05 fevereiro 2008

razão

Ayn Rand, a fundadora do objectivismo, definiu a razão como “a faculdade que identifica e integra as experiencias sensoriais”. Leonard Peikoff desenvolveu esta definição, afirmando que “a razão é a faculdade que permite ao homem descobrir a natureza dos existentes – pela sua capacidade de sintetizar a informação sensorial de acordo com os requisitos de um modo objectivo de conhecimento”. Os principais elementos da razão são: os dados, as percepções; a forma, os conceitos; o método, a lógica; e o produto; o conhecimento.
Para os objectivistas a razão é a principal ferramenta de sobrevivência humana. Eu subscrevo inteiramente esta tese. A justificação está contida num silogismo cristalino que retira esta conclusão lógica de duas premissas inquestionáveis. No seu livro The Fountainhead, Rand afirma: Se a razão é a faculdade humana que permite conhecer a realidade e se o homem é um organismo que sobrevive pelo seu conhecimento (e acções subsequentes), então a razão é a nossa ferramenta básica de sobrevivência.
Esta afirmação é ainda mais válida nas sociedades do conhecimento. Vivemos rodeados de informação que se distribui pelo globo à velocidade da luz. Como poderíamos separar a informação verdadeira da falsa senão pela razão? Esta distinção tem uma importância vital. As sociedades que valorizam a razão têm mais sucesso e são mais fortes enquanto que as que a rejeitam sucumbem.
A razão é a única fonte de conhecimento humano porque dispõe dos mecanismos lógicos necessários para validar quaisquer conceitos. Afirmar a existência de outras formas de conhecimento, como por exemplo o emocionalismo, é ignorar o que é e para que serve a razão.

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