08 junho 2014

preferem a monarquia



Sondagem do El País

9 comentários:

Anónimo disse...

Eu vou-lhe confessar uma coisa. Nunca fui monarquico. Mas de há uns, digamos, dois anos, que tenho vindo a render-me à monarquia.
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Mas não a uma monarquia constitucional e parlamentar. Uma monarquia submissa a partidos e leis que os mesmo produzem não é monarquia alguma.
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Uma monarquia é uma monarquia onde o Rei reina. Em linguagem simples: onde o rei manda.
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Pode haver as Cortes para fazer a representação das forças da sociedade e das regiões do país.
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Mas uma monarquia tambem não é garantia de sucesso. Tivemos Reis perfeitamente idiotas e atrasados e muitos deles vendidos aos estrangeiros (espanhois) como agora ensaiam os nossos governantes.
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Mas os que tivemos bons, como um Dom Joao II, fizeram deste país uma potencia mundial. Foi infeliz quando não aproveitou duradouramente a expulsão dos judeus de espanha. Podiamos ter ficado riquissimos nessa altura, como acabou por ficar os paises baixos para onde eles tiverem de ir. Mas o Rei preferiu encaixar umas verbas com a entrada e saida para finaciar as campnhas além mares.
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Por isso, epá, se os monarcas me apresentarem no bolso um rei como aquele, eu compro.
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Eu não conheço bem o Dom Duarte. Mas gosto de algumas das ideias do homem.
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Carrega Dom.
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Rb

zazie disse...

Idem. Também nunca fui e acho que nem sou mas sempre fui anti-republicana

ehehehe

Pega-se na História e percebe-se como uma é natural e a outra sempre foi uma imposição revolucionária associada a utopias.

zazie disse...

Há imensos exemplos, incluindo na nossa moarquia, que os monarcas mentecaptos eram depostos em cortes.

V.s esquecem-se sempre da existência desse órgão- as boas das Cortes com representação dos diversos estados.

zazie disse...

Ok. Já tinhas dito.

Garantias não existem mas existem exemplos.

Há sempre pancada revolcuionária em quem quer mudar o que sempre funcionou e tem provas dadas de ser melhor.

(Para o Birgolino: ser-se conservador é isto: manter o que é bom; o que tem uma história a mostrar que funciona.
Ser-se revolucionário é o inverso- querer sempre deitar o que existe há muito tempo, precisamente por terem a tara de mudar o mundo).

zazie disse...

Não é por acaso que nesta cena em Espanha até aparecem estalinistas de banca montada.

Os aleijões são sempre revolucionários. Querem sempre a política da terra-queimada.

Zé Luís disse...

Curioso, o telejornal da RTP, do almoço e replicado como é usual à noite, optou por divulgar a sondagem quanto ao referendo. Uau, que importância.

Coincidiu, além da estupidez de manterem a versão de relevar o referendo, que o JRS ao jantar tocou no assunto apenas repetindo o que havia ido dito ao almoço.

Sem sentido crítico algum.

E, helás, depois o JRS foi ouvir o Sócas. Podia ter pegado com ele por causa dos reerendos, o Sócas que prometera um referendo pelo Tratado de Lisboa mas, depois, meteu o referendo na gaveta.

Ele há coisas neste jornalismo tão distraído que qualquer burro carregado de livros é um doutor.

Euro2cent disse...

> Idem. Também nunca fui

"Me three", como dizem os ianques.

Cada vez me convenço mais que a "igualdade republicana" é uma balela que a oligarquia romana inventou, e a oligarquia renascentista recuperou, para esfolar melhor o povinho.

Um bom monarca trata melhor de defender o seu povo do que a corja republicana. Já nos aconteceu, acidentalmente. Da próxima, podia ser de propósito.

Anónimo disse...

O referendo não pode ser antes para acabar com o cargo de PR sem ser preciso ir desencantar um rei para o substuir?
Aos indecisos:
a)lembrem-se do que o Soares, o Sampaio e o Cavaco fizeram (para não referir os que andaram por aí a seguir à implantação da República),
b) da extensa lista de reis que nos tocou, vejam lá se encontram mais de 4 decentes.
De facto estes cargos e a gente que por lá passou faz-nos cá uma falta...
AA

Euro2cent disse...

> vejam lá se encontram mais de 4 decentes.

Não é que quem manda escrever os livros de história tenha algum interesse em caluniar ...

Os republicanos são todos gente muito séria, incapaz de mentir em proveito próprio. Até têm uma ética só para eles. Só podem fazer coisas más se for para boas causas. Felizmente as boas causas aproveitam-lhes bem. Por mera coincidência. Decerto.