28 setembro 2015

xenófobos

Qual é a principal diferença entre a cultura espanhola e a portuguesa?

- Eu arriscaria dizer que a principal diferença é a xenofobia. Os espanhóis, ao contrário de nós, são xenófobos. E mesmo dentro de Espanha, as regiões odeiam-se umas às outras.

Porquê? Isso é o que eu gostaria de saber. Tratando-se de culturas católicas tão parecidas, qual a razão desta profunda diferença?

48 comentários:

Ricciardi disse...

Galiza e norte de Portugal é, sempre foi, um dote do rei de Leão para D.Teresa. D. Afonso Henriques é q estragou tudo (conquistar terras aos mouros a sul também foi bom, principalmente o Algarve.).
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Espanha é um país, mas não é uma nação.
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Não tem a ver, na minha opinião, com xenofobismo. Tem a ver com características de grupos de pessoas regionais que se identificam uns com os outros ou não.
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Toda aquela horda de gentes catalã até valência não tem nada a ver com as da Galiza e estas com as Astúrias e estas com Sevilha.
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Estás características mantem-se em Espanha até aos dias de hoje. Em Portugal as diferenças foram esbatidas por grandes migrações internas.
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É como aquela anedota do bêbado no autocarro que se senta a meio e diz incessantemente:
- o pessoal da frente são uns filhos da puta, os de traz são uns cabroes.
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Repetiu está frase meia hora até q o motorista, farto daquilo, trava a fundo o autocarro fazendo com que o pessoal de traz fosse projectado para a frente. Saiu do banco de condutor, dirigiu-se ao bêbado e perguntou-lhe:
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- oh meu caralho diz agora quem são os filhos da puta e os cantões. Vá, diz.
- agora não sei, respondeu. Vc misturou-os todos.
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Rb

Ricciardi disse...

É engraçado, o Franco quis resolver ou esbater estas diferenças e enviou centenas de milhar de espanhois de Madrid para Barcelona. A ideia era tornar minoritários os (independentistas) catalães.
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A ideia era boa para homegenizar o país e quebrar as ânsias separatistas.
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Porém, li um estudo ontem, já não sei onde, que diz q os descendentes Madrilenhos em Barcelona são esmagadoramente pró independência. Aculturaram-se, portanto.
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Aquilo que foi gizado para unir um país resultou num reforco das ideias separatistas.
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É interessante.
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Rb

Ricciardi disse...

Então, houve migrações internas em Espanha e em Portugal, portanto, o que explica que eles se mantenham separatistas/regionalistas e nós não?
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A razão é que a migração interna portuguesa deu-se por liberdade de escolha das pessoas. Foram para Lisboa porque quiseram procurar novas oportunidades. Ninguém as empurrou. Foram movimento expontaneos dos indivíduos e famílias. Ao passo q em Espanha foi um plano, senão imposto, pelo menos orientado pelo Franco.
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Ora, quando os movimentos são naturais não abre lugar a separatismos.
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Rb

Ricciardi disse...

O nosso (minhotos/nortenhos) separatismo com Lisboa e o sul não vai além do futebol.
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Rb

Anónimo disse...

As regiões espanholas odeiam-se umas às outras e os espanhóis são xenófobos? Joaquim, você conhece mesmo Espanha, ou só lá vai de vez em quando comer uma tapas ao fim de semana?
Mas vocês conhecem mesmo Espanha, ou isso é só, como parece, aquela cultura tipo reader's digest que foram aprendendendo desde crianças?

Ricciardi disse...

Faço parte dum espécie de movimento (na verdade um movimento que se centra no Alvarinho e nas tapas) para a independência do Minho, traz os montes e Galiza. Todos juntos num.
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Na verdade ninguém leva a sério a coisa, mas em portugal fazemos por almocar perto do Mosteiro de Tibães onde se realizou uma batalha no séc coiso para juntar estas regioes, tendo saído vitoriosa a oposição.
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É engraçado que uma quinta ali perto que era da minha tia-avó, tem uma casa desses tempos. As paredes ainda tem vigias e por trás do fogão de sala tem um compartimento secreto para onde fugia a família quando as forcas 'inimigas' passassem por ali. O pessoal devia esconder-se nesse quarto. Não é bem um quarto. Aquilo simula uma chaminé. Parece uma chaminé. Mas não é uma chaminé. Por baixo desse quarto/chaminé mandaram fazer um pequeno túnel que vai dar ao fundo de um poço que nunca foi um poco., mas sim a escapatória.
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Não consegui comprar essa casa, infelizmente.
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Rb

Luis disse...

O Rei de Espanha deve invadir a Catalunha caso esta declare a Independencia! A Catalunha e um assunto interno do Reino Espanhol !

Luis disse...

O Rei de Espanha deve invadir a Catalunha caso esta declare a Independencia! A Catalunha e um assunto interno do Reino Espanhol !

marina disse...

nao nos odiamos uns aos outros , Joaquim . agora , ele ha pessoas dentro das autonomias q querem voltar a ser reinos independentes , ou republicas :) e todos temos familia emigrada pelas diferentes regioes .
se a catalunha der o fora eh provavel q haja guerra , eu ja ando a ver baionetas na net :)

antisemitas , isso somos :52 % nada menos.

Ricciardi disse...

Os reis espanhóis fizeram o mesmo connosco. Olha aqueles marmelos querem a independência, terão pensado. No fim acaba sempre por vingar a vontade das partes. O rei espanhol invadir a Catalunha fazia mais pela independência do que usar os novos métodos para convencer os locais.
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Métodos mais, digamos, inteligentes. A força bruta submete, congela, não resolve problema algum. Pelo contrário, agrava-o.
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É por os olhinhos na Escócia. Métodos inteligentes para que, pessoas informadas, possam decidir bem. Os Ingleses fizeram muito bem. A melhor forča são os argumentos.
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Rb

Ricciardi disse...

Somos? És?

marina disse...

somos



http://politica.elpais.com/politica/2014/05/21/actualidad/1400682594_935054.html

zazie disse...

Bem, a questão baralha todos os chavões da moda.

Por um lado, o que importa é dissolver tudo o que é étnico num todo indiferenciado, com uma anódina História comum sem guerras nem oposições- tudo terreplenado e uniformizado.

Por outro- a bandeira independentista até era anti-fascista porque se impunha contra o "totalitarismo" Espanhol que subjugava povos mais pequenos em nome de um nacionalismo fascita.

Daí até a ETA ter sido de esquerda e por cá nem se era anti-fascista com crédito sem se ter conhecido terrorista catalão no regresso da vindima.

Agora é ao contrário- dizem que o racismo está na defesa de identidades milenares e rancores nunca esquecidos e que isso é que é prova de sabr conviver com os que sempre conviveram.

Só coisas que m'apoquentam. Ainda por cima os proletários subjugados deram em ricos e também querem ficar na UE à boleia.

Mas continua a ser proibido fazer a coisa entre iguais- votarem também os restantes espanhois pela expulsão de uns tantos.

zazie disse...

Ah, e também aspiram ao seu lebensraumzinho do Rossilhão à Sardenha. Pois então. Isto de engenharias de países é como as sociais. O pequeno imita o grande.

zazie disse...

Se são anti-semitas até é estranho porque a vingança funciona assim e este espírito identitário sem rancores ficava-se por folclore pacífico, erudito e agradável, em região autónoma.

zazie disse...

Resumindo: Rothabard & Marx duas faces da mesma moeda.

Ricciardi disse...

Bem, quem deve votar se quer independência não são os espanhóis todos. São aqueles que a querem.
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Mas não vi grande vitória do SIM. Mesmo juntando os partidos independentistas catalães todos a coisa dá uma mera maioria. Não uma esmagadora maioria que, isso sim, se se tivesse verificado colocava a coroa contra a parede.
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Uma maioriazinha não tem força para mudar nada. Excepto obter mais autonomia.
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Se a maioria fosse contundente, do tipo 70% dos catalães querem indepwndencia, aí teríamos brevemente uma declaração de independência. Unilateral. Quer a coroa quissesse ou não.
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Assim, não vejo força para isso. E sem essa força sustentada numa esmagadora maioria popular as instituições internacionais não apoiarão a independência.
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Rb

Ricciardi disse...

E sim, eu sou da opinião que este tipo de assuntos (independencias)não são dogmas de fé. Podem e devem ser apreciados, falados, referendados pelos interessados.
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Nao vejo como podemos impor nacionalidade à força por muito tempo. Ou se está em sintonia com a bandeira ou nao se está.
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Espanha é uno. Mas nao é indivisil. Olivença é nossa.
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Rb

zazie disse...

Os espanhóis todos também podiam votar se queriam ser independentes deles. No caso da rábula não ser a tal sublevação dos povos oprimidos.

Não imagino o que pensarão os do Rossilhão e da Sardenha, já que o projecto do Estado Catalão inclui o arquipélago das Baleares, parte do País Valenciano, outra de Aragão, Andorra, a Alta Sardenha e em França o Rossilhão

Harry Lime disse...

É por os olhinhos na Escócia. Métodos inteligentes para que, pessoas informadas, possam decidir bem. Os Ingleses fizeram muito bem. A melhor forča são os argumentos.

Sem duvida. O Governo Central espanhol deveria dizer: "Vamos ver se querem ou não sair, apoiamos um referendo!"

E depois via-se. Aconteceria o mesmo que na Escocia (onde a preponderancia do SNP até é maior do que os dos independentistias , de qualquer tendencia, na Catalunha). E assunto arrumado durante 20 ou 30 anos!

Em relação ao equilibrio entre podes central e nações locais eu tenho alguma simpatia pelos grandes imperios europeus do sec. XVIII e XIX: pela Austria e pela Inglaterra, que conseguiram criaram imperios multinacionais* relativamente democraticos (pois...) onde a malta não se matava com demasiada frequencia.

E no fim, o objectivo é este: a malta viver uns com os outros de forma relativamente decente sem haver muitos mortos.

Rui Silva

zazie disse...

Parece que os de Olivença não querem ser alentejanos e, pelo menos no que toca ao património arquitectónico, preservam-no vem melhor sendo espanhóis.

zazie disse...

Por acaso também acho que esses impérios foram mais inteligentes. Mas a Catalunha tem autonomia. A questão deveria ficar-se por aí, caso algumas cenas populistas e mais toscas como os nossos morcões ou ilhéus, não servissem também para se juntar ao saque à UE.

zazie disse...

Eles estão ricos, não querem partir do zero para aderirem á UE, querem sacar privilégios de uma maneira e do seu contrário.

Para o caso sou indiferente apenas acho curioso morder o efeito do "nacionalismo" que é "fascismo" e dos espírito étnico que é nazismo mas que pode ser o inverso e até muito de esquerda ou muito de direita, em double standars como é costume nestas etiquetas cujo sentido não se entende.

Ricciardi disse...

Entendes se vires a coisa fora das etiquetas esquerda vs direita.
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Uma nação é um pedaço de Terra e um Sentimento. A Terra e o Sentimento fazem uma nação. As duas coisas tem de estar em sintonia. Uma nação com terra mas sem sentimento é um mero país.
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A Terra é como a copropriedade dos terrenos. É sempre divisível se as partes não se entenderem. O Sentimento é que une ou desune as pessoas.
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Portanto, se o Sentimento dos catalães fosse pró independência, a Terra dividir-se-ia.
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Sem problema. O problema residiria se o Sentimento fosse independentista e fossem forçados a partilhar a Terra como quem não se identificam. É bom de ver, essa (des) união não teria pernas para andar.
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Em Portugal há um Sentimento comum e portanto a Terra estará indivisil formando uma perfeita nação (mas também não é o paraíso- a 2a circular é uma faixa perfeitamente dispensável à harmonia da nação).
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Rb

zazie disse...

Etiquetas eram as bandeiras da luta armada do Euskadi.

O IRA também teve luta armada e toda essa luta armada era bandeira da Esquerda- Da esquerda - sem ser por etiqueta- da Esquerda enquanto gente de esquerda anti-fascista, contra o totalitarismo da Nação.


E acabou porque já chegou o cheiro à mongalhada e a mongalhada é tóxica.

zazie disse...

O que eu escrevi é apenas para ser comentado por ser humano com algum neurónio no bestunto.

Quem o não tem que compre primeiro e bote faladura depois.

zazie disse...

E comentei o post do Birgolino porque a etiqueta que ele usa está mal usada.

Pode-se provar que o inverso também se aplica.
Ou melhor- que essa palavra "xenófobo" é língua de pau que só serve para tribalismo persecutório.

zazie disse...

Eu prefiro o xerófilo. Gosto muito de xerófilas em flor.

Anónimo disse...

É interessante ver como a América Latina "espanhola" dividiu-se em 16 países diferentes...

E o Brasil conseguiu manter-se unido.

Ricciardi disse...

Zazie, é mais forte do que tu. Admite.
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Se não meteres os clãs, as tribos no teu argumentario não te sentes bem.
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Eu acho que já nem te dás ao trabalho de usares o teco. Ficas à espera que a tribo se pronuncie e depois, aí sim, depois ficas com a opinião devidamente formada. E sustentada.
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Rb

Ricciardi disse...

"Parece que os de Olivença não querem ser alentejano... "Zazie
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E o que é que o Sentimento dos Oliventinos(?!!) interessa?
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É terra de Portugal, logo, pelas tuas teorias, tem mais é que se calar e nao nao se fala mais nisso.
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Rb

zazie disse...

Vai lavar a loiça

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De resto, no que toca a minorias mouras e judias, era precisamente por essas bandas que em maior número residiam e até no vestuário havia o hábito de lhes lembrar de onde vinham

http://www.cocanha.com/historias-de-moda-2-a-lascivia-nem-sempre-esteve-no-tacao-alto/

zazie disse...

Mais informação aqui:


https://books.google.pt/books?id=_PMBWlZd_i8C&pg=PA246&lpg=PA246&dq=Christoph+Weiditz+vascos&source=bl&ots=Z8S34uW_zv&sig=IJ33kJOCHzJUu8TdgU_yN0xXpP8&hl=en&sa=X&ved=0CDkQ6AEwA2oVChMI5461yOOZyAIVSu4aCh0PPwPR#v=onepage&q=Christoph%20Weiditz%20vascos&f=false

E Christoph Weiditz com relatos de viagem pela Península Ibérica entre 1528-29

Harry Lime disse...

Olivença Portuguesa!!!!! Morte aos Espanhois!!!!!

Rui Silva

PS. eu não sou racista em relação a nenhuma raça excpeto aos espanhois mas pronto... os espanhois não são uma raça.

zazie disse...

Afinal o que é o racismo?

Se o racismo é exclusão de tudo o que não comunga de um único grupo étnico, os racistas seriam os independentistas.

Se dizem que os racistas são os que sobrepõe às diferenças étnicas uma união por tradição comum e desejam a permanência dessa harmonia, permitindo língua diferente e autonomias, então como é que são racistas e fascistas?

É que a bota não bate com a perdigota a menos que entre nisto a famigerada luta de classes e os ajustes históricos contra a Espanha franquista.

zazie disse...

Os separatismos têm um fundamento de destruição de nacionalidades.

A questão sempre foi esta e agrada a todos os internacionalismos, daí o Rothbard também ser pela defesa do direito de cessação, até de uma criança em relação à família.

Mas há aspectos bem interessantes na tradição separatista- são os que nunca perderam o ethos próprio e tribal em prol do "Outro".

Portanto, mais uma confusão a juntar a outras das fobias da moda.

O Outro é até necessário para que o Ethos tribal nunca se perca nem se misture. Separatismo é esta recusa de mistura por aversão ao que não faz parte da tribo mais ínfima- do clã tribal milenar.

Ricciardi disse...

O facto de haver tribos, clãs e países não tem nada a ver com racismo.

Racismo é uma patologia.

Nacionalismo ou tribalismo é apenas um 'ajuntar' afinidades num local (país, reino).

Embora haja nacionalistas q degeneram em racistas, na verdade é perfeitamente natural gostamos de viver com quem partilha as mesmas ideias e até q são mais parecidos connosco.
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Rb


Harry Lime disse...

Desta vez estoua gostar de ler a zazie... não te habitues, rapariga!

Rui Silva

Anónimo disse...

A Zazie deve dormir como um anjo, dizer tanto disparate tem que cansar. Mesmo a ela!...

zazie disse...

No separatismo está o húmus da identidade histórica de um pequeno povo; no nacionalismo a sua continuação mais ampla, diversificada e agregadora num território - isto é o elemento natural dos povos; no "imperialismo burocrático" - o apagamento histórico utilitário e artificial.

É possível que os separatismos se dêem bem com os imperialismos burocráticos porque estes não conseguem agregar ethos algum.

O que pode significar também que essa treta da necessidade de integração de grupos de minorias oriundas de sociedades absolutamente distintas mas com gigantesco ethos histórico seja uma patranha.

Os separatismos que estão aí a acontecer são a prova disso.

zazie disse...

Pelo menos quando o nº deixar de ser o actual. Tal como conta o outro na história dos godos e do Imperador Valente.

(Esse texto é interessante, excepto no optimismo voluntarista final)

Cfe disse...

"É interessante ver como a América Latina "espanhola" dividiu-se em 16 países diferentes..."

Porque na independência a capital era já o Rio de Janeiro e não Lisboa, havia uma centralidade no espaço autônomo que dispunha de estrutura para mandar. E um líder.
Já a América Espanhola estava habituada a receber ordens de Madrid.
Tecnicamente nem foi independência como se tratasse de uma colônia, mas uma secessão pois era o Reino de Portugal, Brasil e Algarves.

Cfe disse...

A capital era o Rio de Janeiro, depois voltou a ser Lisboa e começou a haver um imbróglio acerca do estatuto brasileiro no reino. A confusão começa aí.

Mas D. João VI já antevia essa confusão e por isso havia deixado o filho como príncipe regente. No congresso de Viena em que se seguiu após a derrota napoleônica há relatos em que outras potências européias ressaltavam a importância das terras brasileiras para a coroa portuguesa.

Ricciardi disse...

Muito bem dito CFE.
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Rb

marina disse...

as diferenças principais que encontro sao estas , jah agora , Joaquim:


saudade - salero ; melancolia- alegria ; dissimulo- orgulho

e sera o orgulho no pais , na terrinha , que leva aos nacionalismos e votos independentistas .
( e como esquerda / direita berrou , agora vota -se pro / contra naçoes)

Anónimo disse...

No Brasil também a tentação de criar republiquetas...

Infelizmente foi um projecto inacabado. O Brasil deveria ter apanhado as Guianas e o Uruguai, e conseguido a passagem para o Pacífico.

zazie disse...

A diferença é uma única e até se aprende na primária. A Espanha tem regiões; Portugal não tem.

zazie disse...

A Nação honra-se; não se orgulha.