O capitalismo é o
sistema que emerge naturalmente numa sociedade livre com uma economia de
mercado. Infelizmente, esse sistema, na sua pureza ideológica, não existe em
nenhum lugar do mundo. Tal como o comunismo puro e duro também não (excepto
talvez na Coreia do Norte).
Não existe porque o
Estado intervém para desequilibrar o mercado a favor de determinados grupos.
Por razões que podem ser, em teoria, as mais louváveis do mundo.
É por isso que a
maior parte dos “capitalistas” defendem a intervenção do Estado na economia.
Beneficiam com essa intervenção e querem manter o status quo.
Para o cidadão comum,
porém, esta miscigenação entre capitalismo e socialismo é fatal. Porque promove
a dependência do Estado e destrói o elevador social. Não é portanto de estranhar
que tantos se sintam alienados da sociedade em que vivem.
Em particular, culpam
o capitalismo, quando deviam acusar os capitalistas que vivem do OE e os
políticos corruptos que os alimentam. Tenho esperança que as novas gerações
compreendam melhor este problema e exijam uma mudança de paradigma.
O ideal é um sistema de garanta igualdade de
oportunidades, em vez da igualdade de facto socialista. E o livre funcionamento
dos mercados, em vez do compadrio que passa por capitalismo.
7 comentários:
tao giro . os comunas tambem dizem q o comunismo nao resultou pq patati patata , os homes , isto e aquilo , q se nao fosse por isso , o comunismo verdadeiro , posto em pratica por robots , era o ceu na terra 😈
apetecia assinar janus , mas enfim.
ups ,nao saiu.
Diz so uma coisa Joaquim, a ver se te percebo...Na tua opiniao os bail-outs aos bancos que aconteceram (acontecem) um pouco pelo mundo inteiro e uma practica justificada ou nao a teu ver?
Cumprimentos
Elaites
"O ideal é um sistema de garanta igualdade de oportunidades, em vez da igualdade de facto socialista. "
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Também acho, mas isso implica a mão subsidiária do estado para prover a igualdade oportunidade. Isto é, o estado social, como garante de que uma criança nascida em família pobre tem acesso a desenvolver as suas capacidades (educação) e manter a sua condição física (saúde)
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Isto não quer dizer que num e noutro sector tenha q ser o estado o ministrar educação e saúde, mas quer dizer q tem de financiar a execucao.
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Onde divirjo fortemente é na saúde. Creio q o estado deve produzir cuidados de saúde essenciais. Essenciais. Não mais do q essenciais. Onde a vida ou condição de vida esteja em causa (os médicos e não os economistas é q devem definir está parte) dentro de restrições próprias da economia do país.
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Rb
Ó deuses, que coisa tão infantil. Isto vem na linha do "libertem-me!". Para além de que desconfio sempre que ouço falar em "sistema ideal". O "ideal" é o possivel, ó dr. joaquim, e como os "capitalistas" têm de meter a mão na massa precisam mesmo que o estado regule a sua atividade, para que a concorrência seja saudável, assim como precisam que o estado dê uma almofada de segurança aos seus cidadãos, ou não têm clientela. isto na pura perspectiva do negócio, já descontando o ponto de vista do cidadão comum, que também não lhe encomendou o sermão. É o que faz ser teórico.
O que vejo aqui pelo meu canto, é um dilúvio de grupos de contadores de histórias para crianças, que com aconteceu em 40 anos de eleições, pouco mais fazem que folclore, ideias desajustadas a realidade do dia a dia, e que enlevam muito jovem, que poderia estar a contribuir para uma renovação desejável deste bloco central viciado em viver a sombra do tacho público. Assusta ver que dos doutorados, a maioria faz parte da Brigada das Colheres a volta do tacho público; que dos formados nas escolas públicas "nossas"(deles claro) pagas pelo erário publico nosso, grande parte vai render para países mais ricos que nós.
Estes posts infantis terão alguma coisa a ver com a tal sociedade matriarcal de que fala o dr. Arroja?
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