19 janeiro 2016

Commerzbank

Eles conhecem, em pormenor, a situação política e económica de Portugal

20 comentários:

Anónimo disse...

Olha o Jirónimo a ditar a "lei".

Quando é que é possível dar um pontapé na geringonça?

http://economico.sapo.pt/noticias/jeronimo-ameaca-romper-acordo-se-costa-ceder-a-bruxelas_240121.html

Anónimo disse...

É bom que os portugueses tenham a noção do que o caril quer fazer com este orçamento. Quer parar com a redução da dívida, ou seja, em 2016 quer baixar o défice orçamental em 0,2% (ou seja, nada), para poder comprar votos para as próximas eleições antecipadas. Como isso satisfaz a clientela do PCP e do BE, eles ficam encantados da vida.

Mas portugueses, vejam bem. O preço do petróleo está baixo, mas não vai continuar a baixar sempre. O BCE está a comprar a dívida soberana dos periféricos, mas isso também não vai durar sempre. Se Portugal não aproveita agora para reduzir o seu défice orçamental, quando a "maré" virar estaremos novamente "descalços".

A esquerda é incapaz de pensar para além dos ciclos eleitorais. É uma corja inqualificável! Aquela cambada que anda para ali a disputar as eleições, e a insultar-se uns aos outros, é indigna da vida política. O país devia de varrer este LIXO! Somos uns CONAS por tolerar isto!!

Pedro Sá disse...

Estes gajos do Commerzbank ainda não perceberam que as mudanças face à política do anterior Governo não alteram rigorosamente nada de essencial. Rapidamente o perceberão, contudo, que não os tomo por parvos.

Ricciardi disse...

A situação do Novo Banco e do Banif está a afugentar ou amedrontar investidores estrangeiros. Se alguém pensava que a decisão (errada) de desfazer o BES não tinha consequências, estava enganado.
.
A última decisão no NB então é como cuspir no prato de quem dá a comida. É claro, os bancos internacionais que agora ficaram a arder não se vão calar. E emitem opiniões desfavoráveis como retaliação.
.
Vê-se isso claramente nestas notas. Não há substância na análise. Há 'ses' sem factualidade. Se a DBRS retirar o nível de rating. Os feriados e horas de trabalho na Fp são fait diversos sem relevância.
.
Ao q parece o governo pretende reduzir o défice em quase 7%. Isto é, 0,2% do PIB. A Comissão quer que reduza 0,5%. A coisa vai ficar no meio.
.
No tempo do governo anterior o método era outro. Prometiam o q a Comissão queria ouvir e depois a execução sofria desvios. Vai dar ao mesmo.
.
A preocupação principal não está na diferença na redução do défice porque não é assim tão diferente. O problema está na nossa banca. Nenhum país lidou desta forma com banca. Todos fizeram um esforço para não hostilizar investidores. Espanha e Irlanda tiveram programas específicos para a banca e resolveram o assunto. Em Portugal as decisões sobre o BES foram tremendamente erradas e agora estamos a pagar o erro.
.
Rb

Anónimo disse...

TIC-TAC, TIC-TAC, TIC-TAC. Tchau, monhé!

Harry Lime disse...

Espera lá! Não eram estes bancos alemães que compravam todo o lixo de subprime americano e espanhol nos anos 00s?

Calculo que na altura também eles também conhecessem "em pormenor, a situação política e económica" na Espanha e nos EUA...

Isto o Jaquim é como toda agente só acredita nas pessoas que dizem o que ele gosta de ouvir.

Rui Silva

Anónimo disse...

Aí está a narrativa xuxa: a culpa é do Novo Banco e dos bancos alemães.

O que está a amedrontar os investidores estrangeiros é Portugal. Alguém tem confiança na situação política do país neste momento? Muito menos os estrangeiros. Está tudo a tirar de cá o dinheiro. É uma questão de (pouco) tempo até o "governo" cair. E depois o Ricciardi e o Lime podem vir culpar o governo anterior.

Ricciardi disse...

Opá, que queres, não se pode culpar anónimos. Por isso culpa-se quem se sabe que esteve por trás de certas e determinadas decisões. No caso nem foi o governo anterior. Foi mesmo o BP.
.
O governo anterior também tem culpas. Mas a outro nível. Porque? Porque com a adopção da tese de austeridade expansionista deu cabo da banca portuguesa. Banca essa que esse mesmo governo sabia perfeitamente que tinham balanços ou activos (credito) muito susceptíveis a medidas como as q foram tomadas. Isto é redução de rendimento sem cuidar de perceber o impacto que essas medidas teriam no cumprimento do credito bancário.
.
Rb

Ricciardi disse...

Abre os olhinhos que isto de pertencer abuma tribo ou correr numa manada não significa que embadeiremos em arco e deixemos de ver a realidade tal como ele é.
.
Rb

Ricciardi disse...

Portanto, a banca foi lixada porque os políticos (nabos) não quiseram perceber a exposição da mesma. Inventaram uma treta de que quem iria pagar a banca não seriam os contribuintes e fizeram-no para disfarçar o erro. Uma espécie de populismo que segue a mesma bitola dos comunas. Eu vi mesmo o Coelho contra os banqueiros. A sério que vi. Popularucha e nefasta ideia que legitimou um erro colossal. O povo gosta de quem afronte os bancos.
.
Rb

Ricciardi disse...

A política nefasta para a banca não vai ficar pelo BES ou Banif ou CPP... vai mais longe. O BPI está a ser obrigado a desfazer as posições em África. O BCP está com problemas.
.
Se o governo anterior fosse competente (ainda não sei se o novo é ou não) teria negociado um programa para a banca portuguesa. E só com um programa para a banca é que podia tomar as medidas que tomou. Sem ele foi um erro. De amadores.
.
Rb

Ricciardi disse...

O engraçado disto é que agora discutem 0,2% para cima e para baixo e ficam muito preocupados se o défice vai ficar nos 2,8% ou nos 2,5%. Lembro que o programa que o anterior governo levou a cabo previa um défice para 2015 de 1,5% e não de 4,2% como se está a verificar. 4,2% ou 3% sem Banif. Um erro de execução de mais de 100%.
.
Rb

Anónimo disse...

"Se o governo anterior fosse competente (ainda não sei se o novo é ou não) teria negociado um programa para a banca portuguesa."

Isso devia ter sido negociado em 2011, mas o governo da altura queria um resgate "poucochinho", para dizer que nos outros países tinha sido pior. Não tem convém falar nisto!

Agora cabe ao monhé pedir novo resgate, para compensar o que os xuxas deviam ter pedido em 2011 e não pediram, para deixarem a batata quente para quem viesse a seguir. Agora afocinhem!

Ricciardi disse...

O governo da altura não queria programa algum. Foi até criticado por isso. Quem quis o programa foi PPC. Forcou-o. E até o assinou. A motivação era chegar ao poder.
.
Ora, independentemente da motivacao pessoal do coelho, a verdade é que era necessário um programa, ao contrário do que Sócrates queria. Porém, nunca vi PPC preocupado em acoplar um programa específico para bancos ao programa mae. Esse programa para a banca não seria se as políticas executadas tivessem seguido o programa mae. Mas não seguiram. Por vários motivos. O TC, a derrapagem na Economia, o desemprego violento etc. E, portanto, foi necessário ou implementar aumentos colossais de impostos.
.
Ora, como houveram desvios ao programa mae, com um choque forte sobre os rendimentos, PPC devia ter cuidado de perceber que a banca ficava demasiado exposta. Não cuidou perceber isso e desvalorizou o assunto.
.
As medidas tomadas foram um deste para a banca cujo carteira de credito mal parado nunca parou de subir colocando os nossos bancos sob stress a precisar de ajuda. Ajuda essa que foi dada do tipo depejar dinheiro para lá, sem um programa honesto e concreto como fizeram na Espanha ou Irlanda.
.
Rb

Ricciardi disse...

E ainda tem o topete de rir. Em vez de ser deputado devia, isso sim, estar a tirar um curso profissional de ' economia para totós'.
.
Rb

Ricciardi disse...

Quanto ao 'monhé'. Vamos ver. Para já não há matéria para avaliar.
.
Ele está a fazer o que deve ser feito ao nível da redução do defice in a slower pace. Mas não sei se aquilo que é correcto fazer tem o acordo dos credores. Se não tiver vai ter de não fazer o q está correcto para voltar a fazer o q está errado. Money rules. Manda quem pode.
.
PS. A perspectiva dum credor sobre as finanças dum devedor não é necessariamente a melhor ou a adequada em termos económicos. Apenas dá maiores garantias ao credor do reembolso. É como um banco que está a marimbar-se se o devedor passa mais ou menos fome, desde que corte na alimentação para pagamento do crédito está tudo bem.
.
Rb

Ricciardi disse...

Quanto ao 'monhé'. Vamos ver. Para já não há matéria para avaliar.
.
Ele está a fazer o que deve ser feito ao nível da redução do defice in a slower pace. Mas não sei se aquilo que é correcto fazer tem o acordo dos credores. Se não tiver vai ter de não fazer o q está correcto para voltar a fazer o q está errado. Money rules. Manda quem pode.
.
PS. A perspectiva dum credor sobre as finanças dum devedor não é necessariamente a melhor ou a adequada em termos económicos. Apenas dá maiores garantias ao credor do reembolso. É como um banco que está a marimbar-se se o devedor passa mais ou menos fome, desde que corte na alimentação para pagamento do crédito está tudo bem.
.
Rb

Anónimo disse...

Iodos os descendentes da índia portuguesa foram traidores. V.g. M Caetano. Todos os caetanos são descendentes de indianos. Para facilitar basta ver a cara (centiano também): olheiras, lábios roxos, etc
Bye

Anónimo disse...

Quando escrevo traidores é que foram isso mesmo; contra os colonizadores. Se viessem uns dinheiritos mais, melhor.

Euro2cent disse...

Este banco não será provinciano?

Tem sede em Francoforte, não em Berlim.

Se calhar também é autoritário e colectivista.