29 fevereiro 2016

O Manifesto

O Manifesto sobre a Eutanásia já começou a produzir o mal, muito antes de a própria eutanásia ser legalizada, se é que algum dia o virá a ser.

Que a causa é fracturante não há dúvida, já põe médicos contra médicos, enfermeiros contra enfermeiros (cf. link anterior), enfermeiros contra médicos (cf. primeiro link), médicos contra enfermeiros (idem), o Ministério da Saúde contra ambos, e o Ministério Público também (o qual, por seu turno, em caso separado, está contra si próprio).

O povo - em nome de quem tudo isto se faz  - assiste:  "Mas então, os  médicos e os enfermeiros matam as  pessoas!?..."

O povo só muito lentamente vai compreender - e só depois de sentir na pele - que a democracia (alegadamente, o governo do povo) para triunfar vai ter primeiro de acabar com o povo, para dar lugar a uma realidade muito diferente - uma massa.

85 comentários:

Anónimo disse...

A agenda da geringonça só serve para armar confusão e criar mau ambiente. A geringonça é intrinsecamente anti-social e tem de ser corrida, para bem do bem-estar social e mental dos portugueses.

Harry Lime disse...

O quê? Um processo em tribunal por difamação é o Mal? Isso não será um pouco... bem... exagerado?

Rui Silva

zazie disse...

E liderada por estas parcas aves negras que até mete impressão.

Não têm vergonha na cara.

zazie disse...

Há-de ser uma difamação um tanto complicada de demonstrar.

Andava sempre um médico com seringa na mão para dar a insulina ao doentinho. Ela acha bem que se dê a insulina e mal que se sede para não ter dores porque sedar é deixar sem dignidade a vida de alguém.

Esta cena pythoniana repetiu-se várias vezes e ela garantiu que se efectuou porque mais vedetas médicas confessaram terem-no feito.

Agora diz que afinal foi só uma rábula que andaram a fazer com a seringa mas que era a brincar.

Militam todos por uma coisa que dizem ser muito bonita mas só se estiver nos conformes da lei.

Se não estiver com essa protecção dos conformes da lei, até a renegam e é coisa imoral e feia que nunca por nunca na vida arriscariam fazer para tirar sofrimento a desgraçado aos berros de dor.

Sedar é que não. Isso tirava a dignidade da vida. E esta maltosa é o exemplo supremo da dignidade.

zazie disse...

aqui

Vivi pessoalmente situações em que, em equipa, houve médicos que sugeriram administrar insulina a doentes para lhes provocar um coma

Depois diz que não está a chocar ninguém (uma merda destas nem choca) porque, quem trabalha no SNS sabe que estas coisas acontecem
Entrevistadora- Portanto está a dizer que a eutanásia já é praticada nos hospitais
aos 4: 13
Resposta da tipinha: "sim mas não fui só eu; há mais figuras públicas que já o admitiram.

A entrevistadora repete: é um crime. E ela responde, é efectivamente um crime mas há efectivamente isso em todos os sectores da sociedade

zazie disse...

O lobby dos médicos calou-a e ela deu o dito por não dito. Quando contou na entrevista estava a falar nas calmas.

Até disse que nem era para chocar porque quem lá trabalha sabe que isto acontece.

Ricciardi disse...

Eu suma, matam doentes mesmo sem eles pedirem para morrer. O que configura um crime à vida premeditado. Não é a morte a pedido como querem alguns para evitar sofrimento. É a morte servida sem requisicao. E depois admiram-se que isto não precise, de facto, de regulação. Se a própria bastonário diz que se matam fregueses discricionariamente e que isso é prática habitual, então começo a achar que a coisa precisa mesmo de ser legislada. Ao menos, legislado, circunscreve-se a coisa a casos específicos. A meu ver a casos de extremo sofrimento.
.
Rb

zazie disse...

ahahaha

Anedota. Legaliza-se e diminui

AHAHAHAHAHAH

É que é mesmo essa diminuição e leque de casos que se estreita em toda a parte onde começou por ser legalizada só para umas coizinhas e a pedido e já vai para toda e qualquer coisinha e mesmo sem ser a pedido do próprio.

zazie disse...

Os mesmos que agora dizem que é tudo mentira, é que depois vão estar de acordo para ser tudo verdade e por unanimidade e só até onde os médicos quiserem- todos- porque até são eles quem faz as leis.

zazie disse...

Parcerias bacanas a taparem-se uns aos outros.

Esta vai ser expulsa da Ordem e vai apanhar com bruto processo.

E a puta da eutanásia nem vai ser aprovada. É o meu palpite.

Basta entrar gajinha burra na militância para a militância sair gorada.

zazie disse...

Ah, ainda por cima é do PSD e já tinha tido processo quando andou em campanha e faltou ao trabalho mas com ponto picado.

Ainda meteu processo ao Estado a exigir uns balúrdios pela "difamação".

Portanto, é burra que sabe fazer aldrabices e dar o dito por não dito em vez de denunciar um crime.
Mas não tem poder suficiente para enfrentar a boa da corporação dos médicos.

Os tais que gritam agora "ai que horror" que mentira". Mas que até lá têm o antigo Ministro a militar por "esse horror que mentira"

marina disse...

é mentirosa , pica ponto e falta . deve ter faltado no dia da insulina e acrescentou um ponto ao conto :)

zazie disse...

Que é mentirosa está na cara (literalmente) quanto à insulina, é exemplo demasiado concreto para ter inventado.

E nem faz sentido num momento em que estão médicos e enfermeiros (ainda que ela tenha mentido porque cá não existe parceria alguma e quem manda e decide são os médicos) e todos decidem entrar em paleio acerca de como acabar com o doente e a ideia é tão concreta que falam em coma insulínico.

Pode é ter sido ela a dá-la.

Esta tipa não queria eu à minha frente num hospital. O que disse chega e sobra para ser expulsa e proibida da prática de enfermagem.

zazie disse...

Aliás, a coisa é até suspeita de outro modo. No SNS ninguém fica para lá muito tempo a penar.

Operam e mandam para casa. Mesmo que precisem de ficar lá.

Portanto, a matarem alguém é mesmo por sadismo e não é para não assistirem ao sofrimento de ninguém.

Porque para isso, se for preciso as enfermeiras até desligam as campaínhas e os médicos só por lá aparecem a trote que têm o consultório ou o laboratório à espera.

zazie disse...

Ela quer parecerias para a matança. E já fizeram um manguito. Vai para a rádio e diz que assistiu em parcerias eles a matarem.

E isto para insistir que tem de ser legalizada e feita em parceria.

E levou uma sova até do Feytor Pinto. A médica e ele deram-lhe um bailinho.

zazie disse...

um lá no Blasfémias disse agora uma coisa que nem me tinha lembrado: "isto de eutanásia é para sacar órgãos".

A ser verdade que aconteceu no SNS então é mesmo para isso. Para poupar sofrimento sem ninguém pedir é que é impossível.

zazie disse...

Esta merda é que merecia uma daquelas investigações que não deixa nada de pé.

zazie disse...

Deve ter andado a ler este:

https://en.wikipedia.org/wiki/Manfred_Sakel

marina disse...

também só podem sacar órgãos se a pessoa der consentimento. ora aí está : somos proprietários do nosso corpo :) só podem sacar bocados se deixarmos , de contrário é roubo ! profanação de cadáver , no mínimo.

marina disse...

e tirar órgãos deixa costuras , a funerária tinha de ser cúmplice , porque eles preparam o corpo vestem e lavam.

zazie disse...

Mentira. Só não nos tiram se fizermos testamento vital a dizer que não queremos.

Não sabes nada de nada.

Essa é outra vergonha que foi legislada. Qualquer pessoa é doadora se não tiver pedido por Testamento Vital que não quer ser

zazie disse...

Há coisas que basta ver o filme da entrevista para se perceber que não foram ali inventadas em directo.

Se ela estivesse totalmente a mentir, bastaria ter dito que foi falado abreviar o sofrimento.

Mas não disse isto. Disse outra coisa que já intrigou médicos e até alguns que defendem a eutanásia.

Falou em fazer entrar em coma insulínico e morrerem assim.

Ora isto é coisa demasiado concreta. Ela não precisava de especificar.

Mas especificou. O que só posso logicamente traduzir como está a e viu matarem-se doentes nos serviços estatais por meio de injecção que provocou coma insulínico.

É muito estranho. Demasiado, até.

zazie disse...

És outra tolinha como a enfermeira.

Armam-se aos cucos, falam muito e nem sabem nada-

Falas tanto em eutanásia, estás a par de tantos direitos e nem sabias que todos nós somos automaticamente doadores.

zazie disse...

E também diz que sabe mais coisas como esta:

https://gyazo.com/2dfed80d0047792fafe94437a76faa3a

zazie disse...

Que "obscuridades em investigação" é que ela fala e que dizia que se iam saber em breve e que foram o motivo para demitir o tipo do INEM que usou eli para familiar?

E que é isso de saber muito bem o que é ter de esperar pela altura certa para denunciar?

Esta sujeita não inventou tudo. Falou foi demais e tramou-se porque é burra e gosta de protagonismo.

Euro2cent disse...

> Falou foi demais e tramou-se porque é burra e gosta de protagonismo.

"Rem accu tetigisti", como disse o Jeeves.

Estamos entregues aos bichos. Não é só um regime de ladrões e assassinos, nem sequer são competentes nisso.


zazie disse...

Mais:

https://gyazo.com/d3fb095de34993f0ace8b9089c2fba62

zazie disse...

Pode crer que falou demais e tramou-se.

Aquele detalhe do coma insulínico foi mesmo fatal.

marina disse...

isso não sabia , pensava que era preciso autorização. mas órgãos de velhotes doentes ? só se for para estudo . de doentes com cancro terminais ? as células cancerígenas são manhosas. há um episódio do house assim :)

zazie disse...

Os teus!

Phónix que és burra!

Quem te disse que eram velhos os que ela disse que sabe que foram mortos no SNS?

zazie disse...

Tens algum trauma com velhos e não é engraçado sequer de ler.

zazie disse...

Diz que o Paulo Campos foi demitido por "não pactuar com muitas obscuridades de investigação"

e que esses obscuridades iam em breve ser conhecidas.

Nem imagino como porque ninguém se atrevia e nem se percebe que raio de "obscuridades de investigação" eram essas.

Isto em Janeiro de 2014.

Não se soube nada.

Em Janeiro do ano passado, a propósito de mortes nas urgências, deixa uma velada para o Ministro abrir um inquérito a ele próprio e havia mais segredo que não especificou.

Agora sai-se com médicos a matarem doentes pondo-os em coma insulínica e é o quê? é maluca e inventa coisas assim tão específicas onde entram médicos?

Zephyrus disse...

Esta do povo só se percebe bem vivendo fora do Portugal.

O Jorge Amado nos seus livros fala das terras baianas, um dos temas é o desenvolvimento dessas vilas, como sucede na obra Tocaia Grande. Se eu tivesse veia de escritor, faria uma obra como a Tocaia Grande ou a Tieta do Agreste mas adaptada à descrição da minha vila.

Uma vez que passo parte do ano numa cidade inglesa, e tendo escolhido morar numa vila por as rendas serem mais baratas, tenho uma realidade diferente para comparar.

Naquela vila, que tem perto de 5 mil habitantes, não há cafés. Nem mercearias, nem lojas, não há comércio. À saída da vila, junto à nacional em direcção a Cambrige, há uma bomba de gasolina que vende alguns alimentos, jornais e revistas. Eu não conheço os vizinhos mas gosto de andar a pé ao final do dia para «topar» o ambiente e as pessoas parecem-me todas iguais. O mesmo estilo de roupa e de vida. As mesmas casas impecáveis (nem uma em ruínas ou com aspecto descuidado), o mesmo tipo de jardim, os mesmos horários. Ninguém fala com ninguém, a não ser um cumprimento seco de ocasião.

De meses a meses a vila organiza um jantar comunitário. Existe um clube que abre ao Sábado à tarde para sócios com actividades como concertos ao vivo de músicos locais. Ao Domingo pela tarde os mais jovens encontram-se para jogar ténis ou râguebi enquanto a família assiste. A Igreja organiza um lanche ao Domingo. A vila tem ainda vigilantes comunitários. Se alguém se esquecer de uma porta aberta ou houver algum estranho a rondar a casa, os vigilantes comunitários de imediato contactam o vizinho. Uma vez esqueci-me da janela do WC aberta. A vizinha, que é vigilante voluntária da comunidade, viu e ligou para casa para avisar.

Na vila onde nasci há 4 mil habitantes. Ora a vida na minha vila é totalmente diferente. Para já, há um café a cada esquina. Só no centro há mais de 10 cafés e este ano vai abrir outro. Alguns estão sempre a mudar de dono mas mesmo assim nunca fecham, apesar das dívidas que ficam. Os reformados e os desempregados passam os dias na esplanada a «falar mal». Além dos cafés do centro, há muitos pelos sítios. A povoação não tem limites definidos como as vilas inglesas. Na minha vila natal, há dezenas de montes, sítios, quintas. Uma enorme desorganização urbanística onde cada um pode viver à sua maneira e com «desafogo».

Na povoação inglesa, toda a gente tem carro mas não há carros nem motas nas ruas. Impera um silêncio surpreendente. Mas na vila portuguesa, os carros não param, nem as motas. Quem não trabalha ou os reformados andam com o carro «para cá e para lá» todo o dia. Os pais levam os filhos de carro à escola mesmo sendo adolescentes que vivem a menos de 1000 metros do edifício. Há quem saia de carro várias vezes ao dia, para tomar o café, para comprar um pacote de manteiga, depois para ir ao multibanco.

Zephyrus disse...

Nas ruas, andam as figuras do povo. Há os «Casebres», são sete irmãos cuja mãe era conhecida como Dona Lola. Quando a terra tinha sala de cinema, passava filmes eróticos. A mãe desses sete irmãos era a única mulher que ia assistir. Por isso ficou a Dona Lola. Os Casebres eram pobres, mas agora trabalham para a Junta como varredores e jardineiros. Há a família Pirinéu, três irmãs riquíssimas que não têm carro e vêm a pé todos os dias para a vila, do seu palacete oitocentista. Calçam sapatos rasgados e cheiram mal, higiene não é com elas, são conhecidas pela avareza. Tal como a viúva do senhor Teixeira, com abastada conta bancária, que também cheira mal e quando a GNR não anda por perto, tenta vender ovos, galinhas e sacos de farinha de milho no passeio público. Usa lenço e quando o marido faleceu arranjou namorado, aos 80 anos. Um motorista de autocarros quase na reforma, que deixava o autocarro à porta da quinta quando terminava o trabalho. O povo vinha às vezes para a rua comentar e fazer o «pagode».

Conheço bem o «Jornal de Notícias». Um senhor reformado da câmara, que vive de «falar mal». Acorda às seis da manhã e senta-se no café central. Às sete vai passar à porta das padarias e dá uma ronda pela praça para ver a quantidade de pães, bolos, frutas ou peixe expostos. Ao final da manhã faz outra ronda para ver se as vendas correram bem. Entretanto já passou parte da manhã a ver quem passou nas ruas e já ouviu as novidades da terra do dia anterior. De tarde passeia pelas ruas e estradas da freguesia. Sabe quando uma casa está a ser renovada, quando foi colocada à venda, quando o jardim foi modificado. Ao início da noite vai para a sociedade recreativa ou para a columbófila relatar as novidades do dia e saber outras. É esta a sua rotina.

A minha vila natal tem um toque tropical. Houve casa de alterne mas a proprietária foi assassinada. As brasileiras que lá estavam atendem agora em apartamentos. Destacam-se na rua, são as únicas mulatas que há na terra a vestir roupas coloridas e curtas.

Há mais personagens típicas e peculiares. O que fica da minha experiência de vida? A que conclusão chego? Os portugueses não gostam de regras. Há um excesso de personalismo. Não existe ainda o homem-massa pós-industrial. Lemos Gil Vicente e não mudámos. Continuamos com traços medievais na sociedade.

http://www.wook.pt/ficha/o-que-e-o-ocidente-/a/id/166920

Quando li este livro fiquei algo escandalizado. O autor considera que os gregos ou os russos pararam o seu desenvolvimento em termos sociais e culturais há mil ano. E os portugueses ou os espanhóis pararam há 400 anos. Os povos mais avançados, claro, são os protestantes, contudo o autor refere que as sementes que fizeram avançar os povos do Norte foram lançadas pela Igreja Católica. Contudo a Igreja nunca conseguiu aplicar a 100% essas mudanças. A Igreja era muito heterogénea e ao contrário do que se diz as sociedades católicas eram algo «brandas». Hoje já compreendo a obra depois de viver num país protestante. Contudo devo referir que a sociedade inglesa parece-me mais próxima da nossa que as sociedades luteranas puras. Os próprios ingleses dizem que os nórdicos são paroquiais e frios.

É possível acabar com o povo e darmos um salto de 400 anos em poucas gerações? É. Mas para isso, teríamos de acabar com a liberdade. Teríamos de ter um ditador tirano. Vocês sabem o que fizeram os suecos ao povo durante décadas? Ora investiguem...

Josand disse...

A verdade é que se existe Eutanásia em Hospitais é coisa que nunca se viu.

Muito comum é a chamada distanásia, com muitos procedimentos invasivos em pessoas já em estado agónico, sem a mínima hipótese de viverem mais por isso.

Porém a maior confusão é meterem no mesmo saco a Ortotanásia e a Eutanásia. A ortotanásia significa saber quando parar e não submeter os doentes a mais procedimentos inúteis, a eutanásia é activamente provocar a morte.

Pela nossa Saúde espero que nunca seja uma realidade pois com as teorias economicistas da praça, desata-se a aviar velhos e deficientes para garantir a "sustentabilidade" do SNS.

Ao invés de se andarem a fazer dois hospitais de crianças no Porto, faziam-se mas era mais uma ou duas grandes unidades de cuidados paliativos (que não são apenas para pessoas em estado terminal) para ajudar pessoas que julgam que por terem uma situação grave não podem fazer mais nada na vida e isso sim é o drama: convencê-las que não são nenhum estorvo, face às pressões sociais actuais, e ajudá-las a viver a vida da melhor maneira.
A ciência já permite praticamente não terem dores até um estado muito avançado das doenças e nem sendo apenas de dores que se trata, de ter saúde mental e espiritual providenciada por quem se deve: família, religioso e amigos.

Agora estas abéculas que julgam que é vanguardista dar a eutanásia e que pensam que os outros não sabem que não têm ponta de vergonha em conseguirem manter uma profissão dedicada a manter a vida e a qualidade de vida, sejam médicos ou enfermeiros, pura e simplesmente não são talhadas para a profissão e muito menos para bastonários.

Os Estatutos de ambas as Ordens quase que condenam implicitamente a defesa da Eutanásia por parte dos membros... vamos ver se estamos num Estado de direito ou numa tirania em que quem manda escolhe as leis que cumpre.

Harry Lime disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Harry Lime disse...

O povo só muito lentamente vai compreender - e só depois de sentir na pele - que a democracia (alegadamente, o governo do povo) para triunfar vai ter primeiro de acabar com o povo, para dar lugar a uma realidade muito diferente - uma massa.

Este parágrafo poderia ter sido escrito por uma qualquer revolucionário maoista ou trotskista nos anos quentes de 1975. É que isto é conversa de intlectual de esquerda pura!

E no entanto, 40 anos depois, o mundo ainda não acabou. Suspeito que daqui a a 40 anos, quando outro intelectual (de esquerda?) qualquer escrever algo de semelhante o Mundo ainda andará por cá.

Rui Silva

Oscar Maximo disse...

Nota-se muita ignorância por aqui. Como se houvesse interesse em sacar orgãos de gente de pés para a cova. Os orgãos são sacados ou roubados de gente abaixo dos 30, quando muito 40 anos. Quanto á declaração de não-dador, não devia existir, devia era existir a declaração não-dador-não-recebedor.

Anónimo disse...

Volto a repetir: é URGENTE correr com a geringonça.

Harry Lime disse...

já põe médicos contra médicos, enfermeiros contra enfermeiros (cf. link anterior), enfermeiros contra médicos (cf. primeiro link), médicos contra enfermeiros (idem), o Ministério da Saúde contra ambos, e o Ministério Público também (o qual, por seu turno, em caso separado, está contra si próprio).

Sim, e depois? Não vejo problema nenhum.

Rui Silva

Anónimo disse...

E então a taxa moderadora? Quem vai pagar?

Que a enfermagem desliga os avisos sonoros das máquinas é verdade. Dá-lhes cabo do sossego nocturno.

Profanação de cadáver? Ah... as funerárias fazem "embalsamamentos". Abrem, retiram o que apodrecer mais depressa, enchem os vazios com sintéticos.

Para dar um orgão a lei é seca e reles. É como acima dito. O receptor do orgão nem sonha o que lhe impigiram. A malta do SNS é que factura, v.g. um de Barros.

«Zazie: Pode crer que falou demais e tramou-se. Aquele detalhe do coma insulínico foi mesmo fatal.» Completamente de acordo!

Harry Lime disse...

E então a taxa moderadora? Quem vai pagar?

Tu.

Rui Silva

Zephyrus disse...

Quando tive Bioética dizia-se que o valor mais importante é a dignidade humana e não a vida. Nunca aceitei esta ideia. É a forma que arranjaram para doutrinar médicos a aceitar o aborto e a eutanásia.

zazie disse...

E o que é a "dignidade humana".

Se calhar é a dignidade destes militantes que tanto defendem uma coisa dizendo que é boa, como berram: "ai c'horror" quando ela acontece sem estar nos conformes de lei que a desculpabilza.

Ricciardi disse...

Dignidade da vida humana, melhor dizendo.
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E isso é coisa pessoal. Individual. Não sujeita a opinião pública.
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Se fazem mal ou não, os doentes terminais, por pedirem para morrer é outra estória.
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As desicoes sobre a vida de cada um de nós, só a nós próprios, enquanto indivíduos, diz respeito. Salvo se essas decisões pessoais tiverem implicações sobre a comunidade.
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O que não é o caso da eutanásia. A decisão de pedir para por termo ao sofrimento intolerante não prejudica ninguém.
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Se bem entendo o que se pretende legislar são os casos extremos e decididos após longa análise ao doente. Não é propriamente um pedido à lá carte. Nao me parece que alguém peça para morrer porque é giro.
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Rb

zazie disse...

Se bem entendes, não entendes nada porque cada um do manifesto quer uma coisa diferente.

È como a despenalização do aborto.

zazie disse...

Entende-se de um modo simples. Pegando nos países onde existe e vendo como começou a lei e como já vai.

Nada disto é coisa que venha do povo ou necessidade dos portgueses.

São os mesmos pascácios de sempre, com o lobby internacional da puta das causas fracturantes.

Legislaram o aborto, com obrigatoriedade de todos os médicos o praticarem

legislaram o casório LGB

Legislaram a adopção LGBT

e agora vão nestes "direitos de saída".

Ainda falta a clonagem a pedido; a inseminação artificial de fufas com nojo de homem; o SNS para animal doméstico e a liberalização total das barrigas de aluguer, bem como das redes de adopão

Ricciardi disse...

É engraçado. Comecei estas discussões com uma ideia: Contra a eutanásia.
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E à medida que vou lendo argumentos dos 'contras', vou ficando mais a favor da eutanasia.
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Porque?
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Porque não tem argumentos coerentes e inventam largo.
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Rb
.
PS. Tenho a esperança que, na trupe dos 'contra', surja um argumento que me faça regressar ao que pensava.

zazie disse...

A ficção científica já falava disto há décadas.

O Cronenberg, idem.

zazie disse...

Neste momento apenas me interessa observar no que vai dar a denúncia da bastonária dos enfermeiros e as restantes confissões que saltaram de seguida a público.

Confirmando o mesmo. Até com injecção de ar nas veias para provocar a morte por síncope cardíaca.

Isto no bom do SNS


(PS. Não sei se já notaram que o Birgolino nunca mais abriu o pio. E ele bem que dizia que coisas assim para poupar nos custos nem deviam chegar à populaça)

Zephyrus disse...

A eutanásia não surgiu agora por acaso mal o PS tomou o poder.

É uma manobra de distracção.

Depois da eutanásia virá a regionalização.

A seguir as touradas.

Os direitos dos cães e dos gatos.

As quotas para mulheres aqui e acolá.

Não sairemos disto.

O objectivo é não discutir o que realmente interessa: o facto de termos um Estado monstruoso que seca um país como um eucalipto.

zazie disse...

Não é de distracção. É para completar o pacote. Aproveitam enquanto podem.

Para mim, estas coisas até são mil vezes mais graves e perigosas que orçamentos.

Porque esta é que é a trampa que parece ser de superfície mas alteram o fundo de uma sociedade.

E de forma besta. Sem vergonha na cara. A bestialidade do relativismo e da imoralidade a mandar.

E até já a chamarem "fanáticos defensores da vida" a quem não defende a matança.

zazie disse...

O aborto, a eutanásia e a adopção de crianças por invertidos é um crime com consequências tramadas que podem fazer mais danos que uma guerra.

zazie disse...

O modo como de um ano para o outro ou em dias, uma coisa ainda é vergonhosa e ninguém quer ter nada a ver com ela, para pouquíssimo tempo depois já ser um "orgulho" e porem as criancinhas da primária a fazer redacções e bonequinhos por mais essa conquista sórdida.

zazie disse...

Não encontro nada de pior para espatifar uma civilização que estas merdas.

E acho que quem milita por isto deve ser combatido, mostrando-lhe a nojeira e ostracizado.

Eu pura e simplesmente não consigo voltar a conversar como conversava com algumas pessoas que conheço e que vi no abaixo assinado do Manifesto.

Mesmo que me esforce não consigo.

Nada disto tem a ver com "tolerar ideias diferente".

Tem a ver com asco.

zazie disse...

http://iwf.org/blog/2799131/Alberta,-Canada's-Progressive-New-Government-Bans-the-Words-%22Mother%22-and-%22Father%22-in-Schools

Já nem merece a pena o que é que vai sair daqui no futuro.

Já saiu. Já há transgenders no infantário. Não faltará muito para nascerem híbridos sem sexo.

O Frankenstein já anda por aí e foi criado por pedagogia destes monstrinhos.

zazie disse...

O marrano que muda de ideias por ideologia, que leia aqui este testemunho


http://observador.pt/2016/03/01/enfermeiro-presenciou-casos-eutanasia-num-hospital-publico/#comment-357255

zazie disse...

Esta porcaria era coisa em que acho que nunca tinha sequer pensado. Não me interessava e era um mundo que tinha ficado marcado pelos horrores comunistas e eugenistas nazis.

Só acordei para ele quando me tocou à porta através da familiar.

Já contei, não vou repetir o que aconteceu em termos de enfermeiros, médicos e lares.

Mas houve outra coisa que chocou comigo de forma aleatória e sem que desse para perceber se já tinha representação real.

Foram comentários estranhos, vergonhosos, que me foram ditos, por pessoas que não conheço de parte alguma.

Uma vez foi no supermercado. Uma dona nova, mas sem ser garina, aí perto dos 40; toda bem arranjada com a qual há uma troca de lugar na fila para pagar.

Eu ainda brinquei e aproveitei para lhe perguntar se, de facto, não podia passar à frente (ela tinha ido a outro lado buscar qualquer coisa e eu passei à frente do carrinho deixado a marcar lugar) e expliquei que tinha a minha tia com alzheimer sozinha e estava com pressa para lhe dar de comer.

Pois vai a dondoca e diz bem alto, com toda a lata do mundo: "deixe lá que não morre por isso. E, se tem alzheimer e é velha, também já não faz cá falta para nada".


Foi cá uma coisa que nunca na vida podia imaginar ser dito por uma aparente senhora.

Claro que comentei o caso com cuidadoras que são pessoas do povo saudáveis e normais e tratam de velhos sem a menor repugnância. Nenhuma dessas pessoas do povo era sequer capaz de pensar algo aproximado.

Pelo contrário- são pessoas que ainda nos permitem ter alguma esperança em relação à espécie humana.

Mas a coisa repetiu-se. De outra vez era outra dondoca engenheira agrária que precisava de ir ver o quintal por causa de uma encomenda que eu queria.

Também se cruzou com ela e parecia de tal modo atrapalhada e de tal modo estarrecida e a perguntar se a senhora não andava, se estava assim "inutilizada" por estar sentada no sofá, que aí, a minha tia é que olhou para ela e vai e pergunta-me: "onde é que esta palerma vai?"

eehhehe

A palerma lá foi, eu tapei a boca para não me rir mas voltei a pensar se estas pessoas já nascem sem pai nem mãe.

Houve mais um caso de um chefe de obras que também aproveitou logo para dizer que "mais valia que se fossem, em ficando assim". E contou que tinha a madrasta muito velhinha, acamada e rija e que nunca mais morria. E isso fazia-lhe impressão. Passados uns meses contaram-me que ele tinha tido um avc e se fora primeiro que ela.

Ora é este mundo, desta gente muito humanista, muito preocupada com haver gente a viver que nem mortos-vivos a que a eutanásia dá satisfação e serve de consolo.

E é isto que apareceu no mundo, sem que eu consiga perceber como e donde, porque nem me dei conta. Não sou múmia, mas é uma aberração que nasce assim do nada e já se tornou lei nos ditos países mais evoluídos.

Algo que me faz pensar onde paira então agora a barbárie selvagem e desumana. Ou onde estão agora os missionários para civilizarem esta barbárie que até se diz mais civilizada que eu.

zazie disse...

Não foram só estes os comentários. Também houve o de professora e de chefe de assistência social que é irmã.

Essas disseram literalmente que "era dar-lhe sedativos e chamar a polícia para levarem para o lar porque é isso que fazem lá na terra".

A da assistência disse-me literalmente que lhe faz confusão ao sistema nervoso e que felizmente nem lida com velhos. Porque já nem consegue estar muito tempo com a mãe que ainda vai nos 80 e está autónoma. Mas já tem aquelas "conversas de velha" que complicam com os nervos.

Ambas são solteiras com animal doméstico e uma delas é completamente psicótica.

zazie disse...

A mulher da mercearia também deu o exemplo de como se enfia com uma velha no lar quando começa a fazer disparates.

E referia-se à sogra.

Não sei de onde nasceu tudo isto e não tenho feedback para o passado no campo.

Mas isto existe. E isto é moderno e isto deseja que a eutanásia seja legalizada pelas mais diversas razões e com as mais diferentes abrangências.

Há uma estranha urgência nisto por parte de quem parece que perdeu a noção que também lhe vai acontecer o mesmo que quer para os outros.

O tempo encarrega-se disso.

Euro2cent disse...

> Não encontro nada de pior para espatifar uma civilização que estas merdas.

Se calhar havia de mandar um postal aos nossos donos - falemos aproximadamente de quem detém mais de metade da riqueza do planeta, são um grupo relativamente restrito e capaz de actuar eficazmente - a alertá-los para este perigo para a civi-

Ah, espera, foram eles que pagaram isto. O passado não dá lucro. Sacana do Marx não estava a brincar quando dizia que a burguesia era revolucionária e que tudo o que era sagrado seria violado.

Gaita, fazia-se um filme ... oh, espera, de quem é Hollywood ...

Gaita, gaita, gaita ...

zazie disse...

Pois mas a sua explicação economicista não me chega.

Isto é mais etéreo e vital.

E rápido. Isto é a substituição do que se chamava "a lenta mudança das mentalidades" pela moda.

E é de massas e popular e à borla.

zazie disse...

Os ditos donos poderosos do mundo não precisam de mexer uma palha para estas "mudanças de mentalidade".

Elas são memes para lá da luta de classes e para além de todo o possível controle conspirativo.

Por uma razão simples- não têm mestre. É pop e replicante.

zazie disse...

viral, em vez de vital.

Não é por aí que encontro resposta. Precisava de feedback em relação a um passado com un 70 a 100 anos.
Não o tenho à mão e nunca tinha pensado nesta questão.

zazie disse...

Mais engraçado é que os que espalham até são tendencialmente de esquerda e capazes de repetirem os mesmos chavões em relação aos "nossos donos" e ao mercado e usa e deita fora das pessoas.

Não é por aí que a eugenia entrou e se massificou num qualquer tipo de pensamento onde a bondade da coisa é o principal ingrediente.

È por bem e para bem. Não é como nos nazis. Não assume uma ideologia de limpeza mas quer limpar na mesma.

zazie disse...

É mais como um jingle. Não requer sequer grande pensamento.

Faz-se umas perguntas a estes defensores e eles nem sabem responder.

Não precisaram sequer de perder tempo a pensar no que desejam que seja legislado.

E sabem que conseguem legislar se forem muitos e se tiverem iguais a eles a mandar.

Para quê, ninguém explica.

zazie disse...

Se calhar é isto mesmo o tal poder da "massa" que nem precisa de ser povo.

zazie disse...

A massa, a lei, O Estado.

Juntam-se todos depois de matarem Deus.

zazie disse...

gaita, gaita, gaita que o Marx sabia mesmo que a burguesia era revolucionária e que tudo o que antes era sagrado se ia tornar profano.

":OP

Zephyrus disse...

«Matar» Deus é uma bela forma de controlar o gado.

Aldoux Huxley explicou.

Zephyrus disse...

Quanto aos médicos que assinaram pela eutanásia.

São os idiotas úteis que servem o poder.

O Fritz Lang num dos seus filmes explica o que faz o poder aos cientistas que usou quando já não precisa deles.

O Teixeira dos Santos, o actual Min. da Educação, estes médicos que assinam pela eutanásia ou os que assinaram pelo aborto e pela paneleiragem. Servem todos o mesmo poder mas não vêm que não fazem parte da cúpula nem tudo farão. São idiotas úteis usados por serem tidos pelo povo como bons professores, bons alunos ou por fazerem parte de uma classe profissional que ainda é vista com alguma veneração. São usados e descartados mas não vêem isso.

Zephyrus disse...

*não vêem

Harry Lime disse...

São os mesmos pascácios de sempre, com o lobby internacional da puta das causas fracturantes.

Se bem entendi, a zazie não é contra a eutanáisa... nem a favor, nem na verdade ainda ninguém entendeu.

A zazie é mas é contra os fracturantes. Deve ser disto que o PA fala quando fala de pessoalização da cultura católica...

Rui Silva

zazie disse...

Como és estúpido só podias estar preocupado com o partido.

Tu é que não consegues alinhavar um único argumento a favor da eutanásia.

Eu tenho por aí páginas deles contra.
Tu só consegues andar atrás das etiquetas por tribalismo de monguice escardalha.

zazie disse...

Mete impressão haver tanta gente tão estúpida a ladrar e em matilha a morder as canelas dos que pensam e argumentam.

zazie disse...

Aos anos que já tinha por aqui dado porrada no Birgolino quando ele veio com cenas eugenistas e também quando andou com uma treta economicista acerca das vantagens de não tratar.

Mas nem o Birgolino defende eutanásia. Não é besta e esse ponto. Defende qualquer outra coisa de elite de bata-branca onde tudo o que tivesse a ver com probabilidades de deixar uma pessoa totalmente incapacitada e, para isso usar gastos descomunais, devia ser evitado.

Claro que isto é coisa que não se especifica em lei e nem ele consegue explicar cientificamente.

Deu o exemplo do amigo que ficou paraplégico por terem tentado durante demasiado tempo reanimar.

Foi aqui debatido e ele não consegue explicar quem é que decide cronometrar o tempo certo e onde é que está carimbado em código de barras de toda a gente se quer que façam reanimação ou não.

zazie disse...

O "na verdade ninguém entendeu" é o exemplo da besta maior a falar pelos outros pelo simples facto da besta não entender corno do que alguém escreve.

Porque esta alimária Harry é fanática e apenas cheira etiquetas ideológicas para ladrar.

zazie disse...

A única pessoa que por aqui passou com quem ainda se poderia conversar e trocar ideias foi o Euro2Cent que deixou uma boca sintética que dá que pensar.

Claro que não atingem mas isso é natural.

Com esse sim. Ainda faz pensar.

E pensei e achei que, ainda que o "esquema" do utilitarismo económico" esteja por trás, não é esse que explica o poder viral da mediatização a que a massa bruta adere e a lei faz cumprir.

E nem é a massa bruta que faz chegar o mundo-às-avessas à lei de um país. São os tais pascácios mediáticos de lobbys e daquilo que agora se passou a chamar "personagens públicas em manifesto".

zazie disse...

A boca do Euro2Cente foi engraçada porque citou o Marx e fez lembrar que a dita Revolução é esta e nem precisa de tomada de poder por proletariado.

Quem faz a revolução e mete de pernas para o ar o mundo é a burguesia e a democracia o seu habitat.

Aqui chega-se um ponto em que não há alternativa porque o regime se fosse substituído seria pelos mesmos da "ditadura democrática" e a burguesia não se abate.

Para isto não tenho resposta.

Talvez seja mesmo preciso haver quem se chegue à frente.

zazie disse...

Uma coisa é certa. Uma sociedade precisa de ser estratificada e democracia não pode significar dar igual poder a um mongos psicopatas com megafone e a usarem-no logo na escola.

Há gente que sempre se mandou calar e ficar no seu lugar por não dar para mais.

E isto devia continuar a ser feito de modo a preservar alguma sanidade social.
Porque entregar tudo a mongos progressistas, de facto é ter a revolução sem precisar dos sans-culottes. Eles até andam de carro e parecem gente instruída.

zazie disse...

A lógica romana do Euro2Cent falha no ponto em que ainda coloca "a elite dos nossos donos- a meia dúzia de super-poderosos e ricos do mundo" a controlar tudo e depois a burguesia a imitar e a fazer por eles o mundo-às-avessas.

Falha no detalhe em que é precisamente o inverso- é a socialização desse poder em pseudo-elites cada vez mais burguesas e cada vez com maior poder de intervenção em micro-escala que realiza a agenda.

E é por isso que a imagem que eu vejo para isto é mesmo a do Leviathan do Hobbes- um infinito de euzinhos a mandar. Não são massa informe porque é sempre em nome do euzinho- mas são matilha que substitui a elite.

zazie disse...

A quem é que serve a eutanásia?

Serve a um mundo onde a família desaparece e cada um está preocupado com o seu horário de trabalho, com as férias, com o tudo o que implique não ter prisões nem encargos e no qual o mito da juventude e da inexistência de sofrimento se tornou o marketing supremo.

Como não são muito mais donos de nada que o carro, a casa e o cartão de crédito, sobra-lhes a soberba de acharem que também devem ser donos da morte do que estorva.

E imaginam-se donos do corpo ao entregá-lo, de papel passado, às batas-brancas.

zazie disse...

Quantos são estes?

Que importa que haja uma elite de super-ricos se estes burgueses em imitação pindérica são aos milhões.

Que importa o regime de mais Estado ou menos Estado se isto é viral e se faz passar como inevitável progresso e apenas tem como entrave a religião?

zazie disse...

Eu ia dizer que o entrave que existe é moral; mas moral fora da religião pode até ser este pacote de pseudo-humanismo em que agora se embrulham todos os crimes e todas as inversões da dita.

Anónimo disse...

Lá está Pio XII com o povo e a massa. Vem na Net.