22 outubro 2014

os falsos Messias

Mas é claro que a riqueza produzida em Portugal e em todos os outros países desenvolvidos é amplamente suficiente para erradicar a pobreza entre os seus habitantes.
João Cardoso Rosas

Pobres sempre os tereis convosco
Jesus

Comentário: Ilegalizar a pobreza, princípio que o Prof. João Cardoso Rosas subscreve, é sobretudo uma violência para com os que assumem a pobreza como um modo de vida. Pessoas que levam uma vida ascética por opção (pelas escolhas conscientes que fizeram). Os "homeless" que recusam qualquer ajuda, por exemplo.
Em última análise, ilegalizar a pobreza implica usar o poder coercivo do Estado para impor estilos de vida. Arrasar alojamentos de ciganos, tirar as crianças aos pais biológicos e dá-las para adoção, internar compulsivamente os tais "homeless", etc.
Há sempre um momento em que os humanistas armam a guilhotina.

4 comentários:

Anónimo disse...

Os homeless que recusam ajuda precisam, olha que giro, de ajuda. O Joachim está a confundir os homeless (vagabundos) com os neo-hippies que escolhem um modo de vida mais, digamos, 'natural' - alguns até vêm de familias ricas.
.
O problema portanto é outro. Na modernidade um tipo não pode ser pobre à vontade. Não me refiro à indigencia dos homeless que isso é conversa delirante de quem não percebe que um homeless que não quer ajuda tem um problema mental que requer ajuda.
.
Quer dizer, para ser pobre tem que se ter dinheiro. Uma porra. Um gajo escolhe um carrinho velho, em sexta mão, que custa 200 euros obtidos com mto sacrificio e depois, pimbas, é multado por não ter inspecção e seguro. A mota que já tem o escape roto e pneus carecas é apreendida porque tem de ter um escape silencioso e pneus com cabelos.
.
E depois, bem, e depois o pobre vendo que não pode ter carro nem mota barata começa a pensar como levar o filho à escola. Olha para as tarifas sociais e pensa, raios onde vou buscar 20 euros por mês para o passe?
.
Pede ao vizinho que tem uma pick up para transportar a fruta da mercearia e atira-se para a parte de trás. Leva logo com o policia a dizer que é local de transportes de mercadorias e multa o merceeiro que resolve não voltar a dar boleias.
.
O pobre resolve apostar tudo numa venda de cachorros quentes em regime ambulatório. Faz um carrinho tosco e vai para a marginal de cascais vender. Não pode, dizem-lhe. Tem de ter licença que custa 500 euros por ano. Damm'it.
.
Ah já sei, peço dinheiro emprestado ao merceeiro para comprar a inspeção do carro e o seguro e faço de taxi baratuxo. Levar um lisboeta do sodré ao marquês por 1,5 euros. 10 viagens são 15 euros menos 5 para gasolina dá 10 euros por dia. 300 por mês.
.
Logo na primeira viagem é preso por negócio de taxi ilegal. Não paga a multa e vai preso por um mês. O merceeiro tomou conta do filho que tem 14 anos e até o pôs a fazer uns recados e a atender a clientela na mercearia. A divida do pai ficava saldada. Azar do caneco o miúdo estava ilegal e o merceeiro teve de fechar o negócio por treês meses como penalização da Asae.
.
O pai sai da prisão e o filho já tinha sido recolhido pela SS para um lar qualquer de miudos abandonados. Foi lá busca-lo. Telefonaram ao primo que está na França como trolha, aproveitaram a boleia do camionista que trabalha numa empresa de exportação e lá foram embora.
.
Rb

Anónimo disse...

Joaquim, o João Cardoso Rosas não falou em "ilegalizar" a pobreza. Tem problemas com leitura e interpretação de textos simples?

Anónimo disse...

Olá Anónimo,

Referia-se a este texto:

ILEGALIZAR A POBREZA, NO DE?

Joaquim :-)

Anónimo disse...

A professora escorrega e cai na sala de aula.
Na queda, o seu vestido sobe até a cabeça.
Levanta-se imediatamente, toda transtornada da vida, ajeita-se, e interroga os alunos:

Luizinho, o que é que viste?
Os seus joelhos, professora.
Uma semana de suspensão!

E tu Carlinhos, o que é que viste?
As suas coxas, professora.
Um mês de suspensão.

E tu Joãozinho?
O Joãozinho pega nos cadernos e vai logo saindo da sala:
Bem, pessoal, até o ano que vem…