A natureza procura o equilíbrio. O estudo da
termodinâmica demonstra isto mesmo, quando dois sistemas entram em contacto
evoluem para o equilíbrio. Se colocarmos água quente em contacto com água fria,
passado algum tempo a temperatura equilibra-se (a entropia aumenta).
Passa-se o mesmo com a vida, que não é senão
uma manifestação da natureza. Se uma população aumentar para lá do limite
suportável pelo meio ambiente, a reprodução diminui e estabelece-se um
equilíbrio. Não é possível viverem na Terra mais seres humanos do que os que a
Terra pode alimentar.
Quando eu afirmo que o propósito da vida é
reduzir o gradiente de entropia Sol/ Terra e que para tal devemos “Crescer e
Multiplicarmo-nos”, não estou a dizer que não existem limites, pelo contrário,
estou consciente desses limites – caminhamos sempre para o equilíbrio.
Relativamente aos outros seres vivos, o meu raciocínio
é o seguinte. A evolução seleciona os seres vivos que dissipam mais entropia e,
de todos, o Homo Sapiens, é o mais apto nesta tarefa. Quando uma tribo
sacrifica um peru para o jantar, o saldo é positivo em termos termodinâmicos. O
propósito da vida realiza-se.
1 comentário:
'Oh homo tosquitus de Deus, e se falasses em mulas, nao era melhor
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