05 abril 2018

sem defesas

Fui ontem contactado pela jornalista Filomena Abreu do JN para um depoimento sobre a obra do Joãozinho. Encontrámo-nos hoje de manhã (apenas falámos sobre a obra e por que é que ela está interrompida, não sobre o processo judicial).

Foi assim que ela se introduziu no e-mail que me dirigiu ontem:

Tomei há dias conhecimento, através de um pai de adolescente que está a ser tratado na oncologia pediátrica do Hospital de São João, que foram feitas algumas queixas sobre o serviço prestado no hospital e no internamento do Joaozinho. Dos lamentos do pai, que afirma ter relatado à administração do hospital, fazem parte os seguintes pontos:

- Falta de lugares de estacionamento/acesso para incapacitados, nomeadamente deficientes de cadeiras de rodas.
- Quimioterapia em ambulatório feita num corredor
- A existência de apenas duas ambulâncias, sem condições (sujas), para transportar as crianças que passam da oncologia pediátrica para o internamento do Joãozinho.
- De tempos de espera bastante longos entre os dois serviços mencionados acima, por vezes três a quatro horas para percorrerem meia dúzia de metros
- De isolamento comprometido no Joãozinho, uma vez que as crianças e cito "sem defesas vão para quartos sujos, com buracos nas paredes, cadeirões rotos, casas de banho sem mobiliário adequado (com separadores de madeira), um único balneário para todos os pais", etc..

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