17 outubro 2015

igualdade de género político

O momento histórico que estamos a viver é histórico precisamente por isso: independentemente do que venha a acontecer, hoje sabemos - o país, a direita e cada um de nós -, hoje sabe-se que o muro intransponível entre os partidos de esquerda, sobretudo entre PS e PCP ruiu.
O nervosismo da reação da direita e dos comentadores de serviço, a invocação do risco de catástrofe nos mercados que se dão mal com alegados extremistas e passaram a ser mais legitimadores da democracia do que o nosso voto, prova a tomada de consciência de que o paradigma mudou.
Isabel Moreira, no Expresso
Comentário: Achei muita graça a este artigo da deputada IM porque o que defende é a igualdade dos diferentes géneros de partidos políticos. Quase como a igualdade de género sexual. 
A verdade porém é que não há nenhum tabu em relação ao PCP e ao BE, se estes partidos forem os mais votados podem formar governo. A única dificuldade é que foram os menos votados porque os portugueses não se identificam com as suas políticas.

3 comentários:

Anónimo disse...

Durante 40 anos houve um acordo na sociedade portuguesa, uma espécie de détente pós-ditadura e abrilada: a extrema-direita não tinha direito a existir; a extrema-esquerda nunca teria direito a governar.

Ora, esse muro intransponível está a ponto de ser destruído pelos bastardos socialistas.
Hoje, a extrema-direita renasce das cinzas.

zazie disse...

Psicopatas

Anónimo disse...

o mesmo se pode dizer do partido do taxi.

eu em 2011 votei PSD e garanto-lhe que não queria, de todo, o sr portas no governo.
senti-me traído.

portanto não percebo qual é o problema de coligações pós-eleitorais à esquerda agora.

estabilidade???

então mas o irrevogável sr portas? ahhh, se for à direita chama-se a isso estabilidade.