18 julho 2007

os melhores períodos

Se, porventura, me fosse perguntado qual a instituição que nos últimos dois séculos mais danos produziu nos países predominantemente católicos do sul da Europa e nos seus descendentes por toda a América Latina, eu não hesitaria na resposta - a democracia.

Desde que em 1789 a França generalizou esta instituição protestante aos países católicos do sul da Europa e, através deles, a toda a América Latina, nunca mais estes países viveram com normalidade duradoura - na política, na economia, na sociedade. Pelo contrário, a regra passou a ser a alternância entre a desordem que a democracia causava e a emergência de um césar que repunha alguma ordem - e, nalguns casos, até repunha a normalidade, a prosperidade e, não poucas vezes, um brilho.

Na realidade, durante este espaço de 200 anos, os melhores períodos destes países, em termos de prosperidade económica, social e até cultural, não foram conseguidos sob condições democráticas, mas sob a autoridade de um césar. Para mencionar alguns exemplos, Salazar em Portugal, Franco em Espanha, Pinochet no Chile, Peron na Argentina.

4 comentários:

ablogando disse...

A democracia, como invenção protestante?! A ditadura de Salazar, período de prosperidade económica?! Ou há por aí muito esquecimento da história e da antropologia ou demasiados coelhos a sair da cartola...!
Caro Pedro Arroja, a fuga para a frente, por aquilo que já lhe vi dizer noutras ocasiões, não lhe fica mesmo nada bem. Para começar, ao ver-se ao espelho.

Anónimo disse...

De facto a Espanha democrática é um exemplo de subdesenvolvimento, em oposição ao brilhantismo da ditadura franquista.
Tenha vergonha!

Vítor Pimenta disse...

Lol. Oh Pedro Arroja. Você é melhor comediante que o Ricardo Araújo Pereira.

Pedro Sá disse...

Você enlouqueceu ?

Ou isso é tudo vontade de se tornar ditador ?