19 janeiro 2014

o encaixe imperfeito

Tony Judt se refiere repetidamente a Cataluña en su ensayo de 1996 ¿Una gran ilusión? Judt establece un paralelismo entre las regiones europeas de Baden-Württemberg, Rhône-Alpes, Cataluña y la antigua Lombardía carolingia, autodenominadas los Cuatro Motores de Europa en un acuerdo que firmaron en 1988. Son regiones prósperas, ninguna de las cuales incluye a la capital del Estado, que se consideran culturalmente más próximas entre sí que con otras regiones de sus respectivos países. Según Judt se sienten europeas, pagan sus impuestos, están mejor educadas, tienen una ética del trabajo y una industriosidad que no comparten otras regiones de los Estados a los que pertenecen —regiones a las que se ven obligadas a subvencionar— y tienen poco peso en la toma de decisiones de sus gobiernos. Como señala Kaplan, son regiones “norteñas, que no se sienten identificadas con las que creen regiones atrasadas, perezosas y subsidiadas del sur mediterráneo”. Vicens Vives nunca lo hubiese escrito tan crudamente. El problema del encaje catalán en España es el del encaje de un pueblo norteño en un país sureño. Es un problema de muy difícil solución, agravado por la ausencia histórica de un Cavour catalán que impulsase un proyecto nacional capaz de integrar a los demás pueblos de la Península. Es un problema que se arrastra desde hace siglos y que no se arreglará ignorándolo o negándolo.

El País

Comentário: Um artigo excelente sobre a Catalunha. Portugal, no seu conjunto, parece sofrer do problema oposto: o encaixe de um povo do Sul numa união - UE - do Norte.

11 comentários:

Anónimo disse...

A Espanha não deve permitir a saida da Catalunha do seu Reino Cristão!! o erro de salazar foi não ter atacado Marrocos... o Reino de Espanha se não toma cuidado com a acção politica-económica que as Monarquias do Golfo estão a ter em Espanha, apoiando as politicas Maçónicas-sefraditas então...o Erro de salazar e da cristandade foi não ter atacado marrocos...permitindo assim o enfraquecimento da Cristandade!

José Lopes da Silva disse...

Com certeza que existem bases históricas para que pudesse ser um estado, sendo quem em 1640 Castela virou-se para eles antes de se virar para nós. Mas dizer que é um pueblo norteño é talvez um pouco exagerado. Há mais diferença entre a Lombardia da Fiat e dos Ferraris e a Sicília da Mafia. Pode ter mais dinamismo económico que Castela, mas essa argumentação parece mais ideológica que outra coisa. Mas não invalida a analogia, claro.

jsp disse...

Desde há três séculos que a coisa, periòdicamente, vem ao de cima .
Tem acabado sempre, mas mesmo sempre, da mesma maneira.
A ver se a tradição se repete...

Ricciardi disse...

Os sucessivos governos (espanhois)vão dando, e bem, cada vez mais autonomia à catalunha cuja população não quer, de facto, pertencer a espanha.
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A julgar pelo tempo que já passou e tendo em consideração que o sentimento de independencia se mantem, quer-me parecer que não se trata de um desejo conjuntural alimentado por um qualquer lider demagogo. Parece-me ser um sentimento genuino.
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Sendo assim, tratando-se de um desejo genuino, que não muda com o tempo, outra solução não poderá haver que não passe pela independencia da catalunha.
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Até aos dias de hoje a posição dos governos espanhois sustentava-se na retórica de que não negociava com terroristas. Os da eta. E não fazia concessões a terrotistas. E toda a gente, incluindo os catalães aceitam e aceitavam esses argumentos. E bem.
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Na verdade a união desta região de espanha é colada a cuspe. Qualquer união forçada ou a contragosto da população só tem futuro enquanto houver poder ou ameaça militar que os submeta.
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Esse sentimento, embora com uma intensidade mais baixa, tambem se verifica na Galiza. Quem pôde conversar com galegos sabe bem do que falo. Preferiam juntar-se a Portugal do que pertencer a Espanha. Até os nomes das cidades eles aportuguesaram.
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Rb

Ricciardi disse...

Portugal, pelo contrário, é bastante unido e tem identificação nacional comum do algarve a tras os montes.
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Ninguem aspira à independencia em Portugal. Os focozitos contrarios que se levantam às vezes no Minho e na Madeira são irrelevantes e não somam o sentimento da generalidade das populações locais.
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Rb

Ricciardi disse...

Minho e Galiza independentes e unidos, JÁ.
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:)
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Rb

zazie disse...

Os lombardos eram teutónicos que invadiram aquele local da península itálica e por lá ficaram.

jbp disse...

Essa dos galegos aportuguesarem os nomes das terras está boa.... nesse caso os catalães também afrancesaram os nomes das suas cidades.

zazie disse...

Se eram todos celtas, é provável.

Ou então não. Mas esse argumento é que não entra na questão.

marina disse...

pois está , jdp. digollo eu que son galega .)mas claro , non tuven mais escola ca labranza . quen díria , por exemplo , que ourense a cruña ou sanxenxo eran aportuguesados e non en galego :)

marina disse...

ata quedei cos xeonllos tremelicando cando lin eso :)