23 junho 2015

uma volta em Atenas





















Depois de ler as notícias sobre a Grécia, dei um breve passeio em Atenas, partindo da Praça Syntagma e andando ali à volta (na Google, claro). Depois fiz um zoom out e tirei este Print Screen. Os vizinhos da Grécia, vale a pena recordar, são a Albânia, a Moldávia, a Bulgária e a Turquia, tudo boas companhias...
Chipre, outro pequeno país que tem andado nas bocas do mundo, está ali ao lado da Turquia, da Síria e do Líbano.
Em Portugal só temos fronteira com a Espanha, mas estamos casados com o Oceano Atlântico. O que é bem melhor do que estarmos confinados ao aquário mediterrânico.

16 comentários:

Anónimo disse...

Resumindo, nós NÃO SOMOS gregos, felizmente. Portugal é um Estado mais antigo e consolidado do que a Grécia. Tem instituições políticas mais sólidas e estáveis, e por isso mesmo conseguiu evitar um segundo resgate, enquanto que a Grécia, por causa da eleição parlamentar do seu presidente da República, teve uma crise política que provocou a queda do anterior governo e as eleições antecipadas que levaram à vitória dos neo-comunistas do Syriza. Já para não falar nas crises políticas anteriores. Estes mocinhos do Syriza mais não têm feito do que andar a gozar com o pagode, em que até com o país à beira da bancarrotá brincam com os papéis (é muito bonito mandar os papéis errados para os credores no dia das reuniões decisivas, não é?). E depois aparecem os patetas do costume com muita pena da Grécia, como se os outros tivessem culpa que os gregos tivessem eleito esta última cambada de aldrabões, que vai cumprir tanto este acordo como os outros governos.

Mas nós também não podemos deitar foguetes porque não sabemos o que futuro nos reserva, pois os próximos seis meses são vitais. Basta o Costa e o Pangaio da Nódoa ganharem as eleições e vamos pelo mesmo caminho dos outros, só que a nossa dívida não é tão colossal como a da Grécia, por isso se os xuxas quiserem fazer o número dos gregos, Portugal é posto fora do euro sem pruridos, porque um "portuguese default" não faz mossa à zona euro.

Harry Lime disse...

Este tipo de considerações não faz muito sentido neste contexto.

A Espanha e a Italia, por exemplo, poderiam ter ido pelo mesmo caminho da Grecia. A diferença é uma de dimensão. Os poderes europeus conseguem torcer o braço a estados pequenos, não o conseguem fazer a estados grandes.

E as pessoas esquecem-se que "estes gregos" são diferentes dos que puseram a Grecia neste estado. Os outros, os dos partidos respeitaveis (Democratas Cristão e Socialistas) governaram a Grecia durante decadas, alimentaram todo o tipo de clientelismo e de ineficiencias e no final destruiram o pais aceitando de forma acritica todas as medidas que a troika impunha à Grecia.

Estes tipos do Syriza demonstram um espirito genuinamente reformador... infelizmente a troika, indenpendentemente da retorica da Europa e do FMI, não se preocupa com isso.

Rui Silva

Anónimo disse...

"Estes tipos do Syriza demonstram um espirito genuinamente reformador..."

Em quê?

Anónimo disse...

Caro Rui Silva,

Pode partilhar o k anda a fumar?

Joaquim

Harry Lime disse...

sim, eles estão a ver se reformam genuinamente a economia: quebrar oligopolios e privilegios de classes profissionais, reformar o sistema de contribuições, por os ricos a pagar impostos (uiii!), reformar o sistema de justiça e de controlo do estado, etc, etc...

Ao contrário dos Democratas Cristãos e do PASOK que na realidade montaram todos estes truques, manhas e sistemas e nunca fizeram nada substancial para o mudar.

A troika deveria estar genuinamente do lado do Syriza... mas aparentemente prefere ter uns corruptos a governar a Grecia desde que sejam completamente submissos ao poder de Bruxelas.

Rui Silva

PS. Espero sinceramente não estar a dizer novidades a ninguém!

PPS. E "modernizar" não implica forçosamente privatizar tudo o que se apanha à frente para ter mais uns tostões miseraveis para dar ao credores.

PPPS. em relação a drogas, gosto de um Jack Daniels straight ao Sabado à noite. Com o tempo, ganhei um gosto por Bourbon.

Harry Lime disse...

Outra coisa que me deixa perplexo é a forma como os liberais ficam felizes por a Grecia finalmente concordar em aumentar impostos.

Sempre pensei que isso fosse contra as crenças mais básicas da seita mas descubro que não.

Rui Silva

Harry Lime disse...

Já agora, uma pergunta: já alguém se deu ao luxo de tentar desocbrir o que é que o Syriza realmente diz e faz?

Só uma pergunta inocente...

Rui Silva

zazie disse...

Merda jacobina para idiotas saudosistas de um comunismo cool.

zazie disse...

O sistema de sacar aos ricos tem dado excelentes resultados em todo o mundo.

O que vale é que a esquerda pode ser rica sem precisar de criar nada. Sacam por conta.

O v. 44 é o melhor exemplo da sonsice de esquerda.

zazie disse...

Quem prefere corruptos é quem vota 4 vezes no 44 e agora chora por ele não ir a berlosconizinho da escardalhada.

zazie disse...

Votaram 3 vezes e não votaram mais porque ele está de cana.

Mas votavam, se pudessem. Esse é o tipo de gente igualitária de quem gostam porque nem passam por porcos capitalistas.

Harry Lime disse...

Eu só votei 2 vezes no Socas.

Na terceira (que foi a segunda) estava em Inglaterra. :):):)

Rui Silva

Anónimo disse...

Em termos puramente económicos, as propostas do governo grego são as adequadas. Os grandes economistas apartidários de todo mundo estao fartos de o dizer.
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Por questoes de tatica partidaria, de clãs politicos, o Eurogrupo insiste num non sense económico.
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O Rui acima disse tudo.
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O erro do governo grego é, ou vai ser, não sair da zona Euro. Aquela economia tem um turismo q representa mais de 20% do PIB. O dobro de Portugal. A entrada de divisas para assegurar a importação de matérias primas estaria assegurada.
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A dívida da Grécia, como um todo, é muito menor do q a portuguesa. Menor em cerca de 100 mil milhões de euros.
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Ao combater o défice do estado subtraindo riqueza aos privados está a piorar a economia. Enquanto o estado se safa recorrendo ao confisco, os privados definharao.
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Não me admirava nada q a dívida pública grega diminua e, em contrapartida, a dívida privada se torne incobrável.
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Em Portugal assistimos a isso mesmo. O estado vai pondo (a cuspe) o défice em ordem e, ao mesmo tempo, o incumprimento das famílias e empresas disparou.
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Dava um bom manual daquilo q não se deve fazer.
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RB

Anónimo disse...

"Em termos puramente económicos, as propostas do governo grego são as adequadas."

Bong! Wrong answer! You're out!

A resposta certa é: "eles são doidos", ou "cambada de malucos radicais" ou ainda "Eles são perigosos e querem destruir a Civilização Ocidental!" ou "eles fumam drogas!"

P.S. Salvemos os ricos, que estão a pagar a crise! Adopte um rico!

Anónimo disse...

A Zazie foi vista a desfilar nos Santos, com aquele arzito de revisteira. Linda, lolllll!

Anónimo disse...

No mundo anglo-saxónico não consideram a Grécia como parte do Ocidente (West).

Para eles os gregos fazem parte do mundo Ortodoxo e estão abaixo do Ocidente em desenvolvimento social, cultural, económico. Mas Portugal faz parte do Ocidente.

O nosso mal é termos em Lisboa meia dúzia de lunáticos de Esquerda que tomaram o país. Estão no PS, CDU, BE e alguns no PSD.

Os portugueses da província e do Porto são outra casta e não é por acaso que se integram tão bem em Inglaterra, França, EUA, Suíça, Austrália, Canadá.

Lisboa é uma grande p*t* que se habituou a viver sem trabalhar primeiro à custa do Império, depois tentou com África e a seguir veio o Estado Social.

Temos muitos défices mas não somos a Grécia.