um empresário que tenha demonstrado sucesso nas suas industrias. Isto só lá vai quando um financeiro se colocar no seu devido lugar: na contabilidade e acompanhamento orçamental. Isto só lá vai quando esta gente souber como se plantam as cebolas, como se embalam, a que sabem, como se adubam e, finalmente, como se insinua na aldeia global que as nossas cebolas são melhores que a dos outros.
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Até lá, estamos entregues a um bando de (pesudo) liberais ou (pseudo) socialistas, que nunca demonstraram nas suas próprias vidas que sabem produzir e vender cebolas.
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Como é que o país pode ter como primeiro ministro sucessivamente dois gajos com um curriculum tão banal, tal medianozinho?
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Se eu encontrasse o curriculum deles na minha pasta de candidatos a emprego, não marcava entrevista com eles.
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Eu pensava, ingenuidade minha confesso, que o posto de primeiro ministro era a consolidação de uma carreira de sucesso. Um prémio vá, pela excelência demonstrada nas obras.
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Afinal de contas, o melhor conselho que se pode dar a um filho que ainda estuda, não é ser meritoso. O melhor conselho é tirar um curso de teatro aonde a colocação de voz e a contundência retórica sejam importantes. Conseguida aprovação no curso, filiar-se num partido e esperar, com paciência, e muita limpeza de rabinhos, a sua oportunidade.
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Rb

lusitânea disse...

Com ajustamentos de modo ordeiro não se irá a lado nenhum.Será mais do mesmo.Só acabando com a imensa corte de democratas e maçónicos traidores, fazendo a primeira descolonização na Europa e retomando as instituições do antes do 25 é que Portugal se verá livre das sanguessugas que engordam já no seu cadáver.Quando os pseudos governantes atacam as bases da nossa independência é um dever de todos os Portugueses decentes tal fazer

Anónimo disse...

De industriais que defendem soluções socialistas e não têm coragem para assumir a batalha pela produtividade, estamos fartos. O presidente socialista francês fez uma nova reforma para a flexi-segurança; em portugal nem se fale disso. O mercado de trabalho é intocável. Enquanto os trabalhadores não tiverem de competir entre si, como toda a gente compete, não vamos lá.
FC

Anónimo disse...

Muito bem Rb.