Na Sovietolândia, o camarada presidente
Madurovsky decidiu controlar o preço do papel higiénico para garantir a
igualdade no acesso a este produto de primeira necessidade.
Esta medida clarividente provocou vários
efeitos indesejáveis, devidos à usura dos industriais e dos comerciantes e à
falta de formação dos consumidores. Diminuição da qualidade do papel higiénico,
escassez e mercado negro.
O governo da Sovietolândia confrontou o
problema e depois de soltar a ASSAE às canelas dos produtores, distribuidores e
comerciantes, atacou também os consumidores.
O camarada presidente nunca usa mais de 2
folhinhas de papel de cada vez e deixa-as de lado para reutilização. A populaça
necessita de ser educada e os vendedores necessitam de formação.
Madurovsky ordenou então um concurso para vendedores
de papel higiénico ao qual se candidataram dezenas de milhares de sovietolândicos.
Como a selecção era complicada, o camarada presidente ordenou que o IEOP –
Instituto de Execução das Ordens do Presidente – realizasse uma Prova de Avaliação
de Conhecimentos e Capacidades.
Alguns críticos consideraram, sem ofensa, que
esta prova era uma m”#$a. Mas pensem bem, qual era a alternativa: liberalizar a
venda do papel higiénico? Nem pensar!
3 comentários:
Eu quero comprar um carro novo mas só o têm para entrega lá para novembro ou dezembro.
O meu carro esteve na oficina quase um mês porque a peça tinha de vir da Alemanha... não há stock em Portugal.
O mercado funciona bem... funciona em pleno!
PS - Eu até sou favorável ao cheque-ensino... mas com mão (muito) pesada do Estado porque o mercado, por si só, não parece satisfazer as necessidades mais básicas.
Muito bom...
Ó anónimo do carro.
Em que país vive? Não é em Portugal de certeza! Ou então os gajos da sua oficina são uns grandes parolos.
Hoje uma peça, da Alemanha ou da China, chega cá em menos de uma semana.
atocadolobo
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