29 agosto 2014

o pai-coruja


Não é que MVC seja racista, mas não que ver a filha casada com um tipo oriundo de países com poucas tradições democráticas, em que “o Estado anda sempre em colusão com a sociedade civil” e há “uma constante imprevisibilidade política”.
Por fim, MVC suspeita que um genro com esse pedigree só vem para cá para nos espoliar dos recursos que tanta falta nos fazem.
Li com alguma surpresa esta “confissão” do cronista que mais parece um pai-coruja do que um analista social e económico. Há quanto tempo é que MVC não olha para a sua menina?
Não reparou que a rapariga engordou, que tem um buço horrendo e que despreza os desodorizantes? E nunca ouviu dizer que há sempre um testo para uma panela?
Não é verdade que Portugal é um país “com poucas tradições democráticas, em que o Estado anda sempre em colusão com a sociedade civil e há uma constante imprevisibilidade política”?
É por isso que só aparecem pretendentes com essas características. Diz o testo com a panela. Se a menina emagrecer, se rapar o buço e se começar a usar desodorizante, é possível que apareça aí um boche que a faça feliz. E a si também.

2 comentários:

Cfe disse...

"Só esse tipo de capital aparece em Portugal, alegadamente para investir, mas a maioria das vezes com intuitos especulativos que rapidamente se confirmarão e como parece acontecer já com a brasileira Oi ao contribuir para destruir a antiga PT."

Cada um vê o que quer.
Foi a PT que investiu no Brasil e na sequência das várias fusões no mercado local acabou tendo de se fundir com a "Oi", que diga-se é um traste. Com certeza houve insistências do governo brasileiro para a partilha do bolo mas isso deveu-se a simples constatação da enorme exposição financeira da PT.
Fossem a PT engolida pela Telefônica e iriamos a assistir as cantorias,e apelos ao investimento de "companhias lusófonas".

Zé Luís disse...

Enganou-me bem com a alegoria. É uma alegria.