25 junho 2015

estender a mão à caridade

Com a falência do País veio naturalmente a falência de alguns rendistas, entidades que se sentaram durante anos à mesa do OE.
As farmácias são um caso exemplar e paradigmático desta situação. A Troika impôs limites ao gastario público e a consequência foi a falência de centenas de farmácias.
Como é que se sai deste buraco?
Liberalizando o mercado, introduzindo concorrência e criando economias de escala. Qualquer gestor minimamente competente sabe que é assim.
Entretanto, o que propõe a ANF?
A resposta está aqui: estender a mão à caridade. Haja paciência.

4 comentários:

Harry Lime disse...

Pois... criação de monopolios... Qualquer gestor compreende isto e o procura.

E qualquer regulador o compreende também. E deve tentar contraria-lo.

Rui Silva

Luís Lavoura disse...

Se os farmacêuticos eram rendistas, então agora os principais rendistas são os médicos que trabalham para a ADSE, como o Joaquim, por exemplo. Cobram aos doentes elevadas quantias porque sabem que parte substancial dessas quantias lhes será reembolsada pela ADSE. Ou seja, fazem exatamente o mesmo que os farmacêuticos faziam.

Anónimo disse...

Ou seja, fazem exatamente o mesmo que os farmacêuticos faziam."

Joaquim. Embrulha e mete pró saco. Tens a mania que és mais fino que os outros.

José Lopes da Silva disse...

Uma economia equilibrada inclui sempre elementos dos três tipos. A compra e venda, a dádiva, e o Estado... nós não estamos é habituados a ver as farmácias no lugar da Igreja.