09 janeiro 2015

Deus e a Liberdade

"Sola Fide", o homem só se justifica pela fé. Este é um dos lemas centrais da reforma protestante. Immanuel Kant, o filósofo do protestantismo, desenvolveu o tema. Só se pode chegar a Deus pela fé, jamais pela razão, o que levou mais tarde o teólogo católico Joseph Ratzinger a dizer que a razão kantiana é uma razão amputada.

Se não se pode chegar a Deus pela razão, então Deus torna-se um empecilho no espaço público, um tema acerca do qual nunca haverá entendimento, muito menos consensos. Para que a discussão pública e  racional possa prosseguir serena e construtivamente, é necessário remover Deus do espaço público. O critério da racionalidade passa  ser a ausência de Deus do discurso público.

A moralidade tradicional é uma moralidade de origem divina. Mas agora que Deus está encarcerado num armário fora do espaço público, quem vai, na nova sociedade que se pretende construir e que rejeita a tradição, decidir o que é moralidade e o que não é moralidade?

Os indivíduos, os cidadãos. Para isso necessitam de liberdade, de liberdade de expressão, em primeiro lugar,  que lhes permita uma discussão aberta sobre as regras de moralidade. Necessitam também de liberdade política, que a democracia lhes dará, para votarem no momento certo sim ou não acerca de uma nova regra de moralidade ou de um conjunto delas.

Dois exemplos. A moralidade de Deus condena o aborto, ao passo que a moralidade democrática, só o condena quando realizado a partir das 12 semanas de gravidez. A moralidade divina considera imoral o casamento entre homossexuais, ao passo que a moralidade democrática o considera perfeitamente moral.

A moralidade tradicional procede de Deus, a nova moralidade procede da Liberdade. A Liberdade passa a ocupar o lugar de Deus no espaço público; onde estava Deus passa agora a estar a Liberdade.

Esta nova Liberdade difere, porém, da Liberdade tradicional, que tem origem divina. A Liberdade divina é uma liberdade com critério - o critério do Bem. Deus confere liberdade ao homem para ele fazer o Bem. E se fôr para fazer o mal? Nesse caso já não é liberdade, é uma coisa muito diferente. É maldade.

A nova Liberdade, ao invés, é absoluta e não tem restricções. Ela pode ser utilizada para o mal, para insultar, ridicularizar, depreciar, satirizar e agredir mesmo as crenças mais profundas de um ser humano. Nesta ânsia pela conquista do espaço público, a nova Liberdade vai ser utilizada principalmente contra o seu grande rival - Deus.

Esta nova Liberdade que permite ofender, insultar, ridicularizar e agredir as crenças alheias  convida à violência. E, de vez em quando, ela aí está.

Como voltar a garantir a paz? Tirando do centro do espaço público a Liberdade e pondo de novo lá Deus. 

35 comentários:

zazie disse...

Ora muito bem.

De vez em quando o PA ainda surpreende com momentos de lucidez como este.

Tem toda a razão. Não é liberdade de expressão andar a achincalhar uma religião e apenas essa, de modo político bem direccionado.

Escusado será dizer que também não se combate isto com raids de morte.

Mas é bom dizê-lo. Porque essa cena do "ódio" a ser usada, tem de ser usada para todos. Começando pelos que provocam.

zazie disse...

E foi muito acertado dizer que o problema não é Deus ou ser-se católico em países de tradição católica mas terem morto Deus em nome da igualdade laica.

A gigantesca patranha é essa porque moral sem Deus é mentira.

zazie disse...

Vou salientar esta sua passagem final:

Como voltar a garantir a paz? Tirando do centro do espaço público a Liberdade e pondo de novo lá Deus.

Sim. Mas vai ser difícil. Todo o caminho aponta para tirar ainda mais Deus de tudo.

O suicídio do Ocidente é esse. E foi essa patranha da Liberdade, Igualdade, Fraternidade que lhe abriu caminho.

zazie disse...

Um mundo em que os velhos são incentivados a matarem-se com a boa da eutanásia à disposição é mundo que já traçou o seu destino.

Tudo é pesado em termos de utilidade. O que deixa de ser útil está a mais.

Como é que alguém pode dizer que essa patranha desse conceito abstracto de Liberdade existe quando ela é usada para se tirar a Vida- que é dádiva divina?

Luís Lavoura disse...

Como voltar a garantir a paz? Tirando do centro do espaço público a Liberdade e pondo de novo lá Deus.

Certamente que os terroristas que anteontem atacaram o Charlie Hebdo concordariam com o Pedro Arroja.

zazie disse...

Não.

O que os terroristas não concordariam é que Moisés possa ser intocável e Maomé bombo de festa.

Rui Alves disse...

Zazie, já que fala nisso, encontrei muitos cartoons do Charlie Hebdo contra a Igreja Católica e contra o Islão, mas nenhum contra Moisés, Abraão, Buda ou o Dalai Lama. Não faço questão de encontrar semelhantes coisas, bem pelo contrário, mas gostava de saber se não existem mesmo ou se eu é que não soube procurar.

zazie disse...

Creio que não.

Assim como não existia sátira a nada que fosse judaico.

A "liberdade" de insulto tem estas limitações...

Mas pergunte ao José do Portadaloja porque ele conhece melhor o Hebdo que eu.

Eu gostava muito do Wolinski de há uns 30 anos atrás.

Deixei de acompanhar e nem estava lá muito a par que se tinham especializado no mesmo tipo de provocação anti-islâmica, como os ateus militantes dinamarqueses ou os holandeses.

Ricciardi disse...

Moisés é profecta da religião dos terroristas com tão elequencia e importancia quanto ele é para os judeus e cristãos.
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É, pois, um disparate o que atrás se diz.
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Moisés provavelmente não é caricaturável. Ou não inspira a caricatura. Sei lá. Em nome dele não se matam pessoas. Mataram-se e matam-se pessoas em nome de Mamoet e de Jesus como se vê.
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E depois, bem, e depois é interessante apreciar os chefes de redação de bancada. Julgam-se capazes de selecionar aquilo que os criativos debitam.
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O problema nunca esteve na liberdade de expressar ideias e comunica-las. Sempre se fez e fará isso. Através das artes e da escrita publicada. O problema está do outro lado. Em quem não consegue aceitar opinião divergente da nossa.
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E tem meios para os abusos. Claro. Meios legais ao dispor. Se a expressão de ideias formar acusações difamatórias ele há locais para resolver esses diferendos.
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O Post do PA vai para além desta questincula que tão bem a Zazie aproveita para sicutar a questão.
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E a ideia do post é correcta. A moral à moda antiga, que tem por referencia os valores que Deus veiculou, é a moral a seguir. E não esta nova moral que devem de maiorias de votos que aprovam leis contrárias à moral antiga ou tradicional.
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Rb

CCz disse...

Até parece que na Europa, historicamente, nunca se achincalhou o mouro, o muçulmano, porque eles eram o outro, porque eles eram o inimigo, porque eles eram diferentes e não viviam na Europa. Recordo que em Santiago de Compostela, agora esconde-se o Mouro como símbolo do demônio atrás de flores, não vá haver problemas com a comunidade muçulmana.

Ricciardi disse...

Em todo caso ainda ontem vi no observador os 10 desenhos mais mediaticos daqueles autores. E espante-se tem lá um, nesses 10 mais famosos, com critica mordaz subjacente a judeus.
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Ou seja, é falso que não tivessem feito desenhos com critica a judeus. É FALSO.
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Já sei. Vêm agora argumentar que estatisticamente as criticas aos judeus são menores do que aos outros. É a vida. Conformem-se. Se quiserem mais criticas aos judeus tenham se fazem o favor engenho e arte para o fazer.
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Rb

Anónimo disse...

Vejo PA, que não comunga das opiniões do seu amigo Joaquim sobre o 44!

gaudio

zazie disse...

Na Europa fez-se isso em relação a tudo o que era herege mas nem na Idade Média se achincalharam as religiões do livro.

O que era perseguido eram os falsos católicos hereges. Nunca os ludeus ou mouros por serem judeus e mouros, pois tinham liberdade de culto.


Supostamente somos modernos e civilizados por isso mesmo.

Por não se achincalhar gente como forma de pedagogia e muito menos achincalhar apenas as religiões escolhidas a dedo.

Quem se meter a colcoar um toucinho na prota de uma sinagoga está "feito ao bife".

Portanto, é mentira a treta da "liberdade de expressão" e é mentira que sejam eles os grandes tolerantes.

Como é óbvio nada disto altera a questão de fundo que é a política de porta-aberta e a mentira da igualdade laica por cidadania.

zazie disse...

De todo o modo, o politicamente correcto inventou uma tabela de crimes de ódio.

É é estranho que nesses crimes de ódio caiba toda e qualquer brincadeira com pencudos- até os filmes e cineastas são perseguidos, e não caiba a "islamofobia"- para citar a merda dos nomes que os próprios que fazem a Lei inventaram.

E eu defendo a BD underground.

Aliás. Acabou. Com este crime besta a BD undergound acabou.

Mas já estava muito selectiva e não tocava em rabeta nem as feministas permitiam os gozos de outras épocas.

Estava especializada no achincalhamento ao islão que é a moda da dona Liberdade de quem pode faz e manda.

zazie disse...

Aliás, eles sabiam. Sabiam quem era o Hebdo.

Fizeram um raid para acabar com isso. Por motivos políticos e religiosos.

Fizeram o mesmo que fazem os judeus na palestina quando escolhem alvos a dedo e também os matam.

o mega problema é que a França não é Israel nem Palestina.

E nisso a política de porta-aberta tem vindo a ser o sucicídio europeu.

mas, como o PA mutio bem disse, o problema maior e mais genérico foi a demissão ocidental de Deus.

A imbecilidade do ateísmo tem vindo a causar um vazio que é facilmente ocupado pelos outros.

Ricciardi disse...

Epá o que se achincalha nesses cartoons não é religião alguma. Quem não percebe isso não percebe nada. Nessas caricaturas achincalha-se, isso sim, os radicais religiosos. Os extremistas nas próprias palavras de Charb.
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É contra os extremos que se criam bonecos satiricos.
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Todos eles são colocados sob critica mordaz. O preservativo a fazer de hóstia, os 'intocaveis' judeus e arabes onde o primeiro empurra o segundo numa cadeira de rodas etc.
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É um erro crasso analisar a coisa de outro modo. Essa análise é precisamente a analise dos radicais que assassinaram os jornalistas. Os radicais vêm na critica aos excessos uma critica à própria religião. Nada mais falso.
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É ao contrario. Ao denunciar os excessos através do humor consegue-se transmitir aquilo que não se consegue através de mil palavras.
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Rb

zazie disse...

Pois. Li por aí que uma brincadeira com um pedaço de bacon numa maçaneta da porta de uma sinagoga era um insulto religioso que merece ser considerado crime pela lei.

Mas adiante, porque com facciosos manhosos e mentirosos não há diálogo.

zazie disse...

Liberdade de insulto e achincalhamento para uns e proibição que alguém toque no mesmo equivalente dos eleitos, não é liberdade alguma de expressão.

É uma manha militante e provocatória dentro da Europa.

O resultado só agora começa a estar á vista.

Vai ser pior.

Bodes e varrascos a marrarem e a imbecilidade "laica" a fazer passar a mentira que isto é ameaça geral de todo o islão contra todo o Ocidente.

Ricciardi disse...

As tiras de bacon na maçaneta de uma sinagoga é um insulto com imensa piada.
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Se fosse caricaturada num cartoon era mais eloquente do que fazê-lo na porta da sinagoga.
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Rb

Ricciardi disse...

Eu vi um desenho com um judeu a bater com a testa num muro que era afinal o rabo de maomet. Achei o máximo.As traninhas do judeu até se agarravam às ancas do profeta.
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Rb

Ricciardi disse...

O preservativo nas mãos do Papa Bento XVI a simular a hostia aquando da viagem dele pelas africas vale mais do que mil palavras. Foi bem apanhado.
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Isto é contra a religião?
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Claro que não. É contra, isso sim, as derivas religiosas.
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Rb

Ricciardi disse...

O limite da liberdade de expressão, para mim, está quando ela pode colidir com o bem comum ou com a integridade de cada pessoa.
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Por exemplo, o coiso leaks do Assange tem matérias que colocam o Bem Comum em causa. Segredos de segurança nacional etc que não podem nunca ser passiveis de ser revelados. Ou então a libertinagem de fazer acusações públicas acerca da honorabilidade de um individuo. Isto tem de ser vedado nos direitos de liberdade.
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Rb

Ricciardi disse...

... e estava eu aqui tão relaxado a chagar a cabeça à Zazie quando, de repente, me entram 3 camiões dos bombeiros pela quinta adentro com a minha sogra à frente.
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Pensei: queres ver que a casa está a arder e eu não dei por isso?
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Fui lá fora. Tinham uma denuncia. Alguém da rua terá visto no meu maior Castanheiro um ninho de vespas asiáticas e chamou os bombeiros.
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Não sabia o que era isso. Mas a dimensão do ninho tem, digamos, o diametro de TRÊS bolas de futebol juntas. Maior do que a barriga do CAA. Muito maior.
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Foram buscar o guindaste e vêm aqui nas proximas horas a ver se dão cabo do ninho.
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Eu disse-lhe, epá sr. bombeiro eu tenho ali uma motoserra. Posso cortar já a arvore. Até dá para a lenha.
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Não senhor, respondeu-me. Sete picadas de vespas asiaticas matam-no de imediato.
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Ora bolas. Queria tanto ver a arvore a tombar e com ela o ninho a esborrachar-se.
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Como é que estas vespas chegaram até aqui?
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Deve ser por causa das alterações climaticas. Só pode.
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Rb

Anónimo disse...

zazie, deixa dar uma foda

Ricciardi disse...

Voltando à vaca fria. Se analisarmos os paises onde existe emigração islamica verificamos que, em quase todos, há problemas dos diabos com eles.
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É o caso da india e cashemira (hindus contra muculmanos), nos balcãs (cristãos contra muculamnos), no medio oriente (muculmanos contra muculmanos e judeus), na ásia (budistas contra muculmanos), na europa (ataques de muculmanos), nos eua (ataques de muculmanos).
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Há qualquer coisa naquela religião que promove o radicalismo. Mesmo que seja contra a vontade dos lideres de boa fé dessa religião, o facto é que produzem radicais com bastante facilidade.
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É uma religião intrusiva como foi intrusiva a Igreja em tempos. Hoje já não é. Felizmente. Não conheço outra religião assim tão intrusiva quanto a muculmana. A judaica não é. Nem nunca foi. Nunca se pretendeu expandir a fé por meio algum que não seja o querer. A Igreja já não o faz tambem. Tenta conquistar fieis adeuqdamente. Com argumentos da razão e do coração.
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Os muculmanos não. São intrusivos. E nunca se submetem às tradições do pais onde estão. Fazem gala de serem intrusivos. E quando há alguém que lhes faz frente... matam-no.
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Maomet deve estar morto de vergonha destes acólitos seguidores. Anda um gajo a criar filhos para isto, estrá a pensar.
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Rb

marina disse...

Pois é .

simon disse...

Olha, olha, os Charlie Hebdo apoiam o golpe neo-nazista na Ucrânia, os bombardeamentos sobre cidadãos ucranianos, acham-lhe graça e, coniventes com o nazi genocida, falam de humor, liberdade de expressão, sem vergonha, descarada e terrorista .

http://fortruss.blogspot.pt/2015/01/charlie-hebdo-endorces-neo-nazi-coup-in.html

Euro2cent disse...

> Tirando do centro do espaço público a Liberdade

É uma ideia.

Mas agora que o gado tomou o gosto a cevar os instintos à rédea solta, tem alguma maneira pacífica de o fazer?

(Só para dar um exemplo: há divórcio em Portugal há quarenta anos. Quantos votos teria num referendo para acabar com essa liberdade?)

simon disse...

Diz o que quiseres, escreve-o, chama ao teu patrão filho daquela e queixa-te em seguida aos tribunais porque os filhas da mãe não gostam. Liberdade de expressão é tudo. E um gajo civilizado, ocidental, branco, ainda pode chatear-se, despedir o empregado, dar uma sova no outro que chamou nomes à sua namorada, sua irmã, à mesma mãe que o pariu, compreende-se, que não é de ferro um homem. Não sei é por que se ofendem islamitas de ver o profeta que veneram exposto como veio ao mundo, nuzinho, com as partes pudibundas, já adultas, e o traseiro empinado para os céus, qual imagem da decência.
E se lá phoda o Hebdo mai lo Charlie de shit, digo eu, que não sou árabe e menos ainda islamita .

Anónimo disse...

Conquistaremos de novo Portugal aos Mouros e começaremos por este blog. Zazie abre-me já esse cu ao senhor D. Afonso Henriques.

De Guimarães a Faro esperam-nos tempos difíceis. A mouraria tem crescido. São cada vez mais e mais selvagens. Zazie abre-me esse cu que te queremos Cristianizar moura de merda.

Faremos o nosso trabalho, e esperamos que a restante Europa nos acompanhe.

Os valores Cristãos: Vida, Liberdade e Tolerância, serão por nós defendidos contra a imbecialização Islâmica.

Mouros, preparem-se. Não temos medo da Barbárie.
Damos a Vida para que outros vivam sobre os valores do Cristianismo.

Anónimo disse...

http://observador.pt/videos/conversas-2/ha-forma-de-integrar-melhor-comunidades-islamicas-nao-ha-respostas-faceis/

Vivendi disse...

"Mais de meio século atrás, quando eu ainda era uma criança, lembro-me de ouvir um número de pessoas mais velhas oferecerem a seguinte explicação para os grandes desastres que se abateram sobre a Rússia: 'Os homens se esqueceram de Deus; é por isso que tudo isso aconteceu'. Desde então, tenho passado quase 50 anos estudando a história de nossa revolução. Durante esse processo, li centenas de livros, colecionei centenas de testemunhos pessoais e contribuí com oito volumes de minha própria lavra no esforço de transpor o entulho deixado por aquele levante. Mas se hoje me pedissem para formular da maneira mais concisa possível a causa principal da perniciosa revolução que deu cabo de mais de 60 milhões de compatriotas, não poderia fazê-lo de modo mais preciso do que repetir: 'Os homens se esqueceram de Deus; é por isso que tudo isso aconteceu'".

Alexander Soljenítsin, nobel da literatura, ex-prisioneiro da União Soviética e autor de "Arquipélago Gulag"

Anónimo disse...

Excelente artigo PA. Muito bem analisado.

Anónimo disse...

Ja agora adivinhem la quem foi despedido do Charlie Hebdo e porque?

http://en.wikipedia.org/wiki/Sin%C3%A9

A pois, liberdade de expressao e muito bonita mas quem brinca com os pencudos leva...

Elaites

simon disse...

'Os homens se esqueceram de Deus; é por isso que tudo isso aconteceu'

E porém hoje, Vivendi, a Rússia é mais cristã que maioria dos povos são e a media ocidental não lhe perdoa, diz ela que Putin se refugia na ´crença do povo para sobreviver. Preso por ter cão e não ter .

Somos todos uns macacos
et pourtant je na suis pas fou, pas charlie .