23 julho 2014

aventuras na Sovietolândia

Na Sovietolândia, o camarada presidente Madurovsky decidiu controlar o preço do papel higiénico para garantir a igualdade no acesso a este produto de primeira necessidade.
Esta medida clarividente provocou vários efeitos indesejáveis, devidos à usura dos industriais e dos comerciantes e à falta de formação dos consumidores. Diminuição da qualidade do papel higiénico, escassez e mercado negro.
O governo da Sovietolândia confrontou o problema e depois de soltar a ASSAE às canelas dos produtores, distribuidores e comerciantes, atacou também os consumidores.
O camarada presidente nunca usa mais de 2 folhinhas de papel de cada vez e deixa-as de lado para reutilização. A populaça necessita de ser educada e os vendedores necessitam de formação.
Madurovsky ordenou então um concurso para vendedores de papel higiénico ao qual se candidataram dezenas de milhares de sovietolândicos. Como a selecção era complicada, o camarada presidente ordenou que o IEOP – Instituto de Execução das Ordens do Presidente – realizasse uma Prova de Avaliação de Conhecimentos e Capacidades.
Alguns críticos consideraram, sem ofensa, que esta prova era uma m”#$a. Mas pensem bem, qual era a alternativa: liberalizar a venda do papel higiénico? Nem pensar!

3 comentários:

Anónimo disse...

Eu quero comprar um carro novo mas só o têm para entrega lá para novembro ou dezembro.

O meu carro esteve na oficina quase um mês porque a peça tinha de vir da Alemanha... não há stock em Portugal.

O mercado funciona bem... funciona em pleno!

PS - Eu até sou favorável ao cheque-ensino... mas com mão (muito) pesada do Estado porque o mercado, por si só, não parece satisfazer as necessidades mais básicas.

Anónimo disse...

Muito bom...

Anónimo disse...

Ó anónimo do carro.

Em que país vive? Não é em Portugal de certeza! Ou então os gajos da sua oficina são uns grandes parolos.

Hoje uma peça, da Alemanha ou da China, chega cá em menos de uma semana.

atocadolobo