05 setembro 2008

soft power

A eleição Presidencial nos EUA é um assunto de política interna. O seu interesse global resulta da grande influência dos EUA no mundo, mas este dado não altera a minha afirmação inicial.
Ora muitos dos argumentos apresentados pelos observadores para apoiar Obama referem-se à percepção, do impacto das políticas norte-americanas, na Europa. Esta percepção, contudo, não é decisiva para os eleitores americanos.
O mundo já não é eurocêntrico, a globalização alterou a geoestratégia de forma radical e a opinião dos europeus sobre as políticas dos EUA contam cada vez para menos.
O soft power que o Ricardo Arroja advoga neste post, e que marcou a era Clinton, criou o contexto que facilitou o 11 de Setembro e consequentemente esteve na génese das guerras no Afganistão e no Iraque. Obama traria mais do mesmo.
“If you have a big stick, you have to be ready to use it”.

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