30 novembro 2015

António Costa, el gran prestidigitador

El exalcalde de Lisboa ha pasado de ser el gran derrotado en las elecciones portuguesas a primer ministro gracias a su habilidad para lograr acuerdos imposibles.

27 comentários:

Rui Alves disse...

Le preguntaron a su hermano Ricardo en un programa de televisión: “De pequeño, ¿António era de esos que llegan a casa después de perder un partido de fútbol y dicen que han ganado?”.

EHEHEHEH!

Harry Lime disse...

Rui Alves,

Sem querer entrar em polémicas (este é um comentario da paz!), se a politica fosse como um jogo da bola e ísso faria sentido.

Mas a politica não é um jogo da bola e existem formas de um tipo ser criativo para levar a água aos seu moinho.

Alias, todos defendem a "inovação", a "disrupção" e a capacidade de "pensar fora da caixa" mas quando um tipo faz precisamente isso toda a gente barafusta! Ora bolaa! :):):)

Rui Silva

Harry Lime disse...

Mais, eu diria que, voltando ao tema do post, que esta capacidade para alcançar acordos "impossiveis" é uma virtude não desprezavel numa democracia.

A democracia não se faz de disrupções nem de revoluções faz-se de acordos, de alianças e de negociações. E se calhar o que queremos para PM é um homem hábil a nevegar esses ambientes. E essa habilidade o Costa já provou que tem.

Rui Silva

Anónimo disse...

Se o sr costa quisesse ser verdadeiramente disruptivo e acabar com as "tradicoes" deveria ter indicado outra pessoa para PM e ele e PS spoiavam esse governo.

Acabava com qq duvida sobre a sua sede de poder... e ate nem se queimava em pouco tempo como vai acontecer.

Mas, enfim, provavelmente e' mm a sede de poder q o motiva para o cargo... parece-me poucochinho...

Rui Alves disse...

Rui Silva

Para que não subsistam dúvidas, a minha opinião nesta matéria é independente de preferências partidárias. Antipatizo completamente com partidos políticos, e até vou confessar uma coisa: em toda a minha vida só votei nas últimas duas eleições, e mesmo assim por insistência familiar (que é uma maneira diplomática de dizer que a mulher me encheu a cabeça até eu ir :-)).

A minha opinião neste caso nada tem a ver com o partido A ou B, tem mesmo a ver com o que entendo com respeito pelas regras. Se fosse ao contrário, isto é, se fosse o PSD a tomar o poder desta maneira após uma vitória do PS, eu pensaria exactamente da mesma maneira. Para mim é usurpação, pura e dura, e se fosse possível ao actual PR convocar novas eleições, acredito que o eleitorado lhes daria uma eleição. E eles sabem disso, estudaram bem o terreno...

Rui Alves disse...

E o anónimo tem razão numa coisa. À mulher de César não basta ser de César, e o facto de António Costa engendrar um arranjo político polémico e discutível no qual ele próprio é a pessoa mais beneficiada, não abona nada pela sua credibilidade pessoal.

Rui Alves disse...

Errata:
"acredito que o eleitorado lhes daria uma lição"

Assim é que é

Anónimo disse...

Ainda bem que não foi o Passos Coelho a meter água, senão o que não se diria.

http://www.jn.pt/PaginaInicial/Nacional/Interior.aspx?content_id=4907946

Harry Lime disse...

A questão da usurpação não se põe. Usurpação seria se ele tivesse usado meios ilegais (golpes de estado, por exemplo) para subverter as escolhas do eleitorado. Ora isso não aconteceu.

Um sistema como o nosso é sujeito a várias interpretações do que significa essa coisa chamada "ganhar eleições". A interpretação "Pafista" é uma interpretação possivel tal como a interpretação "costista".

Ora a pergunta que o PaF deveria fazer é que o que o PaF fez para de repente ser possível a toda a esquerda encontrar uma plataforma comum (por mais fragil que seja) que não foi possivel durante 40 anos de democracia.

Se calhar o problema é que temos um sistema ambiguo mas esta é uma discussão que não devemos ter em função do "nosso" partido ter perdido ou ganho as eleições

Mais uma vez este é um comentário da paz. eu tento ser o mais objectivo possível mas como todos sabemos a objectividade é uma coisa um bocado subjectiva. :-) :-)

Rui Silva

Ricciardi disse...

Imagine-se um cenario que também nunca aconteceu, mas acontecer:
-Se o PS tivesse ganho as eleições mas os deputados dos partidos PSD e CDS formassem uma maioria parlamentar.
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Como procederia essa maioria parlamentar?
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Se isso acontecesse não duvido que o PSD e o CDS chumbariam um governo minoritário do PS. Logo a abrir. E até estou convencido de que se Cavaco fosse o PR e sabendo das intenções de chumbo dessa maioria não indigitaria costa para PM.
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É a vida. Quando se trocam as posições tudo parece mais simples. E é. O pessoal é que não pensa quando se trata do nosso clube de futebol, da nossa religião ou do nosso partido. Ficam tolinhos.
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Rb

Harry Lime disse...

E o anónimo tem razão numa coisa. À mulher de César não basta ser de César, e o facto de António Costa engendrar um arranjo político polémico e discutível no qual ele próprio é a pessoa mais beneficiada, não abona nada pela sua credibilidade pessoal.

Talvez sim, talvez não.

O que é "credibilidade pessoal"? É evidente que para um tipo como o Anonimo ou o Rui Alves (não estou a fazer juizos de valor!) há muito pouco que o Costa possa fazer para melhorar tal credibilidade.

Por outro lado para um tipo como eu, o Costa não tem grandes problemas de "credibilidade". Por isso repito a pergunta o que é isso de "credibilidade pessoal"?

A unica medida "objectiva" de credibilidade (pessoal ou outra) de um politico é expressa na vontade popular expressa em eleições. por isso vamos ter de esperar por eleições para ter uma medida dessa credibilidade. Até lá tudo o que se diga acerca desse assunto (de TODOS os lados da barricada) são opiniões pessoais e barulho.

Rui Silva

Harry Lime disse...

No limite se o eleitorado não concordar com a visão que o Costa tem do sistema politico não terá problemas em o punir nas próximas eleições.

O sistema no fundo funciona. Deixem-no funcionar.

Rui Silva

Anónimo disse...

«Oliveirinha da serra, o vento leva a flor!O li-o-lei, só ali ninguém me leva!O li-o-lei para o pé do meu amor!Oliveirinha da serra, o vento leva a ramada!O li-o-lei, só ali ninguém me leva!O li-o-lei para o pé da minha amada!»

A minha "cassete" é mai' bonita.

Harry Lime disse...

Anonimo,

Não sei se a tua cassette é mai' ou menos bonita que a tua. O que eu sei é que aminha cassette é governo e a tua está a xuxar no dedo.

Aprende a viver com isso ou emigra (como sugeria o teu chefe).

Rui Silva

Anónimo disse...

Estes cretinos tratam a política como um jogo da bola e a esquerda é esta vergonha de oportunistas sem escrúpulos.

Anónimo disse...

Eram capazes de eleger o maior criminoso nazi se fosse do clube deles e lhes prometesse uns tostões.
Estão-se completamente nas tintas para o país porque nem portugueses são. São do partido da esquerda. Se for preciso até são obamistas e fazem campanha por eleições de um país que nem conhecem. São do partido do preto, da mulher barbuda, do rabeta ou do animal mais grunho.

Rui Alves disse...

Rui Silva
Eu falei em credibilidade pessoal, mas reconheço que era mais correcto ter falado em credibilidade política.
E o que é que eu entendo por credibilidade política neste contexto? É colocar os interesses do país, e mesmo do colectivo do partido, antes dos seus próprios interesses pessoais. O que neste caso não me parece acontecer.

Anónimo disse...

"O que eu sei é que aminha cassette é governo e a tua está a xuxar no dedo."

HAHAHAHA Esta tem de ficar para memória futura! Grande cromo.

Anónimo disse...

O tipo é anormal. Uma criança velha.

Ricciardi disse...

Há uns dias fui a Foz Coa ver as gravuras rupestres. Tinha lá três desenhos esculpidos numa parede rochosa. Foi um Nonó (anónimo)que as desenhou.
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Fiquei a observar as gravuras por meia hora e no fim acrescentei eu próprio mais uma na parede. Sem ninguém ver.
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Pois bem, descobri que as três gravuras formavam uma frase. Uma ideia:
-O primeiro desenho era meia árvore e na base dela o rupestre Nonó desenhou uma TOCA.
-No segundo desenho o rupestre Nonó esculpiu o que me pareceu uma MÓ de moleiro.
- No terceiro o Nonó desenhou uma coisa que parecia um BICHO.
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Quando descobri o q cada desenho queria significar li a frase completa ligando os desenhos e descobri a ideia do rupestre Nonó:

- TOCA MÓ BICHO
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Eureka, gritei, o Nonó queria que lhe tocassem ao bicho. Achei, no entanto, uma forma indelicada de expor a ideia e foi nessa altura que esculpi a minha própria gravura ao lado daquelas que o rupestre Nonó tinha feito. E fi-lo no inicio da frase. Desenhei, pois, um carro com 4 rodas mas SEM PORTAS.
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Li outra vez a frase por inteiro, desta vez com a minha própria gravura, e saiu assim:

- SE NAO TEMPORTAS, TOCA MÓ BICHO.
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Rb

Harry Lime disse...

É colocar os interesses do país, e mesmo do colectivo do partido, antes dos seus próprios interesses pessoais. O que neste caso não me parece acontecer.

A chave aqui é a expressão "não me parece". A ti "não te parece" que o Costa esteja a por os interesses do pais à frente dos interesses pessoais. A minha posição é a contrária: "parece-me" que o costa está a por os interesses do pais à frente dos pessoais.

Volto assim ao mesmo: quem decide de forma "objectiva" se o Costa está ou não a por os seus interesses pessoais á frente dos do pais? Eu? Tu?

A unica alternativa é deixar a coisa correr assim e ver o que o eleitorado vai dizer quando for chamado. a nãos ser que conehças algum método mais efectivo de resolver esta questão. O que está aqui em causa é mesmo uma questão de interpretação das funções da Assembleia e das eleições.

Rui Silva

PS. E já agora eu tiraria o interesse partidario da equação: os aparelhos partidários seguem o lider desde que este os conduzam ao poder. Neste caso em particular, houve alguma oposição interna no PS ao Costa no inicio deste processo mas no momento em que se percebeu que a coisa ia mesmo acontecer toda a gente recuou.

Anónimo disse...

Get a life!

Anónimo disse...

A "diva" agora não queria ser dos "últimos" a falar. Este "estadista" de uma grande "potência" queria chegar a Paris e ter destaque. Que risota! :))))

http://economico.sapo.pt/noticias/costa-nao-discursa-em-paris-quem-tem-a-culpa_236199.html

Anónimo disse...

"Quando descobri o q cada desenho queria significar li a frase completa ligando os desenhos e descobri a ideia do rupestre Nonó:

- TOCA MÓ BICHO"

Não diga isso, Ricciardi. "As gravuras não sabem nadar." IEÉÉÉÉ...

simon disse...

Falta lembrar sempre o já sabido, que El País é a melhor couve do fascista de Espanha, a lembrar um Montenegro a fazer de cego e tolo fazendo de conta que a maioria de votos não derrubou a coligação desonesta, incapaz de prosseguir sem mais culpa que a pura lógica dos votos em sua intenção, veracidade e número .

Anónimo disse...

"Imagine-se um cenario que também nunca aconteceu, mas acontecer:
-Se o PS tivesse ganho as eleições mas os deputados dos partidos PSD e CDS formassem uma maioria parlamentar."

Impossível de acontecer. Para o parlamento ganha eleições quem eleger mais deputados.

Antes destas, apareceram uns inteligentes a por a hipótese do que escreveu. Devido à divisão em círculos eleitorais; para o parlamento não conta nada o número de votos a nível nacional.

Harry Lime disse...

Antes destas, apareceram uns inteligentes a por a hipótese do que escreveu. Devido à divisão em círculos eleitorais; para o parlamento não conta nada o número de votos a nível nacional.

Então não conta? Os partidos da esquerda obtiveram mais votos que os partidos da direita em 2015 por isso vão governar.

Da mesma forma que em 2011, PSD + CDS foram governo porque juntos tiveram mais votos do que a esquerda.

Não entendo muito bem este ponto.

Rui Silva