29 maio 2014

Gestor, forma-te a ti mesmo


Há cerca de duas semanas recebi um email da Microsoft a alertar-me para a impossibilidade de renovarem a minha subscrição do Office porque o meu cartão de crédito tinha expirado.
Muito bem, segui o link do email e lá consegui adicionar um cartão actualizado. Continuei porém a receber emails da Microsoft a alertarem-me para a impossibilidade de cobrarem a subscrição. Apesar de eu ir à minha conta e verificar que estava tudo em ordem.
Diga-se, em abono da verdade, que todos os emails foram cordiais e até simpáticos, ao contrário do que se costuma passar entre nós, demonstrando um mínimo de atenção ao cliente.
Há dois dias, a minha filha alertou-me para que não conseguia usar o Word num dos computadores de casa. Fui ver o que se passava e, de dentro do Word, consegui pagar a renovação da licença. Processo que tive depois de repetir em todos os outro computadores.
Para uma empresa como a Microsoft, todo este processo é um bocado retorcido. Eu colocaria um link no primeiro email para uma página onde o problema pudesse ser resolvido de vez. E não esperava pela data da renovação, alertava o cliente na data que o cartão anterior estivesse para expirar.
-       Gestor, forma-te a ti mesmo.*
A principal responsabilidade de um gestor é garantir o “cash flow” e este depende de um bom sistema de cobrança; sistema que a Microsoft podia melhorar.

* Médico, cura-te a ti mesmo (presumo que muitos gestores não conhecem este provérbio)

4 comentários:

marina disse...

E q tal OpenOffice à borla ? Muito mais racional :)

sampy disse...

O meu fornecedor de internet fez exactamente o que o Joaquim sugere.
O resultado foi perderem totalmente o controlo da facturação dos clientes.
Já o Einstein tinha explicado que uma linha recta nem sempre é a distância mais curta entre dois pontos...

zazie disse...

Pirata não dá esses trabalhos.

Anónimo disse...

Já sugeriram o OpenOffice, posso também sugerir o LibreOffice, qualquer deles é grátis, e é 100% compatível com o MS office, além disso deixa de colaborar na "colonização" que a Microsoft está a fazer em muitos lados, criando contratos de assistência e manutenção milionários

Manuel Pereira