28 julho 2014

inovação no Turismo


A nossa principal atividade económica é, cada vez mais, o turismo, apesar dos nossos queridos concidadãos tudo fazerem para a descredibilizar. Por falta de educação, maus hábitos de higiene e por se vestirem tão mal que “metem medo ao susto”. A exibição do toucinho, as tatuagens burlescas e até os chanatos, espantam a clientela.
As mulas mostram mais do que deviam e os jumentos, de cabelo à CR7 e brinco na orelha, emparelham à maneira. Ora como ultrapassar este senão?
O problema poderia ficar minorado se todos adotássemos, no dia-a-dia, as fardas de trabalho. As pessoas licenciadas em hotelaria e turismo, por exemplo, usariam as suas fardas de empregados de mesa; os polícias, bombeiros e militares, o fardamento habitual, o pessoal de saúde idem e por aí fora. Os desempregados e os beneficiários do RSI poderiam usar fardas azuis à Mao Tsé-Tung.
As exceções dependeriam de licença a obter nas Lojas do Cidadão e estariam sujeitas a uma taxa que poderia ser cobrada pela Via Verde/ Fisco. A prevaricação seria punida com coimas proporcionais ao rendimento individual.
Esta proposta daria ao País um ar organizado, até aprumado, e constituiria um atrativo adicional para os turistas. Os povos do Norte iriam adorar, especialmente os alemães com aquele fraco pelos uniformes. Por fim, não será despiciendo mencionar o imaginário erótico desta iniciativa que bem poderia contribuir para reacender as paixões dos nossos visitantes e trazê-los de volta sempre que estivessem de férias.
:-)

7 comentários:

Anónimo disse...

Os meus parabéns, doutor. A sua sugestão é simplesmente brilhante!

muja disse...

Mas agora escreve-se em brasileiro, aqui?

Ou a Blogger cobra à letra?



Anónimo disse...

Falta-nos essa cultura da sobriedade e sobretudo do rigor (neste momento quanto mais brejeiro e grunho melhor).

E o que mais dói é saber que isto é barato e só depende de nós como povo. Não precisamos do tal "investimento estrangeiro" para isso.

simon disse...

Boa ideia.
E por mim eu já conversei ca minha, filha, vamos arranjar
uma farda a gosto, de trazeres por casa, assim discreta, arredondada, linda .

Anónimo disse...

Fico agradado com esta maneira de pensar o país. Tem razão Joaquim. Ainda este fim de semana fui a um casório e lá estava a miscenisação no seu melhor. As mulas, única coisa interessante, representavam um quarto dos intervenientes. Nestes dias deixam as xanatas em casa e põem-se todas boas de salto etc...ficam mesmo aleijadinhas de boas.

Não sabem quantas oportunidades perdem e claro para o turismo seria genial que se aproveitassem todas as nossas potencialidades, devemos seguir o exemplo das policias russas!

Anónimo disse...

Caro Joaquim temos que reconhecer que Vilhena foi um grande Senhor e que teve a ousadia de desafiar as autoridades da época.
Os vários livros que li eram óptimos mas criada para todo o serviço era excelente.
Perdeu-se muita desta inspiração!

As mulas de hoje são uma demonstração de como a realidade pode ultrapassar a ficção.

zedeportugal disse...

O que são "as exceções"? Se não mudaram as regras da acentuação essa palavra fica perigosamente parecida com excreções.