28 maio 2014

Cristo não passou por aqui

Continuo a reler a biografia de Jesus, do Paul Johnson. Como referi neste post, o autor dedica um capítulo a uma síntese dos princípios que Jesus nos transmitiu e a que chamou “Os Novos Dez Mandamentos de Jesus”:

  1. Desenvolver uma personalidade autêntica
  2. Aceitar a universalidade da espécie humana
  3. Igualdade aos olhos de Deus
  4. Amar o próximo
  5. Ser misericordioso
  6. Ter sentido de equilíbrio
  7. Ter um espírito aberto
  8. Buscar a Verdade
  9. Exercer o poder com respeito pelos fracos
  10. Ser corajoso

Como é que a cultura portuguesa incorporou estes ensinamentos?

Não muito bem. Os portugueses apreciam a sinceridade, mas ao ponto de serem malcriados e rudes, o que Jesus nunca foi. Somos universalistas e igualitaristas mas só quando nos interessa. Sabemos que devemos amar o próximo, mas o conceito de próximo, em Portugal, é a família.

Por outro lado, não somos particularmente misericordiosos. Não temos nenhum sentido de equilíbrio, nem temos abertura de espírito. Não sabemos exercer o poder com respeito pelos fracos e os que o exercem demonstram mais cobardia do que coragem.

Fico a pensar como é estranho que num dos países mais católicos do mundo, é como se Cristo nunca tivesse existido.

8 comentários:

Anónimo disse...

Os mandamentos não são articulados constitucionais que regulam um povo.
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São, digamos, princípios que devem orientar cada pessoa individualmente considerada e não aplicável a um povo.
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Caso contrario entramos na estatistica. Existem mais corajosos e menos corajosos? Mais misericordiosos ou menos misericordiosos?
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Não faz sentido.
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Por outro lado, aquilo que, por exemplo, o PA tem vindo a denunciar, é outra coisa. É o facto de a cultura tradicional portuguesa (de matriz católica) e de indole personalistra, ter vindo a ser adulterada e substituida pelo individualismo protestante.
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Pode mesmo dizer-se que o Joachim consegue afirmar aquilo que eventualmente caracteriza este povo na actualidade por motivos que tem a ver com a descaracterização provocada pela importação de culturas estrangeiras.
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O povo portugues sempre foi honradozinho, corajoso, solidario, com um espirito super aberto a outras culturas... com um sentido de equilibrio (temperança) bastante profundo comparativamente com outros povos.
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Rb

zedeportugal disse...

Irá o Pedro A. deixar-se provocar com este final?

Anónimo disse...

Caro zedeportugal,

Não vejo nenhuma provocação, mas diga-me em que é que discorda.

Joaquim

Anónimo disse...

Zazie disse...

Mais uma imbecilidade cientóina do Birgolino. Uma manifestação de ignorância sem limites.
Os portugueses não são malcriados sua besta. É burro até dizer chega.
O morgadinho é que lhe chegou. E o Dragão já explicou tudo isto mas de maneira muito mais sofisticada e culta.
Não à saco para tanto analfabetismo. Qualquer jumento bloga.
Eu topei logo que o Birgolino era ateu e alérgico há água benta. Já deixei bosta no Cocanha, puta que pariu. Chamar-nos malcriados, !"#$%&/(-se

Anónimo disse...

Não à saco e alérgico há água benta? A primeira regra para impersonar a Zazie devia ser não ser analfabeto… -- JRF

Anónimo disse...

E bastante verdade Jaquim, alias lembro uns posts aqui ha uns anos aqui no PC em que o amigo Jaquim e o seu Mestre lancavam insinuacoes que uma das comentadoras are fessureira.

Ja agora acho que o Jaquim esqueceu a "hipocrisia" no post acima.

Elaites

Anónimo disse...

Caro JRF,

Não à saco e alérgico há água benta?

Não lhe ocorreu que a sequência destes 2 erros poderia ser propositada? Engraçado.

Joaquim

Anónimo disse...

Foi analfabeto propositadamente Joaquim? Acontece-lhe muito! Hehehe.
(Mas não reparei que tinha sido o Birgolino himself.) -- JRF