13 maio 2012

A Tradição portuguesa

Portanto, caro PA, dirijo-lhe directamente este apelo, que modelo propõe para substituir Cristo na escolha dos eleitos?
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Rb



A Tradição portuguesa: O Rei absoluto, o qual responde perante Deus.

Qual a Constituição, isto é, qual o código de conduta a que ele está submetido por forma a nos certificarmos que ele está a cumprir os seus deveres?
As Escrituras, tal como interpretadas pela Tradição - isto é, o Catecismo da Igreja Católica.

O que é que lhe acontece quando se deixar corromper ou abusar o povo?

Está lá escrito.

14 comentários:

Fernanda Viegas disse...

Já cá faltava o rei absoluto que encomenda a alminha a Deus. No nosso Portugal contemporâneo, o Prof. não consegue vislumbrar uma pessoa, que por mérito próprio assuma os desígnios da nação? Pois olhe, eu só aqui, neste "Portugal Contemporâneo" vejo essa criatura, perfilada no horizonte. Vou fazer um puzzle de palavras e no final surgirá o nome.

Pedro Sá disse...

Tradição desaparecida há quase 200 anos. E enterrada. De vez.

Fernanda Viegas disse...

PROCURA-SE
Regime Presidencialista(Chefe de Estado+Chefe do Governo)
EXIGE-SE
- português de gema
- a self-made man
- homem maduro (55-60 anos)
- casado e com filhos
- temente a Deus
- boa formação moral
- profundo conhecedor da realidade do país
- inteligente,original,sensato, construtivo,destemido.
- grande capacidade de liderança
- grande capacidade de trabalho
- grande capacidade de sacrifício
- grande tenacidade
- excelente comunicador
- Imprescindível possuir formação sólida em Economia e dominar a língua portuguesa e pelo menos mais duas outras línguas
- Tem que ser garantidamente um verdadeiro homem de elite.
GENEROSA RECOMPENSA A QUEM ENCONTRAR UM EXEMPLAR

Ricciardi disse...

Maria,

Apresento o anúncio mais concorrido da história; Sir Ernest Shackleton, explorador inglês da Antárctica, colocou este anúncio nos jornais de Londres em 1900, quando preparava a ‘Expedição Antárctica Nacional’.
A propósito da procura de voluntários, Sir Shackleton disse mais tarde que ‘a julgar pelo volume de respostas, parecia que todos os homens de Inglaterra estavam decididos a acompanhar-me’.

Eis o anuncio:
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“PROCURO HOMENS PARA VIAGEM ARRISCADA, Salário baixo, frio enregelante, longos meses de completa escuridão, perigo constante, retorno duvidoso. Honra e reconhecimento em caso de sucesso – Ernest Shackleton”
.
Rb

Vivendi disse...

Maria,


Medina Carreira é que já está acima dos 80. Senão o lugar em aberto já era dele.


Temos talvez um Rui Rio e pouco mais vislumbro na política. Fora dela haveria concerteza outras pessoas mas não é fácil inseri-las no espaço popular, mediático e pior ainda nos corredores de Lisboa.

Anónimo disse...

"Fora dela haveria concerteza outras pessoas mas não é fácil inseri-las no espaço popular, mediático e pior ainda nos corredores de Lisboa."

Tem de ser alguém fora do sistema e do status quo. Alguém com as características do anúncio da Fernanda.

Sendo uma pessoa relativamente desconhecida, colocá-la no espaço mediático é fácil...

Basta que venha, junto dos militares, na pequena coluna militar em direcção à capital.

Um civil a liderar um golpe militar. Era inovador! :)

Fernanda Viegas disse...

A ideia é mesmo essa Anónimo. Alguém fora do sistema e do status quo. Agregarem-se as pessoas mais improváveis, em torno de um objetivo comum e muito sentido: salvar o nosso povo, a nossa terra e a nossa História!

Fernanda Viegas disse...

Ricciardi, os homens gostam de aventura, de risco, de lutar por causas. Susan Sontag atreveu-se até a dizer que os homens inventam as guerras para escaparem à monotonia da família.
Adorei o anúncio de Sir E. Shackleton! No mínimo, excitante! Até eu responderia, travestida de um lord qualquer.

Anónimo disse...

Afinal a minha proposta não é assim tão inovadora (civis a acompanhar o golpe militar).

Ao ler na Wikipedia a história dos anteriores golpes de estado em Portugal, fiquei a saber que, e passo a citar, "inicia-se a sublevação militar, com acompanhamento e apoio civil, incluindo do operariado da região, organizando-se uma coluna que marcha sobre Lisboa."

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolução_de_28_de_Maio_de_1926

Vivendi disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Fernanda Viegas disse...

É inovadora no sentido de quando há um golpe militar, é um militar que fica no poder(transitoriamente). Acompanhamento e apoio de civis existe sempre. Neste caso, não haveria período transitório e o civil avançava de imediato para as funções a que estava destinado. Não há nada para inventar Anónimo. Quando julgamos ter uma ideia peregrina, se fizermos uma pesquisa exaustiva, vamos descobrir que já nalgum lugar recôndito do mundo, alguém antes de nós a teve.

Vivendi disse...

E sabemos como a história se repete.

O nacionalismo deixou de ser uma miragem para tornar a ser uma realidade.

Estes políticos atuais falharam quando deixaram de consultar o povo e alimentaram as expectativas de mudança criando dívida.

Anónimo disse...

Falei com um ex-militar meu conhecido (não é general) e que me refere que existe um tremendo mau estar sempre que fala com ex-companheiros.

Vários sinais têm sido dados nos últimos meses. É tudo uma questão de tempo.

Fernanda Viegas disse...

Os ventos são de mudança: o zephyrus, o boreas, o notus sopram de todos os lados e os deuses escutam o derradeiro pio do mocho e o primeiro canto da cotovia. A nós humanos resta-nos o tempo, esse grande obreiro.(Ananta)