26 fevereiro 2015

podemo$

O partido da oposição venezuelana Primero Justicia apresentou nesta quarta-feira uma queixa junto do Ministério Público da Venezuela por suposto financiamento ilegal do partido espanhol Podemos, por parte do Governo de Caracas. De acordo com um comunicado do Primero Justicia, o deputado que apresentou a queixa, Julio Montoya, afirma que o executivo da Venezuela contratou, nos últimos anos, a fundação Centro de Estudos Políticos e Sociais do partido Podemos por 14 milhões de euros.
Observador

Comentário: O financiamento de um partido político por entidades pertencentes a países fora da UE deve ser, na minha opinião, criminalizado. Os casos mais problemáticos, na actualidade, são o financiamento do Podemos pela Venezuela e do Syriza pela Rússia.

7 comentários:

Anónimo disse...

Joaquim,

O caso Sócrates não é mais do que um caso de financiamento partidário com fundos com origem na Venezuela.

Pedro Sá disse...

Faz todo o sentido, talvez não criminalizar, mas proibir.

Anónimo disse...

Caro Pedro Sá,

Estamos a falar de traição aos interesses nacionais. Feita nas costas dos eleitores.

Joaquim

Luís Lavoura disse...

financiamento ilegal do partido espanhol Podemos, por parte do Governo de Caracas

"ilegal" face a que lei? à lei venezuelana ou à lei espanhola? Suponho que à venezuelana.

O financiamento de um partido político por entidades pertencentes a países fora da UE deve ser, na minha opinião, criminalizado.

Entretanto, diversas entidades da UE financiam partidos políticos de países fora da UE...

Luís Lavoura disse...

Eu digo, se a UE permite, e até incentiva, que entidades suas financiem partidos em países terceiros, com que moral é que irá proibir que entidades de países terceiros financiem partidos políticos da UE?
(A título de exemplo: diversas fundações políticas alemãs, ligadas a cada um dos grandes partidos políticos alemães, e recebendo financiamento do Parlamento Europeu, financiam e ajudam diversos partidos na Sérvia, na Ucrânia, etc.)

Anónimo disse...

Caro Luís Lavoura,

Não há um equivalente moral na sua comparação. Não é o mesmo receber uma doação da Alemanha ou da Venezuela.

Joaquim

Luís Lavoura disse...

Não há um equivalente moral na sua comparação. Não é o mesmo receber uma doação da Alemanha ou da Venezuela.

Ai não? Olhe, para mim, é. Ou, pelo menos, tão (i)moral é uma como a outra.