O que é que os gregos
querem?
Os gregos querem ser
livres, como quaisquer outros povos ou apenas pessoas. Querem que os deixem
governar as suas vidas, querem liberdade para buscar a sua felicidade.
Mas a liberdade, como
canta Janis Joplin, em “Me & Bobby McGee”, é apenas outra palavra para quem
não tem nada a perder. E no mundo Ocidental, todos temos tanto a perder que a
liberdade míngua a um ponto desesperante. Tão desesperante que por vezes
apetece voltar as costas a tudo e começar de novo.
Se o fizéssemos,
contudo, os que mais sofreriam seriam os que menos podem desfrutar dessa mesma
liberdade: as crianças, os velhos e, de um modo geral, os menos-válidos.
Voltar as costas a
tudo e começar de novo seria um acto bárbaro de violência social, que equivaleria
a sobrepor a liberdade a todos os outros valores que também nos são queridos.
Temos portanto de
fazer concessões e de sofrer com essas concessões, por um valor mais alto que é
o Bem Comum.
O que nos sobra porém
de liberdade deve ser de cada um para usufruir como lhe aprouver. E nenhum
governo tem legitimidade para extorquir esse resto de liberdade.
Hayek afirmou que
‹‹quanto mais o Estado planeia menos os cidadãos podem planear as suas vidas››.
Isto hoje é tão claro que parece profético. Os governos devem focar-se
em devolver a iniciativa aos cidadãos em tudo o que seja possível, sob pena de
extinguirem o sonho de um futuro melhor.
Os povos Europeus
cederam parte da sua soberania ao projecto comum que é a UE. Nesse processo
perderam liberdade por troca com novos horizontes e economias de escala. É muito importante que a soberania e a liberdade que sobra não sejam usurpadas pelos governos nacionais. Se tal acontecer, não haverá
democracia que resista na Europa.
Um governo revolucionário, na UE, é um governo de
devolve ao povo o máximo de liberdade possível. O contrário é ilegítimo e, em
última análise, destrói o próprio projecto europeu.Um governo revolucionário é um governo de liberdade ao serviço do Bem Comum.
6 comentários:
Ter 50 motoristas para cada carro oficial é certo? Ter 2000 funcionários PÚBLICOS pra cuidar dum lago seco é certo? Se "revolução" é mamar nas tetas do governo às custas de dinheiro tomado emprestado dos vizinhos, então abomino as tais "revoluções".
Bem...o gabinete do PM num país do sul, conta com dez assessores e dez secretárias, além de uma outra mão cheia de recursos humanos.
Automóveis a condizer.
Em Belém, a segurança e o protocolo do Exmo PR, está alargado a uma 'coorte' de assessorias civis e militares, que nem no tempo do Império. Dá para um Governo-sombra no palácio.
Um governo incompetente demora muito menos tempo a detectar.Os factos mesmo "trabalhados" falam por si.
E que não viesse alguém defender a Grécia. Mostram bem o "respeito" que têm por Portugal. Há estrangeiros que têm mais consideração por Portugal do que alguns portugueses...
Ora então o que aconteceu foi que o Syriza fez um "manguito" à zona euro e a seguir foi pedir um terceiro resgate. Teria sido consequente se abandonasse o euro por sua iniciativa, mas fazer um plebiscito para dizer Não ao que veio propor dois ou três dias depois, só de gente no mínimo irresponsável. Pois a paga agora está aí. Ou a Grécia sai já do euro, ou vai ter de implementar as reformas primeiro e vai recebendo o dinheiro do terceiro resgate à medida em que há progressos. Acabaram-se por isso os cheques em branco, e vai continuar também o "corralito", pois ninguém quer o BCE a meter dinheiro na banca grega para os gregos irem a correr levantar o dinheiro e o sistema financeiro grego continuar a ser um poço sem fundo.
Agora podem começar as "carpideiras" em Portugal a defender a IMBECILIDADE do Syriza, em particular um indivíduo chamado Costa (nem de propósito, este apelido também é grego), para a gente se rir. Havia de ser "engraçade" Portugal metido nesta alhada por alinhar com a Grécia...
> um governo de liberdade ao serviço do Bem Comum
"Does not compute", como diria o Spock.
carta ao Joaquim , de parte de emmanuel todd :
http://www.liberation.fr/monde/2015/07/10/emmanuel-todd-une-autodestruction-de-l-europe-sous-direction-allemande_1345917
n da para por a entrevista no belga le soir pq eh so para assinantes , mas fica o resumo . os franceses nao gostaram nada da opiniao do emmanuel..
comecem a fazer as malas pq temos de sair deste comboio fantasma .
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