08 janeiro 2014

Não tarda


O Estado é laico, mas o povo é religioso.

O Estado é republicano, mas o povo é monárquico.

O Estado rege-se pela Constituição, mas o povo rege-se pela Tradição.

O Estado é uma figura de homem,  mas o povo é uma figura de mulher.

O Estado preza a igualdade, mas o povo preza a diferença.

O Estado vive em partidos, mas o povo gosta é de unidade.

O Estado tem Presidentes, mas o povo gosta é de  rainhas.

O Estado tem a mania das grandezas, mas o povo é humilde.

O Estado gasta muito dinheiro, mas o povo não tem dinheiro.

O Estado vive pelo intelecto, mas o povo vive pelo coração.

O Estado vive em função da União Europeia, mas o povo quer é que o Estado viva em função de Portugal.

O Estado hipotecou o povo, mas o povo não gosta de se sentir hipotecado.

Não tarda que o Estado e o povo se divorciem. Será o povo - a figura de mulher - a pôr o Estado - a figura de homem - fora de casa, como normalmente acontece nestas circunstâncias. E depois o povo arranja um Estado Novo, como já aconteceu da última vez em que o homem se portou assim.

7 comentários:

Anónimo disse...

Digo-lhe uma coisa caro PA, se não se divorciou até agora, é provável que lá se vão aturando até ao fim da vida... fim da civilização que o Joaquim já vislumbra com a existência do aquecimento global (por falar nisso, os EUA gelam, mas o resto do Mundo tem temperaturas acima da média para a época)...
E outra: O Estado vive pelo intelecto?... O Estado Português?... Intelecto de quem? Fónix, que com essa ninguém contava... -- JRF

Eusébio Macário disse...

Agora já percebo porque é que um gajo que eu conheço cujo, sendo macho, se chama Rainha.

BLUESMILE disse...

Pera o Arroja, o povo é maricas e efeminado.
Vai lá dizer isso ao Zé povinho, vai.
Que tanso.

Pedro Sá disse...

Todo esse raciocínio só serve para uma coisa na realidade: para defender a autonomia individual dos cidadãos e o princípio da competência das entidades públicas.

Ah. E Portugal desde a Lei da Separação que é um Estado laico. Não deixou de o ser no regime salazarista, pois que a IC não voltou a ser integrada na estrutura pública.

In fine. É de chorar a rir essa afirmação convicta e absoluta de que o povo é monárquico. E, já agora, o 28 de Maio foi cá uma revolta popular...ui.

lusitânea disse...

Os políticos comem tudo e o zé povinho não come nada...

Anónimo disse...

Pedro Sá.

O Estado Novo teve fortíssimo apoio popular. Isto para o caso de não saber.

Urban

marina disse...

bom , se a mulher não pede o divórcio dum chulo que lhe gasta o dinheiro em brinquedos caros e farras com os amigos pq acredita nas promessas de que vai mudar e que a ama muito , o melhor é recorrer à apav . talvez um psi de lá lhe explique como está a ser manipulada :)