22 outubro 2019

o cancro da democracia

O Miguel Sousa Tavares no comentário que cito no post em baixo, a certa altura, diz que os magistrados do MP andam a fazer política e não investigação criminal.

Não me tenho cansado de repetir aqui que o MP é uma instituição política - uma polícia política - disfarçada de instituição de justiça.

É a instituição  maligna que os países de cultura católica desenvolvem para minar a democracia - o cancro da democracia.

A democracia moderna é um regime político que se desenvolveu a partir do protestantismo religioso do século XVI, e em oposição ao catolicismo.

Os países católicos - Espanha e Portugal à frente - que se opuseram ao protestantismo religioso desenvolveram instituições para minar tudo aquilo que estivesse relacionado com ele, como a democracia política.

A primeira e a mais eficaz foi a Inquisição de onde viriam a resultar mais tarde, em Portugal, a Pide  e o actual Ministério Público.

O Ministério Público reúne as células cancerígenas e antidemocráticas que estão na genética da cultura católica.

E fá-lo lançando sobre os políticos democráticos a reputação generalizada de que são uns criminosos e uns corruptos.

Em Portugal, essa fama está quase a chegar ao Primeiro-Ministro e ao Presidente da República.

O Ministério Público pretende criminalizar um e outro.  É esse o tema do comentário do Miguel Sousa Tavares.

Quem quiser pensar na origem dos problemas por que passam actualmente duas importantes democracias de países de tradição católica - a Espanha e o Brasil - vai encontrar o Ministério Público.

Vai chegar o dia em que, também em Portugal, para além de meter aos magotes pessoas inocentes na prisão, o Ministério Público nos vai pôr todos à pancada uns aos outros.

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