10 novembro 2018

a conclusão

No post anterior enfatizei o facto de, até à última semana, e na polémica que dura desde Abril em torno da ala pediátrica do HSJ, haver uma instituição cujo nome nunca era mencionado - a Associação Joãozinho. E esta omissão era perpetrada pelos políticos ligados ao Governo mas também à oposição, numa palavra, pelo sistema.

Propositadamente omiti que, além da instituição, havia uma pessoa cujo nome o sistema procurava esconder ainda mais, uma pessoa que nunca viesse a público, uma pessoa que o sistema desejava que não existisse.

Essa pessoa sou eu.

-Porquê?

Desde Abril, pelo menos, que procuro a resposta a esta questão, e a conclusão a que cheguei não me deixa nada tranquilo:

-Porque o sistema tem medo de mim.

Depois de uma longa batalha recente contra o sistema no Tribunal de Matosinhos por causa da obra do Joãozinho, eu tenho agora pela frente uma outra batalha, provavelmente ainda mais dura. É uma batalha mediática.

Foi desencadeada ontem com um trabalho da jornalista Inês Shreck publicado no JN (cf. aqui). O trabalho tem um grande destaque de primeira página e ocupa duas páginas no interior onde eu sou extensivamente referido e é exibida a minha fotografia.

A conclusão que tirei ao lê-lo foi a de que o Governo e a administração do HSJ querem fazer a obra da ala pediátrica, a começar no próximo mês de Junho, e eu sou a pessoa que a quer impedir.

A meio da manhã, nos estúdios da TVI, encontrei-me com o presidente da Associação de pais, com quem comentei assim: "Depois de ler a peça do JN de hoje, eu não ficaria surpreendido que, um dia destes, um pai desvairado me pusesse uma bomba no carro".

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