Uma população afeminada desconfia de tudo e de
mais alguma coisa. Comporta-se como a maioria das mulheres, sempre com uma mão
à frente e outra atrás com medo que as “comam”, virtual ou literalmente.
Atribuo a esta característica a nossa falta de
confiança no próximo. Falta de confiança que mina a sociedade de forma fatal.
As características femininas, nas sociedades
do Sul, são compensadas pelo “tribalismo” e pelo autoritarismo. Confiamos nos
da nossa tribo (família, amigos, etnia, clube de futebol, partido político,
etc.) e em pessoas investidas de autoridade.
Em última análise, a sobrevivência depende
mesmo destas figuras de autoridade, até para evitar que as tribos se digladiem.
2 comentários:
> afeminada
"Is that a word?"
Mas percebo a ideia. Aqui no estabelecimento já andam a matutar nisso há uns tempos, mas não sei se compro essa.
Se calhar é mais que os oligarcas republicanos gostam pouco de que o vulgo tenha relações familiares (as deles próprias, claro, não fazem mal), e tratam de atomizar o indivíduo face ao Estado o mais que podem.
Hoje em dia, um pater-familias romano ia dentro por violência domestica em menos de um fósforo.
E não me vão dizer que esses eram efeminados, pois não?
afeminada. muito bom. bem faz o arroja que lê o kant em inglês e mete água de colónia no cu da mulher.
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