A macroeconomia não existe, é uma abstração
que podemos utilizar como modelo para tentar compreender o que passa, em termos
económicos, numa sociedade. Porém, tal como os mapas não são o território,
também os modelos não são a realidade.
O império do economicismo tem as suas raízes, penso
eu, nesta tendência humana para atribuir existência real a conceitos puramente
abstratos. É tomar a nuvem por Juno.Determinar o valor de uma vida humana (ver post anterior) com base em conceitos macroeconómicos é tão ilusório como trazer para a realidade as regras de uma espécie de Second Life. Tá na cara que não dá.
1 comentário:
Em termos da sociedade ocidental , aquela que tem a banca e os negócios no centro ( os valores dos pencudos ), é perfeitamente possível determinar o valor de uma vida : produz ? Tem bens ? Tem órgãos, tipo rins , para sacar? Paga impostos ? Consome muito? Dá despesa ? Etc e tal.
O Joaquim acha a que ainda estamos nos séculos de Deus e da família e do amor grátis ? Que lírico.
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