06 fevereiro 2015

não é possível determinar o valor de uma vida humana


Nenhuma análise económica permite determinar o valor de uma vida ou quanto deve ser alocado, em termos globais, à despesa com a saúde. Ao contrário do que é aqui afirmado pelo Mário Amorim Lopes.
Permitam-me que fundamente esta minha afirmação em termos filosóficos e políticos, partindo do pressuposto que estes têm prevalência sobre quaisquer critérios económicos. A economia, enquanto disciplina, está ao serviço da sociedade, não é a sociedade que está ao serviço da economia. Dito!
Ora bem, o direito à vida é um direito soberano e inalienável que reside no indivíduo. Nem o Estado nem a sociedade em geral podem dispor desse direito, pelo menos como o entendemos no Ocidente há centenas de anos (é um direito natural). Ao aceitar que a sociedade pode atribuir um valor a cada vida humana estamos a violar o território da soberania individual e a agir sem legitimidade moral, social e política. Muitos considerarão que tal tarefa é pecado, outros que é crime – identifico-me mais com estes últimos.
Mas sendo os recursos económicos escassos como é que conciliamos esse facto com as necessidades de saúde, em termos individuais?
O erro fatal reside na própria pergunta. Não temos de conciliar, cada um sabe de si. Há pessoas que preferem cruzeiros no Mediterrâneo a passar os últimos anos da vida em cuidados continuados - ‹‹quem sou eu para julgar?››. Não tenho esse direito.
E os pobrezinhos Senhor?
Uma sociedade rica, como a nossa, pode e deve assegurar cuidados de saúde essenciais à população, para que ninguém caia na valeta. Não deve é tentar “dar tudo a todos”, espoliando os que produzem.
O problema da Hepatite C reside aqui. A Constituição da República garante cuidados de saúde “gerais, universais e tendencialmente gratuitos” a toda a população residente. Ora, assim sendo, todos podem e devem exigir os tratamentos de que necessitam, sem quaisquer limites.
Qual deve ser a postura de uma pessoa honesta? Vamos reformar a Constituição porque não queremos vigarizar ninguém...
Alguém ouve porém este argumento?

53 comentários:

Josand disse...

Alguém "houve" OU OUVE este argumento?

PS: O problema da Hepatite C reside aqui. A Constituição da República garante cuidados de saúde “gerais, universais e tendencialmente gratuitos” a toda a população residente. Ora, assim sendo, todos podem e devem exigir os tratamentos de que necessitam, sem quaisquer limites.
Qual deve ser a postura de uma pessoa honesta? Vamos reformar a Constituição porque não queremos vigarizar ninguém...
Alguém houve porém este argumento?

A primeira vez que concordo mais ou menos com o Jaquim

Vivendi disse...

Hoje o Joaquim acertou.

Está a ver como vale a pena sair da esquizofrenia liberalismo/ socialismo.

Ricciardi disse...

"...todos podem e devem exigir os tratamentos de que necessitam"
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É ao contrario. Todos devem ajudar e exigir tratamento a quem dele necessita.
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Não se tem direito à saúde ou à educação ou à segurança. A sociedade é q tem o dever de a proporcionar.Tem-se, isso sim, direito à vida.
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Rb

Ricciardi disse...

E, portanto, tratando-se de uma doença grave q leva à morte, todos os outros gastos com doenças menores tornam-se redundantes.
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Não havendo massa as opções só se podem fazer por prioridades, nunca por critérios de valor de uma vida.
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Da mesma forma q nao colocamos um valor à vida de um filho doente. É coisa que só lembra ao diabo. Fazemos tudo ao nosso alcance e tufo se submete à prioridade: salvar a vida.
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Rb

Ricciardi disse...

É como em tempos de guerra. A prioridade é a defesa da vida e tudo se submete a isso, incluindo a saúde.
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Rb

zazie disse...

Doenças que derivam de vícios não deviam ser colocadas em pé de igualdade com as outras.

zazie disse...

Se um drogado apanha sida ou hepatite e outra pessoa está com cancro, a sociedade não tem de colocar em pé dfe igualdade estes 2 casos.

Ricciardi disse...

Discordo profundamente da ideia de descriminar os doentes. Seja por q motivo for.
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Rb

zazie disse...

Então paga tu os efeitos dos vícios.

Há situações e situações.

Se um drogado não se quer tratar e apenas dá problemas á família e à socieade, caridosos como tu deviam tormar conta deles.

Mais nada.
Porque, se há coisa que me encanita é moralistas que gostam muito de mandar os outros pagarem a moral que lhes sai da boca e de barriga cheia.

zazie disse...

E isto pelo preço de fortunas.

Porque os tratamentos dos vícios davam para tirar muita gente que os não tem da miséria.

Ou tratar verdadeiros doentes que nada fizeram para ficarem doentes.

Estas doenças tornaram-se luxos tal como são luxos os vícios em que se metem.

Uma socieade normal não tem de carregar por preços milionários os vícios de quem se está absolutamente nas tintas para o colectivo e até para si próprio.

zazie disse...

Se as farmacêuticas inventam tratamenos xpto que são gastos maiores que cruzeidos pelo mundo; então essas farmacêuticas que os tratem com os ditos lucros.

Nesta merda há sempre demasiada gente a ser oportunistas.

E os igualitários são uma cambada de ursos que fala sem fazer contas a nada e até adora sustentar vícios de farmacêuticas e de drogados.

Adora sustentar com o dinheiro do Estado, claro.

zazie disse...

Há uma trampa de uma lei estalinista que obriga um maluco a ser internado.

Basta um médico fazer relatório que é enfiado em hospício e a levar doses cavalares de sedativos.

Não há nenhuma lei que obriga drogados a se tratarem.

E devia haver. Esses é que deviam estar sujeitos a internamento compulsivo.

zazie disse...

Estes vícios pagos pelo Estado são de ordem idêntica aos abortos em pé de igualdade no SNS com as grávidas que vão à consulta e não é para abortar.

Ricciardi disse...

Não há nenhuma lei que obriga drogados a se tratarem.

E devia haver. Esses é q deviam estar sujeitos a internamento compulsivo."
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Et voilá. Tens na tua própria argumentação uma das respostas possíveis. Tratar dos viciados q não são livres de escolher por causa do vicio. E portanto cabe à sociedade escolher por eles internando-os. Nunca negando-lhes tratamento medici na doença.
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Rb

zazie disse...

São livres pois.

E adoram. Os viciados são uma cambada de cretinos que são capazes de militar contra o uso de pels de animais mas que se estão nas tintas para as consequências do vício.

Estão-se nas tintas para a vida dos escravos das plantações, assim como se estão nas tintas para tudo.

Roubam; sacam, destroem famílias e só chatices.

Mas há quem goste muito de drogados porque também servem para alimentar os "observadores" de droga.

zazie disse...

Ninguém lhes nega tratamento.

Pode é não haver dinheiro para tramentos milionários que davam para tratar toda a população de outras doenças que não derivam do vício.

o problema está nestes remédios que se tornam bruxedo a peso de ouro.

Eu nem acredito nisso.

É como os rmédios para o Alzheimer- balúrdios para nada. Não servem para nada. Só para enganar o que não tem cura.

Nisto da hepatite c é o mesmo.

É para enganar e para o Estado pagar fortunas as farmacêuticas.

Se há nojo de gente mil vezes pior que os onzeneiros da finança são esses das farmac~euticas e os drogados.

zazie disse...

Não tenho nem nunca tive a menor pena de drogados.

Não é doença- é vício e só tem vícios quem quer.

zazie disse...

E escusas de vir com a demagogia habitual porque internar compulsivamente alguém para lhe tirar um vício não é muito caro.

O que custa balúrdios milionários é tratar doenças que se apanham com o vício.

zazie disse...

Com o vício ou com vida promísuca.

A qeu título uma sociedade tem de sustentar isto com recursos que nem possui?

Eles que se quotizem.

Se t~em dinheiro para a droga é porque são ricos.

Se são ricos paguem os tratamentos dos colegas de vida anti-social.

Ricciardi disse...

Podem ser isso tudo o que dizes e mais alguma coisa.
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Mas deve haver poucas familias que não tenham um viciado. Do alcool à droga.
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Os motivos para tratar-lhes a doença não interessam. Nem as motivações de cada viciado. Sabes lá tu os motivos que os levaram a consumir?
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O que interesse é tratar-lhes a doença e interna-los se for caso de reecidencia.
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Não consta que Jesus andasse a tratar os paraliticos e o cegos a perguntar-lhes se eram viciados no ashiche ou na medra.
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Sabes porquê?
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Porque viciados sempre os teremos. Até podes ser tu própria amanha, a viciada, fruto dum trauma qualquer que te leva a consumir.
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E sim. A moral é sempre a melhor muleta para separarmos o que é bom do que é mau.
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Rb

zazie disse...

Aliás, uma sociedade saudável tende precisamente para o equuilíbrio entre os que a tornam saudável e os que a destroem.

Ora os igualitários acabam é a defender todos os marginais que destroem a socieade.

E a defenderem uma sociedade pôdre nivelando sempre tudo por baixo.

Sempre a tirarem ao qeu está são para alimentar o que não presta.

zazie disse...

Se há poucas famílias não sei.

Sei que as famílias que os têm acabam sequestrados nas mãos deles tal como a sociedade.

E sei que é mentira que um vício não se tire.

Tira-se pois.

Só que eles adoram os vícios e não se querem ver livres deles.

E isto ninguém tem de alimentar.

zazie disse...

Quem disse que deviam ser internados e não há lei que o obrigue fui eu.

Tu nem falaste nisso e aposto que nem sabias que o internamento compulsivo só existe para doença mental.

zazie disse...

Internar para tirar vício é uma coisa e isso é que eu defendo.

Não internar e andar a pagar vícios e doenças milionárias derivadas dos vícios é o que tu defendes e eu não.

zazie disse...

Esta porcaria com que as farmacêuticas fazem fortuna paga pelo Estado é derivado de drogados, sodomitas e gente com vida promísuca.

Assim, para que fique claro.

E gente dessa não é nem nunca deveria ser tida por coitadinho como pobrezinho com que a merda xuxa e comuna adora encher a boca.

zazie disse...

Porque a merda xuxa e comuna o que quer é estatizar tudo porque é daí que também se alimenta e se tornam milionários.

Tal como o 44. Um xuxa com vida de milionário que a conseguiu a vomitar coitadinhos e pobrezinhos pela bocarra.

zazie disse...

Portanto, este é um problema para parasitas que devia ser resolvido entre parasitas.

Peçam conselho ao 44 que ele sabe como é fácil ter um amigo a pagar milhões para o que for preciso.

zazie disse...

Só por coisas porque há que fazer justiça a quem a merece.

Este é o maior ministro da saúde que temos de há 41 anos a esta parte.

zazie disse...

É pá. Eu podia ter os traumas que tivesse mas tenho responsabilidades na vida que não me permitem esses "escapes".

E, mesmo que alguma vez caísse neles, o que acho impossível porque nunca ninguém mandou mais que eu, não ia obrigar os outros a pagarem-me doenças que contraíra por essa via.

Mais nada.

Já fumei e deixei de fumar e também conheço quem invente dificuldades extremas e não largue o vício e é mentira.

larga-se. Basta querer. Não há nada que mande mais que a nossa vontade de largar uma trampa que está a mandar mais que nós.

Não tenho pena de drogados porque todos os conheci eram uns cretinos besta que achavam sempre que o problema era do "sistema".

E adoram a trampa da droga. Adoram uma merda que os destrói.

E perdem todos os escrúpulos para obterem por ganãncia essa trampa.

Os onzeneiros com a ganãncia do lucro são como os drogados.

zazie disse...

E as farmacêuticas também.

Toda esta gente é viciada na ganância.

zazie disse...

Um viciado é um ganancioso egotista.

è como os neotontos randianos- um Euzinho que é só caprichos e que desconhece o colectivo.

A diferença é que quando a coisa dá para o torto lembra-se do colectivo para tomar conta dele.

zazie disse...

Um viciado, tal como um ganancioso extremo não tem limites no desejo para o euzinho e é alguém que não quer saber do próximo.

Ricciardi disse...

«Internar para tirar vício é uma coisa e isso é que eu defendo.»
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Certo. Tambem acho. Mas diz-me lá, como é que compatibilizas o internamento com o não tratamento de uma doença. Se não se trata o rapaz viciado com hepatite nem é preciso interna-lo para o desviciar. eheheh
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Em suma, Acho bem que se interne compulsivamente o pessoal reencidente nos vicios. Precisamente porque não são livres de escolher. A droga é demasiado potente para se poder ter escolha. Quem escolhe é o vicio. E o vicio escolhe quase sempre viver. Por isso deve ser a sociedade a escolher por ele. Interna-se e não se fala mais nisso.
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Portanto, (1)tratar as doenças desse pessoal e, se for o caso de reencidencias, (2) interna-los compulsivamente para limpeza.
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Não se pode colocar estas questões numa base «se tratarmos a sida de um drogado faltam-nos recursos para as operações ao coração».
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Seguindo a mesma lógica, primeiro porque era preciso que fosse verdade, e segundo porque o insuficiente coronário comeu hamburgers e gorduras desregradamente, logo... tambem ele está a retirar recursos ao puritano doente que nunca fumou, drogou, comeu gorduras.
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Eu compreendo que se faça este tipo de associação. Mas não é correcto. Parecem mais argumentos judaico-protestantes do que católicos.
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É falacioso o argumento. É o argumento da culpa/punição em contraposição com o dever de cuidar dos doentes e dos mais fracos como conceito de caridade.
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O ministro provou-o. Pôs-se a caminho e o preço do medicamento passou... para metade. Numa semana. Se continuar e tiver mais boas ideias talvez consiga reduzir mais 50%.
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Se for mais longe e falar com o colega ministro da ciencia e tecnologia talvez consiga impulsionar investimentos nessas áreas de ciencia e colher benefcicios futuros no preço. Governar é isso mesmo e é por isso que um computador não pode fazer de ministro. Precisamente, porque não sonha, não tem critérios morais e não pensa para lá da programação.
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Os problemas são para serem resolvidos com temperança e respeito pela vida de cada um, independentemente da vida que cada um leva. Mas responsabiliza-los. Responsabilizar obrigando-os a tratarem-se. E mais do que isso, resolver problemas é arregaçar as mangas e trabalhar muito para os resolver. Não é lavar as mãos e e levantar o dedo acusatório «és culpado porque te drogas, logo não és tratado».
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Rb

zazie disse...

Lá estás tu com a demagogia.

Ninguém foi privado de tratamento.

Apenas dizem que inventaram um comprimido milagroso que custa uma fortuna.

Já que tens a panca da igualdade, coloca a questão nestes termos familiares.

Tinhas de optar entre a sobrevivência da família ou gastar tudo e mandar a família às malvas para apostares num único remédio para uma doença incurável de um drogado.

Como era?

O que é que é sensato, em não havendo dinheiro para tudo?

Que se prive o colectivo para dar uns anos de vida a um que se condenou a ele próprio por se ter estado nas tintas para os outros?


Não há aqui igualdade nem coitadinhos nem privar alguém de tratamento.

Este ministro deu a resposta mais inteligente para contentar todos.

Colocou as farmacêuticas entre a espada e a parede.

E fez muito bem.

Só gente besta e facciosa pode ainda aproveitar-se disto para exigir a demissão dele.

mentem-me nojo.

Este é um grande ministro e o resto é que são drogados oportunistas e parasitas.

zazie disse...

Mas sim. Este ministro saltou por cima da questão de serem viciados e fez o mais inteligente.

Porque é verdade que as farmacêuticas tanto fazem isto com tratamento com drogado como tratamento básico a quem tenha a puta de uma doença para a qual não contribuiu.

Mas tudo tem de ser pesado. Não acredito nessa panca dos milagres por laboratório e pagos a peso de ouro.

Ninguém é eterno e ninguem humanamente vence a doença ou a morte.

Há que fazer o que é possível mas sem fantasias de feiticeiros a peso de ouro.

zazie disse...

Quanto aos drogados sim, marginalizar e dizer na cara que és culpado porque te drogas.

e mais_ és culpado, és besta, estás-te nas tintas para a trampa que a droga faz no mundo e para os desgraçados escravizados por ela.

És drogado e és merda igual a dealer.

É assim que devem ser tratados os drogados e logo de início antes de se tornarem incontroláveis.

Sempre lhes disse isso. Sempre lhes disse que eram estúpidos e que mais valia arranjarem uma amante espanhola que andarem a ressacar por causa da trampa de um químico prá veia.

zazie disse...

Se toda a gente lhes dissesse isto aposto que também havia muito "observador" a perder o tacho.

Esta tara de se ser mole com o que é errado é um vício que também nunca entendi.

Há-de ser a moral dos fracos. Sempre prontos a destruírem o que é bom em prol do que não presta.

zazie disse...

Lembro-me de o ter dito a um tipo adolescente.

Disse mais- desmontei-lhe todos aqueles mitos imbecis que a droga desperta a inteligência e sei lá mais que parvoeiras de mitos que eles têm.

Disse-lhe que a droga apenas potencia o que está lá dentro.

Um estúpido fica ainda mais estúpido do que já é em estado normal.

Passado uns 2 anos lembro-me que ele veio ter comigo e me contou como eu tinha acertado e tinha razão.

Deixou tudo e afastou-se desses grupos de carneirada mitómana imbecil

zazie disse...

Eu sou da geração sex and drogs and rock and rol.

Não te esqueças.

Nunca me convenceram com a droga e sempre me irritaram todos os tiques e mantras e linguagem de grupo que inventam.

zazie disse...

Significa isto que hei-de saber melhor do que tu como alguém se mete na droga.

Vivi isso desde a minha adolescência.

Até cheguei a viver em conjunto, em casa com mais gente onde havia disso a rodos.

De LSD que vinha em gostas em cartas do Brasil a ópio e tudo o resto.

Para todos os gostos e feitios pe por import-export dos próprios.

Os maiores dealeers são os "coitadinhos" dos drogados.

zazie disse...

Nem com charros me convenceram.

Nunca gostei daquilo.

E do que posso gostar muito, como um bom Beefeaters, faço como já fazia em miúda com os chupas- fazer durar e pouco de cada vez para o gosto ainda ser maior

":OP

Anónimo disse...

Concordo mesmo com a Zazie , ainda por cima há uns "drogados especiais" , os fumadores , que pagam 90 % de imposto sobre o preços da sua droguinha de treta para custear possíveis doenças. E para os outros , há - de ser à borla porque ?

Anónimo disse...

Zazie sei que es uma catolica badalhoca mas que e feito da compaixao?

Eliates

zazie disse...

Compaixão por comprimidos não testados que custam fortunas?

Só se for.

Paga-os tu com compaixão a ver se lhes chegas.

É imoral haver empresas a venderem remédios por fortunas.

Isso sim.

Ou são remédios que funcionam e aí deviam até ficar mais baratos porque doenças não faltam, ou são mentira.

A generalidade são mentira para aproveitarem o desespero humano.

Por isso acho que este ministro foi muitíssimo inteligente e diz que paga se aquela merda curar.

Claro!

Deviam era fazer isso com todos os que aparecem por preços exorbitantes.

Nunca se fala da quantidade que é retirada anualmente do mercado por ser ineficaz.

Os médicos são uns vigaristas porque é este negócio que também lhes vai aconchegando os luxos.

zazie disse...

Isto é a galinha dos ovos de ouro.

Todos os dias inventam tretas que depois vendam como sendo magia que vai conseguir fazer o que os anteriores nunca fizeram.

A populaça trocou o feiticeiro da tribo por esta medicina de bruxedo.

E depois vêm com a moral e mais tretas quando imoral são estas invenções.

zazie disse...

Muita compaixão com o cabrão do drogado, coitadinho porque o vício é maior que ele e não sei quantos.

E compaixão com a família?

Não há. pois não. Essa é suposta ter saúde para carregar tudo.

Há velhas a lavar escadas, como uma que trabalha no meu bairro que ainda são roubadas por esses calões.

O cabrão do neto ainda rouba a desgraçad para o vício.

Na v. lógica, ele é o coitadinho, ela não existe.

zazie disse...

E este tipo de droga é injectatável.

É por serem porcos, para além de drogados que apanham depois sida e hepatite.

Por nenhum outro motivo.

E até são drogas que deixaram de estar na moda. Ficaram demasiado baratas.

O problema da droga é como os restantes, o azar é quando chega à populaça.

Drogam-se à bruta.

zazie disse...

compaixão

http://america.aljazeera.com/opinions/2014/11/pharmaceuticals-gileadhepc.html

zazie disse...

So how much does Gilead really sacrifice in such agreements? In the case of hep C, it gave up the markets of low-income countries where most people can’t even afford to pay a dollar per day for malaria treatment and where, in most cases, it didn’t have patent protection in the first place. What does it gain? A controlled, divided market in which Gilead keeps the most lucrative countries for itself while getting monopoly protection in other countries (regardless of whether patents exist or are granted). Most important, these agreements essentially allow Gilead to circumvent the safeguards that India and other countries have established to protect the public against patents that are not deserved or would thwart competition.

lusitânea disse...

A Constituição da República garante cuidados de saúde “gerais, universais e tendencialmente gratuitos” a toda a população residente

Este pacote internacionalista até dá para o turismo curativo por nossa conta.Sem um ai daqueles sociólogos e humanistas defensores das entregas de tudo o que tinha preto e não era nosso.O OE vai sofrer mais um rombo e virão "novas medidas"...

lusitânea disse...

Depois quando os indonésios fuzilam traficantes de droga é que é indignação geral...

zazie disse...

Esta questão da droga é tabu porque se tornou mais um coqueluche da esquerda.

Alguém aqui falou em se criar a lei do internamento compulsivo para drogados?

Não, pois não.

Ninguém fala nisso.
Mas foi no Governo do Guterres que inventaram a vergonha do internamento compulsivo para doentes mentais, sem sequer ser preciso qualquer comportamento lesivo para outrem.
Basta um médico dizer que o tipo está maluco e não se quer tratar.

Depois inventaram essa patranha que drogado é doente.

A seguir conseguem a demagogia de inventarem também que a sida e a hepatite são doenças provenientes da doença da droga.

E ai de quem associar a hepatite C ou a Sida à droga. Está tramado.

È mentira.

O facto de tudo isso vir da procaria em grupo e de nem terem cuidado com as seringas não existe.

Porque tinham de inventar mais uma doença das seringas e da promiscuidade e porcaria para todos pagarmos o "tratamento".

zazie disse...

O "e ai quem associar a hepatite C ou a Sida à droga" é mesmo um paradoxo porque negam estatísticas e realidades e quando são confrontados com elas dizem que é tudo doença e fruto de doença.

Suponho mesmo que estas farmacêuticas fazem as contas a isso.

É um flagelo social e vão ser os governos a carregar com os custos- toca de carregar nos preços e impor monopólios.

A menos que o Birgolino nos esclareça se os comprimidos são feitos com ouro e diamantes moídos.