"António Costa, que defende, por exemplo, que a lavagem e a varredura das ruas devem da responsabilidade das juntas de freguesia, assim como a sinalização de sentidos proibidos nas ruas dos bairros. Os municípios devem ter a seu cargo a recolha dos resíduos sólidos e os semáforos, considera."
"O autarca socialista considera que faz sentido o Estado passar competências para as regiões, na mesma medida em que deve passar competências para os municípios, e estes para as juntas de freguesia."
1. As freguesias podem ter ainda mais:
- gestão da segurança (segurança pública e/ou privada - se tiverem orçamento para isso)E, claro, em minha opinião a gestão da freguesia deve ser despolitizada e eleita por quem paga o IMI e cuja receita deve ter uma consignação directa. Os condomínios em funcionamento regular de alguma forma devem poder representar os condóminos (se assim mandatados em assembleia).
- capacidade de regular alguns aspectos com impacto local (horários comerciais, licenciamento de actividades nocturnas como bares e similares, outros)
- capacidade de veto em projectos imobiliários com impacto. Manutenção de património local.
2. Quanto ao que se chama de regionalização, isso deve ser deixado à iniciativa de agregação livre (e ao seu ritmo próprio) dos municípios e com isso serem capazes de gerir estruturas públicas com impacto inter-municipal (ou privatizarem, ou concessionarem, etc).
5 comentários:
Cá estamos bem mais próximos daquilo que defende o PA e o major Otelo, relativamente à gestão local, de pessoas para pessoas.
Eu que pago IMI saneamento e taxas de passagem disto e daquilo a poder controlar os gajos do bairro social multicultural ao lado?Que têm discriminação positiva na limpeza, na animação, nas artes urbanas inclusivé no meu prédio?E nos em volta? Só para animar a minha vista?E nas vendas do "pó" sem burocracias?E como vi nas últimas eleições só deviam uns milhões de euros em rendas atrasadas...Porra...
A seguir à freguesia, o município, etc etc. e é em crescendo para acabar os partidos né?
bump
Este magnífico António Costa, tem uma solução simples:
a)Uma taxa mais, para suportar os novos poderes e futuros orçamentos das JF.
b)Um estudo pago a empresa de consultadoria, para avaliar competências, quadros de pessoal e taxas.
PS: foi assim, a pagar a duas empresas externas (dois estudos?), que levou a cabo uma aberrante reforma da GNR quando todo poderoso MAI.
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