18 fevereiro 2016

para k servem?

Em termos biológicos, para que servem as velhotas?
Estudo científico dá a resposta: servem para cuidar dos filhos - homens - que não largam o lar.

---
A new study has examined the existence of greying ladies in order to ascertain why they bother sticking around after fulfilling their solitary purpose of reproducing.
---
Thankfully, researchers from the University of Liverpool and Liverpool John Moores University have uncovered the answer. And it is - as is so often the cause when it comes to a woman’s value being questioned - whiny man-babies.

Telegraph

22 comentários:

marina disse...

vê ? acabou de descobrir porque há tanto homem contra a eutanásia . e se a velhota se farta de ser criada de servir e vai prá clínica ? :) :)

zazie disse...

Realmente. Falta descobrir porque existem marinas eugénias.

Há-as como enfermeiras a despacharem-no com injecção atrás da orelha

marina disse...

porque visitaram montes de lares , com gente amarrada à cama , todos feridos, armazenados a monte , sem visitas ...parece cemitério só que cheira pior.

ou porque tiveram o pai acamado 3 anos em casa , tipo bebé , sem mexer um dedo e com olhar de desespero. e quando deixada de comer ia para uma clínica levar comida por um tubo.. e uma pessoa fica aterrada só de pensar que lhe pode acontecer o mesmo .

zazie disse...

Pois é.

Quem dirige esses lares é que devia estar a fazer tijolo.

Comida por tubo há muita gente que a tem em casa sem que isso seja tragédia.

O testamento vital serve para se decidir a tempo e horas se se vai querer tubo ou não.

isso e mais coisas.

Depois para os casos pessoais que acham que a vida é delas por usucapião também existe o suicídio.

Em relação às demências também podem fazer o teste aos 20 anos para decidirem de ambos posteriores (suicídio e testamento vital)

zazie disse...

Esse caso de lares, e estatais- já eu denunciei a todas as entendidades e ainda estou à espera de ser recebida pelo dirigente superior.

Acho que bem posso esperar sentada.

E tenho provas de como os põe assim. Com colaboração de farmacêuticos e médicos que alteram as prescrições que eles levam e dão a todos dose cavalar igual.

Há-os trancados em autênticas celas em caves.
No Alentejo, perto de Arraiolos, conheço o caso e sei de quem o justifica e faz parte da direcção.

Desgraçados dos velhos com marinas eugenias a defender sociedades nazis.

zazie disse...

Acamado em casa não precisa de ganhar escaras mas ganha-as se não se souber de pequenos e ínfimos truques.

E digo isto por experiência directa com familiar.

Apanhou logo escaras mal veio do hospital por ter fracturado a anca e não conseguir voltar a aguentar-se em pé.

Um único enfermeiro explicou correctamente como evitar. Segui as indicações à justa (coisa que nem outras enfermeiras sabiam) e pura e simplesmente nunca mais teve uma única escara.

O médico que a operou, rapaz ainda novo, disse-me logo que não ia receitar qualquer remédio pela simples razão que o alzheimer não tem cura e os remédios apenas servem para lhes rebentarem os rins.

Também aconselhou a não dar um único sedativo para dormir, já que naturalmente até é capaz de dormir 10 horas seguidas.

E explicou que os sedativos tornam os corpos mortos de quem não se move. E é esse torpor que provoca a úlcera.

E provoca-a a qualquer pessoa, em qualquer idade, saudável até.

Conheço quem viva em cadeira de rodas e cama, sentindo apenas a cabeça e não tenha uma única escara apesar de não mover mais nenhuma parte do corpo.

A evolução da ciência e da técnica devia servir para isto e não para descartar pessoas em cemitério com a desculpa que estão a mais por não serem jovens.

zazie disse...

Nada disto tem a ver com "direitos exclusivamente pessoais" porque se dirigem a uma classe médica.

Basta ver como é na prática onde está legalizada e cada vez mais ampliadas as situações.

Um médico pode ter pela frente um que não deixou testamento vital a dizer que não quer tubo e prefere morrer de sede e à fome; outro que aparece e que é para salvar e outra qualquer que passou os 65 anos e acha que está na hora de evitar mais chatices e é para eutanizar.

Não sei se a proposta é as pessoas normais pagarem todos os caprichos, agora que não é caso de ainda terem inventado máquina onde se enfia a moedinha e depois vem a empregada da limpeza para deitar fora, é que ainda não.

zazie disse...

Ah, e essa do que começa por beber vinho e não ter de dar em alcoólico também é falsa.

Pela simples razão que passa a mudar uma consciência colectiva acerca do valor da vida.

Os detalhes legais não contam porque ninguém tem consciência moral estudando detalhes casuísticos.

Agora o que muda é a naturalidade em passar a achar que matar nem é problema.

E é por este motivo que o grande problema em arranjar gente que cuide de velhos é não esbarrar com um donas eugénias que lhes ganham um certo asco e nem carinho sentem por velhos.

Felizmente tivemos Império. Porque negras e brasileiras ainda sabem o que é cuidar da família e também temerem a Deus em primeiro lugar do que estarem protegidas pela Lei.

Anónimo disse...

Zazie, podes detalhar em como se evitam as escaras?

Não que, no preciso momento me seja útil, mas porque saber nunca é demais.

Phi

zazie disse...

Posso.

1- Um sobre colchão insuflável com alvéolos. Os mais baratos são melhores que colchões caríssimos que depois ficam demasiado altos. O mais caro é o aparelho propulsor mas tem garantia e trocam por novo sem problemas.

2- Calcanheiras de lã natural nos tornozelos e até cotovelos ou joelhos, de acordo com os casos.

3- Almofada com alvéolos quando está sentado em cadeira ou colchão de espuma que mantém a forma e mais almofa fofa. Ficar o mais confortável possível quando sentado.

4- E principal quando está sentado e que eu não sabia e a maioria dos enfermeiros também não sabe- colocar almofadas no chão, 1 ou 2, conforme o que arranjar, que depois se encostam ao alto ao sofá, de forma a que a parte dos "gémeos" dos músculos das pernas fique aí encostada.

Se não tiver as almofadas por trás a aliviar o peso, e se fizer o contrário (que a maioria das palermas das enfermeiras até de lares faz) que é colocar os pés em cima da almofada, vai ganhar escara entre os tornozelos porque o peso dos músculos não foi aliviado.

Acho que pode encontrar explicações mais detalhadas de tudo isto online.

5- Dar muitos líquidos e ter sempre a pele deles extremamente cuidada e tratada. Com cremes (no caso das fraldas, com mistura de halibut com óleo de amêndoas doces) e depois untar tudo com o milagroso óleo de coco extra-virgem que pode comprar no Celeiro ou pela net.

O óleo é comestível e foi por ler caso de senhora americana que trata assim o marido há vários anos e conseguiu bons resultados que também experimentei.

Mas, para acalmar e até alimentar as bananas são o melhor. Curiosamente é o próprio organismo que sabe e até quem nem gostava passa naturalmente a comer de desejar. Com isto evita sedativos e sem sedativos o corpo não está morto mesmo que acamado.

zazie disse...

Faltou dizer as almofadinhas para dormir ou no caso de acamado para ter sempre. Veja na net. Devem ter diversos tamanhos e serem usadas também entre os jelhos quando ficam deitados de lado.

Idem para o resto do corpo como cotovelos masisso varia de acordo com o caso de cada um.

Quanto às calcanheiras ou até a protecção para sofá recomendo o que já os primitivos sabiam- pele de carneira natural é excelente. E não tem a menor comparação com sintética.

Mas nada disso substitui as almofadas com alvéolos que enchem e despejam e aliviam a pressão do corpo, ao mesmo tempo que estimulam a circulação e os músculos.

zazie disse...

Agora noutros casos terminais pode ser diferente e, para isso, dantes existia a família e os religiosos a acompanharem.

Agora a família nem quer ver (na maioria dos casos despejam logo no lar e chama-se a isso "ser institucionalizado- na novilíngua) e dizem que inventaram os "cuidados paliativos" facultados por profissionais de saúde.

Disse aí o RB que até conhece chefe deles. É capaz de conhecer e até existir assessor de chefe e empregado funcionário público para lhes levar a todos as bicas ao gabinete.

Agora que alguém usufruo disto e seja do conhecimento público, é pura e absoluta gigantesca mentira.

Não há. Não existem cuidados paliativos. O George que era ministro e denunciou essa falta é o mesmo que agora assina o panfleto pela eutanásia.

zazie disse...

Já agora- os laicozinhos que militam pelos cuidados paliativos laicos, são os mesmos que já conseguiram cá e em Espanha, impedir contratos com a Igreja para os religiosos que ajudavam nesse serviço.


Em nome do Estado Laico; em nome do direito à igualdade sem privilégios para a Igreja Católica, querem-nos substituir a todos pelos tais gabinetes de peritos de bata-branca com contrato estatal vitalício.

zazie disse...

Tive debate com um médico por causa disso e há uma espanhola médica que lidera mais essa causa fracturante.

Lembro-me de um texto dela em que dizia que reconhecia que mais nenhuma instituição tinha conseguido fazer o que a Igreja Católica fazia há séculos.

Mas era preciso acabar com esse mau-hábito porque nenhum ateu tem de gramar com padre ou freira à cabeceira e as donas betas do voluntariadozinho não se oferecem para chatices.

marina disse...

vou continuar a defender a eutanásia , não pertenço à area dos cuidados paliativos :)

para uma família poder continuar com o idoso acamado em casa têm de ter dinheiro , tempo , alguém em casa 24 horas por dia .. como muito pouca gente reúne essas condições , a maior parte vai para o lar onde a utopia da bondade humana funciona tanto como no marxismo . e pronto , não sou sádica nem faço questão de me conformar à suposta consciência colectiva do rebanho.

zazie disse...

Não tem de ter dinheiro porque existe a Santa Casa da Misericórdia e outras na província que fornecem apoio domiciliário em proporção à pensão ou bens do utente.

O problema pode ser quando ficam sozinhos. Eu primeiro ainda usei o lar provisório quando ia para fora e aí é que descobri que os matavam.

Portanto, posso garantir que mesmo uma pessoa sozinha, sem ninguém que a queira visitar, está melhor em casa com apoio domicilário que existe em toda a parte de Portugal e ao alcance de todas as bolsas- por ridicularias até e com alimentação, do que num lar por mais caro ou luxuoso que seja

zazie disse...

Quanto a bondadezinhas e caridadezinhas e sentimentozinhos ou humanismozinhos e militanciazinhas nem sei lá muito bem o que é isso.

Nunca tive sequer grande panca por velhos. Calhou de ver confrontada com esta realidade.

E há uma coisa que tenho e que sustitui tudo isso que redicularizas e a que até chamas utopia (sem te dares conta que a tua eugenia é que é uma militância utópica).

Tenho uma incontrolável noção do dever. E o dever liberta.

Não tenho o menor instinto de sacrifício mas o sentido de dever está para alem de tudo isso e de todos os possíveis sentimentos

Eu nem sou sentimentalona e nem me considero uma pessoa muito boazinha.

Mas nunca na vida defenderei que outros matem outros por mim. por eu não ter coragem de fazer o que acho que é o meu dever.

zazie disse...

Ah, é claro que há trabalho e não teria sequer tempo nem vagar nem gosto em preferir andar a limpar a bosta do cãozinho na rua.

zazie disse...

Mas conheço quem prefira. Três filhos funcionários públicos que despacharam a mãezinha (que até ainda está com saúde) para lar e ficam com mais tempo para a bosta do canídeo.

zazie disse...

Não tenho panca por velhos e nunca tive sequer qualquer inclinação para cuidados médicos.

A minha vida é mais estética e humorística.

Mas há uma coisa que também nunca senti- essa treta de hiper-sensibilidade que aflige muito certas pessoas.

Aquela sensibilidade em que tudo lhes faz impressão e nem conseguem estar ao pé de um maluco ou de um doente porque temem a sua segurança no seu inseguro equilíbrio mental.

Sempre adorei disparates e nonsense. Acho o máximo a anarquia e gostos dos loucos.

Dos que são mesmo loucos e tolos. O pobre tolo do Pascoaes tem lá tudo o que sempre curti e até nas gárgulas lá em cima via os que andam cá por baixo.

Mas tenho pavor à loucura racional.

zazie disse...

Acho que toda a vida disse que não nasci para vítima- E é verdade. Pelo que sei sempre como superar todas as situações que se podem aproximar disso.

Transformando-as pelo humor e por naturalidade à prova de bala.

O dever não é um calvário e nem sei se é coisa de sentimento porque tenho uma ideia mais kantiana dele.

Ou à índio- faz-se porque algo nos manda fazer e presto contas a mim própria por isso. E não sou do género tolerante com os outros e, ainda menos comigo. Não escapo, tal como os outros não escapam.

Agora defender publicamente qualquer treta é que nunca. Também não nasci para passionaria e a justiça que conheço é sempre um a um e muito personalizada.

zazie disse...

Para desanuviar e com dedicatória implícita

http://www.cocanha.com/das-vantagens-da-eutanasia-atempada/