24 fevereiro 2015

e até Camilo Castelo Branco era Miguelista

"Mais do que o “absolutismo”, com que António Sardinha se recusava a identificar o miguelismo, o que os seguidores de D. Miguel defendiam eram as instituições tradicionais portuguesas, entre as quais as cortes e os municípios.
Dizia Alexis de Tocqueville que:
“a revolução acabou por realizar, repentinamente, por um esforço convulsivo e doloroso, sem transição, sem precaução, sem respeitos, o que se teria acabado por realizar pouco a pouco por si ao longo do tempo. Tal foi a sua obra”
O tempo ter-se-ia encarregado de ir substituindo as antigas instituições pelas modernas, sem necessidade das convulsões que acabaram por se dar, se tivesse havido a capacidade de entendimento e de reforma progressiva que faltou.
El-Rei D. Miguel foi um rei amado pelo seu povo, que o assumiu e venerou. Luz Soriano, historiador maior da nossa Guerra Civil, não hesita em afirmar que a maioria da população era miguelista"

Comunicação do Prof. Doutor Manuel Braga da Cruz por ocasião da sessão solene comemorativa do 180º aniversário da passagem e pernoita de D. Miguel em Alvalade a caminho do exílio.
http://monarquia-lisboa.blogs.sapo.pt/rei-dom-miguel-71554

3 comentários:

E disse...

Vale a pena ler tudo, obrigado pela chamada.

> Aqui, o liberalismo seria implantado através de imposição externa

E depois os comunistas é que eram internacionalistas , ou "cosmopolitas" na linguagem cifrada do século ...

Harry Lime disse...

Acho que é mais ou menos esta esperança que os moderados têm na Arabia Saudita.

Com o tempo vai-se reformar...

Rui Silva

Anónimo disse...

D. Miguel foi o último Rei.

gaudio