30 agosto 2014

Guerra por princípios

Moral, suponho, será um estado de guerra para impedir russos de serem russos. Porquê? Porque fronteiras decidas por Lenine envolvendo populações russas são para serem defendidas pela NATO.

137 comentários:

Anónimo disse...

A moral está em obrigar os ucranianos a serem o que o Putin quiser porque ele já disse que tem poder nuclear que chegue para todos.
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Moral é onde se pode centrar o comportamento no qual se revelam as virtudes humanas que levam à compaixão, humildade,fraternidade, temperança... que são a antitese do egoismo, orgulho, avareza...
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Rb

Anónimo disse...

Parecendo-me que Putin é um tipo extremamente orgulhoso, manda a prudência dar-lhe uma via de fuga diplomaticamente digna. Ou como diria Sun Tsu dar um ponto de fuga ao inimigo para que ele não se sinta encurralado.
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Terá de ser assim com este tipo de gente que não tem a humildade de voltar atrás.
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Afrontá-lo pode dar barraca da grossa.
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Mas às vezes não há outra forma senão fazer a guerra. Com lunáticos essencialmente como foi o caso de Hilter.
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Vamos ver se as diplomacias lhe indicam um ponto de fuga politicamente digna para ver se ele retira as tropas de um país que não é dele e, ainda assim, sai publicamente engalanado.
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Rb

Anónimo disse...

Quando os nossos filhos pequenos tiram um brinquedo ao amiginho, os pais tem o poder de o chamar à atenção, incutir-lhe a moral para não voltar a roubar, e devolver o brinquedo ao seu dono.
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Como os pais do menino Putin já não tem mão nele porque já é rapaz crescidinho, temos a esperança que ele ainda se lembre do que mãe lhe terá ensinado na educação. A falta de berço tambem pode estar na base do comportamento do menino.
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Anyway, à falta da maezinha para o obrigar a devolver o que quer roubar, terá mesmo que ser os amiginhos deles que moram noutros paises e que tambem já estão crescidos a fazer ver ao menino Putin que era melhor ele sair airosamente e de forma magnanime num gesto virtuoso que colocaria o 'ocidente' de olhos arregalados a apluadir o menino.
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Quem sabe se ele agir com moralidade se não consegue melhores resultados nas vendas para o ocidente do gas e do petroleo...
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Rb

José Lopes da Silva disse...

Se a questão está em determinar se aquelas pessoas são ou não russas, não há, de facto, muito debate possível. Nem se trata de avaliar os princípios, é mesmo só o facto.

zazie disse...

Há-de ser outra coisa que o Morgadinho desta vez está assanhado.

E quando ele se assanha, só há uma coisa ao barulho...

":OP

Anónimo disse...

Ratos, zazie. Ratos.
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Olha, há uns bons anos, o meu pai, quando lhe foi comunicado que uma empregada roubava coisas lá em nossa casa, depois do jantar mandou-a chamar e disse-lhe que tinha visto pegadas e sinais de ratos na sala de casa. Se há ratos, há ladrões, disse-lhe.
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Eu não quero mata-los, mas não quero conviver com eles, portanto queria que vc cuidasse de tapar os buracos por onde eles entram. Se precisar de dinheiro para essa demanda basta pedir-me.
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Pois bem, o Vodkin tem cara de rato, tem olhos de rato, age como um ladrão, só temos mesmo que lhe tapar os buracos de entrada... dando-lhe oportunidade de saida digna.
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Não sei se há diplomatas com nivel para isso. Parecem-me todos infantis e garotos.
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Rb

zazie disse...

ahahahah

Verdade que ele fez isso?

":O)))))

zazie disse...

Já lá foste? Deve ser lindíssimo.

zazie disse...

http://en.wikipedia.org/wiki/Ukraine

Isto é História.

Comparado com isto, Israel é uma anedota inventada por burocracia.

Os teus argumentos são sempre double standards.

zazie disse...

Ora uma História tão longa e complexa como essa- real, sem ser ficcionada por escritos religiosos e míticos, não pode ser aferida kantianamente, pela exclusiva validade do "último acordo".

zazie disse...

Nem a v. é. Nem do "último acordo legal" vs. fazem uso.

Dizem sempre que a coisa é mais antiga e lá ocupam terras que não vinham no "acordo".

A que título andas tu agoar com esses passinhos de rato, a querer enganar?

Anónimo disse...

A vontade do povo não pode ser indiferente. Foi a vontade de sermos independentes que demos batalha aos espanhois. Para os estrangeiros somos todos a mesma coisa como agora se diz dos ucranianos que saõ russos.
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Falam uma lingua própria, parecida com o russo, mas própria.
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Rb

zazie disse...

Qual povo?

Qual é o povo que habita a Ucrânia?

Ou estás a falar de cidadania?

Se estás a falar de cidadania, a coisa é mais complicada porque ela tem representação governamental.

zazie disse...

Falam muitas línguas, tal como na Rússia sempre se falou muitas línguas.

V.s é que inventaram uma língua ad hoc para também dizerem que nas terras que ocuparam se fala "hebraico".

zazie disse...

E os gasodutos, como é?

Quais é que interessam a Israel e com quais é que Israel pode ficar a xuxar no dedo?


É como a Alemanha- toda a cena que faz na zona é para ser o intermediário com o gasoduto na mão.

zazie disse...

Outros pontos de vista:

http://www.aljazeerah.info/Opinion%20Editorials/2014/March/14%20o/Ukraine%20Crisis,%20A%20New%20Cold%20War%20Orchestrated%20By%20Israel%20to%20Contain%20Russia,%20Sabotage%20its%20Gas%20Pipeline%20Network%20By%20Charles%20E%20Carlson.htm

zazie disse...

Engraçado que são os teus manos que enumeram as 5 razões pelas quais a Ucrânia interessa à Rússia.

Entre elas até referem que a população russa está em maioria.

No ponto 5 contam aquela cena com a qual tu fazes boquinha de crocodilo- os gasodutos.

http://www.israelnationalnews.com/Articles/Article.aspx/14808

zazie disse...

South Ukraine holds existing gas pipeline to Romania, and from the Romanian Black Sea coastal plain the gas pipeline would wind its way up the Danube River Basin into the heart of Europe -

Soa a irona de Nabucco, va pensiero

zazie disse...

http://www.youtube.com/watch?v=2F4G5H_TTvU

Anónimo disse...

Em suma, há interesses de Putin na Ucrania por causa do gas e há interesses dos gringos e dos marradinhas nesse mesmo gas.
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'E o povo pá'?
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Estás a ver a coisa? É que criticas os gringos e os marradinhas por causa do gas ucraniano e desculpabilizas o Putin por causa dos interesses sobre o mesmo gas.
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O que te digo vai para além disso. Independentemente dos interesses de uns e de outros ele há que ter respeito pela soberania e pelas pessoas que constituem um país.
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A Ucrania é um país sob qualquer ponto de vista, e argumentos de dizer que no sul falam mais o russo ou que aquilo foi oferta de Lenine não tem sentido algum.
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É assim tão dificil perceber que me estou cagando para os intereses de quem quer que seja que não sejam os interesses de quem importa mesmo que são os ucranianos.
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Se os gajos quiserem ser russos escolherão isso, não achas? Mas não escolheram. Recentemenmte escolheram ser eles próprios e pedir adesão à UE.
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E se a porra da crimeia não quiser ser parte da Ucrania tem de fazer por isso e negociar a independencia com o governo da Ucrania. Não pode é ser a Russia a obrigar à lei da força que isso se faça.
Eu sou sempre a favor que cada povo escolha aquilo que quer para si próprio desde que estejam garantidas as condições para o fazer, porque pode suceder estar a seguir-se apenas um lider manhoso e não um verdadeiro sentimento de independencia. O tempo e a paciencia e as negociações resolvem essas questões com naturalidade.
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Olha, se por ventura a Escócia quiser ser totalmente independente porque é que não pode ser? Parece-me que é um povo com maturidade e tempo suficiente para saber aquilo que quer. Não se trata de cenas que derivam de uma moda que passa.
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Rb

zazie disse...

Finalmente cvonfirmas que é por interesses de todos no gás.

Eu não tomei partido, caso não tenhas notado.

Nem tinha sequer acompanhado as notícias.

Vê lá tu...

Mas sei a cena dos gasodutos e sei que tu e o Mujahm quando se assenham só pode haver coisa de "inimigos dos nossos inimigos, nossos amigos, são.

zazie disse...

Fora isso, sou anti-independentista porque depois lá temos todos de sustentar a panca.

zazie disse...

Mas demorou até que parasses com a rábula de anjinho a leste de tudo e apenas preocupado com as cuequinhas com bordados da Ucrânia

":OP

Anónimo disse...

Zazie, mente perversa e conspirativa a tua.
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Quantas vezes tenho que repetir que a minha opinião acerca deste assunto não tem a ver com gas ou outros interesses financeiros?
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Se quiseres, os eventuais interesses à volta é que me causam urticária porque vejo um povo feito joguete de fascinoras. Sejam eles quais forem e de onde vierem. Só isso.
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Rb

zazie disse...

eheheheh

Não sou eu que digo, são os manos

":OP

zazie disse...

Se reparares, os manos já diziam isso há 6 anos atrás, que é a data do artigo

AHAHAHAHAHAHA

zazie disse...

De uma mente que vê anti-semitismo nuns pijamas para crianças, com estrela de sherife, o que é que era de esperar?

Cuequinhas com bordados da Ucrânia, só pode

":OP

Anónimo disse...

Anti-semitismo?
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Nada disso. Apenas disse que foi uma coincidencia infeliz porque fazem mesmo lembrar os uniformes dos campos de Nazi.
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E tanto faziam lembrar que a Zara mandou retira-los de venda.
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Rb

zazie disse...

A Zara já tinha retirado umas malas com bordados onde também acharam que estavam suásticas a lembrar o mesmo.

Paranóicos

":OP

Anónimo disse...

Não sei explicar estas coisas a quem tem cabeça formatada para se divertir com a agressão.
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É como um gajo ir a um funeral de alguém assassinado e levar o uniforme do gajo que o matou.
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Quer dizer, há cenas que são de tão mau gosto que não justificam mais palavras. Não se trata de anti-o-que-quer-que-seja, é apenas usar de temperança e respeito.
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Rb

zazie disse...

A Zara retirou porque não há hipótese de cura da paranóia e a vida deles não é o divã mas o negócio.

Anónimo disse...

A Zara retirou-o porque não fez o produto com intenção, mas viu, claramente visto, que não era coisa digna nem dignificante.
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Rb

zazie disse...

ò idiota.

Tu viste os pijamas?

Alguma vez, alguém sem ser doente mental, pode ver nisto um uniforme de campo de concentração?
http://media.thedenverchannel.com/photo/2014/08/27/sheriff-shirt-zara-kids-2_1409161866393_7585835_ver1.0_640_480.jpg

Para crianças, palermita.
Para crianças brincarem a imitarem os presos e sherifes do Farwest.

zazie disse...

O que não é edificante e lá muito digno é malucos à solta e a fazerem disto um caso de Estado.

Anónimo disse...

Isso palerma. Foi mesmo sem intenção. Por coincidencia os pijamas parecem mesmo os uniformes dos judeus condenados em campos nazi.
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Se parecem, e se foi sem intenção, a solução de os retirar está certissima.
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Rb

zazie disse...

Também já tinham sido obrigados a retirar isto, pelos mesmos paranóicos de sempre.

Os paranóicos patrulhadores. Os mesmos que conseguiram criar crimes de ódio do cardápio que lhes interessa e impor isso por Lobby na ONU e na UE a tudo o que é Ocidente.


http://cdn.images.express.co.uk/img/dynamic/1/590x/secondary/195107.jpg

zazie disse...

Não se parecem nada. Só se parecem na tua cabeça marrana e formatada.

E é por isso que nesta cena da Ucrânia também não me enganas.

":Op

Vai-te catar. Nem judeu és. És um marrano fantástico

zazie disse...

Aliás, acho que nem marrano és.

Uma vez perguntei e ia sendo fuzilada de dentro do monitor

":OP

Anónimo disse...

E retiraram muito bem. Só lhes fica bem. Simbolos associados ao mal parece-me que tivessem sido retirados. Ele há malucos em todas as empresas. A marca faz muito bem em retirar produtos que percebe serem ofensivos. Estão na sua liberdade de o fazer.
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Rb

zazie disse...

Além do mais, o politicamente correcto até deve muito às campanhas da Zara e da United Collors of Beneton.

Foi com eles que começou a militância de "minorias" e cenas assim, na moda.

zazie disse...

Há coisas que só lembram ao diabo.

A má-fé é sempre uma projecção sobre os outros de coisas menos ingénuas que se tem lá dentro.

zazie disse...

Alguma vez te indignarias se fosse outra cena humilhante que pudesse lembrar algo mais que a única coisa que é tida por Mal desde o Génesis?

(E eu defendo que é Mal, como podes verificar no debate que houve nas caixinhas do Portadaloja)

(só por coisas)

zazie disse...

Não digo que é mal um pijama para criança

AHAHAHAHAHA

O anedótico é que v.s é que conseguem tornar tudo banal, incluindo o Holocausto.

Por pura panca paranóica.

Quando se mascaram de pijama e desfilam nas ruas de Paris por causa do um filme o que é?

É dignificar a memória dessas mortes ou é fazer disso show apalermado?

Anónimo disse...

Pronto, mas eu acho que não se tratou de um Mal porque não foi propositado. Um Mal tem o proposito de magoar e este pijama deve ter sido feito sem essa intenção. Por isso é que achei normal que a Zara o tivesse imediatamente retirado quando verificou que, realmente, o produto podia ser usado num filme de judeus em campos de concentração que ninguém dava conta que era um pijama de crianças.
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:)
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Rb

zazie disse...

Ficavam apertados.

Já agora. Quais é que apareceram primeiro?

Os do texas de, riscas ao alto, ou os dos asilos e depois campos de concentrção?

Porque é que ainda hoje um pijama de flanela tradicional tem riscas?

zazie disse...

Porque será que até as voluntárias ainda hoje se chamam "candy stripers"?

zazie disse...

Tens aqui um pequeno resumo

http://www.ibtauris.com/Books/Humanities/History/History%20specific%20events%20%20topics/Social%20%20cultural%20history/~/media/Files/Extracts/Visual%20Culture/9781850438946.ashx

zazie disse...

Olha só que engraçado.

Até os pijamas devem vir de nós. Em 1610 já se dizia que os portugueses de Goa não dormiam sem esses calções

http://en.wikipedia.org/wiki/Pajamas

Anónimo disse...

Quanto a seres anti-independentista quer-me parecer uma posição demasiado drástica para ser verdade.
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És sempre anti-independentista?
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Se sim, porque raios consideras boa a nossa indpendencia e má a de outros?
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Tens algum critério ou é só daquelas cenas macacas de dizer ma coisa e estar a pensar num caso concreto?
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Olha, por exemplo, há razões para o norte de portugal ser independente?
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Há razões para o país basco ser independente?
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Consideras as duas situações iguais ou há uma mais igual que a outra?
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Rb

Anónimo disse...

E a Escocia, nas tuas razões, é leigitimo que possa ser indepedente ou não?
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Rb

zazie disse...

A nossa independência é uam coisa demasiado longa porque nem existiam países.

Formaram-se assim.

As pancas independentistas são outra coisa moderna que tende a dar bode.

É à conta delas que o terrorismo tem florescido no mundo e os nossos hermanos sabem do que se trata.

São pancas estúpidas que depois acabam a ser sustentadas por outros.

zazie disse...

Todas essas imbecilidades de que falaste são puro bairrismo imbecil.

Sou contra.

Sou centralista.

Portugal existe precisamente porque não tem regiões.

E graças a isso escapámos de infinitas guerras internas e abocanhamentos por outros que os que têm não escaparam.

Acho estúpido e a Crimeia na volta comprava-o.

Aquilo foi fictíciamente tornado independente quando a identidade histórica e geográfica o contradiz.

Na volta Timor foi o mesmo.

Ou era nosso ou, geograficamente fazia sentido que voltasse a ser incorporado na Indonésia.

Lá se mantêm por terem petróleo.

zazie disse...

Todas essas coisas geram guerras que depois têm sempre os movimentos de apoio interesseiro.

Portanto, tu és parvo quando dizes que há moral nisto.

Não há.

E cobraste cenas de moral familiar daquele imbecil do Rothbard ao CN, nesta merda, quando a política internacional, como ele bem disse, nunca é uma treta de caridade e moral.

zazie disse...

Se disseres que tudo o tem ar de moral moral é bom de defender pelas armas, e ir lá socorrer, então tinhas também de dizer que sempre defendeste a invasão do Iraque.

Eu nunca a defendi.

zazie disse...

Em matéria de política internacional estou mais com o CN.

Sempre recomendei aquele blogue dele- o Wars for Status Quo.

É mais consequente que os Sissy Hawks

zazie disse...

Mas tu tens um mega problema com a noção histórica.

Comparas coisas de milhares de anos com coisas de séculos e com conceitos e noções que são recentes.

Não sabes o que dizes.

Chumbavas logo se tentasses fazer o 10 ano de História.

Ou menos, até.

Pareces o Birgolino com o Homo Sapiens sempre na boca e aqueles triliões todos de hominídeos e "civilizações pré-históricas".

Uma anedota.

zazie disse...

E já devias saber porque eu costumo dizer que na única coisa que tenho sempre a certeza de votar é em referendos.

Voto contra em todos porque todos querem mudar uma tradição de forma ad hoc.

No referendo da regionalização, por minha vontade, tinha estado lá todo o dia a votar NÂO.

zazie disse...

Sou anti-jacobina.

Como também devias saber.

E não gosto de caridade pelas armas, quando não passa de jogos de interesse entre "príncipes".

Se fica longe, é lá com eles.

zazie disse...

Vamos agora chamar Europa a tudo no cu de judas?

zazie disse...

Na volta é como ele diz.

Só falta os gringos irem lá com as armas para Hong Kong e depois chamarmos UE àquilo também.

Anónimo disse...

A moral deve ser a base de tudo. A moral está ligada à tradição dos povos, à história comum etc.
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Sem moral pode-se fazer tudo. Incluindo invadir um país sem causa justa ou moral.
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«Moral é o conjunto de regras adquiridas através da cultura, da educação, da tradição e do cotidiano, e que orientam o comportamento humano dentro de uma sociedade.
As regras definidas pela moral regulam o modo de agir das pessoas, sendo uma palavra relacionada com a moralidade e com os bons costumes.
Está associada aos valores e convenções estabelecidos coletivamente por cada cultura ou por cada sociedade a partir da consciência individual, que distingue o bem do mal, ou a violência dos atos de paz e harmonia.»
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« A Igreja e a razão humana declaram a validade permanente da lei moral durante os conflitos armados. Os atos deliberadamente contrários ao direito dos povos e a seus princípios universais, como as ordens que os determinam, constituem crimes. Uma obediência cega não é suficiente para escusar os que se submetem a esses atos e ordens. Portanto, o extermínio de um povo, de uma nação ou uma de minoria étnica deve ser condenado como pecado mortal. Deve-se moralmente resistir às ordens que impõem um genocídio.»
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Rb

Anónimo disse...

Não respondes. Achas que o país basco ou a escocia devem poder ser independentes?
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Rb

Anónimo disse...

A invasão do Iraque só seria coisa moral se as intenções fossem boas. Mas não eram. Eram más intenções. Se quiseres uma falsa moralidade sob falsos pretextos.
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A guerra é legitima se a causa for moral e justa.
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Rb

zazie disse...

Não sabes ler?


Já respondi que não!

NÃO!NÃO!NÃO!

Não há moral interesseira e nestas cenas de gasodutros apenas existem interesses.

Não há para lá povos reprimidos por não poderem vender cuequinhas da ucrânia ao Ocidente

":OP

zazie disse...

ASempre tive gigantesco pó a todos esses tarados de independentistas bombistas do País Basco

zazie disse...

Pareces um papagaio da Cubata do MPLA

":OP

Anónimo disse...

Pó aos bombistas sim, a ideia de independencia não.
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Os fins não justificao os meios.
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Rb

zazie disse...

A Escócia independente só deve interessar a larilas interessados em os verem sem cuecas


":OP

zazie disse...

A ideia de indpendência não sxiste.

Já pareces o Birgolino a defender as Ideias que andam, cagam e fodem


":OP

A Ideia de Liberdade a cagar de alto

AHAHAHAHAHAHAHAHA

Anónimo disse...

E não justificam porque não são comportamentos morais.
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Não se mata para induzir medo para obter os nossos propositos.
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Como vês, se não houver moral, tudo pode ser feito.
. Talvez se leres o Catecismo da Igreja fiques elucidada e te possa ajudar a superar essa ideia radical que tens.
Rb

zazie disse...

Os independentismos são taras iguais aos fascismos nacionalistas.

É igual, o que muda é a escala

Anónimo disse...

Todos os independentismos ou só aqueles que tu não gostas?
.
Rb

zazie disse...

Todo o que apoia as tais ideias que cagam de alto, deviam também ser obrigados a apoiar oas fascismos nacionalistas.

A diferença é o sucesso.

Anónimo disse...

Não sei o que é cagar de alto no caso da Escocia querer ser indpendente. É uma aspiração antiga. Se o povo escoces escolher ser indpenedente porque carga de agua haverá alguem que queira contrariar isso à força?
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Não se trata de manipulações de lideres. É coisa amadurecida e pensada e discutida.
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Sendo assim o que é que te causa repulsa em um povo poder escolher o seu caminho?
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Rb

muja disse...

Ele a dar-lhe e a burra a fugir...

- o prévio governo ucraniano foi eleito em pleno cumprimento das normas democráticas

- foi depois afastado em plena contradição das normas democráticas e com manifesta e patente intervenção estrangeira, como evidenciada pela secretária de estado assistente americana Victoria Nuland a distribuir bolinhos no arraial da praça Maidan (o que faz um alto dirigente americano num protesto na Ucrânia?)!

- foi substituído por um governo misto de oligarcas e ultra-nacionalistas do Pravyy Sector, que a wiki descreve assim: Academic and media sources describe some of Right Sector's constituent groups as anarchic, nationalist,] hardline nationalist, radical nationalist, ultranationalist, neofascist, neo-Nazi, right-wing, far right, ultraconservative, or paramilitary groups, or as hardcore soccer-fan clubs.

- pouco tempo depois as regiões do Este, de maioritariamente de origem étnica e cultural russa, começaram a agitar-se até à secessão.

O nosso humanista de pacotilha selectiva vê povos, mas só alguns. Vê democracias mas só as que lhe, por motivos obscuros, reconhece.
Fala no povo ucraniano e ignora que metade desse povo escolheu separar-se porque se não considera seguro com os novos poderes ucranianos. Poderes esses que surgem depois de um golpe de estado que tombou um governo democraticamente eleito.




Anónimo disse...

ahahahaha
.
O nosso bombinhas vem agora dar, finalmente, razão ao pessoal que quer decidir o seu próprio futuro. É mesmo isso que eu ando a dizer. Ou ainda não percebeu?
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Portanto, se a tal metade do povo escolheu separar-se quem é o bombinhas para dizer que não?
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Só resta saber se essa dita escolha foi feita de forma honesta. Parece que não houve ninguém a verificar se os mortos lá tambem votam como os de cá.
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Por isso é que eu defendo que a independencia deve ser dada tranuilamente depois de cumpridas certas condições.
.
Rb

Anónimo disse...

Agora, não pode é ser o pais vizinho a exigir o que quer que seja, como bem disse ontem o Marcelo. Tem de ser o proprio povo a decidir sob vigilancia internacional, precisamente para evitar fraudes eleitorais.
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É uma questão de moraliadade.
Rb

Anónimo disse...

É tão simples que até arrepia. A Russia cala-se, a ONU envia fiscais. Faz-se um novo referendo e decide-se em função da decisão popular.
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É simples, é barato e não morre ninguém.
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Rb

Anónimo disse...

Se as coisas forem feitas contra a real vontade popular, mais cedo ou mais tarde a coisa volta a ter problemas.
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Era isso que Salazar devia ter feito nas colonias. Quando viu que a coisa era imparavel e podia havia uma vontade de independencia, o homem devia ter promovido um referendo e não ter promovido a guerra.
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Está a ver com os erros se repetem?
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Rb

Anónimo disse...

O Papa da altura fartou-se de o tentar chamar à razão olha que tu meu filho estás a ir na direceção errada. Faz lá um referendo. Mas nada. O homem estava nas nuvens. Orgulhoso de esmagar a revolta dos pretos.
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Deu no que tinha forçamente que dar.
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Rb

zazie disse...

Estive sem net

Só para responder ao bacvano da cubata:

Alguma vez me viste defender qualquer independentismo?

Podes fazer uma busca, em 15 anos de blogo.

Anónimo disse...

Acho essa posição estranha, porque não atende aos casos concretos. Ser contra em abstracto parece-me non sense. Mas pronto, cada um é o que é.
.
Rb

zazie disse...

ehehwehe

É mesmo isso. Cada um é como é.

Não me lembro de algum caso recente que tivesse apoiado.

É mesmo uma coisa que considero absurda.

Anda meio mundo a viver com tudo igual. Tudo terraplanado pelas mesmas leis, pelos mesmos gostos- tudo à amaricana- do Japão ao Texas.

Depois, cada um tem liberdade para o que mais quer e cenas de identidade por metro quadrado são aos magotes, com mais leis de protecção.

A seguir há uns tarados que se revoltam contra a tradição e espaço em que vivem integrados e querem ser independentes para dependerem de outros mais afastados.

Anónimo disse...

Tambem há desses tarados. Por exemplo, aqueles que querem a independencia do Norte. Carago se isto não é uma imbecilidade. É que nem sequer a maior parte dos nortenhos (sequer a décima parte) tem qualquer sentimento de independencia.
.
Rb

muja disse...

Pois, cada um é como é.

E eu não sou assim.

Dizer que Salazar estava orgulhoso de esmagar a revolta dos pretos é, para além de despropositado, sinal que já dei o que tinha a dar depois de quanto aqui se discutiu ao longo dos tempos.

V. não ouve, pois não quer ouvir.
Eu faço-lhe a vontade.

Há-de querer à força que os portugueses fossem um bocadinho que fosse parecidos àquela gente que lhe apraz tanto, e que Salazar se pudesse comparar aos tratantes e facínoras que lhes governam a colónia.

Sempre assim foi e há-de ser: para que não lhes vejam as mãos tintas insistem em pintar de vermelho as dos outros.













Anónimo disse...

«Não me lembro de algum caso recente que tivesse apoiado.» zazie
.
Apoiaste Timor, creio. Até colocaste um bandeira na janela, que eu vi, a dizer Free Timor Lorosae.
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Não sejas mazinha, diz lá a verdade, não foi uma maravilha ver aquele povo a poder dizer o que realmente queria?
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Foi, pois.
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Quando um gajo não percebe bem the all picture tem de seguir a moralidade. Dá quase sempre certo.
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Que moral tem Israel, por exemplo, de querer abocanhar mais terra para colonatos?
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Não tem. Mesmo que o objectivo seja outro (pressionar a negociação de Abbas e ter mais meios para contrapartidas), os meios não justificam os fins. Porquê? porque são meios imorais.
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Sendo assim estou contra. Imagina tu. Sou contra. Pronto não se fala mais nisso.
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Rb

zazie disse...

E também há os minhotos que querem a inpendência celta, vê lá tu.

Pancas é coisa que abunda

":OP

zazie disse...

Mentira. Não sou dada a folclores.

Defendi os timorenses mas nunca andei com lençois e colchas e cenas dessas à janela.

Concordei até com o MEC quando dizia que o melhor que eles tinham a fazer era quererem ser portugueses.

Portanto, não venhas com processos de intenção para cima de mim que não pegam.

zazie disse...

E não achei grande maravilha porque lá se foram matando entre eles.

os líderes era cada cavadela, cada minhoca.

Gosto da gente, adoro a história e a cultura de Timor, achei uma barbaridade o que lhes estavam a fazer mas a culpa foi dos vendidos dos imvecis tugas que abandonaram.

Os mesmos que tu tanto gostas por terem debandado em nome dessa mega mentira chamada "auto-determinação das colónias".

zazie disse...

By the way.

Como te importa muito a defesa dos mais fracos, dos que estão mais sozinhos, não sei se já reparaste que o CN está na berlinda.

E está na berlinda porque boby-pai não gosta que se toque em boby-filho.

Anónimo disse...

ehehehe
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Minhotos e galegos, pois. Há mesmo essa cena. E eu até vou a uns jantares de amigos galegos onde discutimos essas coisadas. Mas não é propriamente um desejo de independencia. É mais uma afinidade cultural entre as duas regiões. Se quiseres uma fusão.
.
O mais engraçado é que o grupo dos minhotos não gostavam de formar uma regiao com a galiza para passarem a ser espanhois. Mas os galegos gostavam de ser portugueses para formar essa região.
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Portugal é mesmo uma verdadeira nação. E os arrufos regionalistas são apenas cenas de futebois.
.
Rb

Anónimo disse...

Quanto à mega-mentira, Zazie, nunca vais saber se era mesmo ou não. Se tivesse havido um referendo podias dize-lo com mais autoridade. Como não foi feito e se optou pela guerra....
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Na volta até ganhava o SIM a Portugal. Nunca vamos saber por causa da porra da teimosia do Salaczar.
.
Rb

muja disse...

Pois.

Só que o referendozinho foi em 1999... Estava o Salazar morto e enterrado havia 29 anos...

E as perguntinhas que lá vinham, era independência ou Indonésia.

Demais a mais, cuido que não terá sido o Salazar a obrigar o Mário bochechas a escrever no Portugal Amordaçado que Timor não era senão uma ilha indonésia e que não tinha nada que ver com Portugal...


José** disse...

Em 1954, durante a crise da India Portuguesa, a NATO rejeitou a argumentação portuguesa em vista da defesa do seu territorio na Asia e em virtude do artigo 4 do tratado fundador da aliança militar.

Em 2014, 60 anos depois, a NATO observa a possibilidade de integrar a Australia cujas forças estão envolvidas no Iraque, Síria e....Ucrânia.
http://www.lemonde.fr/asie-pacifique/article/2014/09/02/l-australie-veut-se-rapprocher-de-l-otan_4480186_3216.html

Distancias em km :
Lisboa para Goa - 8.400
Kiev para Cambera - 14.700

Afinal, o que é a NATO?

zazie disse...

Pois é isso mesmo, José.

São uns santinhos legalistas, então não são.

zazie disse...

A história de Timor é que exemplifica bem a treta de se dizer que são so "povos que desejam a independência".

O tanas. Timor nunca teve sequer guerrilha independentista.

O que teve foi quem crime de abandono por parte dos abrilistas.

Desses e dos mesmos marxistas-leninistas que vão à boleia dos "ventos da História".

Nem o governo foi eleito, porque nunca existiram eleições legislativas, só por coisas.

zazie disse...

antes que haja espernear na Cubata:

http://www.cocanha.com/pergunta-curta/

Anónimo disse...

José,

De facto, o Estado Novo nunca consegui convencer os Aliados a envolverem-se nas guerras coloniais, embora deles tivesse tido boas facilidades. Os 'ventos da mudança' nunca foram percebidos pelo regime. É pena. Se tivessem percebido, os portugueses não teriam perdido as colonias da forma como acabou por se perder. Haviam soluções razoaveis que nos permitiam nunca sair saindo.
.
«O objectivo português na altura era criar um bloco NATO que desse garantias de não fazer aprovar as resoluções contra a política colonial do Estado Novo.
.
Portugal beneficiou a todos os níveis do estatuto de parceiro atlântico. A maior vantagem foi a utilização de armamento afecto às operações militares da NATO nas repressões das revoltas nacionalistas, ocorridas no início da década de 1960. Salazar confundiu as contas dos aliados enviando para África armamento destinado aos planos defensivos da Aliança, bem como equipamento considerado «obsoleto». Da parte dos aliados, poucos se mostraram empenhados em escrutinar de perto essa situação. Sem essa tolerância, o País teria sentido muito mais dificuldades em prosseguir com a guerra no ultramar.

Para além do contínuo fornecimento de armamento NATO, a política colonial de Salazar conseguiu aguentar-se em África sobretudo graças aos apoios bilaterais de países aliados, cuja plataforma de entendimento foi o fórum da Aliança. Corroborando as palavras de António Costa Pinto, «a condição de membro da Aliança Atlântica pode ter sido irrelevante e incómoda para os restantes parceiros, mas foi um poderoso instrumento de estabilidade da Ditadura portuguesa, oferecendo-lhe um escudo protector na sua derradeira aventura colonial»[51].

As oportunidades de contacto e consulta oferecidas pela NATO permitiram a Portugal fortalecer as relações bilaterais entre aqueles aliados que partilhavam o seu ponto de vista acerca do ultramar e quiseram aproveitar esse apoio para interesse próprio, como foi o caso da França do general De Gaulle. Contrariamente à Administração Kennedy, os parceiros atlânticos nunca tentaram influenciar o rumo da política colonial do Estado Novo através da Aliança. Com Johnson no poder, essa intenção foi-se esvaindo ao longo da década e as últimas diligências visando uma inflexão da política ultramarina de Lisboa revestiram-se de um carácter mais discreto e bilateral.

Um aspecto que nunca chegou a ser equacionado por Salazar ao longo da década de 1960 foi a possível saída de Portugal da Aliança. Havia, no entanto, a convicção de que a organização devia cumprir o que estava consignado – defender o Ocidente da ameaça comunista nem que para isso fosse necessário combater em África. A tentativa de defesa de Portugal em África traduziu-se desde o início do Pacto no desejo de estender o tratado ao Atlântico Sul. Christopher Coker também defende esta ideia: «Longe do desejo da retirada da NATO e dos seus compromissos políticos e militares, Portugal desejava estendê-los.»[52] Como é sabido, Portugal nunca foi capaz de persuadir os seus aliados da bondade dos seus argumentos e a NATO – prudentemente – soube manter-se afastada dos seus conflitos em África.» Portugal e a NATO: Diplomacia em Tempo de Guerra (1961-1968)
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Rb

Anónimo disse...

Apesar de tudo, oh Zazie, os timorenses escolheram ser indpendentes. Houve uma falha, tambem se podia ter colocado a a pergunta se queriam ser portugueses. Mas os lideres timorenses acharam que isso não era coisa prioritária. A ideia era mesmo provar à Indonésia que os timorenses queriam ser... timorenses.
.
E hoje lá estão eles. Se um dia quiserem ser outra coisa qualquer, tem bom remédio: que o escolham.
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Rb

Anónimo disse...

E muito devem a sua independencia a alguns portugueses pressionados que foram pela opinião pública. Foram os portugueses que pressionaram as instancias internacionais e forçaram a Indonésia a ceder... sem guerras. Eles escolheram sem guerra. Queres coisa melhor?
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Rb

zazie disse...

E hoje até nos emprestam dinheiro.

os líderes que sobreviveram aos líderes que foram sendo mortos pelos kamaradas, nas tradicionais purgas independentistas.

Ha´quem diga que, se não fosse o petróleo descoberto tardiamente, nem ganhavamos nada em ficar com Timor.

Consta que um negro é considerado hiper-activo por comparação com um timorense

":OP

(por acaso sempre curti timorenses, só não conheço os que ainda vivem na pré-história, nem os guevaristas que julgam que a guerrilha também ainda não terminou e vivem em cima dás árvores)

zazie disse...

O dito povo que vota é uma mentira de cabeça feita e com fraude eleitoral até dizer chega.

O que dá é chegar-se a líder que depois existem os ofshores para o que importa.

zazie disse...

Por acaso há cerca de 2 anos assisti a uma missa numa igrejinha do Porto, com o Ximenes Belo.

Teve piada porque até na homilia lá teve de fazer pregação igualitária com a cena do camelo, do rico e do buraco da agulha.

zazie disse...

De todo o modo, de todos os nossos ex-territórios de além mar, Timor é capaz de ser o único em que poderia ser tentada a viver uns tempos.

Mesmo com as osgas gigantes que até ladram e bufam para as pessoas

":O))))

Aquilo tem tradições, tem história, tem natureza fabulosa.
E é um povo bárbaro mas com um orgulho que me agrada.

Tenho familiar que viveu lá e que conhece até locais onde a palerma da Ana Gomes nunca poria os pés.

Porque é preciso ficar-se a viver lá nas barracas deles para se poder ir ao topo.

E eles são orgulhosos. Oferecem hospitalidade mesmo vivendo miseravelmente. Tem de se dar presentes com toda a diplomacia.

zazie disse...

Tem e na volta tinha, porque o povo independente pode continuar a viver na miséria.

Já os famosos líderes são como o Pinócrartes. não consta nada...

muja disse...

Pois, citam-se coisas mas não se lêem...

"Portugal e a NATO: Diplomacia em Tempo de Guerra (1961-1968)" é uma tese de mestrado do ISCTE, aqui:

https://repositorio.iscte-iul.pt/bitstream/10071/638/2/TESE%20PEDRO%20SANTOS.pdf

Uma simples busca por palavra-chave revela que nela, o único armamento NATO alegadamente "desviado" para África que se designa mais concretamente são "meios navais" usados em 61.

Não é difícil especular, mediante a emergência dos acontecimentos com que se depararam as autoridades na altura, que se tratassem de meios de transporte e/ou escolta naval;

Aparte isso, há uma referência a um ofício duma embaixada canadiana que, por sua vez, referencia uma notícia de jornal que fala em "espingardas, metralhadoras, minas", etc que estariam a usar-se para "massacres de civis".
Se fosse hoje, diriam que Portugal tinha armas de destruição maciça ou cousa do género...

No mais, diz-se para lá que o armamento "desviado", afinal, era obsoleto e que os preceitos da aliança desobrigavam a utilização exclusiva desse material para operações OTAN... (o que contradiz o que está acima citado[1], coerência be damned)

Portanto, muita parra e pouca uva...

PS:diz-se lá uma ou duas vezes que houve miopia da parte de Salazar e Nogueira pois pensavam que a questão se resolveria rapidamente. Ora isto é risível porquanto se sabe que Salazar tinha plena consciência de que o conflito seria demorado e custoso. Há várias referências a isso nos livros de Nogueira e até há por aí citações que o desmentem claramente - se me não engano o Presidente do Conselho disse-o ao general Silvino Marques logo em 61, como este relata num dos livros que tenho lá em casa. Vinda de onde vem a "obra", nada que surpreenda...

[1] Tornava-se complicado para as autoridades
militares da embaixada americana de Lisboa distinguirem o uso efectivo de armamento
NATO e o uso de armamento outrora afecto à NATO. Ou seja, depois de os comandos
NATO considerarem o equipamento obsoleto, o paÌs podia comprar esse armamento e
utilizá-lo onde quisesse, uma vez que n„o ficava abrangido por nenhuma cláusula ou
tratado.
p. 80

Anónimo disse...

Oiça, Muja, eu já lhe disse que é natural que o Salazar tivesse querido defender o território ultramarino. Se eu fosse vivo, naquela altura tambem seria de acordo.
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O problema levanta-se quando se percebe que é uma missão impossivel. Que os movimentos pela independencia das colonias europeias eram imparaveis e que os mesmo tinham simpatia pelas instancias internacionais a que pertenciamos. Várias resolução da ONU a instigar Portugal a mudar de rumo foram feitas. Vários apelos de vários quadrantes, incluinda da Igreja.
.
Provavelmente, se Salazar tem percebido isto as coisas teriam outro rumo. Na volta, é como lhe digo, se Salazar em vez de continuar a guerra tivesse promovido a paz e a livre opinião da população das colónias, na volta teria ganho o SIM a Portugal. Está a ver?
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E mesmo que ganhasse o NÃO, teriamos continuado lá com o nosso patrimonio e direitos como aconteceu em várias colonias inglesas.
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Rb

zazie disse...

As fontes do ISCTE

eeheheh

Nestas cenas o Mujah leva-os ao tapete em segundos.

zazie disse...

E Timor ofereci-se também para não parecer que estragava a cena do "anti-colonialismo" e black power.

Deve ser isso.

Goa, Damão e Dio também foram...

Depois ia-se para lá como "cooperante" às ordens da Austrália ou da Indonésia ou dos Cubanos.

Tanto faz. É sempre preciso redimir esse famigerado passado colonolista que lembra horrores.

Só se for colonatos é que é progressista.

zazie disse...

Aliás, a escravatura nos kibbuts e os colonatos não lembram nada de nada.

Nadinha

O que lembra logo são os pijamas da Zara.

José** disse...

Caro Rb,

Os riscos humanos e materiais eram maiores (existençiais) para cidadões portugueses, implicando então uma posição mais fechada nas negociações com os oposantes - tal e qual, em 2014, Israël não pode aceitar negociar com o Hamas.

Anónimo disse...

Colonato cheira a colónia com aromas africos.
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Rb

zazie disse...

Pois, há sempre os que se acham mais brancos que outros, ainda que venha tudo do mesmo.

Engraçado é que esses kibbutz começaram por ser comunistas, com filhos do Estado e tudo igualitário.

Pouco tempo levou a descobrirem que lucravam mais em terem por lá palestiniano a fazer de preto e financiamento de mano nas américas.

":OP

José** disse...

Rb,
Aceita esta ilustração do tal cheiro?

Moins d'une semaine après avoir accepté un cessez-le-feu à Gaza, Israël a annoncé dimanche sa décision de s'approprier 400 hectares de terres en Cisjordanie, en représailles à l'un des évènements déclencheurs de la guerre.
http://www.lapresse.ca/international/dossiers/offensive-israelienne-a-gaza/201408/31/01-4796045-israel-sapproprie-une-vaste-portion-de-territoire-en-cisjordanie.php


Outra fonte insuspeita.
http://mobile.lemonde.fr/proche-orient/article/2014/09/01/protestations-contre-israel-qui-veut-s-approprier-des-terres-en-cisjordanie_4480100_3218.html

zazie disse...

É o lebensraumzinho que continua viçoso.

E depois nem há aquelas chatices das organizações internacionais a chagarem como chagam outros.

muja disse...

À propos des "invasions russes" en Ukraine

https://www.youtube.com/watch?v=w4gT7Rw9060

muja disse...

E, já agora, uma achegazinha sobre escudos humanos:

Hamas
https://www.youtube.com/watch?v=fcrWy3PT6zc

Israel
https://www.youtube.com/watch?v=XRQcTPIaETE
https://www.youtube.com/watch?v=gkEzJZGNyMI

e, para que ninguém tenha dúvidas:

PM: IDF most ethical army in world
http://www.ynetnews.com/articles/0,7340,L-3261303,00.html

:)

Anónimo disse...

José, um anúncio é um anúncio. Se se efectivar o anúncio eu poderei dizer-lhe que sou contra a ideia de colonatos.
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Cheira-me mal. Não é coisa boa. Ilegal e imoral. Nem todos os meios justificam os fins.
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Porque é que haveria de ter uma opinião nesta matéria e outra na questão ucraniana? Só se fosse incongruente como certos e determinados comentadores.
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A ideia é ter mais 'activos' para novas negociações e forçar os lideres palestinianos a aceitar negociar depois de aceitarem uma coisa muito simples: Israel existe.
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Todas as negociações falham devido a este pormenor. É que uma das partes não aceita a existencia de Israel. É publico. Eles dizem-no publicamente.
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Rb

Anónimo disse...

Em suma, vc espera uma conduta dentro da legalidade por parte de Israel dando por adquirido uma conduta ilegal por parte dos palestinianos.
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Eu percebo isso. Israel é um país de direito e espera-se que ajam com legalidade. Eu espero isso. Mas ao mesmo tempo desconta o facto dos lideres palestinianos não respeitarem a legalidade de Israel.
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Está a ver a coisa?
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Rb

zazie disse...

Ou bem que as ilegalidades são dos chefes ou bem que são do povo.

Que eu saiba, não são os líderes que foram enfiados em colonatos.

Anónimo disse...

Portanto, eu não aceito que os palestinianos não se dignem a aceitar Israel e partir daí para as negociações, da mesma forma que não aceito os colonatos.
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Torna-se dificil eu negociar o que quer que seja com alguém que acha que eu não devo existir.
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Os lideres de Isarel acham que a melhor forma de pressionar os palestinianos a aceitar Isarel é ir retirando pedaços. Naquela base, cada dia que passa, se não se puderem finos, vão ficando com menos...
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Rb

zazie disse...

Ainda assim, a percentagem de civis mortos pelos que funcionam na legalidade, ultrapassa em muito aquilo que os líderes terroristas conseguem fazer.

Pode-se dizer que tudo se resume a quem tem mais dinheiro e armas mais poderosas para se exterminar reciprocamente.

Israel leva essa vantagem e até as criancinhas de escola assinam bombas com amor, dedicados a vizinhos próximos e mais afastados (nisso não fazem distinções)

zazie disse...

Israel sempre disse que mandava bomba atómica se fosse preciso.

A forma como aceitam a existência islâmica é mais ou menos esta.

Nos colonatos e a servirem de escravos nas plantações, aceitaram islamismo sem espinhas.

zazie disse...

Em pé de igualdade e como vizinhos, era mais complicado e podiam desentender-se internamente por falta de inimigo aglutinador.

muja disse...

São uns bacanos. Até deixam aquele pessoal do vídeo encostar-se ao jipe deles a descansar...

E os outros que andam lá à beira deles enquanto fazem buscas pelas casas são "curiosos", com certeza...

Tudo na mais perfeita ética, olaré!

zazie disse...

Nas infinitas seitas como também começaram...

Com uns de raça mais apurada e outros samaritanos mais impuros.

Anónimo disse...

Em Israel não se descrimina ninguem, zazie. Trabalhar em Isarel é o sustendo da maior parte da população palestiniana.
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Ao ponto de os impostos recolhidos dos trabalhadores que moram na Cisjordania depois serem devolvidos ao 'estado' palestiniano para financiar escolas, hospitais, tuneis e rocketes.
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Às vezes Isarel atrasa a devolução desses impostos, mas normalmente não o fazem.
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Rb

Anónimo disse...

Um dia que vás para aquelas bandas vais ficar a perceber que os palestinianos, o povo comum, quer mesmo que Israel exista e continue a existir.
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Os lideres é que vos fazem a cabeça.
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Mas vcs que são pessoas cultas (o muja é um nabo, mas pronto, ninguém perfeito :)) deixam-se ir nas historietas.
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Rb

muja disse...

http://en.wikipedia.org/wiki/Standard_of_living_in_Israel

According to a March 2011 report by Adalah, over half of all Arab families in Israel lived in poverty.[31] Furthermore, of the 40 towns in Israel with the highest unemployment rates, 36 were Arab towns. The total employment rate for Arabs is 68% of the employment rate for Jews. Druze and Christian Arabs have a higher employment rate than Muslims do. Poverty is also high among Israel's Haredi population, which is isolated from the rest of Israeli society.

Ninguém!

:)

Anónimo disse...

Pois, talvez seja assim, Muja. Se fizer a mesma estatistica em Portugal tambem encontrariamos diferenças entre pessoas. Os ciganos devem estar todos no RSI. Os de origem africana devem ter uma txa de desemprego mais elevada do que os que vêm da china. Eu sei lá.
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Rb

zazie disse...

Vou já a correr para aquelas bandas.

É que nem imaginas como gosto de turismo de alto risco

":OP

zazie disse...

Pois é. Os africanos do Sado e os ciganos autóctones do Guadiana também se pode queixar um pouco dos colonatos.

Anónimo disse...

Mas eu até me estava a referir aos palestinianos que trabalham em Israel mas que residem na Cisjordania.
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Rb

zazie disse...

Deve ter sido à conta dessa discriminação milenar entre irmãos da mesma raça que os pretos do Sado até ficaram albinos

":OP

zazie disse...

Os manos discriminados parece que não eram imigrantes alemães, nem russos, nem ciganos http://www.jewishencyclopedia.com/articles/13059-samaritans

Ainda assim, nada como a Ciência para determinar direitos de cidadania
http://evolutsioon.ut.ee/publications/Shen2004.pdf

Anónimo disse...

O que vês na televisão não é propriamente o panorama real no terreno.
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Podes ir à vontade.
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Olha, é como se não conhecesses Portugal e te baseasses nos telejornais. Se o fizesses ficavas com a ideia que em Portugal é extremamente perigoso. Não há dia em que não apareça um punhado de maridos a apunhalar mulheres e a reaga-las com gasolina.
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Essas coisas dão nas televisões em africa por causa da RTP Africa e o pessoal de lá pensa que isto é um país muito violento. A sério?
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Tu estás na mesma ondaque os africanos. Mas não é assim, certo?
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Rb

zazie disse...

Acredito.

Mas há lugares que não conheço e me atraem mais.

Fora isso, a propósito de manos, de imigras e de autóctones, determinados por ADN de cidadania:

http://blogs.discovermagazine.com/gnxp/2009/12/ashkenazi-jews-are-middle-eastern-european-hybrids/