26 fevereiro 2015

tiro-lhe o chapéu

O fundador do Partido Socialista Alfredo Barroso decidiu pedir a desfiliação do partido por estar «envergonhado» com declarações do secretário-geral, António Costa, que acusa de ter prestado «vassalagem à China».

‹‹Sou um dos fundadores do PS e sou, hoje, o militante número 15 do partido (com as quotas em dia). Mas já chega! Nunca me passou pela cabeça que um secretário-geral do PS se atrevesse a prestar vassalagem à ditadura comunista e neoliberal da República Popular da China, e se atrevesse a declarar, sem o menor respeito por centenas de milhares de desempregados e cerca de dois milhões de portugueses no limiar da pobreza, que Portugal está hoje melhor do que há quatro anos.››

Comentário: Alfredo Barroso foi coerente com a sua visão do mundo e por isso "tiro-lhe o chapéu". Só fico sem saber como é que um país pode ser comunista e neoliberal ao mesmo tempo.

3 comentários:

CCz disse...

À atenção do Dr. Pedro Arroja http://omarxismocultural.blogspot.pt/2015/02/a-auto-valorizacao-das-maes-tempo.html

Obrigado Paulo

Anónimo disse...

Faz bem em tirar-lhe o chapéu. A vergonha não precisa que lha tirem porque não tem nenhuma.
Foi o partido dele que criou esse famigerado desemprego e pobreza. E, como se percebe, criando uma riqueza proporcional aos seus dirigentes, onde se inclui o tio, sem que o Barroso com isso se incomode.
O que dói ao Barroso é que desde que o chupista do tio ficou fora de prazo, ele deixou de ter qualquer importância para os novos dirigentes do partido.
Hoje ele é um penduricalho dos tempos em que se transportavam malas de dinheiro. Um anacronismo.
Afasta-se de modo teatral tentando um último protagonismo mediático.
Bons ventos levem mais este aldrabão com a boca cheia de pobrezinhos, mas sempre vivendo à grande, à conta dos ditos.

Anónimo disse...

"Só fico sem saber como é que um país pode ser comunista e neoliberal ao mesmo tempo. "

Mas acredite que é mesmo verdade. A China é a soma desses dois males.

Quanto ao velho Barroso, é coerente, é um homem da partidocracia em que é suposto um elemento de um partido na oposição, dizer sempre mal dos outros partidos e principalmente do governo, mesmo que concorde com os seus atos. Por isso a partidocracia é um nojo, uma aberração.

gaudio