22 outubro 2014

Declínio e queda do Homo Hedonicus

O Homo Hedonicus dominou política e militarmente a Terra durante quase um milénio. A sua capacidade e engenho superiores às restantes sub-sub-espécies humanas com quem partilhou a terra permitiu-lhe dominar boa parte do território e dos seus recursos durante esse período. No auge da sua liderança, o Homo Hedonicus era implacável com os seus inimigos, exterminado algumas sub-sub-espécies e escravizando outras que ameaçassem as suas pretensões territoriais.

As alterações que levaram ao declínio do Homo Hedonicus tiveram o seu epicentro no território da actual Argélia do Norte (na altura conhecida por França). A certa altura, a transformação do homem hedonicus levou a que colocasse a obtenção do prazer físico e intelectual acima de qualquer outro valor. O homem hedonicus privilegiava o prazer à reprodução, o que fez com que num espaço curto de tempo as suas taxas de fertilidade caissem abruptamente. Práticas contrárias ao sucesso reprodutivo como a introdução da mulher no mercado de trabalho, os métodos contraceptivos, a homossexualidade e o aborto passaram a ser aceites e até encorajadas.

Ao mesmo tempo, o homo hedonicus abandonou lentamente as suas práticas militares que o tinham levado a dominar o mundo. Apesar da superiorioridade da sua tecnologia militar, o homo hedonicus abandonou voluntariamente os territórios conquistados, devolvendo-os à população anteriormente dominada. Não só abdicou dos territórios conquistados como permitiu a lenta invasão dos seus territórios originais. A migração dos povos anteriormente dominados para o território do Homo Hedonicus foi feita quase sem resistência.

Nos finais do século XXIV, a última comunidade de Homo Hedonicus, situada em Belgrado na actual Albânia, desapareceu. Ainda hoje historiadores e antropólogos se questionam sobre a razão para esta mudança repentina no século XX que levou ao desaparecimento da sub-sub-espécie que dominou a terra durante perto de um milénio.

Alguns psicólogos contemporâneos afirmam que os indivíduos pertencentes à sub-sub-espécie desaparecida poderão ter sido os mais felizes e livres da história da humanidade. A doutrina divide-se neste ponto.

Prashant Gupta, Universidade de Harvard, Nova Déli,
23 de Maio de 2546




(post dedicado ao comentador Ricciardi que me recomendou uma das melhores leituras que fiz nos últimos tempos)

8 comentários:

Josand disse...

O Rb não é co-autor do livro?
Rb--- R-obert B-oyd?

zazie disse...

RB = Morgadinho da Cubata

Anónimo disse...

eheheh
.
Rb

lusitânea disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
lusitânea disse...

O multiculturalismo ainda por cima assistencialista, por nossa conta obviamente,já deu provas de inteligência dos filósofos modernos das migrações que pasme-se são os mesmos das entregas de tudo o que tinha preto e não era nosso altura em que os afectos foram imensos para brancos corridos a tiro e sem bens...
Modernamente temos a jiahd em casa uma coisa moderníssima!Só o Papa Francisco é que anda reacçionário em não abrir as igrejas ao pessoal da religião da paz para uma conversão mais rápida ao único Deus verdadeiro...
E com tudo isso ainda não fizeram uma procissão a pedir a queda do maná porque com o tamanho da dívida a coisa anda preta na manutenção do paraíso socialista-internacionalista montado

zazie disse...

É uma boa de uma cubata Ricciardi mas é uma cubata

":OP

Anónimo disse...

A mãe muito stressada pede ao Joãozinho para ligar para o telemóvel do pai, para o avisar da hora do jantar. Quando regressou, pergunta a mãe:
- Então, o que disse o teu pai? Demora muito?!

- Já liguei três vezes mãe, mas só atende uma mulher… – Responde o Joãozinho.

Irritada, diz a mãe pensando em voz alta:
- Aaaah grande bandido! Quando ele chegar a casa vai ver o que é bom!!!

Mal o pai aparece em casa, ela salta para cima dele com tudo o que encontra à mão: vassoura, frigideira, panela, rolo da massa… Os vizinhos correm para tirar o desgraçado daquela confusão e a mulher, muito irritada a praguejar por tudo quanto é sítio, continua a atirar-lhe coisas e a chamar todos os nomes possiveis e imaginários…

E, virando-se para o Joãozinho, diz:
- Anda cá, filho! Diz aqui para toda a gente ouvir o que foi que aquela vadia disse ao telefone!

Responde o Joãozinho:
- Ela disse: “Neste momento não é possível estabelecer a ligação. Por favor tente mais tarde”.

marina disse...

É exactamente por causa do hedonicus que eu respeito muito os russos e o nada politicamente correcto Putin ✳✳