13 janeiro 2014

deflação maligna

A deflação maligna quando se dá é uma consequência e não uma causa. Ainda assim...:
"From their peak in June 1920, prices fell 15.8 percent over the next twelve months, a one-year deflation that was 50 percent more severe than any 12-month fall during the Great Depression. And yet, the 1920-1921 depression was so short-lived that most Americans today are unaware of its existence." The Politically Incorrect Guide to the Great Depression and the New Deal by Robert P. Murphy Ph.D
Como é que uma situação de deflação maligna tem, no entanto, um dado ponto de retorno? quando os saldos monetários ganham poder de compra expressivo, de tal forma, que quem os possui sem os ter perdido, num dado ponto, tem todo o incentivo a aplicar esse poder de compra em activos reais, ou negócios a um preço tal que a expectativa de lucros se torna positiva outra vez. Sim, nestes eventos extremos, a capacidade de descida de salários nominais torna-se crucial. Estamos a falar de falência de empresas, como de bancos, com quedas de preços de produtos, salários, de commodities/mercadorias, de instrumentos financeiros, etc.

O problema deve no entanto remeter-se para a inflação de moeda e crédito anterior. E o objectivo da estabilidade de preços no consumidor é um engodo, um engodo em que sucessivamente o monetarismo cai.

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