Hans-Werner Sinn, presidente do instituto alemão IFO (via negócios.pt)
“Espanha, Portugal e Grécia precisam de uma desvalorização interna de 30%; França de 20%; Itália de um corte de preços de 10%”. Quanto à Alemanha, diz Hans-Werner Sinn, deve encarecer 20%”.
(...)
Questionado pelo jornal quanto a um conselho a dar a Rajoy, o responsável diz que aprove outra reforma laboral que reduza os salários. “Isso fez Schröder em 2003. Eliminou o salário mínimo e laminou o Estado-Providência privando milhões de pessoas de ajudas sociais: isso provocou distúrbios e protestos. Custou-lhe o cargo. No entanto, foi a política adequada. Rajoy pode, com isso, não governar muito tempo, mas isso é o que a Espanha precisa”.
Transferir o modelo alemão em toda a Europa é, em sua opinião, a única possibilidade."
Os alemães têm experiência nestes ajustamentos, não só por causa da hiper-inflação dos anos 20, como na deflação dos anos 30 e depois com a reforma monetária em 1948: Todos os depósitos e dívidas bancárias foram cortados em 90% do seu valor (queda da massa monetária em mais de 90%). Cada alemão recebeu 60 marcos novos.
A redução relativa de salários e preços parece inevitável. A via "saída do €" é por vezes vendida como um escape, mas o que faz é precisamente reduzir salários e preços reais, mas introduzindo muito ruído no sistema económico.
A via de redução salarial pelo fim do 13º mês e 14ª mês quer no público quer no privado seria o melhor para o bem comum. E o fim do Salário Mínimo Nacional. Podemos confiar nas elites? Não me parece. Ainda pedem aumentos do SMN.
PS: Este tipo de reforma monetária (o alemão de 1948) um dia pode vir a ser executada em algum tipo de colapso monetário futuro - como de vez em quando se lê em alguma esquerda, na antiguidade existiram momentos de perdão universal de dívidas (dada a complexidade e pirâmide de dívida acumulada... devido à expansão contínua de crédito), o que têm de perceber é que isso implica fazer desaparecer também o stock de depósitos nos bancos. Esta parte fica esquecida.
60 comentários:
A saída do euro é uma inevitabilidade.
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Exactamente para colocar a cotação artificial da moeda euro (e socializante) em linha com a produtividade de cada país. O resto é conversa de austriacos.
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Como quer o caro CN baixar os preços se dependemos das importações de energia e materias primas. Acaso produzmos petroleo? Nós importamos 12 mil milhões de euros por ano, meu caro. Um gajo quando defende alguma coisa tem que ter consciencia do local aonde está. Não é?
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Baixar salários, num enquadramento de elevado endividamento das familias e estado é, para não ir mais longe um absurdo monumental.
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É que baixar salários a pessoas sem dividas é uma coisa; defender abaixamento de salarios a pessoas com a TERCEIRA maior divida do planeta é assustadoramente irresponsavel.
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Acaso uma baixa de salarios apaga as dividas?
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Acaso uma baixa de salários faz baixar o preço da energia e materias primas?
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As teorias são validas se circunstanciadas a cada caso concreto. O que é válido para a Alemanha não é válido para Portugal. Há um oceano de diferenças absolutas e relativas. Em tudo.
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Rb
Os alemães já não sabem mais o que nos dizer. Eles andam há 4 anos a fazer tudo por tudo a ver se saimos do EURO. Parece que falta fazer uma esquema. Somos burros, pronto. Mas eles tambem tem que ser mais directos e dizer-nos epá saiam porra.
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Isto faz-me lembrar aqueles paises sul-americanos que insistiam em colar a cotação da sua moeda com o dolar. Palermas, é o que eram.
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Rb
O mais engraçado desta ideia e que todo esto ja é comida requentada.
Faz um ano foi pescada´a tal ideia pelo keynesiano Krugman e ridiculiçada pelos nao-keynesianos e neoliberais...
Mais agora como bem convenientemente adereçada pelo Sr. Hans-Werner Sinn, presidente do instituto alemão IFO.
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http://www.abc.es/20120130/economia/abci-krugman-bajada-sueldos-201201301647.html
Anyway, foi Keynes quem salvou, literalmente, a Alemanha. Foi ele que directamente propôs no pós-guerra que se perdoasse 60% da divida alemã. Foi um plano de investimento massivo que fez recuperar a alemanha do caos. Foi uma medida de reembolso dos restantes 40% da divida alemã em linha com a capacidade das exportações que permitiu que a alemanha pudesse crescer.
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Ora, se foi o keynesianismo que salvou a alemanha, por que carga de agua querem eles fazer o contrario connosco?
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Não faz sentido. Em paises endividados a única forma de ultrapassar a crise é fazer com que o reembolso da divida se faça de acordo com as disponibilidades da balança de corrente.
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E para acelerar o saldo dessa balança tem de haver maior investimento na industria para exportação, bem como maior investimento em industria que SUBSTITUA importações.
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Uma desvalorização da moeda provoca imediatamente uma aceleração das exportações e, a medio-prazo, proporciona o surgimento de negócios novos que substituam as importações (que ficam mais caras por efeito cambial).
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Eu só sou convidado a empreender em negócio para substiutuir importações se as mesmas forem demasiado caras. Se a energia se tornar mais cara o governo e as pessoas rápidamente procuram alternativas. Rápidamente o gioverno chegaria à conclusão que tinha de fomentar a construção de uma central nuclear; rapidamente o governo impulsionava licenças para explorar o shale-gas.
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De outra forma vamos perdendo alegremente para os outros.
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Por outro lado, colocar a cotação da moeda em linha com a produtividade real do país, desvalorizando até esse nivel, poderia ter, de facto, efeitos inflaccionistas. Mas os efeito da inflação são imensamente mais justos do que os efeitos da deflação via redução de salários.
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Por um motivo muito simples. A desvalorização de salários e preços relativos por via da inflação não escolhe alvos. Toda a gente é apanhada. Não há cá excepções para esta classe profissional ou este ou aquele sector. Apanha tudo pela medida grande. Eis porque é muitissimo mais eficaz... e imensamente mais justo e equitativo.
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Ainda assim não defendo desvalorizações competitivas. Nada disso. A moeda deve pulsar em linha com a economia. Desvalorizar ou valorizar de acordo com a sua balança de pagamentos...
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Rb
O problema do pessoal como o Rb é que continua a acreditar na história contada pelos Estadistas.
Como por exemplo que hoover era um amante do Laisez faire, e que o Roosevelt foi o salvador do mundo.
Tudo uma treta.
Em vez de comerem a ideologia dos Estadistas (sejam comunistas, socialistas ou fascistas, e tudo a mesma merda).
Convém ler e perceber de facto quem eram e o que se passou.
Hoover era intervencionista, Roosevelt candidatou se com um programa que defendia menos gastos, menos estado, candidatou se com uma mensagem oposta a Hoover.
Chegado ao poder o que faz? Rigorosamente o contrário, expande os programas de hoover e cria novos, novas regulamentações, confisca o ouro e torna o ilegal de possuir por qualquer cidadão norte americano. Faz tudo para entrar na guerra.
A realidade é que uma recessão (que não é mais uma palavra inventada por economistas dado que depressão é uma palavra muito feia, como é o crescimento negativo, economistas especialistas a inventar palavras para dizer a mesma coisa mas de forma mais soft), que o mercado resolveria em pouco tempo, foi arrastada mais de 15anos.
O Keynes não salvou coisa nenhuma, convém estudar história e não a que os estadistas gostam de inventar.
A realidade é que a subida ao poder de Hitler dá se porque os americanos em vez de deixarem o mercado resolver as coisas apostam nas politicas proteccionistas.
Sabe-se que havia duas maneiras de resolver o problema através de uma maior abertura ou pelo proteccionismo, ganhou o ultimo e vimos na merda que deu.
Porque falo da grande depressão e que tem esta a ver com o post?
É que foi realizado na depressão tudo o que o Rb e companhia limitada dos keynesianos advogaram e o resultado foi o que se viu.
Os salários tem de cair, bem como as empresas de fechar se não forem rentáveis, sejam elas bancos, empresas de transporte, etc...
A inflação é um imposto escondido, e afecta não todos pelo mesmo como diz o Rb, mas sim mais os aforradores e os que vivem de rendimentos fixos (aposentados) alem de disvirtuar todo o sistema de incentivos.
O seu problema é que teoria de capital (como Keynes) é nenhuma, julga que esta é uma bolha homogénea que por magica aparece.
A desvalorização que a economia tem de sofrer é algo saudável, claro que vai levar a uma dor muito grande, mas antes agora que no futuro, sendo que quanto mais adiada mais dura será.
São frequentes as declarações do G20, no sentido de desincentivarem os países a não intervirem no mercado cambial. Tradicionalmente a desvalorização foi utilizada para devolver competitividade aos países, tornando os seus produtos mais baratos.
Aumentar as exportações, diminuir as importações e ao mesmo tempo equilibrar a balança de transações correntes. A desvalorização, é uma arma muito atractiva para os políticos, mas é o pior caminho para tornar um país competitivo. Evita as reformas de fundo e habituam-se os agentes económicos a uma política facilitista e incerta que traz resultados a curto prazo, mas apenas em regimes fechados, com controlos de capital e barreiras que impedem as empresas de mudarem de país . A partir do momento em que nos defrontamos com um sistema de livre circulação de capitais e de serviços, a desvalorização de uma moeda funciona apenas como forma de empobrecimento de uma sociedade, pois o capital desloca-se para onde não perderá valor.
Actualmente com a desculpa de estimular a procura interna, todos os blocos económicos estão a imprimir mais dinheiro e a tentar desvalorizar as suas moedas. As reformas económicas são poucas. O Banco do Japão tem em curso um programa de compra de activos de 1,1 trilião de dólares nos últimos 3 anos, a Reserva Federal, 85 biliões de dólares por mês, até que o desemprego desça para os 6,5%, o Banco Central da Suíça mantém a paridade mínima contra o Euro a 1,2 com intervenções ilimitadas, o Banco de Inglaterra implementa um programa de compra de activos até 375 biliões de libras, os Banco do Brasil e da China intervém nos mercados para tentar conter a valorização das suas moedas, e o BCE com a sua ajuda ao sistema financeiro criou 2 triliões de euros em liquidez nos últimos 2 anos. Destes triliões pouco ou nenhum chegou à economia real.
Falar que não existe uma agenda escondida dos blocos económicos é uma grande mentira. Mas o que não deixa de ser é verdade é que o sector privado se habituou à mão invisível do Estado, da facilidade.
Esta mão invisível, equivalente a uma rede de segurança deve estar presente na transmissão da noção de estabilidade, confiança, visibilidade e não em intervenções que apenas disfarçam a incapacidade de acção política e de se tomarem decisões difíceis, mas importantes.
Esta mão devia ser o garante psicológico da confiança entre os agentes económicos que só assim podem desenvolver as suas actividades de criação de riqueza.
Pedir a um empresário que invista num cenário de colapso económico, é uma loucura. Criar emprego, sustentabilidade económica e dar visibilidade aos investidores, requer um quadro orçamental, fiscal e político estável, mais do que uma desvalorização da moeda. Ao saber que nos próximos 10 anos o regime fiscal não se altera, um investidor tem a capacidade de tomar decisões que criem valor, emprego com maior segurança. Enquanto a Europa não se focar neste modelo, as desvalorizações de outros blocos económicos apenas servirão para sugar as boas e grandes empresas da zona euro, destruir as PME, aumentar a importação de produtos mais baratos com um custo económico e social insuportável: o desemprego e o empobrecimento.
Sonhar com a desvalorização da moeda é desejar uma diminuição de salários, de poder de compra, da riqueza e um aumento da incerteza. Avizinham-se tempos de tomada de decisões históricas com assunção de responsabilidade. Haverá coragem?
http://economico.sapo.pt/noticias/a-desvalorizacao_163862.html
A história da desvalorização da moeda e que nos iria dar competitividade é treta.
Analisando as nossas exportações verificamos que os maiores exportadores são empresas que importam acrescentam valor e exportam.
A ultima vez que vi (admito que esteja diferente mas não muito) as exportações nacionais eram 75% para espaço da zona do Euro.
Logo o argumento da desvalorização morre, dado que uma moeda forte aqui permite que tenhamos uma vantagem, dado que importamos mais barato, acrescentamos valor e exportamos.
Surgem novas industrias? Epa você parece o krugman a defender a Argentina.
A realidade é que as coisas não são assim, esqueça a mania de saber o que é bom ou mau para as pessoas, o mercado (que são pessoas é que sabe).
Julga mesmo que vão aparecer industrias de construção de TV, telemóveis, etc..??
Teriamos uma quebra de capacidade de importar novas tecnologias, baixando ainda mais a nossa produtividade.
O problema de Portugal é um problema de falta de capital, os países mais capital intensivos são onde existe maiores salários e maior nivel de vida (retirando os países dos petrodólares), a realidade é que as "politicas" que defende foi o que foi feito nos ultimos 30anos em Portugal,
A realidade é uma, mesmo em grande crise as exportações tem crescido, sem que o Estado tenha feito nada (ainda bem se se mete no negocio sai tudo furado), quanto mais ricos forem os outros países melhor para nós mais nos iram comprar, não temos de competir (visão mercantilista) com a China etc... mas sim oferecer produtos que estes não conseguem produzir ou temos vantagens em produzi los.
O jogo do comercio mundial não é de soma zero.
A cooperação via mercado leva um aumento do nível de vida de ambos, é o que tem acontecido.
Desvalorizar, leva a que os outros desvalorizem e leva a lado nenhum ou melhor, leva aos 2 ficarem pior.
Hoje assistimos a uma guerra de moedas, anda tudo a desvalorizar.
Os salários tem de cair, a economia tem de ajustar os preços há nova realidade.
Isso passa por uma diminuição dos preços, dado que não existe capacidade para fazer vigorar os preços do boom, a não ser há custa do desemprego.
Porque desvalorizar, inflacionar a economia leva a desvalorização dos salários reais, o que leva a que os que poupam (os verdadeiros alavancadores do crescimento) sejam roubados face aos que gastam (os que não fazem crescer a economia).
A sua politica leva a que haja uma transferencia dos que menos tem para os que mais tem (basta ver o que Marvin king e companhia andou a dizer dos QE).
O objectivo da economia é por ao dispor dos consumidores mais bens a um menor preço, não criar empregos, os empregos são criados como um efeito positivo do objectivo principal.
Atacar os austríacos quando estes nunca tiveram lugar de destaque em lado nenhum é ridiculo.
Infelizmente tirei o meu curso de economia, e nunca foi mencionado os austríacos (a não ser 15minutos numa aula de história do pensamento económico), felizmente a Web veio mudar o paradigma do ensino e do conhecimento, e tive acesso a esta escola de pensamento, é o que dá quando vemos o que nos foi ensinado não responde há realidade, leva-nos felizmente a procurar outras respostas e encontrei Von Mises e companhia
O keynes morreu e eu não. E ele pode ir para a pqp que eu não vou pagar as dividas de quem seguiu os seus preciosos conselhos.
1 milhão de euros em papel ou 1 milhão de euros convertido em barras de ouro para ser levantado daqui a 20 anos?
O que valerá mais?
Perguntem ao Salazar. Aquele que foi considerado o maior investidor português de sempre.
E nos ensinamentos dele, ele explica também a todos os economistas da treta como se governa um país.
Salazar foi um seguidor da escola austríaca.
«Salazar foi um seguidor da escola austríaca.» vivendi
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Essa é para rir.
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Rb
"Salazar foi um seguidor da escola austríaca."
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seguidor!!?? Salazar criou e desenvolveu a escola económica portuguesa!! a escola austríaca nem chega aos calcanhares da de Salazar e da geração de ouro que o acompanhou...austríaca!!!?? não inventem...
«Isso passa por uma diminuição dos preços, dado que não existe capacidade para fazer vigorar os preços do boom, a não ser há custa do desemprego.» filipe
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A descida dos salários dos portugueses altera os preços das materias-primas e energia??????
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Um tipo ouve cada um. Em que país vive?
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Como é que quer que as familias paguem as suas dividas com um salário menor ainda do que já é?
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Vc não vê que o incumprimento está em acelerada expansão? agora imagine que corta 30% dos salários, como seria?
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Quer falir os bancos? é isso?
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Claro que é isso. os austriacos afirmam taxativamente: deflacionar tudo e rápidamente. Falências, desemprego etc são baixas sem importancia rumo ao paraiso.
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Eles até dizem que se trata de uma seleção natural. Eles dizem que é urgente fazer a seleção de negócios por via da austeridade. O que revela, enfim, que são intervencionistas. Eles é que sabem, afinal, se os negócios devem fechar ou não.
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Rb
Ricciardi.
Pegue nos livros. E depois chore pela sua ignorância.
Tric,
Salazar tinha realmente uma personalidade muita própria e para além do dom do entendimento económico, foi também um excelente diplomata para colocar Portugal sempre em primeiro e forte crítico do comunismo e da maçonaria.
O que os austriacos não conseguem lidar é com a história. Keynes e o sucesso que teve é um mistério para aquelas cabeças.
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Eles não compreendem que as crises podem e devem ser contrariadas. A bem das pessoas. Eles continuam a achar que é preciso sofrer muito e que só sofrendo muito é que o paraiso voltará.
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Ainda bem que este drama só está cricunscrito à europa, vertido nestes programas de ajustamento da desgraça.
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Rb
Oh Vivendi, não queira ensinar o padre nosso ao vigário. Se quiser discutir tem de ter argumentos próprios, caso contrario não o posso levar a sério.
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Rb
É que, caro Vivendi, sempre que eu (propositadamente) meto um variavel na vossa equação vcs não sabem o que responder. Diga-me pois, se não quer ter argumentos próprios, o que diziam os austriacos acerca da consolidação das contas publicas em paises com excesso de divida (dos privados e do estado)?
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Pode responder, ou a realidade tem que se circunscrever às teorias de modelos inexistentes?
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Rb
Diga-me lá, como ficou a divida americana depois da governação de Reagan, o v. querido hayekiano?
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Pode responder, ou o Huerta não se dedicou a estudar o assunto e por isso não têm muleta argumentativa?
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Rb
Realmente este blog comença a ser bem surprendente.
Os economistas que tem algo a dizer nem piam ,nem dizem muuuu, nem coisa parecida e quando dizem algo a enfiar na religiao, teologia ou similar... e os aficionados da economia ou que fizeram um cursinho express pareceria que descobriram a economia moderna globaliçada e tao simples que até qualquer um ponse a dar liçaos de cátedra. Tudo especialistas. Sim senhor. Mais tudo bem.
A ver quando se empeça a tocar algum da variada tematica de futebol que ai quando se toca o assunto da bola sim que entramos todos como moleques a jogar e tambem como sobreentendidos e com
estudos superiores feitos na rua ou no estadio ou na tv. Qué vida.
Pergunta indiscreta. Porqué faz um par de decadas a economia nao desatava estas controvertidas paixoes e agora que lá vamos rumbo da estela narcada pela Argentina e os paises sudamericanos...
Diga-me pois, se não quer ter argumentos próprios, o que diziam os austriacos acerca da consolidação das contas publicas em paises com excesso de divida (dos privados e do estado)?
A redução de gastos do governo faz com que empresas ineficientes que dependem do governo sejam reformuladas (ou quebrem) e liberam mão-de-obra e recursos escassos para empreendimentos produtivos e genuinamente demandados pelos cidadãos. E as empresas responsáveis por esses empreendimentos produtivos terão mais facilidade para contratar essa mão-de-obra demitida porque, em decorrência da redução nos impostos, elas agora têm mais capital e seus consumidores, mais poder de compra.
Além de não provocar uma recessão profunda — haverá recessão apenas se o governo impuser medidas que retardem a realocação de mão-de-obra de um setor para o outro (por exemplo, aumentando o seguro-desemprego ou o salário mínimo, ou impondo altos encargos sociais que encareçam o processo de demissão e contratação) —, esta maneira é a única que reduz duplamente o desperdício de capital e, com isso, permite uma maior acumulação de capital. Maior acumulação de capital significa maior abundância de bens produzidos no futuro. E maior abundância de bens significa maior qualidade de vida.
Portanto, há austeridade e "austeridades". A melhor maneira é também a menos indolor e a mais propícia ao enriquecimento futuro de uma sociedade. É injustificável não adotá-la.
Diga-me lá, como ficou a divida americana depois da governação de Reagan, o v. querido hayekiano?
Respondendo assim de repente...
Muito melhor que a do Obama. That`s for sure...
Sobre o Salazar e a escola austríaca responderei mais tarde.
Mas gostaria de saber a opinião do CN.
O Sucesso de Keynes é simples e fácil de perceber, o que ele defende é que os politicos podem fazer crescer a economia por decreto, é a justificação do que eles sempre quiseram e querem fazer.
GASTAR O GUITO QUE NÃO É DELES.
Mais tarde refuto as suas afirmações
Vivendi,
A sua cotizaçao em bolsa está hoje a cair. Esperemos a amanhá para ver se melhoramos.
15,580€ ; -0,16%
Também é verdade que nem sempre todo o que cae consegue logo erguerse...
Vivendi, não respondeu à pergunta. Como é que um país extremamente endividado (privados e estado) resolve o seu problema?
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Vc tenta dar a receita para o estado. Cortar nas empresas publicas e o diabo a quatro. Mas o problema do país NÃO são as contas publicas.
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O problema do país é o Endividamento dos privados e a balança de transações correntes.
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Porque são os privados que, em ultima analise, proporcionam riqueza para os estados poderem pagar as suas continhas, não é?
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Ora, se vc corta na capacidade dos privados pouparem, investirem e consumirem atraves de cortes nos salários e/ou aumento de impostos nunca conseguirá por as contas do estado em ordem.
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Keynes, num país endividado nunca teria proposto mais gastos no estado.
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Keynes teria proposto uma diminuição violenta nos impostos directos. Isso sim. Keynes só recomendava gastos se, e só se, a divida publica fosse baixa.
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E recomendava repôr imediatamente a coisa mal a economia desse sinais de crescimento.
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Os austriacos, que vivem noutra galáxia, é que acham que se deve drasticamente suprimir os gastos do estado como se não existem danos nas pessoas e economia ou como se não houvessem eleições. Desconsideram, pois, a realidade.
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Mas como não fazem contas à confiança dos agentes (isso parece-lhes não interessar nada) não vêm esta advém de uma politica que re-incentive a mesma.
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Isto quer dizer uma coisa simples. Nesta crise, o giverno de Portugal deveria ter aplicado um misto ideologico vá. Devia ter, logo no inicio, cortado na despesa toda (à excepção de salarios), mas simultaneamente devia ter baixado drasticamente as taxas de imposto. .
Nos salários não devia ter mexido, precisamente para não comprometer o crescimento. Os salários representam pouco mais de 12% do total da despesa. O governo devia ter cortado nas funções do estado, equititativamente, e programar uma redução do numero de funcionarios publicos para um prazo de 5 a 10 anos. Deixa-los sair pela natureza das coisas. Ou pela reforma natural, ou pela morte. Não precisava de mais de 5 anos para repor o numero de FP num nivel optimo. Meteu-se em trabalhos e o resultado foi péssimo. Nem a porra da diminuição nos salários repôs a produtividade nacional. E porquê? porque a produtividade é uma equação com duas variaveis. Neste sentido, o facto do PiB ter descido mais de 8% compensou a descida nos salarios para efeitos de produtividade.
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O governo quis ser mais papista do que o papa e desata a cortar no rendimento das familias que já estavam com dificuldades em solver os seus compromissos.
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Resultado: as familias entraram em colapso financeiro. Nem pagam as dividas, nem compram, nem investem; e o pouco que conseguem poupar fazem-no por medo do futuro. É a chamada poupança forçada que Huerta tão elequentemente fala. Além disso, conseguiu elevar o desemprego para um record histórico e a emigração para niveis equivalentes aos da decada de 60.
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Rb
Cortando o crédito. E para aqueles que foram apanhados pelo passado e tem agora dificuldades em pagar devem renegociar com os bancos e caso não aja espaço para a renegociação declarar o incumprimento.
OS GRANDES PROBLEMAS NACIONAIS E O SEU ESCALONAMENTO NECESSÁRIO (1928).
- Discurso de Salazar aos oficiais da Guarnição Militar de Lisboa, em 9 de Junho
"Estamos hoje numa situação má. Di-lo toda a gente e era escusado: na vida individual, na qualidade e na pública as dificuldades que dessa má situação resultam sentem-se, palpam-se, todos nós lutamos com elas.
Vamos relacionar, para melhor ajuizarmos, todo este mal-estar, com quatro problemas fundamentais: o financeiro, o económico, o social e o político. Pu-los por esta ordem e isso não foi arbitrário da minha parte; esta simples disposição revela uma orientação definida.
È certo que não é possível fazer boas finanças sem boa política: que uma finança sã requer uma economia próspera; que a questão social; agravada por sua vez, prejudica os problemas financeiros e económicos.
Mas, porque não podemos resolvê-los todos de uma só vez, necessário é discutir e assentar na ordem e solução. Essa ordem será indicada, na interdependência das causas e dos efeitos dos problemas, em harmonia com a causa dominante. É sabido que as emissões exageradas desvalorizam a moeda. E o que è essa desvalorização? É o metro elástico introduzido na vida económica. Suponhamos um comerciante a vender com um metro elástico. Acontecia que umas vezes ficava roubado o freguês e outra seria prejudicado o comerciante. Pois as altas e baixas das moedas opera delapidações semelhantes. Com uma moeda instável não há economia que vingue e possa prosperar. Por este processo se tornou o Estado o grande inimigo da economia nacional.
Atravessamos uma grave crise económica, cujas principais causas foram essa instabilidade monetária, a alta dos juros do dinheiro e a escassez provocada pela desvalorização da moeda, que ao mesmo tempo que opera na sociedade transferências de fortunas, consome em geral grandes somas de capitais. O comércio e a indústria tiveram durante algum tempo disponibilidades enormes: parecia que os comerciantes não acabavam de enriquecer.
Todas as empresas pareciam prósperas; afinal muitos vieram a verificar que se tratava de riqueza ilusória e estavam na verdade empobrecidos: tinham distribuído e gasto o seu próprio capital. Salvaram-se das despesas apenas aqueles que em dada altura conseguiram converter os lucros em valores estáveis.
E o Estado, que perdeu muito, ganhou também alguma coisa – a diminuição da sua dívida corresponde ao valor em que lesou os seus credores.
Todos estes males têm somente uma cura – a estabilização da moeda, e esta é impossível. Independentemente da solução do problema financeiro. Da não resolução do problema financeiro e económico resultou como não pode deixar de ser, graves perturbações sociais.
O problema social é o problema da distribuição de riqueza, que não tem solução vantajosa sem o aumento da produção. Salvo o caso de parasitismos económicos, que devem ser evitados e corrigidos, só o aumento de riqueza pode favorecer a solução da questão social.
Finalmente, o problema político. Andamos há muitos anos em busca de uma fórmula de equilíbrio e ainda não conseguimos encontrá-la.
É como se diz que “em casa onde não há pão todos ralham e ninguém tem razão”, as soluções políticas são mais difíceis estando agravados os problemas financeiro, económico e social. Não há mesmo formas políticas que satisfaçam uma sociedade em que aqueles problemas estão a reclamar urgente solução, porque a verdade é que encontrar a fórmula de equilíbrio depende da organização prévia das diferentes forças económicas e sociais."
Salazar até explicava as desvalorizações aos militares...
Naquele passados de gente analfabeta e hoje os letrados ainda não percebem o que é uma desvalorização.
Medina Carreira
Quando Salazar veio de Coimbra, o Estado pesava 5% no Produto [Interno Bruto], e tinha 30 mil funcionários. O Estado hoje pesa 50% no Produto e tem dependentes funcionários, pensionistas, cinco a seis milhões de pessoas.
- É partidário duma política protecionista aduaneira ou dum franco internacionalismo económico?
E Salazar, sacando dos seus óculos escuros, que o defendem da poeira e da luz:
"Tarifas moderadas, educativas, que não constituam nunca uma proibição nem atmosfera para se desenvolver o parasitismo económico. Eu defendo um nacionalismo económico, sim, mas que não esquece o nacionalismo económico, igualmente legítimo, dos outros países... Eu sei que este escrúpulo, este respeito excessivo pelas necessidades estranhas, não é do nosso tempo, mas julgo, precisamente, que esse egoísmo condenável é a causa fundamental do profundo desacordo económico e financeiro que embaraça a narcha da Europa e do globo. O que falta, sobretudo ao mundo contemporâneo, é aquela indispensável moral internacional, sem a qual não há confiança nem harmonia possível. Compromissos, tratados, acordos são letra morta, em geral, e fazem-se... para fazer alguma coisa, sabendo-se já que não vão ser cumpridos, para entreter, para passar o tempo, como as criancinhas que fazem carapuças ou barquinhos de papel...
Compreende-se lá a desfaçatez com que certos países gelam, repentinamente, os créditos alheios ou desvalorizam a sua moeda a 0 ! A chave da crise, acredite-me, está nesse egoísmo, nessa condenável indiferença pelos interesses dos outros... As dificuldades económicas, quanto a mim, devem ser resolvidas, efectivamente, no quadro nacional, mas subordinando a solução, para seu próprio interesse, a uma necessária colaboração internacional. Essa colaboração, eu sei, obriga-nos, por vezes, a sacrifícios, mas só ela pode trazer a confiança e com esta o novo equilíbrio. Trabalho em obediência a estes princípios, e pago - paga o País, o que isso, por vezes, custa. O único dinheiro que na gerência das finanças públicas tenho a consciência de ter perdido ou de não ter salvo foi o que deixei em Londres, quando do abandono do padrão-ouro. Para mim é certo que a Inglaterra entrou na crise da libra com espírito diferente do que depois veio a ter: abandonou o ouro porque não pôde aguentar-se. Eu podia, com pequeno prejuízo, ter feito a transferência de depósitos para outros países. Mas o dever não era, nesses momentos, agravar dificuldades; era evitá-las, por elegância e lealdade. E o mesmo tenho feito, dentro da nossa pequenez, noutros casos e com outros países. Devo dizer-lhe, porém, que me sinto isolado na Europa e que acabarei, possivelmente, por fazer o que os outros fazem..."
in entrevistas do jornalista António Ferro a Salazar
... o superavit e a política fiscal
" Há quem considere provocadora - digo com impertinência - a existência de um superavit de 150.000 contos numa hora que continua a ser difícil, em que se continuam pedindo à Nação pesados sacrifícios...
E Salazar, pegando na bomba sem receio de que ela lhe estale nas mãos:
- É a história do Velho, do Rapaz e do Burro... Se em vez do superavit, houvesse um défice, a indignação, claro está, seria contra o défice. Mas já agora sempre quero explicar-lhe a história desse superavit, que não tem a estabilidade que se julga, que não traduz permanente abundância, nem quer dizer que as receitas normais excedem as necessidades da Nação. O ano foi mau, e aí pelas alturas de Abril eu tive a percepção de que talvez tivesse de fechar as contas com um défice equivalente ao que se gastou, aproximadamente, com as revoluções da Madeira e de Lisboa. Continuei, por isso, a apertar aqui, a forçar acolá, até me encontrar com umsuperavit quase inesperado para mim próprio. Esse superavit não corresponde, portanto, ao rendimento normal da Nação, e pode até servir ainda - o futuro a Deus pertence - para compensar um défice que seja impossível de evitar..."
in entrevistas do jornalista António Ferro a Salazar
...O sólido futuro
A tempestade dos tempos passados dera origem a um sólido futuro, pois o equilíbrio orçamental deixa de “sugar” as reservas monetárias do Banco de Portugal, permitindo a acumulação de divisas e de ouro.
A Europa abalada pela II guerra mundial
"Se não sabemos precisamente o que a guerra imporá em restrições e desvios à economia nacional, também não prevemos o que possa custar ao País sob o aspecto financeiro. É certo que importações reduzidas se afirmarão logo por diminuições maciças de receitas e que estas e os inevitáveis aumentos de algumas despesas terão de ser por várias formas compensados; mas a medida de sacrifícios a impor só os factos a revelarão. Tenho porém desde já como provável que os programas das grandes obras públicas não poderão executar-se ao ritmo em que se estava a trabalhar, e é por outro lado natural que a novas necessidades correspondam realizações de ordem diferente."
O que pediria o Keynes??? Abrir e fechar buracos...
"Verifiquei em tempos haver grande disparidade entre os salários de operários da mesma categoria em diferentes serviços do Estado – Casa da Moeda, Imprensa Nacional, Arsenal da Marinha, estabelecimentos do Ministério da guerra – e grande disparidade também entre os salários pagos pelo estado e os pagos pelas empresas privadas, o que me pareceu injustificável.
Promovi a constituição de uma comissão interministerial para estudar o caso e apresentar a solução; mas os representantes do Ministério em que precisamente as regalias e salários eram maiores defenderam a tese de que aqueles não só não podiam ser diminuídos mas tinham até de ser aumentados.
Se os deixo trabalhar mais, os resultados seriam contraproducentes: a comissão foi dissolvida. – Infelizmente há muita coisa que parece só eu posso fazer."
"Num sistema de administração em que predomina a falta de sinceridade e de luz, afirmei, desde a primeira hora, que se impunha uma “política de verdade”. Num sistema de vida social em que só direitos competiam, sem contrapartidas de deveres, em que comodismos e facilidades se apresentavam como a melhor regra de vida, anunciei, como condição necessária de salvamento, uma “política de sacrifício”.
..."Governo este país como a minha casa. Não posso gastar mais do que tenho para gastar."
Então, o caro Vivendi recomenda a renegociação da divida.
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Pois, quer dizer, depois da asneira governativa cometida, insprida nas ideias austriacas, não resta outra alternativa senão alterar as condições. Nem que não se goste, não há alternativa.
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Se recomenda que uma familia declare incumprimento, portanto falência, tambem deve recomendar o mesmo para o estado.
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Ora, estando o estado falido, sem capacidade de reembolsar a divida que tem, qual a solução então para resolver o assunto?
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A solução passa por executar uma politica séria, na linha do que Salazar fez inicialmente. Usar a moeda, usar uma politica industrial que substitua importações e dar grandes beneficios aos exportadores. Isto sem uma politica temporaria moderadamente proteccionista tambem não vai lá.
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Salazar foi isso. Disciplina nos gastos (controlo de despesa), fomento da produção nacional (crescimento), proteccionismo e fiscalidade dirigida a determinados produtos. Aonde é que vê nisso coisa austriaca?
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Rb
..."Governo este país como a minha casa. Não posso gastar mais do que tenho para gastar."
está de acordo CN?
Recomendo que o governo cumpra o memorando da troika que é 2/3 pelo lado da despesa e 1/3 pela receita.
E após o cumprimento do memorando deve pedir a reestruturação da dívida em pelo menos 1/3 em acordo com os congeneres europeus em momento oportuno.
Mas o memorandum já não foi cumprido. Isso é história.
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Neste momento, para Portugal obter um superavite, basta que se alarguem as condições dadas à Irlanda e Grécia no que toca ao serviço da divida.
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O BCE diz esperar apenas que Portugal faça uma emissãozinha a dez anos. Ora porra, que a faça já como fez esta ultima. Uma coisa combinada com os bancos investidores.
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Não podemos é estar a lapidar a economia do país à espera que os outros resolvam por nós. O governo tem de ser activo. A Irlanda não descansou enquanto não pressionou o BCE a ceder. E é aproveitar o momentum.
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É pena os nossos governantes serem assim. Coisos. Acanhados.
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E seria até muito conveniente conseguirem esse acordo antes que o tribunal constitucional se pronuncie. Porque se o TC se pronuncia de forma desfavoravel, o governo já não tem força para negociar com o BCE.
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Em suma, o nosso grande grande problema, além de sermos um povo melancolico, é termos uns verdadeiros NABOS a governar. Como é que é possivel, olhando para o curriculum do Jose Socrates e do PPC, termos estes dois artolas à chefiar o governo de um país. Acaso tem curriculum de excelencia para isso?
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Eu nem para a minha empresa teria contratado qualquer um deles atendendo aos seus curriculuns. Nem foram excelentes, nem se destacaram em nada, nem produziram o que quer que seja, nem tiveram sucesso no quer que tenham feito, nem tem qualquer valor académico.
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Pobre o país que tem esta gente como PM.
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Rb
"Governo este país como a minha casa. Não posso gastar mais do que tenho para gastar."
Garto ao V
que aqui nos trouxe hoje isto.
Quelle diference pour aujourdui.
A bem de Barroso, Santana & Sócrates Lda.
Salazar foi isso. Disciplina nos gastos (controlo de despesa), fomento da produção nacional (crescimento), proteccionismo e fiscalidade dirigida a determinados produtos. Aonde é que vê nisso coisa austriaca?
Disciplina nos gastos (controlo de despesa) - Escola Austríaca
Fomento da produção nacional (crescimento) - Escola Austríaca » Portugal produzia aquilo que sabia fazer e não se pôs a inventar a fazer aquilo que não sabia. Como o estado não era coercivo os investimentos poderem ser orientados para a produção.
Protecionismo - Foi explicada acima a posição do Salazar e importa atender à realidade da época (guerra mundial e comunismo)
Fiscalidade - Qualquer modelo de incentivo fiscal é positivo e aprovado pela Escola Austríaca muito melhor do que andar a subsidiar (encher cus).
Pois, quer dizer, depois da asneira governativa cometida, insprida nas ideias austriacas.
...
Onde se diz ideia austriaca a partir de agora vai ser reconhecida como austriaco-germanica.
Ao Cesar o que é do César e a Kaisseresa o que é dos germanos (nem de tudos; só incluie aos tais depositantes de euritos que foram acumulando perante todos estos anos no Deutsche Bank e afins)...
Em suma, o nosso grande grande problema, além de sermos um povo melancolico, é termos uns verdadeiros NABOS a governar. Como é que é possivel, olhando para o curriculum do Jose Socrates e do PPC, termos estes dois artolas à chefiar o governo de um país. Acaso tem curriculum de excelencia para isso?
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Eu nem para a minha empresa teria contratado qualquer um deles atendendo aos seus curriculuns. Nem foram excelentes, nem se destacaram em nada, nem produziram o que quer que seja, nem tiveram sucesso no quer que tenham feito, nem tem qualquer valor académico.
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Pobre o país que tem esta gente como PM.
..."O pior é pensar-se que se pode realizar qualquer política social com qualquer política económica, que se pode erguer qualquer política económica com qualquer política financeira"...
Por António Oliveira Salazar
A disciplina no exercício da função pública, as reformas administrativas e o apelo ao
trabalho e ao sacrifício, faziam parte das bases éticas e morais que veicula como
condição para o êxito da política orçamental. Num discurso a que se referia ao
comportamento positivo da economia portuguesa, particularmente no que se refere às
contas públicas, Salazar referia em 1930: “muitos dos números que ai se vêm são
lágrimas, são miséria, são dor, preço alto do resgate pago sem resistência ou azedume –
que digo? Quase alegremente, por cada um, para a salvação de todos …” em Salazar. O
Pensamento Intemporal, pp. 18, de Ruy Guerra. Franco Nogueira (1977: 12) afirma e
cita Salazar acerca do mesmo: “Para resolver este (problema financeiro), tem de
praticar-se “uma política impopular”. E que suporta sacrifícios: “podem e devem fazerse esses sacrifícios?”. Responde: “Eu reputo-os imprescindíveis; direi mais, eles têm de
fazer-se”. E cumpre ser claro: “não tenhamos ilusões: as reduções de serviços e de
despesas importam restrições na vida privada, sofrimentos, portanto. Teremos de sofrer
em vencimentos diminuídos, em aumento de impostos, em carestia de vida. E isso que
é? “É a ascensão dolorosa de um calvário. Repito: a ascensão dolorosa dum calvário. No
cimo, podem morrer os homens, mas redimem-se as pátrias”.
Muitos autores consideram que foi esta política financeira que permitiu a Portugal uma
maior resistência aos efeitos da Grande Depressão, comparativamente com o sucedido
em outras economias europeias. Portugal possuía então uma situação financeira
estabilizada.
Foda-se os austríacos, bruxelenses e lisboetas : trolhas que nos destroem!
O que conta é PORTUGAL e os portugueses que estão na merda por culpa de quem sabemos!
Os filhos da granda puta....
Oh Vivendi, mas é precisamente aí que vc se engana relativamente a Salazar. Ele teve os seus méritos. Mas convinhamos a economia portuguesa foi beneficiada pela Segunda Guerra Mundial. Pela primeira vez desde o século 18, a balança comercial teve um saldo positivo, e isso foi devido ao incremento do volume das exportações de matérias-primas, produtos alimentares e manufaturados para os países intervenientes no conflito e à redução das importações causada pelas dificuldades atravessadas pelos países em guerra.
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Contudo, no pós-guerra, enquanto as economias de outros países europeus recuperavam da crise, o investimento e a indústria portuguesa estavam bloqueados devido à excessiva preocupação com o equilíbrio financeiro.
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Outro factor que impediu um rápido crescimento económico foi a predominância rural do regime e a falta de confiança no progresso industrial (encarado como um scetor de perturbação ideológica), que afastaram o país das nações mais desenvolvidas da Europa.
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Nos anos 50 houve um esforço para se desenvolver a economia, traduzido num aumento do incentivo industrial, no fomento das obras públicas e na abertura da economia portuguesa ao comércio e ao investimento externo (por exemplo, a adesão à EFTA).
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Outra medida tomada para implementar o crescimento económico foi a criação dos Planos de Fomento. Foram instituídos três planos quinquenais e um Plano Intercalar, que procuraram colmatar, ainda que tardiamente, o atraso da economia portuguesa.
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Na década de sessenta, assistiu-se a um aumento do investimento e a uma progressiva abertura ao exterior. Operou-se uma evolução positiva no sector turístico e as remessas dos emigrantes possibilitaram um maior equilíbrio económico-financeiro. Todavia, persistiam as dificuldades económicas. Portugal enfrentava as despesas crescentes da guerra do Ultramar, que se tornaram insuportáveis, e uma enorme vaga de emigração.
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O país voltava a afastar-se do grupo das nações mais avançadas da Europa e dentro das suas fronteiras mantinha-se o crónico ruralismo e os acentuados desequilíbrios regionais.
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Na verdade, Portugal nunca foi um país industrial.
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O nosso problema foi que, na pratica, passamos da ruralidade para os serviços sem ter uma verdadeira INDUSTRIALIZACAO.
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Era preciso recuar neste aspecto e Fomentar a Industrialização.
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Porque só industrializando o país é que se consegue equilibrio social atraves da empregabilidade das pessoas.
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Cortar na despesa ou aumentar impostos atirando pessoas para um desemprego indefinido, sem qualquer estratégia praa o conter, não funciona. E este é o grande erro deste governo.
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Rb
Caro Rb,
É só uma hipothèse mas parece-me que o plano do governo era posicionar Portugal como líder em produção, transformação e exportação para os parceiros da EFTA, de produtos agrícolas e matérias primas.
Em contrapartida, havia acordos sobre transferencias técnicas e maquinas de produção vindo dos parceiros do Norte.
Mais tarde, a compromisso dos ingleses com a CECA e, logo a seguir, o lançamento das negociações para adesão da Espanha, apanhou de surpresa os planificadores portugueses.
E talvez, não podemos descartar a intenção dos planificadores portugueses de desenvolver uma oferta de serviços financeiros.
Contexto e proporções mantidas obviamente, as reservas e a reputação do Escudo podiam ter este âmbito também.
Nos seus escritos de jovem, AOS queria fazer um país definitivamente credor do estrangeiro.
Ricciardi,
A ação humana é gradual e esta não se transforma por varinha mágica ou com magos socialistas. As coisas simplesmente não mudam do dia para a noite por decreto.
Qual era o problema do país ser rural? Para mim é apenas um sinal que nascia muita gente nas aldeias... Hoje lamenta-se por estarem vazias e ainda fomenta-se políticas de aborto à custa de todos.
Quanto às décadas de transformação estrutural deve-se mais à velocidade de transformação imposta pela inovação e tecnologia e a uma maior abertura comercial europeia do que a políticas concretas. Mas no quadro económico Portugal reagiu sempre muito bem em todos os indicadores até fazer a pirueta em 74.
Cortar na despesa ou aumentar impostos atirando pessoas para um desemprego indefinido, sem qualquer estratégia praa o conter, não funciona. E este é o grande erro deste governo.
Já pensou em empreender em Portugal?
Caso avance é pq o Ricciardi é um grande aventureiro pois terá de lutar contra ventos e marés impostos pelas diarreias governativas, pode contar com a incerteza e a insegurança de estabilidade fiscal e burrocracias sem fim.
Eu se fosse primeiro-ministro perguntava-me o que é preciso para as pessoas começaram a venderem umas laranjitas, servirem umas limonadas ou seja lá o que for à porta de suas casas. Mas espera lá, agora é preciso fatura, qualquer dia também será preciso até quando for para cagar com a ASAE à espreita.
Sobre o desemprego:
Por Leandro Roque
Desemprego zero havia na URSS, onde nada de produtivo era feito, e certamente há na Coréia do Norte. Certa vez li que em Pyongyang não há semáforos. Há um ser humano que fica na interseção das ruas subindo e descendo seus braços, emulando um semáforo. Às quatro horas da manhã, nenhuma alma na rua, e o sujeito está lá subindo e descendo os braços. Isso é pleno emprego. Mas não há nenhuma qualidade de vida e não há nada a se consumir. Ou seja, o sujeito trabalha, mas não pode fazer nada com o seu salário. Isso sim é escravidão. É preferível viver de seguro-desemprego na Espanha: você ganha mil euros, tem uma moeda forte e pode importar livremente.
Esse é o problema de se achar que a saúde de uma economia é mensurada pela taxa de desemprego. Pior ainda: de se achar que o objetivo de uma economia é apenas gerar empregos, e não ofertar bens e serviços a custos cada vez menores.
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=MGbQ7QRndcA
«Já pensou em empreender em Portugal?» vivendi
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Desisti. Estive (estou) há seis meses em portugal e vinha cheio de ideias porreiras, e um projecto concreto para implementar, mas olhe, não tenho coragem.
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Confesso que perdi o tesão.
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Ando a pensar em investir noutro país. Olhe, estas são as causas, para mim, para não o fazer em portugal:
1)Os impostos é a primeira barreira. Impostos da empresa e dos dividendos. Um verdadeiro confisco.
2)A estabilidade e imprevizibilidade fiscal é a segunda. Não tenho a certeza que amanha não vai sair uma lei nova que isente as empresas novas. Ou que, por outro lado, não venha por aí uma carga maior de impostos. Uma completa incerteza.
3)A terceira é ter percebido que os portugueses não tem um tustão furado. Ninguém consome o que quer que seja e estão virados exclusivamente para o preço.
4)Um negócio como aquele que eu queria fazer não nasce a exportar. Para isso é necessário uma estrutura muito grande que só se justifica depois de conquistar o mercado que melhor conhecemos, portugal. O negócio nasce e cresce no mercado interno e, uma vez consolidado, pode vir a exportar. Nascer a exportar só está ao alcance de grandes empresas com estruturas já consolidadas.
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5) A questão da celeridade da justiça não é, confesso, mas admito que possa ser para outros, uma coisa que considere importante. portanto não é por isso que não invisto.
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6) A burocracia tambem não me preocupa muito. Já estou habituadissimo a lidar com essas pessegadas e até consigo tirar sempre vantagem da mesma. Mas admito que que hajam sectores que sejam tormentosos. Olhe, por exemplo, quem quiser ter problemas que tente fazer e implementar um projecto de aquacultura (peixes). Eu tentei há cerca de 12 anos e foram-me chumbadas as localizações que eu apresentei. E apresentei TRES localizações. Os Galegos exploram a costa toda com viveiros. Nós não podemos. Os inergumenos dos nossos governantes entreteem-se a fazer cortes e aumentar impostos e não querem, ou nao sabem, rigorosamente NADA de negócios.
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Em suma resta-me voltar a sair. E investir noutro lado.
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Em Portugal, Não Obrigado.
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Rb
O desemprego, vivendi, pode não ser O objectivo ultimo de todas as coisas.
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Mas é um dos principais objectivos de qualquer país ser harmoniozamente desenvolvido. Isso significa que as pessoas devem estar empregadas.
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Para estarem empregadas é necessário ter uma estratégia global. Perceber o país que temos e que potencialidades ele têm.
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Não cabe ao estado investir, mas cabe ao governo apontar as virtudes do país e demonstrar às pessoas que temos boas razões para investir na aquo-cultura, em certos produtos agricolas aonde temos vantagem climatica, agro-industria, etc.
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O relatório Porter apontou algumas áreas importantes. E na verdade essas áreas até foram trabalhadas após esse relatório. O textil, calçado, madeira, turismo, papel etc.
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Na volta, em vez de estarmos a pedir aos ESTRANGEIROS para nos ensinar a cortar despesas, deviamos estar a pedir um estudo que nos demosntrasse as potenciualidadses naturais e competitivas de Portugal no presente e que negócios/clusters de futuro poderiamos incentivar no país.
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Na altura Porter indicou o sector automovel. E esse sector até foi desenvolvido. Mas a coisa ficou por aqui. Continuamos na dependencia dos bons humores dos investidores estrangeiros que, tão depressa estão aqui como desaparecem num ápice.
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Não vejo por exemplo a nivel energetico um rumo. Se a energia nos custa por ano 12 mil milhoes em importações, não percebo porque nos arrastamos para licenciar uma central nuclear ou a exploração do shale gas.
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Pretendem agota investir num Porto novo em Lisboa. Mil milhoes de investimenmto. Com as derrapagens a coisa vai para 1,5 mil milhoes.
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Acha que precisamos de um novo porto? neste momento?
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Claro que não. Precismamos do TGV para mercadorias, mas nao precisamos de um porto novo. temos muitos e por muitos anos.
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Precisamos é de energia mais barata.
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É este custo de contexto, bem mais importante do que reduzir salarios, que devia ser prioridade.
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Rb
E agora, fazer isto tudo que o país precisa é compaginável com o facto de estarmos na UE?
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Não, não é. Nós não podemos decidir NADA. Empurram-nos para onde querem. Esgotam os nossos recursos através do co-financiamento de projectos dos fundos comunitarios. E esgotam-nos em cenisses de investimentos de merda. Pontes, estradas, tgv's, centros culturais, etc.
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Fazem-no deliberada e propositadamente.
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Estamos na dependencia abslouta deles. Até nas leis. Mesmo que queiramos construir uma central nuclear a comissão europeia tem de se pronunciar.
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Então não foi a EUROPA que insistiu connosco para gastar o maximo dinheiro possivel aquando da crise de 2008?
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Claro que foi. E Socrates, que não percebe nada das coisas, mas não é estupido, aproveitou a insistencia e viu a oportunidade de ganhar dinheiro. Para ele e para os seus amigalhaços.
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E fê-lo distorcendo os ensinamentos de Keynes. Politica, enfim.
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Ora, numa situação de endividamento elevado nunca se devia ter ido por aí. Mas foi a UE que assim quis e deliberou.
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Agora tiram o cavalinho da chuva e exigem outra mosntruosidade. Cortes cegos.
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Esta na altura de sair. De fininho. A bem. Sem eles darem conta. Programado com tempo e bons critérios lógicos. Desde logo, por exemplo, negociar o reembolso da divida à troika em função do ritmo das exportações e da balança comercial portuguesa. Como fez a alemnha em tempos. Mas eles são finos. Já os nossos governantes não pensam pela propria cabeça. Deixam-se arrastar por idiotices ideologicas. Pseudo-austriacas e pseudo-keynesianas.
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Rb
O malandro do Salazar armazenou ouro amarelo.Os democratas internacionalistas ouro negro em bairro social multicultural.
Quem é que governa bem quem é?
A nacionalização de 170000 "novos portugueses" nos 2 últimos anos foi uma riqueza imensa.Devem sair baratinhos à segurança social...e dar uma animação do caraças às "forças repressivas" e aos tribunais...
Depois digam se o passos não sabe governar...
ahaha, essa do ouro negro é boa, ó lusitânea!
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Chegue-lhes com o Sr. Dr., Vivendi!
Mas não se iluda! Olhe que o Dr. Salazar não seguia escola nenhuma... Pensava pela sua própria cabeça. Pois se via bons ensinamentos num sítio, é natural que os aproveitasse.
Mas eu, a seguir escola, seguia a dele, e não as que ele seguia, se me faço entender...
É que ele seguia a que era melhor para Portugal. Os "austríacos", sabe Deus o que seguem, mas o melhor para Portugal tenho dúvidas que seja...
Dou-lhe um exemplo: sabe-se que muito do pensamento de Salazar coincidia com o de Charles Maurras, e que o leu. Ora Maurras era ardente monárquico e inspirador principal da Action Française.
Mas veja lá se, por causa disso, tivemos monarquia? Pode-se concordar ou não, mas o que é certo é que Salazar não seguia cegamente fosse o que fosse.
De acordo Mujahedin!
Salazar realmente não era um homem de cartilha.
Tinha uma capacidade e uma genialidade brutal,uma inspiração muito própria, um sentido de missão e honra.
Apoiado numa excelente capacidade de discernimento, fazia de tudo para entender todos os dias Portugal, os portugueses e o mundo e em cada passo que dava construía uma rede de segurança para o futuro de forma a minimizar os precalços imprevistos que poderiam surgir mais tarde...
Há tempos o comentador José** deixou-me no meu blogue uma importante referência sobre Salazar...
José** disse...
Caro Vivendi,
A semanas, eu reparei em um pormenor num comentário que escreveste no Portugal Contemporaneo.
Com tua licencia, eu gostaria de fazer uma observação.
O comentario em questão é visivel aqui : http://portugalcontemporaneo.blogspot.fr/2013/01/o-meu-amigo-o-padre-ab.html
A parte que me interessa é a suposta influencia do Charles Maurras sobre AOS. Salvo erro meu, AOS nunca reivindicou esta suposta influencia.
Claramente, houve uma correspondência de visão entre os dois homens sobre o primado do Catolicismo e os problemas do parlamentarismo. Mas o termo "influencia" sobrevaloriza a realidade de essa correspondência.
Na sua biografia política do AOS, Ribeiro de Menezes faz este aviso na secção "De Santa Comba Dão a São Bento" (pag.37) :
(...)
em 1914, por exemplo, [AOS] falou no Segundo Congresso da Juventude Católica, no Porto, sobre o tema "A democracia e a Igreja". Repetiu a mensagem central da palestra de 1912, desta vez de forma mais elaborada. A democracia, disse Salazar, encontrava-se exposta ao ataque severo de figuras como Gustave Le Bon, Maurice Barrès e toda a escola da Action Française : Charles MAURRAS, Jules Lemaître, Georges Valois e Paul Bourget. Mas os democratas-cristãos, salientou Salazar, não precisavam de seguir esta trajectória radical.
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Leão XIII mostrara o caminho a seguir e a sua mensagem mantinha-se verdadeira. "Estamos todos com o Papa. Acreditai que não estamos mal...", disse Salazar à audiência. A democracia era "um facto histórico, uma corrente insuperável, uma conquista legítima" - e só porque o seu rosto actual era hostil, isso não significava que os católicos devessem virar-lhe as costas.
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Porém, sem o cristianismo guiando os espíritos, os três grandes princípios de 1789 devorar-se-iam uns aos outros, visto serem naturalmente incompatíveis.
(...)
Parece-me importante fazer-te esta observação.
Maurras foi excomungado e sendo muito conotado com o regime de Vichy, os detractores do AOS induzem uma confusão e tentam ligar os dois homens numa mesma linha de pensamento.
Ja agora, quem influenciou pessoalmente nesses mesmos tempos o AOS, foi um padre peruano e humanista, cujo nome era Mateo Crawley Boevey.
Desculpa pela maçada.
Um abraço.
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