05 janeiro 2014

procurar a Verdade dá felicidade


Há duas semanas atrás, a minha filha C. perguntou-me: ‹‹tu não queres que eu seja feliz?››.
Respondi-lhe: ‹‹e o que é que tu sabes sobre a felicidade?››, ‹‹não achas que eu, que sou bastante mais velho, sou capaz de saber mais sobre a felicidade do que tu?››.
A felicidade, disse-lhe, não é um sentimento permanente. Somos completamente felizes por uns minutos e depois fazêmo-nos à vida, até ao próximo sorriso. Mas de uma coisa podes estar certa, a felicidade é um sentimento que alcançamos com mais frequência quando atingimos os nossos objectivos e especialmente quando esses objectivos são difíceis.
‹‹Quem é mais feliz, o alpinista que chega ao topo do Evereste ou o colega que fica na base à espera dele?››.
Vem isto a propósito de um comentário do Euro2cent, que desde já agradeço, que diz o seguinte:
Realmente, não há nenhum sistema de traga a felicidade à espécie humana e não pode haver porque a felicidade não se dá, conquista-se. Normalmente através do esforço pessoal.
Mas há muitos vendedores de banha da cobra que prometem o paraíso na Terra, enfim.
Pensar dá-me felicidade, procurar a Verdade também.
Já pensou, caro Euro2cent, o prazer que dá pensar que é possível desenvolver uma ética baseada na física e saber que somos o único ser humano no mundo (tanto quanto eu saiba) a contemplar esta hipótese?
É uma aventura... uma aventura para a qual todas as sugestões e comentários são úteis.

1 comentário:

José Lopes da Silva disse...

Não tenho comentado muitos os seus desenvolvimentos porque não tenho nada de especial a acrescentar, pelo menos desde o ponto da latitude intermédia de David Landes. Espero que algures o seu caminho se cruze com o da teologia da tradição mariana da Igreja Católica, para se poder trocar pontos de vista.