13 agosto 2014

Tranquilizai-vos, há uma solução para os problemas do mundo

INVADAM O MUNDO, Murray N. Rothbard, 1994
“Quando o Comunismo e a União Soviética colapsaram há uns anos, parecia evidente que tinha de se pôr em curso uma reavaliação profunda da política externa americana. Durante todo o período da Guerra Fria, a política externa dos EUA reduziu-se simplesmente a uma cruzada bipartidária intervencionista contra a União Soviética, e as únicas diferenças eram precisamente sobre quão longe esse intervencionismo global devia ir.
Mas quando a União Soviética se desmoronou, uma nova reflexão parecia absolutamente necessária, pois o que poderia agora constituir a base da política americana? Mas, entre os intelectuais e elites, moldadores da opinião nos Estados Unidos e até mesmo no mundo, nenhuma reavaliação acabou por ocorrer. Com a excepção de Pat Buchanan e nós paleos[1], a política externa dos EUA prosseguiu como de costume, como se nunca se tivesse dado o colapso da Guerra Fria. E de que forma? Buchanan e os “neo-isolacionistas” pediram que a intervenção americana passasse a ser pautada estritamente pelo interesse nacional americano. Mas a Aliança progressista [n.t. no original:liberal] /neocon, agora mais do que nunca (agora que o comunismo soviético, sobre o qual os neocons eram mais duros, desapareceu), fingiu primeiro concordar e, em seguida, simplesmente e astuciosamente redefiniu o conceito de “interesse nacional” de forma a cobrir todo e qualquer mal, todo e qualquer drama debaixo do Sol. Está alguém com fome algures não importa quão longe das nossas fronteiras? Isso é do nosso interesse nacional. Está alguém ou algum grupo a matar algum outro grupo num qualquer ponto do planeta? É do nosso interesse nacional. Há algum Estado que não seja uma “democracia” tal como definida pelas nossas elites progressistas e neocons? Isso coloca um desafio ao nosso interesse nacional. Está alguém a incorrer em Pensamentos de Ódio [n.t. no original:Hate Thought] algures no globo? Isso tem que ser resolvido pelo nosso interesse nacional.
E assim qualquer problema ocorrido em qualquer parte passa a fazer parte do nosso interesse nacional, e passa a ser obrigação do bom velho Tio Sam, como a Única Superpotência Sobrevivente e pelo mundo indigitado para ser o Sr. Resolve-Tudo, dar uma solução a cada um desses problemas. Porque “nós não podemos ficar de braços cruzados” quando alguém algures passa dificuldades, quando alguém bate na cabeça de alguém, quando alguém é antidemocrático ou comete um Crime de Ódio [n.t. no original: Hate Crime].
Deve agora ser claro que neste momento não há virtualmente qualquer distinção na política externa entre os progressistas [n.t. no original: liberals] e os neocons, entre os Tony Lewis e os Bill Safire, entre a Commentary e o Washington Post. Onde quer que exista um problema, todos os analistas liberals-neocons e bombardeiros de sofá [n.t. no original: laptop bombardiers] torcem invariavelmente por uma intervenção dos EUA, pela guerra pura e simples, ou através da via favorita de passos graduais que são as “sanções”. As Sanções, uma escalada de intervencionismo passo-a-passo, são uma política favorita dos pro-intervencionistas. Pedir o bombardeamento imediato ou invasão do país X assim que começa um qualquer problema pareceria excessivo e até mesmo um pouco doido para a maioria dos americanos que não tem o mesmo sentimento de profundo compromisso com a noção dos EUA como Solucionador Global de Problemas que têm os especialistas e as elites. As sanções podem saciar temporariamente a sede de beligerância. E assim temos as sanções: colocar à fome os vilões, cortar as redes de transporte, o comércio, confiscar os seus bens em termos de activos financeiros e, finalmente, quando isso não funcionar, bombardear, enviar tropas, etc. Estas são normalmente enviadas primeiro como força missionária puramente “humanitária”, para salvaguardar a ajuda “humanista” das “forças de manutenção da paz” da ONU. Mas logo de início, alguns nativos locais desventurados, virando-se irracionalmente contra toda essa ajuda e altruísmo, começam a atirar sobre os seus muito amados ajudantes que ficam então sob fogo, e assim os EUA são obrigados a enfrentar a perspectiva de ter de enviar tropas, as quais recebem ordens para atirar a matar.
Nas últimas semanas, para além de tropas humanitárias, tem havido uma escalada de opinião sobre “sanções” a serem aplicadas pelos EUA: contra a Coreia do Norte é claro, mas também contra o Japão (por não comprarem mais exportações americanas), contra o Haiti, contra os Sérvios da Bósnia (sempre referida como a “auto-denominada República Sérvia” – Isto em contraste com todos os outros governos que serão “denominados” por outros?). Jesse Jackson quer que os Estados Unidos invadam prontamente a Nigéria, e agora temos o Senador Kerry (D., Massachusetts) a pedir sanções contra nosso antigo inimigo,o Canadá, por não acolher os pescadores de Nova Inglaterra nas suas águas.
Mas OK, chegou o momento de sermos duros e consistentes. As sanções são apenas uma forma covarde de compromisso propostas por meias tintas. Temos de encarar de frente o facto de que não há um único país do mundo que possa ser comparado com os sublimes padrões morais e sociais que são a marca registada dos E.U.A.: até mesmo o Canadá merece uma repreensão. Não há um único país do mundo que, como os Estados Unidos, tresanda tanto a democracia e “direitos humanos” e esteja livre de criminalidade e assassinatos e de discurso de ódio e actos antidemocráticos. Muito poucos outros países são tão politicamente correctos como os Estados Unidos, ou têm a sagacidade para impor um programa massivo de estatismo em nome da “liberdade”, “comércio livre”, “multiculturalismo” e para “expandir a democracia”.
E então, uma vez que nenhum outro país é capaz de estar à altura dos standards dos E.U. num mundo de Única Superpotência, todos eles devem ser severamente postos na ordem pelos EUA, e nesse sentido faço eu uma Proposta Modesta para a única política externa consistente e coerente: os Estados Unidos devem, muito em breve, Invadir o Mundo! Sanções são coisa menor. Nós devemos sim invadir todos os países do mundo, talvez suavizando-os previamente com um maravilhoso espectáculo high-tech de bombardeamentos com mísseis, cortesia da CNN.
Mas como seremos nós vistos aos Olhos da Opinião Pública Mundial se invadirmos o mundo? Não se preocupem; podemos sempre obter a cobertura das nossas marionetas mantidos na ONU, NATO ou qualquer outra coisa. Boutros Boutros-Ghali, que já renegou o seu acordo para cumprir apenas um mandato como secretário-geral da ONU, é perfeito para o trabalho; nunca existiu um oficial da ONU com mais apetência pela cadeira Mas e quanto ao Conselho de Segurança? Tudo OK, porque podemos sempre comprar a abstenção da China ou de quem quer que seja por alguns bilhões. Não há problema.
E assim o mundo inteiro vai viver sob as bandeiras dos E.U. e ONU, felizes, protegidos, livres de criminalidade e pobreza e ódio. O que poderia ser mais inspirador?
Alguns isolacionistas, limitados e mesquinhos, egoístas, indiferentes e provavelmente anti-semitas, irão no entanto queixar-se. Eles gostam de evocar várias “lições,” por exemplo, a Somália. Vão provavelmente dizer: sim, com toda certeza que conseguimos ir lá e “ganhar” com facilidade, mas como vamos sair? Para implementar a democracia, acabar com o genocídio, pobreza, ódio, etc., nós os Estados Unidos, temos de construir a infra-estrutura do país, criar e treinar um exército e uma polícia (preferencialmente nos EUA).Temos de doutrinar o infortunado país sobre liberdade e eleições livres, criar os seus dois partidos políticos Respeitáveis e começar um amplo programa de auxílio de biliões de dólares para fazer com que todos sejam saudáveis, sábios e com bem estar, fornecer um programa educacional (repleto de enormes sacos de alimentos atirados de avião e de modo a que a CNN possa ajudar – mesmo que alguns dos “ajudados” sejam mortos pelos sacos), proibir fumar e a junk food e alimentá-los a todos com tofu e mangas cultivadas por métodos orgânicos.
E o que dizer do Partido Regressar? O que fazer com a nossa experiência universal de que quando o exercito americano sai, todo o auxílio, infra-estrutura, etc., vai pelo cano abaixo? A solução é simples, embora ela tenha sido muito ignorada porque alguns teimosos e egoístas míopes fascistas iriam fazer um enorme alarido. A solução: Nunca Sair! Para Sempre. Desta forma não precisamos de nos preocupar sobre como preparar os nativos para a transição. Devemos permanecer e alegremente Governar o Mundo. Permanentemente para o bem de todos. Um Paraíso na Terra. Podemos chamá-la, a “política do significado” [n.t. no original “politics of meaning”].
Mas como vamos obter a mão-de-obra necessária para fazer o trabalho de ocupação? Não se preocupem com isso. Em primeiro lugar, poderemos ter um exército de 20 milhões de homens e mulheres, devidamente gayzado e feminizado e Politicamente Corrigido, marchando com pacotes de alimentos, medicamentos e hipodérmicos numa mão e armas e preservativos na outra. Nós temos muitas opções de recursos humanos, poderemos reactivar o serviço militar obrigatório, restaurar o Corpo de Paz, e/ou podemos criar um enorme programa de serviço nacional do tipo Buckley-Clinton, onde as crianças terão a oportunidade de “dar de volta à sociedade” com dois anos interessantes de saudável amadurecimento, para a criação de infra-estruturas no Zaire ou Haiti ou Coreia do Norte. Com este programa, as crianças poderiam mesmo “dar de volta” ao Planeta. O quê? O senhor aí está a objectar que alguns dos nossos filhos podem contrair doenças ou levar um tiro ao longo do caminho? Bem, ainda assim estará tudo OK, porque, como se diz hoje em dia, cada fracasso é uma “experiência de aprendizagem”.
E naturalmente, os E.U.A. apenas vão fornecer a espinha dorsal das forças permanentes dos Ocupantes do Mundo. O resto dosslots será preenchido por tropas de cada um dos outros países do mundo, liderado pela ONU, NATO, etc., fornecendo experiências igualmente saudáveis e alegres para outros ocupantes: Ucranianos, Zairianos, Vietnamitas, etc. Ver tropas vietnamitas, por exemplo, a ocupar a Holanda, proporcionaria lições de democracia global instrutivas em multiculturalismo e amor mútuo entre todos os povos. Claro que os mais tacanhos e de vistas curtas terão que ser tratados com severidade, mas estou confiante que programas maciços de educação, cursos de orientação, professores, livros e panfletos, etc., irão mudar o clima comum de ódio étnico para um de amor e compreensão. Para além dos professores, atitudes detestáveis e antidemocráticas serão erradicadas por uma legião de psiquiatras, psico-terapeutas, etc.
Como vai tudo isto ser financiado? Cada nação irá, naturalmente, contribuir com o seu “quinhão” adequado e justo de despesas, mas dado que os E.U.A. são a Única Superpotência do mundo, temos de encarar o facto de que os Estados Unidos terão de pagar a parte maior – talvez uns 80 ou 90 por cento – do programa.
E claro que há sempre umas quantas mentes simples, velhos do Restelo, egoístas dogmáticos, que se vão afastar desta proposta e afirmar que é demasiado “caro”. Há sempre aqueles que conhecem o preço de tudo e o valor de nada. Mas novamente: não há que nos preocuparmos. Haverá um esforço educativo transversal maciço, de todas as partes do espectro político, da esquerda Clintoniana ou Jacksonian para as dezenas de auto-proclamados institutos de “mercado livre”, que, devidamente financiados pelo governo e pelas elites corporativas, vão inundar-nos de argumentos de como o programa “se pagará por si próprio”, que está na melhor tradição do Mercado Livre e Democracia; que essas despesas não são realmente dispendiosas porque constituem “investimento em capital humano” e, portanto, pouparão dinheiro no longo prazo aos contribuintes, etc. E ao eliminarmos todas as ténias intestinais no mundo reduziremos custos médicos e acabaremos a pagar menos dinheiro no futuro. Eventualmente.
Qualquer resíduo de queixa, qualquer uma que sobreviva a este esforço educativo – e vamos enfrentá-lo, existem sempre algumas maçãs podres em todos os cestos – será enviado para “centros de reciclagem educacionais,” onde as suas objecções vão ser colocadas a marinar e, após alguns anos saudáveis nestes campos a podar e lendo obras seleccionadas de pensadores de esquerda, liberal, neocon e de libertários pragmáticos, eu tenho a certeza que irão emergir felizes e ajustados à Admirável Nova Democracia Global do amanhã.
Acabei assim de apresentar acima as implicações que seriam consistentes com a nossa persistente política de intervencionismo, descrevendo o sistema para o qual este país está a tender.
A questão é: o que podemos nós fazer para evitar esta tendência? Como podemos Fazê-la Desaparecer? Como podemos nós prevenir “1984″? Infelizmente, o Partido Republicano, embora significativamente melhor que os democratas na política interna, tem sido, se alguma coisa, pior e mais intervencionista nos assuntos externos. Notar a reacção republicana com Slick Willie[2]: acusaram-no de trapalhice, evasão, contínuas mudanças de linha (tudo verdade), mas excepto no Haiti, na verdade não se opõem a uma intervenção per se. Claro que, seria bom ter uma política externa clara e consistente, mas clara em que direcção? Um Inimigo claro não é exactamente uma bênção.
Enquanto isso, as coisas estão longe de estarem perdidas. Há uma vaga de base anti-guerra como de paleo-popular neste país, o que é reconfortante. Há todo o tipo de manifestações: conselhos de cidadãos conservadores, movimentos de milícia, xerifes que se recusam a fazer cumprir a lei Brady, pivots de programas de rádio de direita, falta de entusiasmo para enviar tropas americanas para serem mortos na Somália ou Haiti, um movimento de Buchananites, e cada vez mais bom senso sobre esta questão pelo colunista Robert Novak. Entretanto, o mínimo que a Triple R pode fazer é acelerar o Clima de Ódio na América e esperar pelo melhor.”

The Irrepressible Rothbard, Essays of Murray N. Rothbard, Edited by Llewellyn H. Rockwell, Jr., Setembro de 1994 (http://www.lewrockwell.com/rothbard/ir/Ch34.html). Traduzido por Carlos Novais, revisto por Elisabete Joaquim e Miguel Madeira.

32 comentários:

muja disse...

CN, mais vale ir pregar aos peixes.

Fui ao Insurgente porque reparei que o Hélder Ferreira escreve lá. Também lá vi o CGP e o Rui A entre outros que, enfim, nem vale a pena.

Tudo bombardeiros de sofá.

E é como lhe digo: ganha mais em pregar aos peixes.

muja disse...

Mas já agora gostava de fazer um comentário a uma cena que o CGP escreveu lá. Não posso fazê-lo lá porque amam tanto a liberdade que a querem toda para eles a respeito do que se pode escrever. Sobretudo sobre essa segunda pátria - ou feudo - de tantos: Israel.

Israel é um membro da sociedade ocidental. É um dos “nossos”.

É dos seus, quanto muito. Porque dos meus não é. E de cultura "ocidental" não vejo o que tenha a não ser o esterco. A não ser que esteja a falar de raças... Lá olhos azuis há para lá. Mas também até na Turquia os há.

Politicamente, também não se compreende. Dizem que aquilo é uma democracia. Bom, eu todas as que conheço têm uma constituição ou documento equivalente, em que se indica claramente as fronteiras do território. Quais são, para Israel? O que diz na constituição deles? O que impede Israel de reclamar Caria, na Serra da Estrela, por exemplo?

Israel não tem qualquer interesse em assassinar crianças palestinianas, muito pelo contrário. Imagens de crianças palestinianas mortas dizem mais sobre o Hamas do que sobre Israel.

Israel tem muito interesse em assassinar crianças. Por duas razões simples: a primeira é que pode fazê-lo impunemente; a segunda é que isso aterroriza aquela gente de quem eles se querem livrar.

Porque é que os meliantes tomam reféns? Porque contam que as autoridades façam tudo para proteger a vida dos reféns.
Ora se a polícia começasse a atirar através dos reféns para matar os meliantes, é evidente que não haveria vantagem nenhuma em tomar reféns. Só estorvariam.

CGP, quem toma reféns - ou escudos humanos como sói dizer-se - conta com o humanismo do adversário. Mas V. não compreende uma coisa CGP: um goy não é bem humano. Em todo caso, não é tanto como um judeu. Por isso, mesmo que fosse essa a estratégia, era completamente estúpida. Vida de goy não vale nada. E menos ainda comparada com a de um judeu. É por isso que é perfeitamente natural o rácio de 1000 vítimas goyim para 1 judeu, e provavelmente até se estão a conter. Tal como são naturais as celebrações a que se refere e, ao contrário do que diz, são de facto representativas daquela sociedade. Não é a paneleiragem de Tel Aviv que o é.

V. acha mesmo que quando Israel liquida mil e tal pessoas numa dúzia de dias, que alguém no seu perfeito juízo conta ganhar alguma coisa com escudos humanos? Ahahaha!






Anónimo disse...

Os comentários anteriores revelam bem o estado mental do autor.

Anónimo disse...

Há comentários que revelam ignorância na sua forma mais pura e bruta, ou simplesmente filha da putice. Há um comentador esquerdoíde-talibam em cima, que provoca vómitos com as aldrabices que escreve, reescreve, e torna a insistir em escrever, como se a mentira se pudesse alguma vez travestir de verdade. Excepcionalmente vou-me dar ao trabalho de listar sete factos.
Em 1948 o Egipto, a Síria, a Jordânia e o Iraque atacaram Israel. Em consequência dessa guerra Israel ocupou territórios que a resolução 181 da ONU declarava pertencerem ao estado árabe, a criar simultaneamente com um estado judaico, no plano de partilha do Mandato da Palestina. Por seu lado a Jordânia ocupou parte da Margem Ocidental incluindo Jerusalém Este, e o Egipto ocupou a faixa de Gaza.
Em 1956, com a Campanha do Sinai, Israel expulsou os egípcios da Faixa de Gaza, a partir da qual estes tinham lançado desde 1949 mais de 9.000 ataques contra Israel!
Em 1967 Israel é atacado, mais uma vez, pelos árabes. Na sequência da sua vitória ocupou a Margem Ocidental que tinha estado ocupada até ali pela Jordânia.
A OLP foi constituída em 1964.
Entre 1949 e 1967 não existiram colonatos judaicos na Margem Ocidental ou na faixa de Gaza! De tal maneira assim foi, que a versão original do Convénio da OLP de 1964 refere no seu artigo 24: «A Organização (de Libertação da Palestina) não exerce qualquer soberania sobre a Margem Ocidental no reino hashemita da Jordânia, na faixa de Gaza ou na área de Himmah».
Em 17 de Julho de 1968, ou seja só após a derrota árabe na Guerra dos 6 Dias (!!!), a OLP altera o artigo 24 do Convénio e passando a reclamar a soberania «palestiniana» sobre estes dois territórios...
Termino dizendo ao comentador arabescóide que ate um cinto com bombas ao peito, e se vá fazer explodir para longe.

Anónimo disse...

Quais são, para Israel? O que diz na constituição deles? O que impede Israel de reclamar Caria, na Serra da Estrela, por exemplo?

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O que diz o esquerdoide-talibam neste ponto faz tudo sentido e está cheio de razao.
Porque nao há Constituicao em Israel e sim umas leis fundamentais anhadidas cada poucos anos que passam em que mais bem pareceram que sao os emmendas da Constituiciao americana ?

Porque ao declarar a sua independencia Israel fiz a promessa de que se promulgaria uma Constituicao antes do 1 de octobro de 1948 que logo ja mais nunca se cumpliria?
Está fácil de averiguar e concluir os porqués e as respostas ao tema...



Anónimo disse...

Não seja pateta. Já viu Israel reclamar Caria? Não lhe parece que Israel já tem de aturar demasiados grunhos para ainda vir aqui pedir territórios habitados por broncos do seu calibre?
Preocupe-se antes com a sua constituição - admitindo que é português - e trate de tirar de lá a obrigação de eu e todos os outros, termos de ser socialistas à força.
Comunistas e árabes não escapa um que não seja aldrabão.

muja disse...

Esquerdoide é a puta que te pariu ó anónimo(s)

Aliás, ela e o fruto. Os esquerdóides é que têm pátrias de aluguer.

A minha é só uma. E não é Israel. Entendes ou queres que te faça um desenho?

E vocês lambe-cus não responderam à questão:

Toda a democracia (para nos restringirmos a isso, mas na realidade qualquer estado moderno e civilizado) especifica qual é o seu território - quer o ocupe, quer não. Portugal sempre - sempre - teve o seu território especificado no título de soberania - quer fosse o título do Rei, quer na Constituição.

Israel tem cousa semelhante? E se não tem (e não tem, no caso de além de lambe-cus, serdes também, como é provável, ignorantes), então o que os impede de reclamar seja que território for, em que sítio for? Onde é que começa Israel e onde é que acaba ó montes de merda?

E quanto a socialistas (e comunistas, etc), quem é que inventou essa trampa ó espertezas? Quem é que a difundiu e difunde pelo mundo? Quem é que tombou nações para instaurar essa trampa toda? Quem é que ainda hoje financia o mundo às avessas, meus camelos? Às tantas são os palestinianos...

Vocês são todos anti-socialistas e anti-esquerdalha mas prontos para lamber o cu aos mesmos mestres.

Ide mamá-lo grosso ó sayanims de albarda.

Anónimo disse...

Há uma coisa que eu tenho de reconhecer. O Hamas age com boa estratégia. Os tipos conseguem convencer algumas familias Palestinianas, de que vão ser alvos de ataques Israelitas e mudam-nas para locais muito mais seguros. Explodem quando lá chegam. Convencidas que vão para lugar seguro, morrem na emboscada.
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Este procedimento está a dar frutos. Israel ainda não aprendeu a lidar com isto. Quer dizer, um gajo normal nunca pensa que os lideres querem usar-nos como carne para canhão. Mas é obrigação de Israel informar a população palestiniana deste tipo de procedimento. E se ainda não o fez, errou.
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Um passaro disse-me que algumas pessoas, incluindo crianças, que participaram compulsivamente na construção dos tuneis, estariam na eminencia de comunicar aos serviços Israelitas os locais especificos onde estão os tuneis e as respectivas caracteristicas. Tuneis e bunkers dos lideres. A Inteligência do Hamas foi mais rápida. Pegou nesses trabalhadores e colocou-os nos alvos anunciados para destruição por Israel. Dois em um. E ainda chamou os jornalistas para ver o horror.
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Que não haja dúvida. O Hamas está muito mais inteligente. Inteligencia demoniaca. O diabo é mesmo a bicheza Criada mais inteligente.
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Rb

zazie disse...

O uqe faz falta é uma cruzada cristã para varrer aquela trampa por igual.

muja disse...

Ó pá, ó Rb, já lho disse e volto a dizer: quantos israelitas morreram?

Mas V. acha que alguém que liquida quase dois milhares de pessoas indiscriminadamente - não foram os rockets do Hamas que as mataram, foram as armas judaicas - liga alguma coisa a escudos humanos?

V. quer fazer quem de parvo? O Hamas tem estratégia inteligente, sim. E é mostrar que consegue atingir Israel e que ainda lhe dá na tromba se para lá mandam a rapaziada a pé. Porque quem se submete a Israel acaba liquidado.

Como em 2002, Israel liquidou - num dos "assassinatos selectivos" ou lá como raio lhes chamam - o tipo do Hamas que estava a negociar a paz com eles. Pouco tempo depois, começou mais uma campanha.

Como desta vez os três rapazes que serviram de pretexto, afinal, já se sabia que estavam mortos.

http://nymag.com/daily/intelligencer/2014/07/hamas-didnt-kidnap-the-israeli-teens-after-all.html


Se Israel fizer a paz com nem que seja uma parte daquela gente, e os reconhecer, fica obrigado a respeitar uma data de coisas que são uma maçada. E maçadas não é com eles. Isso é bom, mas para os outros. Tratados, convenções, isso é para o goy. Para o sub-humano.

Vá gamar pá...

Anónimo disse...

As cruzadas da modernidade seriam provavelmente ateias.
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Uma cruzada de ateus para desenvangelizar os mouros e converte -los a Mammon. Os judeus nem precisavam disso porque já o tem em grande estima e consideração. :)
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Muja, a sua argumentação leva-me a considerar que vc não teria argumentos se houvessem mais mortos do lado de Israel.
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Ora, esta guerra é um simples operação para desmontar e destruir o que o Hamas tem vindo a acumular nestes ultimos dois anos. E serve as duas partes. A Israel porque faz com o Hamas tenhas de recomeçar tudo de novo. Ao Hamas porque estavam mesmo a precisar de apoios financeiros internacionais.
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A quem não serve mesmo nada é ao povo. Mas isso não interessa nada.
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Rb

muja disse...

Pois. Mas só que nunca há mais mortos do lado de Israel.

Aliás, os mortos de Israel são sempre duas ou três ordens de magnitude inferiores.

Ganhe juízo. Destruir o Hamas... ahahah!
Então liquidam quase dois milhares de pessoas, invadem aquela merda toda, e os rockets não param! E ainda levam na tromba se lá vão dentro.

E o Califa do Califado Islâmico, que corta cabeças e outras coisas do mesmo jaez, um tal Abu Bakr Al Baghdadi, que esteve em Guantanamo e foi treinado em Israel?

Agora vão os muçulmanos que por cá andam - quem é que os deixou entrar? Devem ter sido os palestinianos... - aprender a cortar cabeças e sacar as miudezas lá ao Califado com o tipo que tirou o curso em Israel...

E vem-me falar este do Hamas... Uns meninos, comparados com o pessoal que os judeus acolitaram e acolitam.

Aliás, quem ajudou a criar o Hamas foi Israel para dividir a OLP. Não sabia? Fica a saber.

O Hamas serve os propósitos dos judeus porque lhes justifica a guerra permanente para a expansão territorial. Mal o Hamas e a Fatah anunciam um governo de união, toca a escavacar Gaza. Mais uma vez.

Ahaha, V. talvez ainda não se tenha dado conta, mas já só na Oropa e na 'Murica, atrás da cortina de ferro mediática, é que esse paleio colhe. Toda a gente já percebeu o esquema. Os russos, chineses, indianos, brasileiros, etc, etc. toda a gente sabe, toda a gente vê.













Anónimo disse...

«O Hamas serve os propósitos dos judeus porque lhes justifica a guerra permanente para a expansão territorial. »
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Epá, os propósitos são tão evidentes que Israel há poucos anos resolveu devolver GAZA aos palestinianos e retirar desmantelando todos os colonatos que lá tinham sido construido, num gesto que indica claramente que Israer quer, e sempre quis, a paz. De resto tambem retirou do Sinai do Egipto com quem negociou a paz que existe até aos dias de hoje.
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Em suma, se o Hamas quisesse a paz te-la-ia tranquilamente. Mas não quer. Claramente.
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Rb

muja disse...

Assim como toda a gente vê a linda merda que os gringos estão a fazer na Ucrânia, na qual mandam agora os oligarcas judeus e uns tipos que se dizem nazis mas andavam enquadrados por tipos que tinham estado nas forças "de defesa" israelitas quando foram os "protestos" na praça Maidan.

Mais uma vez quem paga? Os oropeus.
Os gringos sancionam a Rússia. A Rússia sanciona a Oropa. Os oropeus ganem, mas sobretudo, é preciso apoiar Israel.

Já agora deixo uma piquena curiosidade, certamente sem importância nenhuma para nada, porque toda a gente sabe que, seja lá o que for, não existe:

http://en.wikipedia.org/wiki/European_Jewish_Parliament

Atente-se na bandeirinha e, sobretudo, nesta linha:

The EJU-backed EJP is the brainchild of Ukrainian billionaire Ihor Kolomoyskyi.

Coincidências...

muja disse...

Sim ó Rb. Está bem.

A gente sabe que Israel - ou Israhell como é conhecido fora da cortina - é que é.

O certo é que o que fica são os números. E esses, não mentem. E Israhell tem um saldo dos diabos (ou do diabo).

Alguém, um dia destes, vai apresentar a factura...


Anónimo disse...

Muja, eu acredito que pode vir a haver paz.

Os Palestinianos organizarão as suas facções e criarão o seu próprio país. Dependerão de si próprios e do seu engenho e não da caridade internacional.
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Terão um Orçamento e Impostos e Escolas e Hospitais e um exército de defesa e ordem. Terão um parlamento e leis e juizes a quem obedecer e sujeitar-se.
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Terão o apoio das empresas Israelitas para o desenvolvimento do novo país que bem precisa.
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Farão Investimentos em parceria. Aprofundarão a exploração do turismo e da agroindustria da região em conjunto e viverão felizes para sempre.
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Juntar-se-à a Jordania e o Libano e farão um corredor virtuosos até ao Egipto. A Siria estará mortinha por aderir a esta nova amizade, mas ainda resistirá algum tempo devido aos interesses de outros considerandos mais a norte que passam por interesses geoestratégicos do Irão e Russia.
.
Rb

zazie disse...

Se a Torah manda expandir o lebensraumzinho que a ONU deu, quem somos nós para interferir em tão divina e moderna cruzada?

Anónimo disse...

Zinho mesmo, já que outros Livros mandam expandir os Califados.
.
Rb

Anónimo disse...

Extraordinária internet que permite que adolescentes, como o mujahedin, quando não está a tirar borbulhas da cara em frente ao espelho na casa de banho, ou a masturbar-se, venha para aqui escrever umas coisas a fingir que é um homenzinho... Enfim - mal por mal - sempre é mais higiénico fazer isto, do andar por aí a pintar as paredes dos outros.

muja disse...

Ó filho da puta, vai lamber o cu aos judeus e desampara a loja. Nem nome tens...

muja disse...

Os Palestinianos organizarão as suas facções e criarão o seu próprio país.

Pois talvez criem. Escusado porém é chamar-lhes palestinianos porque esse país não vai ser na Palestina. Há-de ser na terra de outros...

Ninguém responde à pergunta: quais são as fronteiras de Israel?

Quais são Rb? Quais são as fronteiras que o Estado de Israel reclama?

Ou não se deu ainda conta que continuam os colonatos? Ou não se deu conta que nunca haverá paz enquanto isso continuar? Que aquela gente não está pelos ajustes de ceder a terra e ser expulsa dali sem luta?

Qual é a justificação para os colonatos?







muja disse...

E V. está para aí com merdas com os califados mas quem criou essa bosta foram os judeus, tanto em Israel como nos EUA. E já não vem de agora:

A Strategy for Israel in the Nineteen Eighties - Oded Yinon

The Western front, which on the surface appears more problematic, is in fact less complicated than the Eastern front, in which most of the events that make the headlines have been taking place recently. Lebanon's total dissolution into five provinces serves as a precedent for the entire Arab world including Egypt, Syria, Iraq and the Arabian peninsula and is already following that track. The dissolution of Syria and Iraq later on into ethnically or religiously unique areas such as in Lebanon, is Israel's primary target on the Eastern front in the long run, while the dissolution of the military power of those states serves as the primary short term target. Syria will fall apart, in accordance with its ethnic and religious structure, into several states such as in present day Lebanon, so that there will be a Shi'ite Alawi state along its coast, a Sunni state in the Aleppo area, another Sunni state in Damascus hostile to its northern neighbor, and the Druzes who will set up a state, maybe even in our Golan, and certainly in the Hauran and in northern Jordan. This state of affairs will be the guarantee for peace and security in the area in the long run, and that aim is already within our reach today.


Iraq, rich in oil on the one hand and internally torn on the other, is guaranteed as a candidate for
Israel's targets. Its dissolution is even more important for us than that of Syria. Iraq is stronger than
Syria. In the short run it is Iraqi power which constitutes the greatest threat to Israel. An Iraqi-Iranian
war will tear Iraq apart and cause its downfall at home even before it is able to organize a struggle on a
wide front against us. Every kind of inter-Arab confrontation will assist us in the short run and will
shorten the way to the more important aim of breaking up Iraq into denominations as in Syria and in
Lebanon. In Iraq, a division into provinces along ethnic/religious lines as in Syria during Ottoman times
is possible. So, three (or more) states will exist around the three major cities: Basra, Baghdad and
Mosul, and Shi'ite areas in the south will separate from the Sunni and Kurdish north.
It is possible that
the present Iranian-Iraqi confrontation will deepen this polarization.


http://www.informationclearinghouse.info/pdf/The%20Zionist%20Plan%20for%20the%20Middle%20East.pdf

Portanto, Rbzinho, escusa de vir com merdas. Toda essa trampa é obra dos tais que querem a paz mas continuam a construir colonatos. Tudo já pensadinho faz muitos anos. Tá aí. Em 1982.

muja disse...

Já toda a gente percebeu o que é aquela trampa e mesmo os gringos encaram Israel como uma ameaça. Não fora o poder político que os judeus têm lá e outro galo cantaria:

But even as the NSA and its partners are directed by political branches to feed the Israelis surveillance data and technology, they constantly characterize Israel as a threat – both to their own national security and more generally to regional peace. In stark contrast to the public statements about Israel made by American and British officials, the Snowden archive is replete with discussions of the Israelis as a menace rather than an ally.


NSA documents previously published by the Guardian stated that “one of NSA’s biggest threats is actually from friendly intelligence services, like Israel.” Another notes that the National Intelligence Estimate ranked Israel as “the third most aggressive intelligence service against the U.S.”

British officials have a similar view of the Israelis, describing them as a “very real threat to regional stability.” One top secret GCHQ planning document from 2008 notes that “policy makers remain deeply concerned over the potential threat that Israel poses to a peaceful resolution of the Iran problem, and to some of Israel’s less desirable activities in the region.” Moreover, “Israel’s thinking on the long-term threat offered by Iran to its fundamental foreign policy strategy of armed deterrence may create very real threats to regional stability in 2009.”

The NSA’s 2007 Strategic Mission List, identifying priorities for surveillance targeting, repeatedly identifies Israel as one of the leading threats in a diverse range of areas, including: “Combating the threat of development of weapons of mass destruction” and “delivery methods (particularly ballistic and nuclear-capable cruise missiles).” The “focus area” for that concern is “WMD and missile proliferation activities,” and one of the leading threats is listed as “Israel (cruise missiles).”

Por isso Rb, enquanto V. e mais toda essa horda de lambe-cus falam em califatos e no Irão e toda esse gigantesco embuste, os profissionais, quem possui realmente a informação, está é preocupado com Israel e com as bombas atómicas e os vectores de ataque que possui.

Isto vem do Snowden. São papelinhos a sério, não é hasbarah dos sayanim.

A ameaça é Israel.

Os gringos sabem, os bifes sabem, os russos sabem, os chinos sabem, toda a gente sabe. Atrás da cortina de ferro mediática claro que ninguém sabe. Mas de quem é a cortina? A resposta é a chave.

muja disse...

E para quem ache que isto é cena de espiões, veja o "incidente" do USS Liberty - um navio de espionagem electrónica da US Navy, em 1967 pelos israelitas em águas internacionais.

http://en.wikipedia.org/wiki/USS_Liberty_(AGTR-5)

O navio foi atacado por aviões e barcos israelitas e foi quase afundado. A tripulação afirma que o ataque foi deliberado e não qualquer hipótese de ter sido confundido com um navio egípcio como afirmam os judeus.

Portanto, isto prova que Israel não tem aliados e não hesita em atacar seja quem for para levar a sua avante.

muja disse...

Ah esqueci-me do link para os papéis do Snowden.

Isto é do blog do Glen Greenwald, o que primeiro publicou os papeis do Snowden no Guardian.

https://firstlook.org/theintercept/2014/08/04/cash-weapons-surveillance/

O Maradona dizia assim num documentário: "Eu previ tudo! Que ia ganhar o campeonato da Argentina, que ia jogar pela Argentina e ganhar o campeonato do Mundo. Previ tudo, menos a cocaína."

Eu digo: os judeus previram tudo. Menos a Internet. Como o lambe-cus acima diz e bem, é extraordinária.

Anónimo disse...

Bem, oh Muja, essas teorias conspirativas parecem-me fantasiosas que chegue.
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Israel é um país insignificante a quase todos os níveis para poder merecer a etiqueta de perigo mundial. Não lhe parece?
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É um peçadinho de terra, ainda mais pequeno do que já foi em tempos biblicos. E não tem nada que enganar: as fronteiras são aquelas que foram estabelecidas pela Liga das Nações.
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As ocupações subsequentes só aconteceram porque os vizinhos invadiram Israel. De forma que por questões estratégicas colocaram-se zonas tampão, como nos Golan ou no West Bank que era por onde podiam entrar novamente.
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Não se esqueça que quem atacou Israel está a uma distancia de 10 minutos do centro de Israel. Não é propriamente um país que se possa dar ao luxo de ter território vasto que dê tempo de reacção aos serviços de defesa. Quando um missel vem, Israel tem 3 a 4 minutos para reagir.
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É o que é. Eu fazia o mesmo ou pior se tivesse vizinhos mortinhos por me atacar. Quem não faria?
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Na minha perspectiva, o único problema real é Jerusalém. A coisa encrava sempre aí. É, digamos, o tópico quente das negociações. Nunca se esqueça que os Judeus foram sistematicamente impedidos de aceder ao Monte onde está actualmente a mesquita da Rocha e mesmo ao lado o 2º Templo de Israel (ou o que sobra dele - o Muro onde se dão as marradas- onde Cristo, de naturalidade Israelita e pais judeus, andou).
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Mais uma vez lhe digo. Os colonatos serão para desfazer como já desfizeram muitos, incluindo todos os de Gaza. Mas tambem é preciso que se perceba se os lideres palestinianos estão mesmo embuidos num espirito construtivo de paz ou não.
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Rb

muja disse...

A cena do Oded Yenon foi publicada no orgão da Organização Zionista Mundial, chamada Kivunim.

O resto, são papéis do Snowden, publicados por um jornalista do Guardian - que é um jornal inglês de arcaboiço internacional, se por acaso não sabe. São papéis da NSA que é a maior agência de segurança dos EUA, se por acaso também não sabe.

Por isso, Rb, pode assobiar para o lado - e consequentemente expor-se ao ridículo - quanto quiser.
Os papéis existem e, o que mais importante, a informação que eles contêm também existe e publicados por um jornalista de um dos maiores jornais europeus.
Se me parece ou não, é irrelevante. À NSA não parece.

Mas já que pergunta - não, não me parece nada irrelevante. Ao contrário do Irão, por exemplo, Israel possui bombas nucleares. Possui igualmente submarinos como os que nós comprámos à Alemanha (para eles foram à borla) mas mais evoluídos e que têm capacidade de lançar mísseis de cruzeiro (exactamente a ameaça que a NSA aponta) com ogivas nucleares. O que permite atingir uma grande parte das capitais europeias, senão todas.
Relembro que Israel, ao contrário do Irão, por exemplo, e de todos os países civilizados do mundo, não subscreve nenhum tratado de proliferação de armas nucleares, químicas ou biológicas. É um estado fundado no terrorismo comum da Haganah e Igun (e.g. atentado Hotel Rei David, o maior do século XX) e assente na ideologia tribalista etno-cêntrica sintetizada em "ser judeu" - que transcende em muito a religião como evidenciado por todas as organizações, por exemplo marxistas logo ateias, de carácter exclusivista "judeu".

Essa das fronteiras é para os apanhados. Eu não perguntei que fronteiras Israel devia ter, mas antes que fronteiras reclama o Estado de Israel? E onde é que vem isso preto no branco? Constituição?

E os colunatos são para desfazer mas só se os palestinianos quiserem paz? Essa é boa, ahaha! Eu devolvo-te o que te gamei mas só se não me bateres. E aposto que ainda querem que lhes peçam desculpa. Típica chutzpah.

Rb. Tá-se bem.
Assobie para o lado na boa.
Não muda nada. A realidade é o que é e está aí.







Anónimo disse...

Bem o Muja, vc pode pegar num povo e retirar ideias de um punhado para inferir o que quiser. Em Portugal tambem ha pessoas que pensam isto e aquilo. Vc por exemplo, e nao é por vc pensar isto ou aquilo que eu vou dizer que os portugueses são todos assim.
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Vc nao ser apercebe disso, mas é absolutamente ridiculo usar ideias de alguns para julgar o todo.
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Interessa sobretudo as práticas. O que vemos claramente é q os judeus nao sao intrusivos. Nao impõem religiao nem regimes a ninguem. Qualquer tipo vive em Israel sem qualquer problema. Incluindo arabes.
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Israel está bem armado?
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Ainda bem. Se nao estivesse os árabes vizinhos já os tinham eliminado como propalam aos ventos insistentemente.
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Queria o que? Que Israel confiasse em tipos que os querem eliminar?
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Olha-me este.
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Rb

Anónimo disse...

É mais do que evidente que um gajo só devolve os colonatos quando os lideres palestinianos forem capazes de controlar os extremistas. A devolução dos colonatos de gaza nao correu lá muito bem, afinal de contas um gajo confia e devolve tudo e no dia seguinte aquela rapaziada desata a enviar bombas. Mas valia nao ter devolvido. Se fosse hoje, ao contrario do que defendia na altura, também eu defenderia a manutencao do controlo de gaza.
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No espaço de dois anos já lá vão mais de 15 mil bombas. Nao ha vizinho que aguente esta impertinência. A sorte do hamas é terem apoios dos internacionalista dos regimes. As esquerdas principalmente, porque detestam tudo o que lhes cheire a sucesso.
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E é exactamente para que as 15 mil bombas atiradas sem preparação devido à acutilaria dos servicos de defesa israelita, nao se transformem em bombas inteligentes e teleguiadas a alvos civis que Israel, volta e meia, tem de invadir aquele território e eliminar as ameaças. Daqui a dois ou três anos oh amas voltará a ter mais arsenal e será altura de, mais uma vez, entrar por lá adentro.
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Rb

Anónimo disse...

As fronteiras que parece que nao estao definidas sao aquelas reclamadas por alguns árabes que pretendem expandi-las até Lisboa. O grande califado. É com gente dessa que Israel tem lidado. Ou ainda nao se apercebeu disso?
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Quem nao aceita as frinteiras estabelecidas pela liga das nacoes nao sao os judeus. Sao os arabes. Os arabes é que nao as aceitam. E tanto as nao aceitaram que invadiram israel. Como é q vc consegue ver a coisa ao contrario.
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É muita ficção. Muita teoria da conspiracao nessa cabeça.
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Rb

Anónimo disse...

O grande conspirativo chamavase Hitler. O tipo leu claramente os Protocolos e inferiu que se tratava de um documento onde existia uma conspiracao dos judeus para dominação mundial. Que cada um acredite eu nao me oponho. Oponho-me é que com base nessas crenças se pretenda eliminar um povo ou toda uma raça na cabeça dele. Como se todos os judeus tivessem que pagar por uma alegada conspiracao de um punhado deles.
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Isto configura uma doença do foro mental. Claramente.
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Rb

Anónimo disse...

Mas eu acho engraçada a sua teoria do gamanço. Então, quer dizer, os arabes vizinhos tentaram gamar a terra de Israel legalmente obtida por acordo de todos os países da liga das nações. Israel ganha a guerra e ocupa uns pontinhos para se proteger e vc acha que israel deve devolver sem condicoes esses pontinhos.
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Isso nao é sério. É como um ladrão que tenta roubar uma bicicleta e depois fica zangado porque o proprietário se coloca de vigia nas portas da casa dele.
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Rb